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Em agradecimento ao mochileiros.com pelas informações aqui colhidas, venho agora fazer o relato da minha viagem e contribuir para que outras pessoas possam planejar sua viagem da melhor forma possível.

Moro em Fortaleza e em abril de 2013 fiz a minha primeira viagem a Europa. Viajei com minha companheira e mais dois casais de amigos. Como não somos adeptos daqueles roteiros "15 países em 10 dias", optamos por poucas cidades para tentarmos conhecê-las um pouco mais. As cidades foram: Roma, Florença (que utilizamos como base para conhecermos cidades vizinhas) e Paris. Compramos a passagem de avião pela TAP que vai direto para a Europa sem necessidade de fazer conexão em São Paulo ou Rio de Janeiro. Compramos as passagens numa agência de viagens, pois o preço estava melhor do que direto pelo site da companhia e ainda nos dava a opção de multi trecho. Fizemos os trechos Fortaleza - Roma (com conexão em Lisboa) e Paris - Fortaleza (com conexão em Lisboa também). Abaixo farei um breve relato de cada dia da viagem, tentando dar o máximo de informações para os membros do site.

 

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1º DIA - 10 DE ABRIL DE 2013

Embarcamos pontualmente às 00:30 no aeroporto de Fortaleza e fizemos um voo tranquilo até Lisboa, onde chegamos por volta das 11:30, horário local. Como nossa conexão na cidade era de um dia, aproveitamos para conhecer um pouquinho da cidade. Fizemos nossas reservas no Holliday Inn que fica próximo ao aeroporto, pois como nosso voo saia para Roma bem cedo no dia seguinte, achamos que seria a melhor opção. E foi! Chegando ao aeroporto passamos pela imigração (que foi super tranquilo) e em seguida telefonamos para o hotel que oferece um serviço de transfer ao custo de 4 euros por pessoa. O carro nos levou até o hotel, onde deixamos algumas coisas, e em seguida nos levou ao bairro de Belém, local que escolhemos para conhecer na nossa tarde em Lisboa. Como já passava das 13:00 e estávamos famintos, resolvemos almoçar logo antes de andar pelo bairro. Em frente à famosa fábrica dos pastéis de Belém, há uma praça onde é possível encontrar inúmeros restaurantes que oferecem o menu turístico, entrada, prato principal e sobremesa por um preço fixo (encontramos essa opção em todas as cidades pelas quais passamos e é uma ótima forma de se comer bem e barato na Europa). O restaurante escolhido foi o Nero que oferecia o menu ao custo de € 10,60 por pessoa. A comidade estava ótima e foi um dos nossos melhores almoços durante a viagem. Uma outra dica que vale para todos as cidades e para quem gosta de vinho, é solicitar nos restaurantes o vinho da casa. Geralmente ele aparece nos cardápios e você tem a opção de pedir 1/2 litro, 1 litro ou apenas uma taça. Após o almoço fomos visitar os principais pontos turísticos de Belém, como o padrão dos Descobrimentos, o Mosteiro dos Jerônimos e a torre de Belém.

 

 

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Chegamos à torre de Belém já perto de fechar, por isso fizemos a visita em apenas 15 minutos. A subida ao topo da torre é muito cansativo, mas nos permite uma bela visão do entorno. Saindo da torre fomos pego por uma fina e insistente chuva que foi o suficiente pra nos deixar encharcados. Ficamos com a roupa molhada sob um vento e um frio que nos castigaram durante todo o tempo em que esperávamos pelo carro do hotel que ia nos apanhar. O consolo foi que aguardamos o carro em frente à fábrica dos pastéis de Belém, e aproveitamos para saborear alguns que tinham acabado de sair do forno. Chegamos no hotel por volta das 19h completamente exaustos. Como a área em que o hotel está localizado não é uma área comercial, que tenha bares e restaurantes próximos, resolvemos pedir uma pizza no hotel e comer no quarto, porque afinal de contas o dia seguinte começaria bem cedo.

 

GASTOS DO DIA PARA O CASAL:

Transfer (Aeroporto-hotel; hotel-Belém; Belém-hotel): 24,00

Almoço: 20,60

Pastéis de Belém: 4,20

Torre de Belém: 10,00

Souvenirs: 3,00

Jantar: 10,00

 

2º DIA - 11 DE ABRIL DE 2013

Acordamos às 6h da manhã para nos arrumarmos e sairmos rumo a Roma. Por conta da proximidade do hotel, chegamos rapidamente ao aeroporto. Como já estávamos com o bilhete de embarque em mãos, não precisamos fazer check-in, e fomos direto à sala de embarque. De todas as polícias, achei a portuguesa a mais exigente. Na passagem pelo raio-X fomos vistoriados minuciosamente. Apesar de alguns dos meus amigos terem se incomodado, eu não achei nada de mais, afinal de contas, eles estão lá pra fazer isso mesmo. Nosso voo saiu com 30 minutos de atraso, mas pra mim que tenho medo de voar, a boa notícia foi saber que o voo teria 30 minutos a menos. Chegando ao aeroporto de Roma, o Fiumicino, pegamos um ônibus da empresa Terravision que nos leva até a estação Termini, a maior da cidade. A viagem durou cerca de 40 minutos. COmo o sistema de transporte da cidade é todo integrado, na Termini apanhamos o metrô que nos levou até a estação Manzoni, a mais próxima do apartamento em que ficamos. Como éramos 6 pessoas, optamos em Roma por um apartamento num prédio muito simpático e com uma ótima localização. Fizemos a reserva pela booking.com. Basta procurar por Obelus que você encontrará as informações do lugar. Pra quem vai em grupo ou em família é uma ótima opção. O apartamento é todo mobiliado, com cozinha montada, tv a cabo, internet wi-fi, enfim, todas as mordomias que normalmente a gente tem em casa. A dona do apartamento é super simpática e atenciosa. Eu recomendo! Após nos instalarmos, fomos visitar o entorno do hotel. Visitamos a catedral de Roma e o Batistério.

 

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Já muito cansados, voltamos para o apartamento, descansamos um pouco e por volta das 21:30 saimos em busca de algum lugar para jantar. Como estávamos bem próximos do Coliseu fomos até lá para termos uma visão noturna da edificação e acabamos descobrindo que no seu entorno há uma grande quantidade de barzinhos e restaurantes bem simpáticos. Acabamos optando, claro, por uma pizzaria. Diferente do Brasil, na Itália, as pizzas têm um tamanho só, que equivaleria ao tamanho da nossa pizza média. As opções de menu turistico também eram bastante variadas e desde então concluimos que era possível comer bem e barato em Roma.

GASTOS DO DIA:

Transfer (Hotel-aeroporto): 8,00

Ônibus Terravision: 10,00

Metrô: 3,00

Almoço: 22,00

Jantar: 17,00

 

3º DIA – 12 DE ABRIL DE 2013

Saimos do apartamento por volta das 8h30 em busca de um lugar pra tomar café. Encontramos uma cafeteria na esquina da rua onde estávamos hospedados, mas concluímos que tomar café fora não seria muito econômico, pois gastamos quase o valor de um almoço. Como o nosso apartamento tinha uma cozinha toda montada, optamos por comprar algumas coisas no super mercado e tomar o café em casa. Em seguida fomos a estação Termini retirar os nossos Roma Pass, que nós compramos pela internet ainda no Brasil e custou 30 euros. O passe dá direito a três dias de transporte público gratuito, entrada gratuita nos dois primeiros locais de visitação e 50% de desconto nos demais. Sem falar que com ele você evita de pegar as filas intermináveis que existem no Coliseu, por exemplo. Pra nós representou uma grande economia, principalmente com metrô. O guichê para a retirada do passe fica na plataforma 24 da Termini. Com o Roma Pass em mãos, nos dirigimos ao Coliseu. Eu sou suspeita pra falar, pois sou historiadora, mas entrar no prédio me causou uma grande emoção. Ver finalmente aquele monumento que vi em livros de história e na TV por muitos anos foi uma sensação indescritível. O Coliseu faz parte um grande sítio arqueológico que engloba o Fórum Romano e o Palatino. Então para o Roma Pass, tudo isso contabiliza uma única visita. Depois de ver todo esse complexo, fomos atrás de um lugar pra almoçar. Como estávamos numa área de grande movimentação turística, encontramos vários restaurantes com opções de menu turístico, e optamos por um deles. Após o almoço fomos visitar os Museus Capitolinos, que ficam na praça do Capitólio, por trás do Coliseu. Os prédios abrigam uma vasta e importante coleção de obras de arte, uma boa parte de arte sacra. O acervo é muito interessante e vale a visita. Como era nosso segundo local de visitação, tivemos acesso gratuito por conta do passe, e melhor, sem pegar fila. Em seguida visitamos o monumento a Vittorio Emanuele II, uma bela edificação construída em homenagem ao homem responsável pela unificação da Itália. Minha visita foi apenas externa, mas pra quem gosta de arquitetura, vale a pena conhecer o lugar. De lá passamos na igreja de San Pietro in Vicolli para ver uma bela escultura feita por Michelângelo e em seguida nos dirigimos ao apartamento para um merecido descanso, de onde resolvemos não sair mais.

Dica importante: Roma tem uma quantidade enorme de fontes de água potável espalhadas pela cidade. Quase não compramos água por lá. Basta sair com uma garrafa na mochila e encher em qualquer uma que achar. A água de torneira também é potável. Então, economize!

 

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GASTOS DO DIA:

Café da manhã: 10,50

Metrô: 4,50 (valor que pagamos antes de ter o passe em mãos)

Souvenirs:6,00

Almoço: 14,50

Supermercado: 8,00

 

4º DIA – 14 DE ABRIL DE 2013

 

Esse foi o dia de visita ao Vaticano. Pegamos o metrô e por volta das 9h já estávamos no local. O Roma Pass não dá direito a entrar nos museus do vaticano, por isso adquirimos o Pass Vaticano ainda no Brasil por 20 euros por pessoa (na verdade a entrada custa 16, mas como fizemos a reserva online, pagamos 4 euros a mais). Com o passe você evita de pegar outra fila interminável. O acesso à basílica de São Pedro é gratuito, mas a entrada para a capela Sistina é pelos museus, então eles praticamente te obrigam a comprar o ingresso do museu. O museu é interessante, mas como tem muitas salas de exposição, tem uma hora que a visita fica chata e cansativa. Nem eu que trabalhei 7 anos em museu tive paciência pra ver tudo. Depois de visitar algumas exposições fomos em direção à capela. Os corredores que dão acesso são sempre muito cheios, aliás, prepare-se para longas filas e muita gente. Depois de visitar a capela saímos do prédio e fomos atrás de um lugar pra almoçar. Mais uma vez fomos atraídos pela propaganda de um restaurante que oferecia um excelente preço para um menu turístico. Eles ofereciam uma massa, mais uma pizza e uma bebida por 9,50 euros. O rapaz que distribuía o folheto na rua nos indicou o lugar e nos dirigimos até lá. Acabamos caindo numa furada. Quando os pratos de massa foram servidos vimos que se trata de comida congelada. Isso mesmo! Parecia o meu menu da Sadia, e eles não se deram ao trabalho nem de tirar a comida da embalagem, que foi servida naquelas bandejinhas de papelão. Infelizmente eu perdi o folheto e não tenho como dizer o nome do restaurante, mas fiquem atentos quando forem por lá. Nós acordamos que seria melhor não ir atrás de confusão, pois seria muito complicado explicar em italiano nossa indignação diante daquela situação. Comemos, pagamos a conta e fomos embora. De lá nos dirigimos para a praça São Pedro a fim de conhecer a basílica. A fila para entrar dava voltas na praça, mas felizmente o fluxo era rápido e em menos de 20 minutos conseguimos entrar. Atenção: vi muita gente sendo barrada na entrada por conta de trajes inadequados, como shorts e saias muito curtos. Por isso atenção na hora de escolher a roupa. Bom... acho que o Vaticano dispensa apresentações. Mesmo pra quem não é católico a visita é muito válida, pela história que envolve tudo aquilo, pela monumentalidade dos seus prédios e a importância histórica do acervo que se encontra no lugar. Lá na basílica você tem a opção de subir até a cúpula pra ter uma vista melhor da praça São Pedro e de seu entorno. É claro que a subida é paga (não lembro ao certo o valor, mas deve ser algo em torno de 8 euros), e você pode optar apenas pelas escadas ou pela escada+elevador (mais caro). Apenas dois dos meus amigos resolveram subir. Na entrada há um aviso de que não é recomendada a subida a pessoas que sofrem de claustrofobia, pois em determinado momento, a passagem fica bem apertada. Minha amiga disse que num certo momento da subida pensou em desistir, mas já era tarde. Como eu tenho claustrofobia nem cogitei a possibilidade. Saindo do vaticano nos dirigimos ao castelo de Sant’Angelo, edificação usada durante a idade média como fortaleza dos papas e prisão. Fizemos apenas algumas fotos externas e seguimos para o apartamento. Descansamos um pouco, tomamos um banho e saímos para jantar.

 

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GASTOS DO DIA:

Vaticano Pass: 40,00

Souvenirs: 21,00

Almoço: 19,00

Jantar: 25,00

 

 

 

5º DIA – 14 DE ABRIL DE 2013

 

Nesse dia tivemos uma programação mais livre para andar pela cidade, sem pressa de ter que chegar em algum ponto turístico. Saimos do apartamento por volta das 9h em direção a Piazza di Spagna. O lugar é bem bacana, mas sempre com muita gente. Após fazermos algumas fotos nos dirigimos a Fontana di Trevi. A fonte (que é muito linda) fica numa pequenina praça que concentra um forte comércio, com restaurantes, lojas de souvenirs, gelaterias, etc. Fizemos todo o ritual que o lugar requer: fotos, moedas e após tudo isso seguimos em busca de um lugar pra almoçar. Encontramos na área uma quantidade imensa de restaurantes com menu turístico, e optamos pelo La Locanda Del Templo, que oferecia primeiro e segundo prato, mais bebida por 12 euros. O restaurante fica na Via de Pietra, 85, no caminho para o Panteon. Fomos muito bem atendidos por um garçom espanhol chamado Manolo que falava português (alguns restaurantes incluem na conta o “coperto”, referente ao serviço. Se não for cobrada na conta é de bom tom deixar uma gorjeta. Nós deixávamos 10% do valor da conta, como fazemos aqui no Brasil). Recomento o lugar. Após o almoço passamos pelo Panteon, uma edificação da época do Império Romano que hoje é utilizada como tempo católico. Se não me engano, em termos de antiguidade, essa edificação se equipara ao Coliseu. Em seguida visitamos a Piazza Navona e o Campo Dei Fiori, uma linda praça no centro de Roma onde acontece uma feira que reúne artistas de rua. Foi lá que o filósofo Giordano Bruno foi queimado vivo pela inquisição. Não sei se por ser domingo, havia muita, mas MUITA gente em todos esses lugares que visitamos. A multidão era tão grande que chegou uma hora em que não aguentamos mais nos espremer entre as pessoas e resolvemos ir embora. Após um breve descanso no apartamento, saímos para jantar, e encontramos um simpático restaurante na rua ao lado de onde estávamos chamado Cannavota. Conversamos um pouco com o dono que nos contou a história do lugar que funciona desde os anos 1960. A comida é fantástica, o lugar é bem agradável e a simpatia no atendimento fez toda a diferença. Nesse não havia menu turístico, mas o preço era razoável. Eu e Natália comemos risoto, torta de limão de sobremesa e ainda bebemos um delicioso vinho branco e pagamos apenas 30 euros, as duas. Se um dia voltar a Roma, não deixarei de ir lá. O restaurante fica na Via Domenico Fontana, 20, em frente à catedral de Roma.

 

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GASTOS DO DIA:

Museu: 12,00

Souvenir: 24,00

Almoço: 30,00

Sorvete: 2,50

Lanche: 5,50

Jantar: 30,00

 

6º DIA – 15 DE ABRIL DE 2013

 

Esse dia foi reservado para o deslocamento entre Roma e Florença. Nosso check-out era às 10h, e nosso trem só partia às 15h. Foi cansativo, pois ficamos cerca de 4 horas na estação Termini. A viagem para Florença foi tranquilissima. Fomos num trem de alta velocidade que desenvolvia uma velocidade de 250km/h. Em 1h20 chegamos ao nosso destino. Descemos na estação Santa Maria Nouvelle, a maior da cidade e de lá fomos a pé para o albergue onde nos hospedamos, o Archi Rossi, que foi o ponto baixo da viagem. Como éramos seis pessoas, reservamos um quarto duplo e um quádruplo. Um dos casais foi para o duplo, que segundo eles era muito bom, e os demais foram para o quádruplo, incluindo eu. Sei que estávamos num albergue, mas achei o quarto minúsculo. A gente mal conseguia andar. Pra piorar, havia um vazamento no banheiro, que estava ficando alagado. Comunicamos o problema ao recepcionista e solicitamos um pano, mas ele não deu muita importância ao problema. Ele foi estúpido. Abriu o armário, tirou de dentro um lençol branco e disse que aquilo era tudo o que ele tinha a oferecer. Ficamos no albergue por cinco dias e durante esse período ninguém nos procurou pra solucionar o problema ou pra nos mudar de quarto. Houve dias em que foi preciso enxugar o chão do banheiro com papel higiênico. A noite o albergue virava uma zona. Gritaria nos quartos, batidas de porta, algazarras de grupos que ficavam bebendo no albergue até a madrugada. Pra quem está a fim de diversão pode ser até que o albergue agrade, mas quem procura tranquilidade para um bom descanso essa não é a melhor opção. A única vantagem do albergue era a localização, pois ficava ao lado da estação e perto de uma área com muitos bares, restaurantes, super mercado, etc, mas na mesma rua (Via Faenza) é possível encontrar outros hotéis. Eu não recomendo o Archi Rossi. O que salvou o dia foi o jantar no restaurante Mangiafoco, na Via Guelfa, 24/R. O lugar é elegante e charmoso, as garçonetes simpáticas e a comida excelente. Aqui não havia menu fixo, mas o preço é razoável. Comemos risoto de prato principal, bebemos ½ litro de vinho da casa e comemos uma sobremesa. Pagamos 31,50 o casal. Após o jantar demos umas voltas pelas ruas da cidade e seguimos para o albergue.

 

 

GASTOS DO DIA:

Metrô: 3,00

Almoço: 11,75

Jantar: 31,50

Mapa: 3,00

 

7º DIA – 16 DE ABRIL DE 2013

 

O dia foi dedicado ao passeio pelas ruas de Florença. A cidade é encantadora e charmosa. A sensação é de estar dentro do cenário de um filme de época. As ruas são bem estreitas, mas são um convite a uma caminhada e dão à cidade uma atmosfera diferencial. Conhecemos a catedral de Santa Maria Dei Fiori, onde subimos até o Duomo para ter uma bela vista da cidade. Como não havia avisos sobre passagens estreitas, me arrisquei. A subida é muito cansativa. São 435 degraus, mas a vista lá de cima vale o esforço. De lá fomos a piazza della Signoria, onde há esculturas por toda sua extensão. Lá fica o Palazzo Vecchio, sede da prefeitura de Florença, onde funciona também um museu que abriga obras de alguns artistas do renascimento. Ao lado do palazzo fica a Galleria degli Uffizi, prédio que abriga um dos mais famosos museus do mundo. Lá talvez esteja um dos maiores acervos do mundo, com obras de Botticelli, Da Vinci, Caravaggio, Michelangelo, só para citar alguns. Infelizmente nós não entramos, pois a entrada era muito cara (acho que era por volta de 14 euros). Nosso vacilo foi não ter comprado o Florence Pass, pois achamos que não haveria muita vantagem, e acabamos vendo as coisas mais por fora do que por dentro. Pra quem pretende conhecer os acervos desses museus, recomendo a compra do passe. De lá fomos a tão falada Ponte Vecchio. O lugar é tão cheio que fica difícil a travessia. Ao longo da ponte é possível encontrar inúmeras joalherias e ourivesarias, com preços muito altos, claro. Cruzamos a ponte e do outro lado fomos em busca de algum lugar pra almoçar. Fomos até Igreja de Santa Crocce (mas não entramos) e depois ficamos flanando pelas ruas da cidade. A noite saimos para jantar e encontramos, na rua do hotel, o restaurante Nerone. Ótimo ambiente, boa comida e bom preço. Depois do jantar saimos pra dar uma volta nas ruas do entorno e seguimos para o hotel.

 

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8º DIA – 17 DE ABRIL DE 2013

 

Usamos a cidade de Florença para conhecermos algumas cidades da Toscana. Tinha visto a dica num blog de viagem que sugeria alguns bate-volta saindo de Florença e decidimos fazer. Tudo valeu muito a pena, mas cometemos dois pequenos erros. Em primeiro lugar fizemos três bate-voltas em sequência, o que acabou sendo muito cansativo. Em segundo, deixamos apenas um dia para caminhar por Florença, o que no final das contas foi muito pouco. Recomendo os bate-voltas, mas não da forma que fizemos. Mas valeu a lição. Nesse dia fomos para Pisa e Lucca. Apanhamos o trem na S. M. Nouvelle e seguimos para Pisa. Pisa já é uma cidade com edificações mais modernas, e que mantém apenas um sítio histórico específico, que concentra a torre, o batistério e a catedral, mas vale a visita. Chegamos na cidade por volta de 11h e aproveitamos pra fazer muitas fotos. O lugar estava tomada por uma multidão, mas foi tudo muito tranquilo. Faltou coragem para subir na torre. Além de a escada ser estreita e a minha claustrofobia não permitir, achamos o ingresso muito caro (18 euros). Depois da sessão de fotos fomos atrás de um lugar pra almoçar. Encontramos na rua ao lado da torre um restaurante bem simpático chamado Il Toscano, com uma comida deliciosa. Lá eu comi o melhor nhoque da minha vida. Aqui não havia opção de menu turístico, mas os preços das massas eram bem convidativos. Quando recebemos a conta, além do coperto, foi cobrado um serviço de 15% do valor da conta. Não chegamos a perguntar do que se tratava, mas na hora lembrei de ter lido em algum blog que os restaurantes italianos são classificados por categoria: Cantina, Tratoria e Ristorante, sendo este último o mais top. Só depois de pagarmos a conta foi que vi que o Il Toscano era um Ristorante, daí talvez a cobrança do serviço adicional. De qualquer forma, o almoço valeu muito a pena e eu recomendo demais. Depois do almoço apanhamos o trem para Lucca, que fica a apenas 20 minutos de Pisa. Lucca foi a boa surpresa da Toscana. A cidade medieval é cercada por uma grande muralha e mantém seus edifícios históricos em boa parte dela. Foi lá que tomamos o melhor gelato da viagem, na sorveteria Veneta, que fica ao lado da praça localizada em frente à estação de trem. Passamos a tarde caminhando pelas ruas de Lucca e apreciando o clima da cidade. Ficamos todos encantados com a beleza do lugar e com o clima e o astral. Por volta das 17h30 pegamos o trem em direção a Florença, que chegou à cidade por volta das 19h. Fomos para o albergue, tomamos um banho e saimos pra jantar. Resolvemos apostar no certo e voltamos ao Mangiafoco, o restaurante da nossa primeira noite em Florença. A garçonete que nos atendeu dessa vez foi mais simpática ainda, perguntou de onde éramos, pediu pra ensinarmos a ela algumas palavras em português, que ela gostava de aprender pelo menos o básico de cada língua pra poder atender aos clientes. A moça até um pouco de russo falava. Na saída a proprietária também nos cumprimentou, falou que já tinha visitado o Brasil, enfim, só a simpatia de todos já vale a visita, sem falar que a comida, mais uma vez, estava bárbara. Depois do janta, cama e um merecido descanso.

 

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GASTOS DO DIA

Passagem Pisa: 15,60

Almoço: 25,60

Souvenirs: 5,00

Passagem Lucca: 6,60

Sorvete: 2,50

Lanche: 2,00

Passagem Florença: 14,00

Jantar: 31,80

 

9º DIA – 18 DE ABRIL DE 2013

 

Esse foi o dia do bate-volta a San Gimignano, uma cidadezinha medieval linda, que dá uma sensação de viagem no tempo. Pegamos o trem na estação Santa Maria Novelle em direção a Poggibonse. Lá apanhamos um ônibus que nos levaria até San Gimignano, que é um lugar encantador. Apesar de pequena, a cidade oferece ótimas opções de compra, principalmente de produtos locais, como vinhos, salames, queijos e outras coisas. Comprei duas garrafas de vinho produzido na região por 6,20. Almoçamos uma pizza deliciosa. Depois de percebermos que o tamanho único da pizza italiana era muito para nós, passamos a dividir uma para duas. Ouvi alguém comentando em algum blog que na Itália não é muito de bom tom dividir a pizza, mas em todos os restaurantes pelos quais passamos não se opuseram a nos servir a pizza dividida. Como deixamos uma boa gorjeta para o garçom, ele nos trouxe duas garrafas de bebidas típicas italianas: o limoncello, que é um digestivo; e a grapa, uma espécie de cachaça feita da casca da uva. É claro que experimentei as duas. Sempre que viajo gosto de experimentar as bebidas e comidas do lugar, então topei tudo. Após o almoço caminhamos um pouco pelas ruas da cidade e às 15h já estávamos na estação de Poggibonse aguardando o trem para Florença. Chegando lá, descansamos um pouco no albergue e em seguida saimos pra jantar novamente no restaurante Nerone. Satisfeitos com a bela comida italiana, voltamos ao albergue para nos recolhermos em definitivo.

 

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GASTOS DO DIA

Passagem Florença – Poggibonse - Florença: 28,00

Passagem Poggibonse - San Gimignano - Poggibonse: 10,00

Almoço: 12,00

Vinho: 6,20

Lanche: 7,00

Jantar: 23,50

 

10º DIA – 19 DE ABRIL DE 2013

 

Esse foi o dia do bate-volta a Cortona, e o dia começou com fortes emoções. Saimos de Florença às 9:10 da manhã com destino à estação de Camucia. De todos os bate-voltas esse foi o mais caro e o mais cansativo. Os trens regionais que circulam entre essas cidadezinhas italianas costumam atrasar muito. Chegamos a esperar 30, 40 minutos por alguns deles, então isso deixa o trajeto entre essas cidades ainda mais cansativo. Ao chegar na estação de Camucia o trem não abiu a porta. Junto conosco havia uma moça italiana que também iria descer na cidade. Quando vimos que a porta não abriria corremos pra seguinte, que também não abriu. O fato é que o trem começou a se mover e não havia mais jeito. Fomos parar na cidade seguinte, Terontola. Lá as portas foram abertas, e ao descermos do trem vimos a moça discutindo com o funcionário da empresa, a Trenitalia. A Natália se dirigiu até ela e perguntou a razão de o trem não ter aberto as portas. O que a moça ouviu do funcionário foi que apenas algumas portas do trem estavam programadas pra abrirem em Camucia, mas como íamos adivinhar quais eram elas? A moça foi super atenciosa e nos levou até o ponto de onde sair um ônibus para Cortona. O problema é que teríamos que aguardar cerca de 2h por ele. Preferimos então pegar um outro trem pra Camucia e de lá apanhar o ônibus para Cortona. Nessa confusão toda, perdemos mais de uma hora e chegamos ao nosso destino final por volta de meio-dia. Assim como San Gimignano, Cortona é uma cidade medieval, no alto de uma colina e cercada por uma muralha, mas diferente de San Gimignano, ela tem um clima maior de cidade, com mais residências do que comércio. É a cidade que serve de cenário para o filme Sob o sol da Toscana. Almoçamos num lugar super bacana que homenageia o famoso carro italiano, o 500 (o cinquecento). A comida era boa e barata e o atendimento excelente. Foi lá que comi a melhor pizza de toda a viagem. Depois do almoço fomos caminhar pelas ruas da cidade, que não são nem um pouco convidativas, pois são muito íngremes. Mesmo sendo muito cansativo, vale a visita. Por volta das 15h voltamos pra Camucia e às 17h saimos em direção a Florença. Pra variar, o trem atrasou mais de 30 min e só chegamos ao albergue por volta das 19h. Fizemos um lanche, fomos ao albergue descansar um pouco e arrumar as malas e em seguida saimos pra jantar.

 

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GASTOS DO DIA:

Passagens Florença – Camucia – Florença: 39,20

Passagem Terontola – Camucia: 3,00

Passagem Camucia – Cortona – Camucia: 5,20

Almoço: 13,00

Doces: 2,00

Lanche: 9,80

Jantar: 15,20

 

11º DIA – 20 DE ABRIL DE 2013

 

Pela manhã nos organizamos para a ida ao aeroporto de Pisa, onde pegaríamos o avião com destino a Paris. Optamos pelo avião porque a viagem de trem entre Florença e Paris dura cerca de 12h, mas sinceramente, como disse anteriormente, não achei muita vantagem trocar o trem pelo avião. Primeiro porque tivemos que ir a Pisa, porque os voos dessas companhias low coast, como a easyjet, não saem dos aeroportos maiores, apenas dos mais distantes. Em segundo porque nelas você só pode levar bagagem de mão, e que tem que estar dentro das especificações de tamanho e peso determinados por eles. Para levar nossa bagagem, tivemos que pagar pra despachar as malas. Sem falar que acabamos perdendo um dia inteiro nesse deslocamento, pois chegamos a Paris já depois das 18h. Então, sinceramente, não vi muita vantagem. Como disse, próximo ano, quando for de férias novamente, só vou me deslocar de trem. É muito mais prático e rápido. No aeroporto de Orly, onde desembarcamos, há vários ônibus indo para as principais estações de metrô da cidade, então é super prático chegar a vários pontos sem precisar pegar táxi, que é muito caro lá. Chegamos ao hotel por volta das 20h. Deixamos as malas e saimos pra sentir um pouco do clima de Paris. Como estávamos a apenas duas quadras da torre Eiffel, fomos caminhando até lá, e o primeiro impacto foi impressionate. O sol estava começando a se pôr e as luzes da torre estavam começando a acender. O céu estava lindo e acabou sendo um momento muito emocionante ver aquele monumento que por tantas vezes eu vi pela TV alí, na minha frente. Fiquei enfeitiçada. Paris tem uma coisa especial, uma aura, um astral que não encontrei em nenhuma cidade que visitei até hoje. Naquele momento resolvi que ela estaria novamente no meu roteiro de férias do próximo ano. Depois da emoção de ver a torre e de tirar algumas fotos, fomos em busca de um lugar pra jantar, e encontramos próximo ao hotel um restaurante tailandês que vendia uma espécie de PF a um preço muito convidativo. Jantamos e fomos ao hotel descansar, porque afinal de contas o dia tinha sido estafante.

 

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GASTOS DO DIA

Passagem Florença – Pisa: 10,00

Almoço: 18,00

Ônibus + metrô: 17,80

Jantar: 13,50

 

12º DIA – 21 DE ABRIL DE 2013

 

Como optamos por não tomar café no hotel (pois era bem caro), começamos o dia procuranod um lugar próximo para tomar nosso petit dejeuner. Todas as opções eram bem caras e acabamos optando por tomar café no McDonals. Eu não como no McDonals nem aqui e nem em nenhum lugar do mundo, mas não tive opção. Não sei se existe isso aqui no Brasil, mas lá eles ofereciam um combo com café, suco e croissants ou sanduíche por 4 euros. Enfim... não teve jeito. Com a grana curta, foi lá que escapamos. Começamos o dia nos dirigindo até o local onde iríamos retirar o nosso Paris Museum Pass, que nos daria entrada gratuita na maioria dos lugares que queríamos visitar. De lá seguimos para o Jardin de Tuileries, o mais lindo de Paris. Ficamos encantados com o lugar, onde sentamos um tempo para apreciar a sua beleza e observar um pouco do movimento. De lá seguimos para o Museu D’orsay, que reúne obras de grandes artistas, como Van Gogh, por exemplo. O Museu é muito grande e estava muito cheio. Talvez porque fosse domingo. Aliás, fiquei impressionada com a quantidade de pessoas nas ruas, praças, parques, museus, etc. E não eram apenas turistas. Eram os parisienses, que talvez quisessem aproveitar os dias quentes da primavera depois de um inverno rigoroso que tiveram. Depois da visita ao museu, andamos por quase toda a margem direita do Sena. No caminho encontramos algumas banquinhas que vendem souvenirs, livros usados e outras quinquilharias que adorei. Se pudesse, teria trazido mais coisa. Cruzando o rio fomos em busca de um lugar pra comer. Comer em restaurante em Paris é algo muito caro, por isso optamos por comprar uns crepes e ir comer na praça mais próxima. Esse é um hábito muito comum entre os parisienses. Ao contrário aqui do Brasil (pelos menos aqui em Fortaleza), que comer na rua é coisa de farofeiro, lá é algo super comum. Então entramos no clima. Depois do almoço seguimos para a Ile de La Cité, onde fica a quase milenar Catedral de Notre Dame, que estava completando 850 anos. Como a catedral estava em festa, havia uma fila enooooorme pra entrar, mas nada que nos abalasse. Apesar de longa, a fila andava rápido, então em pouco mais de 10 min entramos na igreja (entrada gratuita). Não tive coragem pra subir ao topo, mas é permitido. Em seguida visitamos a cripta da catedral, que fica ao lado. Nosso passe deu direito à entrada gratuita. O lugar e bem interessante. Tem uma exposição que mostra as mudanças pelas quais passou o entorno da catedral ao longo dos séculos. Como a cidade foi se modificando e se transformando. Além disso, eles preservaram as ruínas de algumas edificações encontradas, que chegam a datar do início do milênio. Vale a pena a visita. De lá caminhamos em direção aos Jardins de Luxemburgo, que na minha opinião deixou um pouco a desejar. Saindo do jardim passamos pela Sorbonne (pelo menos pra conhecer por fora) e seguimos para o hotel. Resolvemos voltar a pé pra conhecer um pouco do bairro de Montparnasse, o mais chic de Paris. Fizemos todo o trajeto do dia a pé. Acho que foi o dia da viagem em que mais andamos, mas Paris é uma cidade tão agradável, tão linda, que a melhor forma de conhecer a cidade é caminhando mesmo. Chegamos ao hotel por volta das 21h, mas ainda era dia. Nesse período, o sol chega a se pôr por volta das 21h30 ou até 22h. O que é muito bacana, pois o dia fica mais longo e a gente aproveita mais. Jantamos e fomos nos recolher, porque o dia tinha sido bem longo.

 

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GASTOS DO DIA:

Café da Manhã: 8,00

Metrô: 8,80 (tickets que usamos nos outros dias)

Souvenirs: 8,00

Almoço: 10,60

Lanche: 5,73

Jantar: 12,60

 

13º DIA – 22 DE ABRIL DE 2013

 

Começamos o dia pelo Museu do Louvre. O lugar é lindo, mas gigantesco. Prepare-se, pois você não vai visitar o museu de uma só vez. Por isso, a minha sugestão é que escolham uma ala, ou algumas peças específicas e caminhem em busca delas, porque você se perde lá dentro. Passamos toda a manhã lá e acho que não visitamos nem 1/10 do que o museu oferece. Com o Paris Pass não pagamos entrada. Como já tínhamos decidido o que ver anteriormente, fomos em busca do que queríamos ver: Monalisa, Vênus de Milo, código de hamurábi e a ala egípcia, que nem vimos toda, de tão grande. Só essa ala tem mais de 30 salas. Já exaustos, saimos do museu e fomos atrás de almoçar. A coisa que você mais verá em Paris é lugares que vendem comida pour emporter (para viagem). Compramos crepes, quiches, sanduiches e fomos comer no jardim em frente ao museu. Em seguida fomos caminhando até o centro George Pompidou, que reúne acervo de alguns dos artistas mais importantes do século XX, como Picasso, Matisse e Miró. Pra quem gosta de arte moderna, vale a pena. De lá fomos andando até o Marais, o bairro judeu de Paris, onde comemos o famoso falafel, uma espécie de sanduiche com carne de cordeiro, salada e um molho delicioso. Vale a pena provar. Já exaustos, pegamos o metrô de volta para o hotel e aproveitamos para jantar logo, antes de subir, pois depois de andar tanto, seria difícil ir até o quarto e não querer ficar.

 

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GASTOS DO DIA

Café: 10,00

Almoço: 13,00

Água: 2,00

Lanche: 4,00

Doces: 4,00

Jantar: 10,50

 

14º DIA – 23 DE ABRIL DE 2013

 

Começamos o dia por Montmartre, mais especificamente pela igreja de Sacré Couer. A igreja é muito bonita, mas confesso que o que me seduziu foi o charme do bairro. Fiquei completamente encantada com o lugar. Após sairmos da igreja fomos caminhar pelo entorno e encontramos uma rua com várias lojas de souvenirs, artistas de rua, pintores, músicos, enfim, essa era a Paris que eu tanto tinha visto nos filmes. Nesse entorno também é possível encontrar vários restaurantes charmosos que oferecem o menu com preço fixo. Era a nossa oportunidade de ter um almoço completo por um preço razoável. Escolhemos um lugar que oferecia o menu por 13 euros. Entrada, prato principal e sobremesa. O restaurante é pequeníssimo, mas muito charmoso. O nome dele é Poulbot e fica na rua de mesmo nome. De entrada tomamos uma sopa de cebola, depois comemos um salmão grelhado e pra finalizar uma torta de maça. Tudo regado a um bom vinho da casa, claro. Recomendo o lugar. Depois do almoço ficamos caminhando pelo bairro e acabamos encontrando o Café des deux moulin, o café da Amelie Poulain e o Moulin Rouge, onde não vi muita graça. Fizemos algumas fotos e pegamos o metrô em direção ao Arco do Triunfo, onde subimos para ter uma bela vista da cidade. De lá saimos caminhando por uma das mais famosas avenidas do mundo, a Champs Elysee. Fomos até o final da avenida, onde ficam o Grand e o Petit Palais, que funcionam como museu e centro cultural, mas não tivemos o interesse de entrar. Já estávamos cansados de tantos museus. Seguimos caminhando em direção ao hotel.

 

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GASTOS DO DIA:

Café: 10,00

Metrô: 9,00

Souvenirs: 15,00

Almoço: 31,00

Lanche: 4,75

Jantar: 13,50

 

15º DIA – 24 DE ABRIL DE 2013

 

Reservamos o dia para a visita ao Palácio de Versailles. Confesso que esperava mais do lugar. Talvez porque a imagem que eu fiz tenha ido além do que o espaço oferece. Achei que o palácio exibisse os cômodos usados pela realeza francesa, com seus móveis, utensílios pessoais, etc. Com exceção de alguns ambientes, a maioria das salas não passa de um espaço vazio. A lotação do lugar me causou um certo desconforto e acabou fazendo com que eu apressasse a visita. O restante do passeio consiste em caminhar pelo imeeeeeeenso jardim, que é muito bonito e impressionante pelo tamanho. Uma coisa que contribuiu para dificultar a visita foi o calor insuportável que fez nesse dia. Lá existem algumas pequenas lanchonetes que vendem baguetes, crepes, assim como há também restaurantes mais refinados pra quem pode pagar mais caro. Muita gente acaba levando a comida de casa e fazendo um piquenique. Se você não tem grana pra bancar um desses restaurantes prepare-se pra comer sentado no chão. Rs... Para ir a Versailles é preciso pegar o RER C em algumas das estações de metrô de Paris. Ao chegar na plataforma achei a sinalização um pouco confusa, porque da mesma plataforma partiam trens para lugares diferentes e não havia uma indicação no painel da estação do trem que deveríamos pegar. Mas nada que um pedido de informação não resolvesse. Na volta, acabamos chegando um pouco cedo a Paris e optamos por descansar um pouco no hotel. Por volta das 21h saimos pra jantar. Em seguida demos uma volta pelo bairro e seguimos para o Trocadero, para termos uma vista diferenciada da torre Eiffel. Fizemos algumas fotos, sentamos um pouco pra admirar a vista e retornamos caminhando para o hotel já por volta da meia noite. O melhor de tudo era a sensação de segurança que sentíamos. Mesmo com a rua um pouco deserta, em nenhum momento nos sentimos ameaçados ou inseguros.

 

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GASTOS DO DIA:

Café da manhã: 10,0

Lanche: 4,00

Passagem Versailles (ida e volta): 13,40

Almoço: 7,00

Água: 2,50

Lanche: 6,50

Jantar: 13,50

 

16º DIA – 25 DE ABRIL DE 2013

 

O último dia em Paris foi destinado a uma programação mais livre. Pela manhã fomos ao Hôtel des Invalides, onde funciona o Museu das Armas e que foi uma grata surpresa. O lugar reúne um acervo militar fantástico, reunindo peças como armaduras da idade média até documentos da segunda guerra mundial. Pra quem gosta de história, e pra quem não gosta, vale muito a pena. A visita se tornou melhor ainda porque foi um dos lugares que visitamos em Paris que menos tinha gente. Ou seja, deu pra fazer o percurso tranquilamente, sem barulho e nem multidão te incomodando. Do outro lado do prédio, fazendo parte do mesmo edifício, há a Èglise de Duomo, onde está o túmulo de Napoleão. Demos uma passadinha lá pra vermos a tumba do general francês e fomos em busca de um lugar pra almoçar. Saindo dos Invalides achamos uma banquinha de crepe no jardim em frente ao prédio, e decidimos almoçar por lá mesmo. Após o almoço voltamos a Champs Elyseé para uma amiga comprar uma blusa na loja oficial do Paris Saint-Germain e aproveitamos para admirar um pouco mais a beleza da avenida. Voltamos pro hotel para um breve descanso e saímos em seguida para jantar. Como era nossa última noite em Paris e, por incrível que pareça, o dinheiro estava sobrando, resolvemos jantar em grande estilo. Encontramos uma restaurante muito simpático próximo ao hotel chamado Pizzaria Grenella, na Boulevard de Grenella, 109. Eu e Natália pedimos entrada, prato principal, sobremesa e ainda bebemos uma garrafa de vinho. A despesa foi alta, mas foi uma despedida em alto estilo de Paris. Após o jantar fomos para a torre, pois deixamos pra subir no principal cartão postal da cidade a noite para ver a cidade iluminada. A vantagem é que as filas nesse horário são bem menores (por volta de 22h30). Ao chegarmos na base da torre vimos vários soldados do exército francês fechando o acesso ao local, o que era estranho, pois os ingressos são vendidos até às 23h30. Rapidamente entramos na fila, mas um grupo de pessoas que estava atrás de nós não teve a mesma sorte. Por muito pouco, não deixamos de subir. Uma semana antes de chegarmos à cidade, a torre havia sido evacuada por conta de uma ameaça de bomba. Não sei se a presença dos soldados tinha a ver com isso ou se outra coisa tinha acontecido. Enfim... subimos. O passeio que achava que seria prazeroso se tornou uma furada. Não sei se por ser fim de noite, havia poucos funcionários trabalhando nos elevadores e organizando as filas de subida e descida. Então, caos total. Filas desorganizadas, gente furando fila e um calor insuportável. Tudo bem que fizemos fotos legais e tivemos uma vista linda da cidade, mas a experiência foi meio traumática. É claro que não dá pra ir a Paris e não subir na torre, mas pra mim foi a primeira e última vez. Depois de quase 3h, entre subida e descida, finalmente seguimos para o hotel, desolados, porque o dia seguinte seria de retorno ao Brasil.

 

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GASTOS DO DIA:

Café da manhã: 10,00

Hôtel des Invalides: 19,00

Almoço: 12,00

Lanche: 10,00

Jantar: 62,00

Torre: 29,00

 

17º DIA – 26 DE ABRIL

 

Dia de retorno ao Brasil.

  • Colaboradores
Postado

Muito bom seu relato!!!! Parabens!!

 

O que mais me interessou foi a parte italiana, pretendo ir agora em outubro , mas com esta alta brusca do Euro, to pensando em adiar ....

 

Os custos que voce colocou diários, principalmente alimentacao, almoco,janta, e transporte, ´foram individuais ou para 2 pessoas?

 

Voce tem um planilha de custos ou os gastos totais da parte italiana, sem as passagens?

 

Obrigado.

  • Membros
Postado

João, os preços que coloquei ao término de cada dia são os gastos de um casal. Na Itália é possível economizar mais se vocês abrir mão de fazer as refeições em restaurantes. Eu é que me dei ao luxo de almoçar e jantar em restaurante, então paguei um pouco mais caro. Infelizmente não tenho uma planilha separada, com os gastos apenas da Itália.

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