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08 dias na Ilha Grande – RJ (16 a 23/03/2014)


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Há 25 anos, conheci a Ilha Grande durante um carnaval. Naquela época, acampei na Praia de Palmas e o máximo que fiz foi visitar a Praia de Lopes Mendes.

Maravilhado com a Ilha, fiz a promessa de voltar; mas só agora consegui cumprir o prometido.

Antes de viajar, entramos em contato com um dos sites que divulgam a Ilha (http://www.ilhagrande.org) e, pelo site, recebemos e-mails de todas as pousadas da Vila de Abraão (principal vilarejo da Ilha) com os valores da estadia.

A escolha da Pousada ficou por conta do Vitor (meu companheiro há 14 anos), que estava há anos sem tirar férias; e como não queria ficar em um dos vários Hostels da Ilha, optou por uma Pousada considerada “Prime” pelo site. ::putz::

Pousada escolhida, data agendada, pacote pago, férias marcadas, tudo OK . Ou quase tudo..... Não vou entrar em detalhes, mas tivemos que remarcar nossa viagem 04 vezes. Por pouco não perdemos nossa reserva e o pagamento já feito. Só conseguimos viajar no prazo final.

Mochila arrumada, celular desligado (mas mesmo assim nos acharam), e lá vamos nós.

1º Dia (16/03/14) - “Ida para a Ilha”:

• Temos 03 opções para chegar à Ilha Grande (barca em Mangaratiba, escunas em Conceição de Jacareí ou barca em Angra dos Reis)

• Escolhemos via Mangaratiba:

Rodoviária Novo Rio x Mangaratiba (05:00hs da manhã);

O ônibus só saiu as 05:30hs, comecei a me preocupar pois a barca em Mangaratiba sai as 08:00hs e depois só as 17:00hs (as sextas, tem uma saindo as22:00hs); para piorar o ônibus fez parada em Itacuruçá e em Muriqui (duas localidades antes de Mangaratiba); mas tudo deu certo, chegamos a tempo em Mangaratiba;

Barca Mangaratiba x Ilha Grande (08:00hs da manhã);

O ônibus te deixa em frente à estação da barca, são 02 filas: uma para a compra do bilhete e outra para entrar. Em dias de Sol ou feriados, a fila é gigantesca. A barca tem, no 2º andar, bancos externos (nos lados e na parte de trás). O melhor lugar é nos banco da parte de traz, mas se não conseguir fique do lado direito para evitar o Sol durante o percurso. A barca também atrasou 30 min para sair;

Pessoal do RJ não se assuste; a barca é a mesma que fazia a travessia Rio x Paquetá;

• Chegando a Abraão (10:15hs), fomos até a pousada e trocamos de roupa. Saímos (11:00hs) para fazer um reconhecimento da Vila (padaria, farmácia, restaurantes, mercado, etc...).

Abraão é bem pequena, vc conhece tudo bem rápido. Não tem como se perder. Uma rua principal “Rua Getúlio Vagas” (paralela à Praia “Rua da Praia / Av. Beira Mar”), e várias ruas perpendiculares. Os moradores da Ilha vivem nas partes altas ou nas casas que ficam à direita do cais (Av. Beira Mar) aonde chega a barca (cais de concreto), o resto é todo ocupado por turistas;

Como todo local turístico, basta vc chegar e tudo o que é vendedor te aborda (carregadores, vendedores de passeios, indicação de pousadas) os vendedores de passeios chegam a se estranhar para conseguir clientes (evite comprar passeios no cais; depois completo a história); ::quilpish::

Fizemos um lanche e decidimos caminhar (11:30hs) sem rumo e acabamos indo parar na “Cachoeira da Feiticeira” (quase uma furada pois não levamos NADA , só a vontade e a curiosidade): ::putz::::putz::

Com o mar a sua direita, caminhe reto até encontrar a entrada do Parque Biológico;

• Logo após uma praça, vc vai encontrar um morador que vende bebidas (se vc levar mais de 06 unidades, ele te empresta um isopor) e logo depois dele, em uma casa amarela, uma moradora que vende “sacolé” (“geladinho”, ”chupchup”). O sorvete tinha uns 20cm; peguamos um de maracujá ao leite e outro de coco.

Após a entrada, o caminho se divide:

• O caminho à direita segue pelo litoral (Praia Preta, Ruínas do Lazareto (entrada proibida) e Ruínas do Aqueduto);

• O da esquerda leva vc ao mirante da Praia Preta, Mirante do Aqueduto, ao Poção e encontra com o outro caminho nas Ruínas do Aqueduto;

Fizemos o caminho da direita por ser basicamente plano;

Após o aqueduto, a dificuldade, começam as subidas.... ufa... e vc sobe, para, sobe, para, sobe... aí vc desce, desce e sobe e desce de novo... achei até que tínhamos perdido a entrada da cachoeira;

No caminho, muita gente voltando; “Hola!”, “Hola!” (apesar da crise na Argentina, a Ilha Grande esta lotada de hermanos), perguntamos em bom portunhol se estávamos longe e uma das meninas disse que estávamos no caminho certo, só que a cachoeira se chamava “Feiti “SECA””; (será que nosso esforço iria por falta de água abaixo??);

Achamos finalmente a entrada da cachoeira (mais subida);

E finalmente (14:00hs) chegamos (2 palmos de língua pra fora, e morrendo de sede):

• A Ilha estava há 03 meses sem chuva, logo, o “véu” de água estava reduzido (nada que decepcionasse tanto; pelo menos pra nós);

• Tinha uma família de argentinos (05 pessoas), 02 brasileiros e nós;

• A água é bem gelada, manda todo o cansaço embora; vc sai revigorado, pronto pra outra caminhada;

Saímos de lá ás 16:00hs, com as baterias recarregadas;

No caminho de volta, encontramos 02 insulanos que apelidei de “Ossaim e Aroni”; pois o 1º ia mostrando, identificando e dizendo pra que serviam várias das folhas no caminho (eu que adoro o assunto, tive um prato cheio); o 2º ia à frente observando o caminho e mostrando pequenos animais (micos, macacos prego, etc.. infelizmente só ouvimos o som dos Bugios). Nossos “guias” ficaram no Poção e nós seguimos para a pousada;

Não sei se foi o papo sobre plantas ou a energia da cachoeira, mas a volta foi molezinha...

Paramos pra comprar água na saída do Parque (já não aguentava mais);

• Lá pelas 19:00hs saímos pra caçar um lugar para nossa “jantarada”:

o A Ilha tem três grupos distintos de restaurantes:

Os da praia: maneiríssimos, bem bolados, ... numa boa “pra turista”. Comida de 1ª e preços lá em cima (alguns preverem pagar mais e estarem em um lugar mais “in”). Média POR PESSOA R$70,00;

Os da área da igreja (Rua Profª Alice Kury e Rua Getúlio Vargas): os chamados “populares/executivos”. Vc acha comida a partir de R$15,00 POR PESSOA; comida a kilo (conforme o horário varia de R$ 3,50 a R$ 5,00 cada 100gr)

Os do “Bouganville”: vc encontra de tudo (pesquise);

O atendimento em TODOS é lento;

o Comemos em vários lugares, mas só vou apontar o nosso favorito:

“ILHA GRANDE SINUCA AMERICAN BAR” (R. Pofª. Alice Kury, 140) – entrando na rua da igreja, fica na 1ª esquina à direita;

O lugar é simples e sem frescuras. A Lu e do Eduardo foram “A SIMPATIA”.

EXPERIMENTE:

• Churrasco de frutos do mar (peixe, lula, mexilhão, polvo, camarão), arroz, pirão (se vc quiser vem batata, farofa, molho vinagrete; mas diminui a porção do arroz) R$80,00 pra DUAS PESSOAS;

• Contrafilé na chapa R$40,00 pra DUAS PESSOAS;

• Cansados, voltamos à pousada. Dormir para amanhã ir até “Saco do Céu” (de 5 a 6hs a pé).

 

GASTOS DO 1º DIA (02 pessoa): total R$ 185,00 (R$ 92,50 por pessoa)

Passagem Rio x Mangaratiba: R$ 62,00

Passagem Mangaratiba x Ilha Grande: R$ 9,00

Lanche (Eu: 01 açaí de 400ml; Vitor: 01 média + pão na chapa com Q Minas): R$ 14,00

Sacolés: R$ 4,00

Água (04 de 500ml): 12,00

“Jantarada” (02 contra filés à parmegiana com seus devidos acompanhamentos + 02 sucos + 02 cervejas): R$ 76,00

Cafés (04): 8,00

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2º Dia (17/03/14) - “Trilhas até Saco do Céu”:

• Acordamos cedo e aproveitamos o café da manhã (já que a missão do da era tentar chegar até “Saco do Céu” – outra pequena localidade da Ilha); passamos em um dos mercadinhos de Abraão e abastecemos a mochila, e pé na trilha (09:300hs)...

O caminho para “Saco do Céu” é o mesmo que fizemos no dia anterior; seguimos o mesmo caminho aproveitando para tirar novas fotos:

Entrada do Parque; Praia Preta; Ruínas do Lazareto; Poção; Ruínas do Aqueduto; entrada para a Cachoeira da Feiticeira;

Estranhamente, a primeira parte da trilha (até a entrada da Cachoeira da Feiticeira) parecia estar mais cansativa. Fizemos várias paradas;

Em uma dessas paradas, demos informações a uma “hermana” (acabamos por conhecê-la melhor em outra trilha – “Lopes Mendes”);

Se vc notar, durante o caminho vc vai encontrar diversos córregos (embora nessa época muitos estivessem secos devido à falta de chuva) aonde dá pra refrescar braços e rosto;

Decidimos que, na volta, se ainda restasse fôlego, faríamos uma nova visita à Cachoeira;

Seguimos, então, o caminho para a “Praia da Feiticeira”:

Seguindo em frente, vc achará outra entrada para a Cachoeira. Mais a frente, em uma bifurcação, uma placa aponta (para direita) o caminho para a Praia; vc vai cruzar um riacho, vai passar pelos fundos de uma pousada, pra finalmente chegar na praia (11:30hs);

A Praia é pequena, mas muito visitada. Existe uma barraquinha vendendo água/cerva/salgadinhos e translado (taxibolt) para Abraão caso vc não tenha coragem de repetir o sobe e desce da trilha na volta;

Uns mergulhos, descanso, cerveja, e voltamos à trilha (13:00hs):

Vc tem que voltar até a placa que indicava a Praia e lá é só pegar o outro caminho; pintada em uma pedra, encoberta pelo mato, fica a seta indicando que vc esta seguindo para “Saco do Céu”;

Pouco depois vc cruza outro riacho (parei pra tirar o sal do corpo); encontra outras placas; uma escada de concreto descendo para uma nova praia (Praia da Camiranga):

• Assim que vc desce na praia, vc encontra o “bar” do Sr. Ari. Um ex-funcionário do presídio. Papo vai, cerveja vem (garrafa a R$ 6,00) e ficamos sabendo que, a partir desse ponto, até onde conseguimos ir, as praias estão ocupadas por casas de veraneio (com deck particular); que a maioria dos proprietários só visita a Ilha uma ou duas vezes por ano (o máximo da ostentação);

• Aproveite para beber ou comer alguma coisa com o Sr. Ari, pois o próximo bar/restaurante só na “Praia de Fora”;

• (14:00hs) Seguimos pela praia, xingando os donos daquelas casas; passamos pelo Rio Camiramga; ao final da praia uma pequena trilha te deixa na “Praia do Perequê” que também tem um rio (e mais casas pra xingar); ao final outra trilha bifurcada (uma te leva à “Praia de Fora” (+30min) a outra vai para o “Saco do Céu” (+1:30hs));

• Aqui nós paramos (14:40hs):

1º - O Sr. Ari nos deu a seguinte informação: a partir da “Praia de Fora” vc acha Taxi Bolt, só que eles não cobram por passageiro; eles fretam o barco. Ou seja, se vc estiver em um grupo, vale a pena; mas em dupla ia sair muito caro;

2º - Se nós tentássemos chegar a “Saco do Céu” e decidíssemos voltar a pé, a trilha seria feita na escuridão (mesmo com a lanterna na mochila);

Decidimos voltar e fazer uma nova visita à “Cachoeira de Feiticeira”;

Volta tranquila, no pique; mas....

Vc deve ter percebido que há duas entradas para a cachoeira (uma vindo por Abraão e outra vindo pela praia) pegamos a subida de quem vem da praia (P**A Q P***U); o caminho é bem marcado mas cansativo. Cada vez que ocorre um deslizamento, a trilha é refeita; vc caminha em zigue-zague; paramos umas duas vezes para descansar (só que, em alguns pontos, vc tem um visual show de bola da “Enseada das Estrelas”);

De novo na cachoeira recarregando as baterias....

Chegamos em Abraão lá pelas 18:00hs;

Pousada. Banho;

Antes do jantar, comprar um passeio de barco;

• Depois de uma caipivodka de maracujá, o cansaço bateu. Volta pra pousada pra dormir;

o Antes que eu esqueça: nossa intenção não foi conhecer a noite da Ilha; mas se vc tá afim, é só aproveitar (o visual a noite, principalmente na praia, é super maneiro; vira e mexe, tem música na praça da igreja);

 

 

GASTOS DO 2º DIA (02 pessoa): total R$ 90,00 (R$ 45,00 por pessoa)

02 garrafas de água de 1,5l: R$ 7,00

04 cervejas (latinha) na “Praia da Feiticeira”: R$ 10,00

02 cervejas (garrafa) no Sr. Ari: R$ 12,00

“Jantarada” (04 peixes inteiros com seus devidos acompanhamentos + 02 caipivodkas): R$ 51,00;

02 sobremesas (fatia de rocambole): R$ 10,00

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3º Dia (18/03/14) - “Lagoa Verde” (10:00 as 17:00hs):

DICA: NÃO COMPRE PASSEIOS NO CAIS (vc pode acabar no meio de uma briga).

Abraão parece ter um horário comercial diferente: embora alguns lugares fiquem abertos, a maioria só abre nos horários em que os turistas aparecem (pela manhã: chegada da barca e saída dos passeios marítimos; a tarde: chegada dos passeios). Nesses momentos o “bicho pega”. Chegamos a ver dois vendedores se agredindo na disputa por um cliente (depois ficamos sabendo que isso é normal por lá).

DICA: As agências são TODAS IGUAIS. Os preços são os mesmos.

O DIFERENCIAL É A CORTESIA/SIMPATIA/SINCERIDADE COM QUE TE TRATAM.

Dito isso, escolhemos a “VERACEL” (que fica no Bouganville, Trav do Beto s/nº) com a atendente GEOVANA.

A Geovana foi show!!!!! Nos conquistou de cara!!!!

Depois de um longo papo, e analisar nosso roteiro, a Geovana nos aconselhou 02 passeios: Lagoa Azul (Ilhas de Angra) e Volta Completa.

Explicação 1: as agências oferecem 08 passeios diferentes; como a maioria desses lugares seriam visitados durante as nossas caminhadas, com esses 02, nós fecharíamos o pacote.

Explicação 2: um amigo do Vitor tinha falado do passeio à “Lagoa Verde” e ele estava disposto a ir lá (o passeio “Volta Completa” vai na “Lagoa Verde” também) em um passeio independente.

Decisão tomada:

1º Passeio (18/03): Lagoa Verde (Praia da Camiranga + Parcel do Aripeba + Lagoa Verde + Japariz);

2º Passeio (20/03): Ilhas de Angra (Lagoa Azul + Botinas + Cataguases + Japariz);

3º Passeio (22/03): Volta Completa (Caxadaço + Dois Rios + Parnaioca + Aventureiro + Meros + Maguariquessaba + Lagoa Verde).

Compramos os dois primeiros e deixamos o terceiro pra depois, visto que havia previsão de chuva para o final de semana.

DICA: Leve a sua “cesta de piquenique” pros passeios de barco. Você não vai se arrepender!!! Durante o passeio, a fim de agilizar os pedidos, eles passam o cardápio de um dos restaurantes do local aonde será a parada para almoço. Não se assuste com os preços

Pra nossa surpresa, a Geovana e o Dinho resolveram tirar uma folga e irem ao passeio também. Além de nos falar das curiosidades dos lugares por onde passamos, nos contaram como é a relação moradores x turismo, na Ilha.

Vamos ao passeio:

VALEU:

• A capacidade do barco era de +/- 70 pessoas; só tinham 15. Rapidamente o pessoal começou a se enturmar;

• A tripulação. Principalmente um baiano, evangélico, que chamava a todos de “Abençoados”;

• Nadar/boiar de snorkel entre os peixes na Lagoa Verde (não tem preço);

 

NÃO VALEU:

• Voltar à “Praia da Camiranga”- o lugar não tem um grande “atrativo” para fazer parte desse passeio;

• Parcel do Aripeba – praia minúscula, toda suja (apesar da intensa campanha de limpeza espalhada pela Ilha). Até comentamos que, visto que ali era parada de vários passeios, o pessoal dos barcos/agências poderia criar um pequena estrutura só para manter o lugar mais limpo;

• Japariz: parada de almoço de quase TODOS os passeios. Preços lá em cima SURREAL;

Não dá pra descrever. Só indo lá. Vejam as fotos!!!!

 

GASTOS DO 3º DIA (02 pessoa): total R$ 242,00 (R$ 121,00 por pessoa)

02 garrafas de água de 1,5l: R$ 7,00

Passeio “Lagoa Verde”: R$ 120,00

Almoço em Japariz (Peixe ao molho de camarão com seus devidos acompanhamentos + refrigerantes): R$ 115,00

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4º Dia (19/03/14) – Trilha “Lopes Mendes e Sto. Antônio”:

Acordamos cedo e decidimos, dar uma ida até “Abraãozinho”, antes do café da manhã. Lógico que não deu tempo (até lá são cerca de 40 min de caminhada). Voltamos e tomamos nosso café na beira da piscina da pousada (muito chick nós). Abastecemos a mochila no mercadinho e pé na trilha:

• A trilha para Lopes Mendes começa no final da “Praia do Canto” (com o mar a sua esquerda, caminhe até o final da praia), ao lado do “Che Lagarto – da Praia do Canto”. Vc mal começa a caminhada e já chega a uma bifurcação: a esquerda vc segue para “Abraãozinho” e a direita para “Lopes Mendes”:

A trilha é bem marcada, não tem com se perder. O trecho de caminhada até “Palmas” é a pior parte (muita subida e descida, do tipo “escadinha” natural, feita pelas raízes das árvores). Se vc não tem preparo físico existem duas opções: 1 – devagar e sempre, sem pressa; 2 – vc contrata um taxi bolt que vai te deixar em “Mangue/Pouso”;

“_Um dos pontos altos da trilha é o visual da enseada de Abraão”. Mentira!!! Há 25 anos, isso era real. Agora, a mata cresceu. Só em um lugar conseguimos ter uma boa vista da enseada. E mesmo assim, subimos em um barranco ao lado da trilha;

Chegando a Palmas, um descanso (cerveja) foi a melhor opção. Caminhando pela praia, vc encontra uma “biquinha” pra se refrescar (caso vc não tenha sucumbido a um mergulho);

De Palmas até Mangues são mais 20/30 min. Mais uma subida (mas BEM menor);

Em Mangues, uma parada para um café e um reencontro com “Letícia” (a hermana argentina a quem demos informações na trilha para “Saco do Céu”). Fizemos o resto da trilha/do dia juntos;

No final da Praia de Mangues fica a Praia de Pouso (local aonde chegam os barcos e taxi bolt’s, perguntamos os horários e valores de retorno a Abraão);

De Pouso até Lopes Mendes, mais uma subida (também bem tranquila). Durante a trilha, vc encontra a placa indicativa do caminho para a Praia de Stº Antônio;

Existe outra trilha em Pouso em direção ao “Farol dos Castelhanos”, que em certo ponto se bifurca para Lopes Mendes. Parece que é bem mais plana, mas bem demorada. Vc chega na outra ponta de Lopes Mendes (onde fica o mosaico em forma de “lira”);

O que me impressionou na minha 1ª visita à Ilha (há 25 anos) foi a chegada a Lopes Mendes; vc caminhava no meio do mato e, de repente, a praia surgia na sua frente; era de tirar o fôlego. Hoje tá mais arrumadinho:

antes de chegar vc encontra um caminho feito de troncos (tipo tapete);

acho que, por conta da falta de chuvas, a vegetação estava menos densa;

Nada disso tirou meu deslumbramento;

Uma coisa boa: hj tem uma barraca dos bombeiros orientando os banhistas, e placas indicando os trechos de correnteza;

Ao sair da trilha, existem algumas “barraquinhas” (já sabem os preços $$$$$); a direita a praia termina em um costão de pedras, a esquerda se estende até a trilha alternativa do Farol dos Castelhanos;

A areia de Lopes Mendes “CANTA” enquanto vc caminha por ela (canta de alegria qdo vc chega e de tristeza qdo vc vai embora);

As águas são cristalinas;

Aproveitei para caminhar pela praia, que vai ficando cada vez mais deserta (são 2,8km de extensão); tentei achar a entrada da trilha alternativa, mas não achei;

Depois de devidamente descansados e alimentados, decidimos conhecer a Praia de Stº Antônio;

Voltamos até a placa e seguimos a direção indicada;

Cerca de 30/40 min de caminhada. A mata é um pouco mais densa. Trilha fácil (só no final que tem uma descida mais íngreme);

A praia é pequena, mas tão linda quanto Lopes Mendes. Vc tem uma sensação de proteção, pois a praia é cercada pela montanha e pela mata. Pena que o tempo estava nublando;

Como as pessoas preferem Lopes Mendes, Stº Antônio fica bem deserta;

Felizes e de almas lavadas, voltamos pra Pouso:

Como estavam cansados, daríamos preferência a voltar de barco; mas se chegássemos depois do horário, íamos subir o morro de volta na boa;

Já sabíamos que os barcos ficavam até às 17hs (+/- 1h até Abraão); depois disso, só taxi bolt e “no máximo da boa vontade” até às 17.30hs (20 min até Abraão);

Chegamos às 17hs. Ufa!!!!!

Durante o retorno, o tempo foi melhorando;

• De volta a Abraão, a “rotina” de toda noite:

Banho, jantar, passeio pela Rua da Praia/Av Beira Mar, dormir.

 

GASTOS DO 4º DIA (02 pessoa): total R$ 231,00 (R$ 115,50 por pessoa)

Mercadinho (03 garrafas de água de 1,5l + 1 cx de suco + biscoito + bandeja de “cavacas”): R$ 19,00

05 Cervejas em Palmas: R$ 30,00

Lanche em Lopes Mendes (03 sandubas + 02 refri): R$ 40,00

Barco Pouso x Abraão: R$ 30,00

Jantar (churrasco de frutos do mar, com seus devidos acompanhamentos + 04 refri): R$ 112,00

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5º Dia (20/03/14) – Passeio “Ilhas de Angra”:

Acordamos cedo e, depois do café da manhã, abastecemos a mochila no mercadinho. Fomos para o cais encontrar a Geovana (Agência Veracel) para irmos no nosso próximo passeio:

Mais uma vez fico sem palavras:

O passeio é ÓTIMO!! Pena que são só 40 min em cada parada;

Durante o passeio conhecemos o casal Raphael e Bárbara (de Campinas-SP); papo vai papo vem e pronto amizade formada;

A 1ª parada é na Lagoa Azul. MARAVILHOSO!!! Mesmo esquema da Lagoa Verde (jogam-se umas migalhas na água e os peixes ficam nadando ao seu redor); pra quem sabe nadar, flutuação com snorkel; se vc não sabe, pega uma “boia/macarrão” e vai a luta:

• Aqui o Vitor teve um pequeno problema com o snorkel (entrou água pela máscara e ele acabou “inalando” um pouco de água); mas tudo bem, demos umas risadas, e continuamos a nos divertir;

A 2ª parada foi na Ilha de Botinas:

• Imaginem 02 corcovas no meio do mar. É isso aí!!

• Aviso!! Aqui vc esta em mar aberto. O barco é colocado em uma posição pra tentar “bloquear superficialmente” a correnteza. Mas não precisa se assustar. Vc fica numa boa;

3ª parada na Ilha de Cataguases:

• Dessa vez desembarcamos em uma pequena ilha;

• Dá pra vc curtir uma prainha, usar o snorkel entre as pedras;

A parada pro “almoço” foi, novamente, em Japariz; não almoçamos e aproveitamos pra tirar algumas fotos;

Na volta para Abraão, o tempo mudou de vez. Pegamos uma chuvinha no caminho;

Já na pousada, a chuva chegou;

Tínhamos marcado de jantar com o Raphael e a Bárbara, a chuva acabou nos atrasando; mas a eles também. No final deu tudo certo;

Demos umas voltas e passamos algumas dicas aos nossos novos amigos (eles, no dia seguinte, fariam Lopes Mendes);

 

GASTOS DO 5º DIA (02 pessoa): total R$ 281,00 (R$ 140,50 por pessoa)

Mercadinho (02 garrafas de água de 1,5l): R$ 7,00

Passeio “Ilhas de Angra”: R$ 120,00

Bebidas a bordo (02 caipirinhas + 02 refri): R$ 30,00

Jantar: R$ 124,00

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6º Dia (21/03/14) – Trilha “Dois Rios”:

O dia amanheceu com o Sol entre nuvens, mas com o passar do dia melhorou e fez aquele Sol.

Depois de cumprir a rotina matinal (café da manhã, abastecer a mochila no mercadinho), partimos em direção a Dois Rios (vilarejo onde ficam as Ruínas do Presídio).

Não tem como errar:

A ESTRADA (isso mesmo... estrada!!) começa junto ao campo de futebol (rua paralela à rua da igreja); daí em diante é só ter disposição (8,3Km – por ser uma estrada a inclinação não é acentuada, em compensação é cheia de curva);

Outra opção é pegar o “atalho” que fica na Rua das Flores (centro de Abraão) siga a rua até o final, pegue a trilha pela mata; vc vai terminar ao encontrar a estrada; exatamente no ponto chamando “curva da morte” (vc economiza uns 30/40 min, em compensação a trilha é mais íngreme);

Se vc quiser, ainda pode alugar uma bicicleta em Abraão (vários ciclistas passaram por nós);

Bem antes da “Curva da Morte”, pela estrada, vc encontra a entrada da trilha para o “Bico do Papagaio” (não fizemos essa trilha, fica pra próxima);

Durante o caminho vc encontra vários pontos de água corrente, ótimos para refrescar o rosto;

Existe um micro ônibus que faz esse trajeto (só para estudantes da UERJ e funcionários do INEA); e outro micro da Polícia Militar;

Na ida, eles passaram pela gente. O da PM, vazio; o outro com algumas pessoas (Ah!!! Inveja);

Na volta, só o da PM passou. No entanto, na parte de trás, tinham uns banhistas que estavam em Dois Rios. De repente tinha como conseguir carona; só depois que o micro ônibus passou, foi que vimos o pessoal;

Durante a descida, em meio a um bambuzal (na direita), vc encontra outro “atalho” que termina junto à “Piscina dos Soldados”;

Não pegamos nenhum “atalho” (nem esse, nem o da Rua das Flores) nem na ida, nem na volta; preferimos nos manter na estrada o tempo todo;

A parte de subida da estrada é bastante sombreada, mas a descida não;

Vc vai chegar na ”Piscina dos Soldados” e vai parar para se refrescar nessas águas geladas. Nós ficamos uns 50mt depois em outra “piscina”;

• Tínhamos acabado de tomar um ótimo banho, e eis que surgem dois cachorros; mergulham no mesmo lugar em que estávamos e começam a brincar conosco;

• Eles nos acompanharam até Dois Rios;

• Depois ficamos sabendo que eles sempre fazem isso: escolhem um andarilho e o seguem até lá;

Uma alameda de Palmeiras Imperiais marcam a entrada do vilarejo;

Em uma cabine, um agente da UERJ controla o acesso dos visitantes (entrada e saída);

• O lugar parece uma cidade fantasma. A maioria das casas esta abandonada, mas mesmo assim tem seu charme;

Para direita vc vai para as Ruínas do Presídio/Museu do Cárcere;

• O museu é pequenininho. 02 salas; uma com os antigos uniformes, outra com fotos da época, objetos dos guardas e dos presos;

• Do lado de fora, o que sobrou da demolição;

Qualquer rua a esquerda vai sair na praia;

• Até que bem parecida com Lopes Mendes (1Km de praia);

• Em cada extremo da praia, um rio desemboca no mar;

• A parte direita é bem mais deserta e muito mais bonita;

• A parte esquerda tem mais estrutura (tem barraquinha, taxi bolt);

O taxi bolt daqui NÃO TE LEVA ATÉ ABRAÃO. Eles só levam vc até Lopes Mendes, lá vc tem que fazer a trilha até Pouso e pagar outro barco até Abraão;

Mais de 04 pessoas sairia R$ 30,00 por cabeça. Menos de 04, R$ 50,00 por cabeça;

O barco em Pouso sai mais R$ 15,00 ou R$ 20,00;

Banho de mar, de rio, fotos, lanche e vamos embora.... A PÉ;

Na volta, mais uma parada na “piscina” (mas sem nossos guias turísticos);

Chegamos em Abraão no início da noite.

Pousada, banho, jantar... o pior da nossa estadia:

O Restaurante que gostamos estava fechado;

Então decidimos ir a um dos que não tínhamos ido. O escolhido (Sara Sabores) estava sempre cheio, então presumimos que: ou era barato ou muito bom; quem sabe até os dois;

Ledo engano!!!!

A quantidade de comida no prato (pra 02 pessoas) era pequena, parecia comida reaproveitada. Uma “M”;

Observei que as pessoas só pediam pratos individuais, mesmo estando em grupo comum com todos comendo a mesma coisa. De repente era esse o esquema;

Nos demos mal!!!!

 

GASTOS DO 6º DIA (02 pessoa): total R$ 132,00 (R$ 66,00 por pessoa)

Mercadinho (02 garrafas de água de 1,5l + biscoito + suco + bandeja de folheados): R$ 20,00

Dois Rios (02 refri): R$ 10,00

Jantar: R$ 102 ,00

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7º Dia (22/03/14) – Chuva e Sinusite:

Lembra que o Vitor “inalou” um pouco de água salgada?? Isso mais o cansaço das trilhas, mais Sol quente com banhos gelados (cachoeira e “piscinas”). RESULTADO: Vitor com crise de sinusite, febre, dor de cabeça.

A Ilha só tem uma farmácia (em frente ao cais de madeira). Vc compra o básico sem dificuldades, mas REMÉDIO SÓ COM RECEITA.

Não se desespere!!!! O Posto Médico (Rua Getúlio Vargas) fica aberto 24hs. Problema resolvido!!!!

Vitor medicado; de repouso.

Só pra completar o quadro: Choveu o dia TODO!!!!!!!!!

Abençoado antibiótico. À noite, Vitor já estava melhor.

GASTOS DO 7º DIA (02 pessoa): total R$ 135,00 (R$ 67,50 por pessoa)

Remédios : R$ 70,00

Jantar (contra filé na chapa + 04 Del Vale): R$ 65,00

 

 

 

 

8º Dia (23/03/14) – Mais Chuva:

Depois que o remédio fez efeito, Vitor parecia outro. Apesar da chuva que não parava, ele resolveu ir até Abraãozinho (já que no 4º dia não deu tempo de ir até lá antes do café da manhã).

• A trilha para Abraãozinho é a mais fácil de todas:

Como dito antes, a trilha começa no mesmo lugar que a de Lopes Mendes (final da Praia do Canto, ao lado do “Che-Lagarto”);

Na placa, vire à esquerda:

o 1ª praia: Praia da Júlia:

Praia com uma única residência/bar, que pertence a mesma família desde sua matriarca (D. Júlia);

o 2ª praia: Praia da Bica:

No 4º dia, não tinha nada; só a praia. Hoje, depois das chuvas, uma lâmina d’água corria pelas pedras;

o 3ª praia: Praia Comprida:

Mais uma praia com pousada;

Ao lado da pousada fica a trilha para a Praia de Abraãozinho;

o 4ª praia: No meio do caminho vc encontra um desvio para a Praia de Crena (não fomos lá);

o 5ª praia: Praia do Abraãozinho:

Aparentemente, desse conjunto, é a praia mais visitada;

Possui um restaurante que atende aos banhistas;

 

Satisfeita a curiosidade, fomos até o centro de Abraão para providenciar nosso retorno ao RJ (tínhamos que decidir entre fazer o mesmo caminho da vinda ou alugar um transfer “direto” pro RJ):

Nossos receios eram: a barca Abraão x Mangaratiba ficar lotada (na nossa chegada observamos a quantidade de pessoas que estavam indo embora – tanto de manhã quanto a tarde) e o ônibus Mangaratiba x RJ sair antes da barca chegar;

O “Transfer” consiste em uma passagem de escuna até Conceição de Jacareí + Van com paradas nos Aeroportos (Galeão/Tom Jobim e Santos Dumont) e Rodoviária Novo Rio (alguns vão até a zona sul do rio) – R$ 90,00 por pessoa;

Conversando com um dos funcionários das barcas, ficamos sabendo que o ônibus só sai depois que a barca chega (isso já é um acordo com a empresa) e que, devido a chuva, poucos turistas tinham vindo pra Ilha nesse final de semana (logo a volta seria tranquila).

Para garantir nosso lugar no ônibus, ele nos aconselhou a comprar as passagens (Mangaratiba x RJ) direto no guichê da empresa “Costa Verde” (tem um guichê quase em frente ao cais de pedra).

Fomos na hora. Pegamos 02 dos 06 lugares que faltavam.

Almoçamos. Voltamos a pousada para arrumar as mochilas.

O retorno ao RJ.... pensa que foi fácil....

Por causa da chuva, o mar estava agitado. A barca balançava muito. O povo tava todo apavorado, e para completar no meio da viagem um dos motores parou de funcionar (aí é que o povo se pôs a rezar).

A barca atrasou 40 min, mas o ônibus tava lá firme e forte nos esperando (também só tinha passageiro da Ilha Grande).

 

GASTOS DO 8º DIA (02 pessoa): total R$ 170,00 (R$ 85,00 por pessoa)

Almoço (Churrasco misto na chapa + 04 del vale): R$ 85,00

Lanche antes da barca (02 cafés + Bolo de Cenoura): R$ 14,00

Passagens de Barca Abraão x Mangaratiba: R$ 9,00

Passagens Mangaratiba x RJ: R$ 62,00

 

GASTO TOTAL DA VIAGEM: R$ 2866,00

DO 1º AO 8º DIA: R$ 1466,00

07 DIÁRIAS: R$ 1400,00 - Pousada classificada como “prime” pelo site “ilhagrande.org”.

PESQUISE: os albergues estão na faixa de R$ 45,00 (coletivo), as pousadas de "fácil acesso" - na área plana (R$120,00 a R$ 150,00), as pousadas de "difícil acesso" - na parte alta/morro (R$ 90,00 a R$ 120,00).

 

O QUÊ FALTOU: Fazer o passeio “Volta Completa”, fazer a Trilha do Pico do Papagaio e ir a Saco do Céu. Quem sabe fazer a volta completa pelas trilhas.

JÁ TENHO MOTIVOS PRA VOLTAR!!!!

 

 

DICAS:

Desligue o celular!!! Em vários lugares da Ilha tem sinal. Até no meio do mar (várias vezes recebemos ligações do serviço);

Em qualquer passeio que vc vá fazer (caminhada ou barco), leve lanche e ÁGUA (seja na mochila, bolsa térmica, cesta de piquenique). TUDO na Ilha é caro;

Não senti insetos na ilha, mesmo nas trilhas (mas leve seu repelente);

As agências cobram os mesmos valores:

• Volta Inteira (R$ 150,00 em dinheiro; R$ 180,00 cartão) - Caxadaço, dois Rios, Parnaioca, Aventureiro, Meros, Maguariquessaba, Lagoa Verde;

• Meia Volta (R$ 90,00 em dinheiro; R$ 100,00 no cartão) – Lagoa verde, Maguariquessaba, Aripeba, Naufrágio, Lagoa Azul, Saco do Céu, Praia do amor, Feiticeira;

• Lagoa Azul (R$ 50,00) – Lagoa Azul, Freguesia de Santana, Japariz, Grumixama;

• Lagoa Verde (R$ 50,00) – Camiranga, Lagoa Verde, Aripeba, Japariz;

• Ilhas de Angra (R$ 60,00) – lagoa Azul, Botinas, Cataguases, Japariz;

• Gruta do Acaiá (R$ 60,00) – Gruta do Acaiá, Lagoa Verde, Aripéba, Japariz;

• Lopes Mendes (R$ 30,00) – Praia de Pouso, Praia de Lopes Mendes, Praia de Stº Antônio;

• Saco do Céu (R$ 40,00) – Praia da Feiticeira, Cachoeira da Feiticeira, Praia do amor, Praia de Fora;

Se vc não tiver Snorkel, tem um pessoal no cais que aluga (não vi o preço). Nos passeios de barco, também tem pra alugar (R$ 10,00);

Se possível leve uma câmera a prova d’água ou uma caixa “stank” (vc vai querer tirar fotos embaixo d’água). O mesmo pessoal que aluga snorkel, tem caixa stank (pra máquina básica tipo “cyber shot” – também não vi o preço);

Leve dinheiro (não tem NENHUM caixa automático na Ilha).

Se chover, a luz acaba (as pousadas têm gerador). Todos os sistemas caem, e demoram a voltar; e aí, não tem maquininha.

Se vc for voltar de barca, chegue cedo. A fila é grande.

Se for pegar o ônibus para o RJ, compre a passagem com antecedência no guichê da Costa Verde.

 

 

PRÓXIMOS PROJETOS: FINAL DE 2014: BUENOS AIRES; 2016 BOLÍVIA/CHILE/PERU

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  • 3 meses depois...
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Pico do Papagaio eh de longe a melhor vista da Ilha (gosto pessoal), mas tbm eh, de longe a trilha q exige mais esforço.

 

PS: Na mha opinião Santo Antonio da um banho em Lopes Mendez, e fica praticamente ao lado. ::otemo::

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