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Tá sentado? Se possível deite. Não consegui ser sucinta no meu primeiro relato aqui no mochileiros, então senta que lá vem história...

 

1º DIA

 

Saída de SP/Congonhas: 15h35

Chegada a CTBA/São José dos pinhais: 16h27

Chegada no hostel (de táxi): 18h e alguns minutos

Eu particularmente iria de ônibus até o hostel, levei uma mala pequena e uma bolsa. Mas as minhas companheiras... uma estava com mala pequena + frasqueira + bolsa, a outra com mala média + bolsa + bolsa de mão... E num horário de pico, tendo que trocar de ônibus e andar umas quadras a pé, com mil malas, acho que foi ok cada uma pagar 27,00 no táxi.

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Escolhi um hostel pela aparência (e claro, por fazer parte da rede HI e eu ter carteirinha/desconto), mas de uma próxima vez ficaria no Curitiba Hostel, melhor localizado, embora o Curitiba Eco Hostel fique perto da Av. do Batel (a avenida de vááários bares e baladas um ao lado do outro).

Mas voltando a falar do hostel, o lugar é uma graça! Porééém...

Pontos negativos:

1. A lavanderia não é utilizada pelos hóspedes, pra secar uma jaqueta que tinha molhado, tive que perguntar se tinha lavanderia e se podia colocar a jaqueta lá. No outro dia cheguei tarde e estava trancada de cadeado a entrada. A cozinheira me salvou e foi comigo até lá resgatar minha jaqueta.

2. A cozinha compartilhada podia estar numa melhor! Hahahaha

3. O café da manhã tinha dia que faltava manteiga, noutro dia mamão, as frutas da cesta estavam murchas...

4. E o pior dos piores: Ficamos de quinta feira à noite, até quarta de manhã, sem que ninguém fizesse limpeza no banheiro e quarto... Quarto coletivo, que quando chegamos estávamos em 4 mulheres, depois 5, depois 6 e depois 5 de novo.

 

Pontos positivos:

1.O dono é uma simpatia, sempre perguntando o que fizemos no dia, dando dicas do que fazer e de como chegar nos lugares de maneira mais rápida e/ou econômica.

2. Daniel, Rosário e a cozinheira (Tânia?) também são uns amores!

3. Eles não servem refeições à noite, só no almoço e pedido com antecedência. Minha prima, boa batedora de um prato de arroz e feijão, queria comer no dia que chegamos, e a cozinheira logo tratou de dizer que aquela noite poderia salvá-la. Oun!

4. Os ambientes são uma graça e tem até um piano.

 

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Gastos:

27,00 Táxi do aeroporto até o hostel

21,00 Jantar (lanche+porção de batata frita+suco) no hostel

TOTAL: 48,00

 

Agora vamos ao que interessa né...

 

 

2º DIA – Jd. Botânico | Museu Oscar Niemeyer | Bosque do Papa | Ópera de Arame | Parque Tanguá | Vida bandida

 

Optamos por ir a alguns pontos turísticos pelo ônibus turístico.

Em frente ao hostel tem um ponto de ônibus (linha TRAMONTINA) e no hostel tem uma tabelinha com o horário que ele passa ali. Era o nosso transporte de cada dia. Descemos no final - Praça Rui Barbosa - e andamos até a Praça Tiradentes, uns 15 minutos no passo da tartaruga. Nessa viagem colocamos em prática, como nunca antes, o ditado: Quem tem boca vai a Roma! E pelo nosso caminho, curitibanos ou não, sempre pessoas simpáticas nos dando informações.

O ônibus de turismo custa 29,00 com direito a um embarque e 4 reembarques. Subimos na Pça. Tiradentes e descemos no Jd. Botânico. Desprovidas de verde em nossas cidades, acho que demoramos demais lá no Jd. Bot. Hahahaha

 

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O tempo não tava bão não... teve até ensaio de chuva, mas passou rápido e fomos coroadas com um lindo dia de sol!

Saímos de lá varadas de fome. Seguimos para outro ponto turístico, Museu Oscar Niemeyer (-1 reembarque). Do outro lado da rua tem um restaurante bem na esquina, almoçamos lá. Comida boa e MUITO EM CONTA. Me surpreendi com os preços das refeições em Curitiba.

Atravessamos a rua e fomos ao Museu, outro lugar que não queríamos mais sair! Cada mergulho era um flash. E as obras em exposição eram interessantes, até para os não amantes de arte. Recomendo muito a visita, tive uma ideia do quão bom e inteligente era Oscar Niemeyer.

 

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Depois do Museu, pedimos informações ao segurança de como chegar ao Bosque do Papa, que é logo atrás do Museu, sem mistérios para chegar. Economia de um reembarque concluída hahaha.

Seguimos no meio da mata sem ninguém, que aparentemente não nos levaria a lugar algum e nos perguntamos “mas o bosque é isso?!” andando mais um tiquin, chegamos às casas de troncos que formam o memorial da imigração polonesa, uma delas utilizada na missa rezada pelo papa João Paulo II em Curitiba na década de 80. Nas outras casas são expostos vários artefatos, um quarto, retratos antigos, etc etc. Vale a visita, já que descendo no ponto do museu dá pra ir a pé.

 

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Em uma das saídas, bem em frente tem uma avenida e o ponto onde pára o ônibus de turismo.

Uma mulher nos disse que ele não parava ali. Lá vamos correr para o ponto do Museu, pois dalí a poucos minutos ele passaria. No fim da rua avistamos o ônibus parando no ponto e pernas pra que te quero!! Acenei e o motorista, Alessandro, nos esperou. Simpatia em pessoa, parecia que já nos conhecíamos. Fomos conversando até a Ópera de Arame, ele nos dando várias dicas de como economizar os reembarques do ônibus, ensinando as linhas de ônibus e etc.

Descemos na Ópera, que estava em reforma. Não demoramos muito por lá, mas usamos e abusamos dos atrativos fotográficos da lojinha em frente. Comprei uma caneca pra dona não ficar triste hahaha.

Acha que estávamos acabadas já? Subimos para o Pq. Tanguá a pé, seguindo as placas. Fácil fácil de chegar, sem erro. O dia findando, nossas forças também... Quando chegamos ao mirante, tivemos noção da grandiosidade do parque! Lindo. Estava decidido que voltaríamos mais cedo, com calma, pra descer e conhecer o que vimos do mirante.

 

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Na padaria ali perto comprei mini pizza pra ser o nosso jantar no hostel.

Do lado do ponto da linha de turismo, pára um ônibus (Nilo Peçanha, se não me falha a memória. Também é o único que passa ali) que vai até a praça Tiradentes. Economia de outro bilhete de reembarque.

Descemos na Tiradentes e caminhamos até a Pç. Rui Barbosa para pegar o Tramontina e chegar ao hostel. Como saber em qual ponto descer? Pessoal solícito! ::cool:::'> Um homem disse que me falaria quando tivesse perto e outra mulher também disse isso à minha prima. Senti-me acolhida hahahaha.

Chegamos muertas, escaldadas e mais negras hahahaha.

Nos arrumamos e partimos pra noite bandida, com nossos bônus impressos (já de SP), para a night na Hold’em country, que só abre a pixxxta 0h.

Ah, como a Hold’em fica na Batel, fomos de ônibus mesmo, descemos pertinho, no ponto do Shopping Pátio Batel (coisa phyyyna, só passamos na frente pq era o itinerário do ônibus hahahaha).

Agora falando da balada... é sertaneja, obviamente. Se você dança sertanejo universitário, nem vá pensando que lá eles vão dançar como você, o babado é vaneira!

Eu não curto a música sertaneja, mas danço e sou daquelas que pra onde me levarem, sendo a companhia boa, tô dentro e me divirto. Conhecemos uns caras de Manaus e Belém, que estavam na cidade estudando e foi com eles que dançamos e nos divertimos (diversão, not pegacion, ao menos para 2 de nós...) a noite toda, pois aparentemente, os curitibanos não foram com a nossa cara. Minha impressão: os piás são bem “não me toque”. ::quilpish::

Na volta (4 e pouco da matina) até poderíamos pegar o ônibus, mas só começava a circular as 06h. Voltamos de táxi e conhecemos outro ser pra láááá de simpático, o senhor João Paulo. Outro que parecia nosso amigo de longa data. Gostei tanto do tiozinho que fui logo tratando de negociar nossa volta a SP (marcamos de ele nos levar ao aeroporto no dia 13 as 08h *Economia de 10,00 comparando com a nossa chegada).

E fim! O dia e a madruga renderam!

 

Gastos:

2,70 ônibus

29,00 ônibus turístico

3,20 água + barrinha de cereal no Jd. Botânico

13,00 Almoço c/ suco

6,00 Entrada no Museu

14,40 Mini pizzas e um hamburgão (para três pessoas)

2,70 ônibus

2,70 ônibus

4,00 Suco no hostel

2,70 ônibus para ir à balada

73,00 Balada (25,00 de consumação foi o mesmo que nada! extrapolei :roll: mas 12,00 foi só do guarda volume)

6,00 táxi da volta (cada uma)

TOTAL: 159,40 ::ahhhh::

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3º DIA - Manhã perdida | Parque Barigui | Tentativa de ir à Torre Panorâmica

 

Minha prima acordou primeiro e foi tratando de ir tomar café, que vai até 10:30. Eu e minha amiga levantamos logo depois e fomos também. Já era 10h. Voltamos para o quarto, as duas voltaram a puxar um ronco e eu que não acordo pra comer e dps voltar a dormir, fui me arrumar e subi para a área comum do hostel. Liguei pra mamis e desabafei :cry: hahahaha, quase 12h e as meninas não se moviam pra sair!

Minha amiga também subiu e também começou a ficar puta com a situação da nossa amiga dorminhoca! Um sol de rachar coco e ela dormindo...

Enfim, bela adormecida acordou, pegamos nosso busão, rumo a Praça Tiradentes e antes de cruzar a XV de Novembro, encontramos um lugar pra comer com um preço mui amigo, Buffet ou self service, como queiram, dia de feijoada. Não me lembro do nome do lugar, mas é no segundo andar. A placa do restaurante fica na porta do prédio, também não é o único nesse estilo ali na região, fica em frente ao Subway, que seria outra opção pra comer, mas minhas amigas são fissuradas num feijãããão!!

Bucho cheio, fomos andar pela XV de Novembro – Rua das Flores. Depois tentamos ir no Teatro Guaíra, que tínhamos visto no dia anterior, que era ali por perto. Encontramos a universidade do Paraná e o teatro não... pessoas boas de direção. Tinha um ponto do ônibus de turismo ali perto e lá fomos nós. Desembarcamos no Pq. Barigui.

 

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Que parque é aquele, minha gente? Uns boys bãos pra todo lado, correndo com suas digníssimas esposas e namoradas ¬¬ todos BEM geração saúde e eu de JEANS!!! Quando vi umas pessoas de roupa social aí me senti bem hahaha

O povo pratica de tudo lá, andam de bicicleta, skate, patins, praticam slackline, caminham, passeiam com os cachorros, tem até lugar pra praticar aeromodelismo (é esse mesmo o nome? aviõezinhos pequeninos controlados por controle remoto?). E as casas ao redor do parque? Só residência humilde!

É um parque familiar, enoooorme, ótimo pra praticar esportes, ver gente bonita... Passaria um dia todo fácil lá!

 

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Na frente do parque tem o museu do automóvel. Turistas que somos, em todo lugar queremos entrar! Entramos. Boa opção pra quem curte a história do automóvel e tal.

 

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Depois decidimos ir à torre panorâmica a pé, que deu uns 25 minutos no nosso passo da tartaruga (e novamente seguindo a placa de ponto turístico das ruas), com parada para tomar um sorvete, o calor não tava fácil!! Alías, um adendo: Curitiba nos amou tanto que só soubemos o que era frio no dia da nossa chegada.

Só a capa do morcego, chegamos à torre e o que o que o queee? Tinha fechado! Fecha para visitação as 18h30.

E agora José? Gastar mais um reembarque pra descer em nenhum ponto turístico? Apenas para desembarcar? Lá vem o ônibus turístico, me informei com o motorista se não passava algum ônibus por ali que fosse até a Pça. Tiradentes, ele nos informou que seguindo reto encontraríamos um tubo, onde embarcaríamos no ônibus DO LADO DE CÁ, não no DO LADO DE LÁ, esse parava lá na praça. E assim fizemos, sem erros.

Caminhando até a nossa querida Rui Barbosa, o som de Gaby Amarantos, na XV de Novembro (era virada cultural), nos chamou. Fomos tremer com Gaby, hahahaha.

 

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Fala sério, foi uma viagem que não fizeram nenhum esforçinho pra me agradar, era 2x1 sempre!

Terminou o show e partimos para nossa morada temporária. Nesse dia não saímos pra vida bandida, dormimos cedo. Comemos no hostel mesmo, as meninas comeram aquelas massas congeladas, que compramos num mercado perto da Rui Barbosa na volta, e eu comi um “restôd’onté”, as mini pizzas.

 

Gastos:

2,70 Ônibus

2,70 Ônibus

10,60 Almoço + suco Del Valle

5,00 Água de coco de 500ml no Pq. Barigui

6,10 Sorvete (4 bolas)

5,00 Entrada do Museu do Automóvel

7,47 Água 1l, 2 macarrões instantâneos, 1 iogurte grego (mercado)

2,70 Ônibus

TOTAL: 41,87

 

 

4º DIA- Feirinha no largo da ordem | Parque Tanguá | Vida bandida

 

Dia de acordar cedo pra turistar, êÊêÊêee! Assim que eu gosto.

Por indicação de toooodos, fomos na feirinha do largo da ordem. O dono do hostel nos ensinou como chegar, que é facin facin também, sempre tendo como base a Pça. Tiradentes.

Eu fui pensando que íamos ver barracas de artesanato, coisa mais hippie e uma feira pequena... Mas é uma FEIRONA, pra dona de casa pirar! (Mamãe iria a falência, nunca a levarei lá hahaha).

 

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Sol de 50 graus!!!! Ou quase isso :evil: . Uma garota que havia chegado na noite anterior no hostel, era nossa companheira de quarto, decidiu nos acompanhar... A bichinha sofreu! Foi toda de preto, tem bronquite, e a gente andando a feirinha de cabo a rabo! Mas ela sobreviveu.

No caminho tem uma Mesquita, entramos pra saber como era. Valeu a experiência. Tem que tirar o sapato e entrar com um lenço ou com uma peça mais cumprida se você estiver de saia curta, shorts ou calça legging.

 

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A fome atacou e fomos ao Brasileirinho, alí no largo da ordem mesmo, indicação do pessoal do hostel, pois dizem que é bom, tem música ao vivo... Entramos, nada de música ainda, vimos no cardápio que só tinha duas opções de refeição e saímos, almoçamos no restaurante da esquina, que novamente a pessoa aqui não lembra o nome!

Mas acho que o Brasileirinho depois de umas 14h +- é o point da galera depois da feirinha. Quando passamos de ônibus mais tarde, o calçadão estava cheio de mesas e cadeiras, parece ser animado.

Barriga cheia, decidimos chupar sorvete! Difícil achar uma sorveteria por alí, acho que nem tem! Só fomos encontrar na Rua 24 horas e fiquei na vontade, pois fui pão dura e não quis pagar 7,00 em duas bolas, sendo que no dia anterior tinha pagado 6,00 em quatro bolas com castanha e trequinhos crocantes de chocolate :P (só que lááá perto da Torre Panorâmica)

Ficamos ali na frente esperando o ônibus turístico para voltarmos ao Pq. Tanguá e agora sim conhecê-lo direito. E agora sim me acabar no sorvete, pois me lembrava de que lá havia uma sorveteria. Desci do ônibus seca pelo sorvete. 4 bolas generosas por 10,00 HÁ!

E o calor continuava, não sabia quem derretia mais, eu ou o sorvete.

Achei o parque incrível, ao descer pelo caminho que leva às churrasqueiras e ao túnel, você tem noção de quão grande ele é. Eu vendo aqui de SP, achava que o parque se resumia na área do mirante e pelo visto muitos pensam assim. Minha prima disse que uma pessoa comentou no ônibus: “esse parque é sem graça”, oooooh ledo engano!

 

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Tem um deck com barzinho (ou será um restaurante?), não me lembro, só quis saber do banheiro hahahha, eu estava descamando, precisava lavar o rosto!

Enfim, a descida é uma beleza, agora a volta... Ladeirinha que maltrata as pessoas sedentárias!

Esperamos o ônibus Nilo Peçanha, descemos na Tiradentes e tcharaan, mais virada cultural!

O bloco de carnaval Garibaldis e Sacis estavam arrastando o povo pelas ruas próximas e nos juntamos ao grupo. Tava adorando aquela cidade mesmo não ouvindo um versinho de música que eu curto. Animação pura, até perdemos o ônibus, que é escasso no domingo, praticamente de 1 em 1 hora. Quando eles encerraram a festança, fomos embora pra nossa praça Rui Barbosa, nosso ônibus já estava lá e quase perdemos!

 

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Chegamos um pouco mortas no hostel, mas nada nos impediu de ir à Domingueira Sertaneja, no Santa Marta Bar.

Já cheguei mexendo o esqueleto! Não abrimos o estabelecimento como na Hold’em, então já tava bom o negócio.

Eu curti a Hold’em pq como eu disse, me divirto em qualquer lugar, mas o Santa Marta... Senti as pessoas mais sociáveis, pessoas mais velhas frequentando (faixa dos 25-35), só não curti a parte de não poder guardar a bolsa na chapelaria/guarda volume.

Momento fofoca: Minha amiga logo se arranjou! Um piá curitibano a chamou pra dançar, não se largaram mais e sumiram das nossas vistas! Hahahaha

Eu e minha prima, mortas de fome, a ultima refeição tinha sido o sorvete no parque, resolvemos pedir algum petisco. Pedimos o bolinho quiró, muito bom. Pedimos bons drink para acompanhar. Atendimento rápido e garçom gente fina, o Django.

O pessoal do Sta. Marta era tão diferente da Hold’em, que um cidadão foi me chamar pra dançar quando eu estava comendo! “Calma benhê, forma a fila alí” hahahahaha.

Estômago forrado, fomos pra pixxxta (adoro carioca falando essa palavra). Não demorou muito e minha prima estava dançando, outro piá também me chamou e aí eu imitei minha amiga e sumi também hahaha. Minto, fiquei no balcão do bar com a simpatia do Jhony ;)

Pra voltar, era quase 2h e tivemos que pegar um táxi. Lá vem outro taxista gente fina! Esse era jovem como nozes, e bããão também! Hahahaha. Foi outra volta pro hostel rindo com um local.

 

Gastos:

1,50 Ônibus (maravilhaaa, no domingo é 1,50!)

21,50 Almoço + água

10,50 Sorvete (4 bolas)

3,00 Água

1,50 Ônibus

1,50 Ônibus

1,50 Ônibus

62,68 Balada (É, a vida noturna não é barata não... nem vespa, nem qualquer outro inseto)

6,00 Táxi (cada uma)

TOTAL: 108,68

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5º DIA - Morretes | Shopping Estação

 

No nosso primeiro dia, quando pegamos o ônibus na Pça. Tiradentes, tinha um rapaz chamado Henrique sondando os turistas, ele é de uma agência que faz passeios para Morretes, Foz do Iguaçu, Beto Carrero, Vila Velha e Ilha do Mel.

Achamos vantajoso pagar 135,00 por transfer hostel-estação, morretes- hostel. Com direito a lanche e guia na classe turística do trem, volta por Antonina e estrada da graciosa (que graciosa!) de van.

Esse passeio era pra ser feito na terça feira, mas como eu sempre estava de olho na previsão do tempo, tratamos de mudar o dia.

Passariam pra nos buscar as 07h e foi aí que começou a novela. Na hora de fechar o passeio, o Henrique falou “Ahhh o hostel, tá, sei onde é”. Não, não sabia. Ele achou que era o Curitiba Hostel, no centro. A van foi pra lá nos buscar. Resultado: por um erro dele, a Van não conseguiu pegar todo mundo, a mulher da agência saiu ligando pra Deus e o mundo pegar o fulano alí de táxi, pegar o sicrano com seu carro próprio, para o beltrano emitir os bilhetes pois estávamos atrasados... Deu tudo certo no final, saímos +- 08h30 da estação. Chegaríamos a Morretes +- 12h, pois durante o percurso tem umas paradas para os trens de carga passarem.

O guia era simpatia em pessoa. O lanche era água ou refrigerante, 2 bolachas de água e sal, 2 cookies, 1 goiabinha, tudo da Bauducco. Esperava um pãozinho né...

Mas falando do percurso, vale a pena fazer o passeio. Não é sempre que podemos ver e passar por uma estrada de ferro construída há séculos atrás, numa época em que a tecnologia não era avançada como hoje, passando pela serra do mar e vendo a obra da natureza.

 

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Na chegada a Morretes, a van estava lá nos esperando para levar ao restaurante casarão, onde comeríamos o típico barreado (delícia!!). O restaurante funciona como se fosse uma churrascaria, os garçons circulam, abastecem sua mesa com salada de maionese, molhos, frutos do mar, o barreado, arroz, filé de peixe empanado e vão trocando conforme esfria ou acaba. Escolhemos o barreado turista, pagamos 35,00 cada uma. Achei caro.

 

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O banana (um senhor) e o Alcione (outro senhor), que trabalham no restaurante, demonstram aos turistas como comer o barreado, é até engraçado.

Depois que saímos do restaurante tivemos poucos minutos pra circular por alí. Isso eu achei ruim. A van nos levaria até Antonina e depois retornaríamos a Curitiba pela Est. Da Graciosa.

Gente, que estrada é aquela? Ainda bem que cochilei boa parte do tempo, nunca andei por tantas curvas sinuosas! Não sou de enjoar, mas teria passado mal, assim como uma mulher que veio fazendo careta até pegarmos uma reta (e olha que já era a 3ª vez que ela andava por alí).

 

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Teve um ponto de parada e recebemos a maravilhosa notícia que o motorista não nos levaria até o hostel, pois não estava no trecho de abrangência deles, que são os hotéis do centro. E PQ NÃO FALOU ANTES? E PQ NÃO PEDIU O ENDEREÇO CERTO AO INVÉS DE ACHAR QUE JÁ SABIA ONDE ERA? Minha prima, pouco estourada que é, foi logo fazendo um barraco verbal hahaha.

Resultado: Ela fez o motorista ligar para o Henrique e resolver o problema. Henrique disse para ele nos dar dinheiro e pegarmos um táxi. Descemos no shopping estação, aproveitamos para conhecer o lugar e depois pegamos o táxi até o hostel, que deu 26,00 e não 20,00 (que foi o dinheiro que o motorista nos deixou). Fomos bem burras, podíamos ter voltado de ônibus e ficar com o troco pra gente hahahaha.

Chegamos cedo no hostel e jantamos por lá mesmo (macarrão instantâneo), eu e minha prima, pois minha amiga foi ao bar do alemão (traíra) com o boy magia que não se desgrudou na noite anterior. Dormimos cedo.

 

Gastos:

135,00 Morretes

43,90 Almoço c/ jarra de suco p/ duas pessoas

5,50 Água + batata chips na parada da Estrada da Graciosa

2,00 para inteirar o táxi

TOTAL: 186,40

 

 

6º DIA – Santa Felicidade | Torre Panorâmica

 

Dia de acordar cedo, pois havíamos dormido cedo, e era o ultimo dia :( snif...

Queríamos almoçar em Sta. Felicidade. Rosário e o dono do hostel nos ensinaram um caminho mais fácil para chegar até lá e mais econômico, entrando no terminal e economizando uma passagem. Assim fizemos. Almoçamos no Ristorante Siciliano (finalmente lembri o nome de algum hein!?), achei o preço bom, mas o Buffet de massa ficou a desejar, só tinha lasanha e macarrão alho e óleo.

Pegamos o ônibus no terminal que fica na rua de trás da rua principal dos restaurantes, íamos na torre panorâmica.

Agora estava aberta! Eeeee!

Do alto temos a certeza da beleza da cidade. Sim, tem muito concreto, mas tem muitoooo verde! É imperdível ver Curitiba com aquela vista.

 

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Hora de voltar para o hostel, foi o dia mais tranquilo de passeios.

Como chegamos cedo, tínhamos tempo suficiente de arrumar as malas, nos arrumarmos e nos despedirmos da vida bandida curitibana, mas não... Queria ter ido no bar do alemão beber o famoso submarino, mas fiquei chupando dedo mesmo. Eu e minha amiga no maior pique e minha prima num humor tããão bacana, passou o dia inteiro muda, lançou logo um “eu prefiro comer aqui, mas se vocês quiserem sair, podem ir”. O tom não foi bom não, então fizemos as mudas também e ficamos ¬¬. Pedimos pizza e vimos novela. Acho que ela estava chateada por eu e minha amiga (que é mais amiga dela do que minha), termos nos dado tão bem e ficarmos tricotando dos nossos piás curitibanos hahahahhaha.

Moral da história: você que tem receio de viajar sozinho, se estivesse no nosso lugar, iria ao bar porque estava com vontade e não criaria clima ruim com ninguém, afinal só tem você e suas vontades!

 

Gastos

2,70 Ônibus

21,50 Almoço c/ uma jarra de suco

2,70 Ônibus

3,50 Entrada na Torre Panorâmica

2,70 Ônibus

2,70 Ônibus

9,35 Pizza pedida no hostel

4,00 Suco comprado no hostel

TOTAL: 49,15

 

7º DIA – Retorno a SP

 

As 07:50 Sr. João adentra o recinto para nos buscar. Viagem fechada com chave de ouro, nos divertimos do hostel até o aeroporto (minha prima dormindo kkkkk)!

Quando eu voltar a Curitiba (com certeza voltarei) tenho que andar de táxi só para rever o Sr. João!

Chegamos em Congonhas 11:30 e fim =/

Sempre chegando com gostinho de quero mais, ainda mais quando se faz uma viagem de belas vistas, belos lugares, em que as pessoas locais que conhecemos também levam grande parcela da culpa por termos gostado da cidade, nenhum mal humorado pelo caminho e 30 graus em 90% do tempo que estivemos lá!

Gastei mais do que imaginei, não mencionei o que comprei pra minha mãe na feirinha e uma blusa pra mim na loja Savina (toda em promoção), na XV de Novembro, que não estava nos meus planos hahaha. Mas da próxima vez, eu garanto que vou me controlar (até para o bem da minha conta bancária) e farei o relato de uma viagem bem mão de figa! ::otemo::

 

Espero que tenham gostado do longo relato.

Sei que tem muitos curitibanos aqui no mochileiros que podem dar dicas da cidade melhor que eu, mas qualquer coisa estou aqui às ordens também.

  • Membros
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Pati,

qdo vier novamente em Curitiba espero que me fale e que minha agenda se adapte a sua.

vamos combinar tambem de esticar até o litoral paranaense, nao é la essas coisas, mas Ilha do Mel tem seus encantos

 

Ps:: Adorei seu relato!

  • 2 semanas depois...
  • Membros
Postado

Fiquei encantada com o seu relato. Você escreve muito bem e é tão bem humorada!

Estou pensando em fazer essa viagem e peguei ótimas dicas.

Caso você volte ao Paraná, me dá um toque. Quem sabe, as datas não coincidem e a gente se encontra por lá para aproveitar a pixxxxta? De quebra, você poderá ter aulas de carioquês comigo para aprimorar a sua maneira de falar tão bela palavra ::lol4::

 

Abraço!

  • Membros
Postado

Obrigada Cristiane! Que bom que gostou e o relato poderá ser útil pra vc ::otemo::

Estou pensando em voltar sim, mas sem data definida ainda. Quando eu for, lembrarei de te avisar. E se vc for primeiro que eu, é só me avisar, quem sabe eu não me animo. Vamox arrasar nax pixxxtax! hahahaha Aceitarei as aulas!

 

Ah, em 2014 estou pensando em ir ao Rio ::hãã::

 

 

Abraço!

  • Membros
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O ano de 2014 vai ser meio tumultuado para mim; mas, quando eu for, aviso sim.

 

Quando vir para o Rio, pode me mandar uma mensagem se quiser umas dicas ou cria um tópico e me avisa, assim você terá bastante gente te ajudando.

 

Nunca fui a São Paulo e pretendo ir ano que vem. Vou te explorar... :D

 

Abraço!

 

Obrigada Cristiane! Que bom que gostou e o relato poderá ser útil pra vc ::otemo::

Estou pensando em voltar sim, mas sem data definida ainda. Quando eu for, lembrarei de te avisar. E se vc for primeiro que eu, é só me avisar, quem sabe eu não me animo. Vamox arrasar nax pixxxtax! hahahaha Aceitarei as aulas!

 

Ah, em 2014 estou pensando em ir ao Rio ::hãã::

 

 

Abraço!

  • 3 meses depois...

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