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Fim de semana em Fortaleza e Morro Branco - CE


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Desde que começamos a desbravar o Brasil em finais de semana que Fortaleza nos parece distante. Raramente há promoções para lá. Até que vimos a Avianca ofertando passagens a 199 reais. Vamos? Vamos! Fomos.

 

Desbravar Fortaleza representava o penúltimo capítulo em se tratando de conhecer as capitais do Nordeste. Ainda nos falta ir a Teresina, Piauí.

 

Vale dizer que a Avianca não atrasou um minuto sequer, nem na ida, nem na volta.

 

Chegamos tarde da noite (já madrugada) a Fortaleza na sexta-feira, apenas fomos dormir porque dia seguinte era dia de acordar cedo. Ficamos no Ibis Fortaleza. Localização muito boa, a uma quadra da praia.

 

No sábado, saímos logo cedo direto, para a praia de Morro Branco, que fica no município de Beberibe, a cerca de 80 km ao leste de Fortaleza.

 

Chegando na cidade, já contatamos uma associação de bugueiros que fica logo na entrada da cidade. O preço de saída do buggy é de R$ 160, o que dá R$ 40 por cabeça. O problema é que éramos um casal, teríamos de aguardar a chegada de outro casal que se dispusesse a ir conosco. O normal por lá é chegar ônibus e vans de excursões que vêm de Fortaleza e que têm tempo limitado, porque seguem viagem para Canoa Quebrada. Não queríamos esperar, então negociamos e fechamos por R$ 120.

 

O buggy para num mercadinho de artesanato local, onde o destaque são as garrafinhas coloridas. Coloridas de areia, diga-se. Muito bacana. Dali seguimos para o Monumento Natural das Falésias de Beberibe. Nessa hora os grupos grandes que vêm de Fortaleza chegaram, então havia muita gente. Curtimos bastante, gostei muito daquele lugar. Infelizmente muitas das falésias estão riscadas pela nossa (brasileira) tradicional falta de educação, mesmo com aviso para que isso não seja feito.

 

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As falésias, de manhã: nublado e cheio de gente

 

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Cores

 

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Final da caminhada

 

O buggy segue então para a Praia das Fontes, para numa gruta e segue para as dunas e a lagoa de Uruaú. O passeio é basicamente esse. Levou um pouco mais de 2 horas no nosso caso, mas o motorista/guia nos disse (antes!) que levava 1:30. O passeio é legal, mas concordo plenamente com a nnaomi no relato dela: não acho que seja indispensável. Acho que é possível curtir a Praia das Fontes e a lagoa por conta própria.

 

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Lagoa de Uruaú

 

De tarde ficamos em Morro Branco, curtindo a praia numa das barracas de lá. Lá pelas tantas uma moça de Manaus começou a conversar conosco, enquanto assistíamos aos pescadores cortando uma arraia que eles haviam pescado. Ela mencionou a distância que é ir de Manaus para Fortaleza -- que inclusive é superior à distância do Rio para Fortaleza. Taí uma coisa que eu nunca havia atentado, a enorme distância entre os extremos das regiões Norte e Nordeste. O Brasil geralmente se liga muito nas distâncias norte-sul e acho que acabamos nos esquecendo da imensidão que também é o oeste-leste. No fim das contas o Brasil é sempre muito maior (e diverso) do que pensamos.

 

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Praia de Morro Branco

 

No meio da tarde, depois de curtida a praia, decidimos refazer o passeio das falésias, agora no sentido inverso e sozinhos. Para mim, o mais sensacional da região são mesmo as falésias. Foi excelente ideia! Não tinha praticamente ninguém por lá. Muito eventualmente cruzamos com outras pessoas. Melhor ainda, o céu abriu completamente de tarde (de manhã estava nublado). Curtimos todo aquele esplendor no nosso tempo, do nosso jeito e com quase ninguém ao redor.

 

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Seguindo para as falésias, agora no sentido inverso

 

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As falésias, agora com sol e quase ninguém por lá

 

Depois de curtir as falésias novamente, retornamos a Fortaleza. Muito calor! Tentamos parar o carro perto da orla da Beira Rio, mas isso mostrou ser uma tarefa muito complicada. Decidimos então voltar para o hotel, tomar um banho e passear a pé na área desde lá.

 

Deixamos o carro no hotel, curtimos um pouco do fim de tarde na praia, voltamos para um banho e retornamos para a Beira-Mar. Muito legal passear por lá de noite, ao menos naquele sábado. Muita gente, muitas atividades. Área bem viva da cidade. Fomos andando até o Coco Bambu para finalmente comer alguma coisa. Jantamos *muito* bem, com direito a algumas Ypiocas.

 

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Anoitecer na Praia de Iracema

 

Voltamos andando e curtindo a orla e chapamos na cama.

 

No domingo era dia de curtir Fortaleza somente. Saímos novamente cedo pela manhã, agora para o Mercado Central. A região fica lotada naquela hora (8 da manhã de domingo!)! Acho que eram sacoleiros. Já o Mercado Central mesmo estava bem vazio. Apenas passeamos um pouco e seguimos para a Praia do Futuro.

 

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Dentro do Mercado Central

 

Eu tinha buscado referências sobre onde ficar na Praia do Futuro, preferencialmente numa barraca menos turística. Escolhemos a Terra do Sol. Sei lá, pode ser que seja turistona também, mas foi a escolhida. Chegando lá, ainda umas 9 da manhã, já estava cheia. Pelo menos na parte de frente para o mar, não fui no restaurante ou no miolo para conferir, queria ficar de frente para o mar. Sem problemas, ficamos numas cadeirinhas de madeira logo ao lado, sem restaurante de apoio. Mas com bebidas a preços bem honestos.

 

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Praia do Futuro

 

Curtimos a manhã toda por lá. Ainda fiz uma ótima massagem a incríveis 25 reais (por uma hora!). Incríveis, registre-se, para padrões cariocas. Muito calor, água boa do mar. Havia um cachorrinho que ficava dando cambalhotas para trás que fez a festa da criançada.

 

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O cachorrinho acrobata

 

No começo da tarde retornamos ao hotel para um rápido banho. A ideia era curtir um programa cultural em Fortaleza naquele fim de tarde. Fomos para o Theatro José de Alencar, onde fizemos uma visita guiada MUITO boa com a Vilani. Acho que ela faz a visita guiada aos domingos. Recomendo. O teatro é bem diferente do que estamos habituados.

 

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Theatro José de Alencar

 

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Dentro do teatro

 

De lá, seguimos para o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Bem interessante, cheio de atividades culturais. Visitamos uma das exposições (a do Museu de Arte Contemporânea), saboreamos uma tapioca com café no Santa Clara Café Orgânico, passeamos por todo o complexo. Estavam começando a organizar os bares que tem na área para a noite. Pareceu um lugar bem legal para a galera curtir. Curtimos o fim de tarde por lá.

 

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Diversas do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura

 

De noite fomos jantar cedo (e muito bem!) no Colher de Pau. Depois da comilança, fomos dormir cedo porque o voo de volta era às 5 da matina.

 

E assim desbravamos mais um canto desse imenso Brasil num fim de semana.

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