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Facas... Qual comprar?


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A eletro-erosão também é bacana, o problema está na definição da gravação. Acho que ficará mais claro a complicação quando eu postar os desenhos que pretendo gravar. Espero conseguir com o percloreto isto (o que testarei logo), se não, só ácido mesmo.

 

{ Ainda em tempo para um ligeira edição no comentário } Não deixe de postar seus resultados e impressões. :wink:

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A eletro-erosão também é bacana, o problema está na definição da gravação. Acho que ficará mais claro a complicação quando eu postar os desenhos que pretendo gravar. Espero conseguir com o percloreto isto (o que testarei logo), se não, só ácido mesmo.

 

{ Ainda em tempo para um ligeira edição no comentário } Não deixe de postar seus resultados e impressões. :wink:

Acho que a complicação do desenho me lembra a dos circúitos impressos, aí vale a manha deles: silk screen, resina fotosensível, etc. O agente corrosivo vem em segundo lugar :)

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  • Membros

Não é bem assim, Trauco, cada mordente age de uma maneira (ataques verticais e horizontais) e dependendo muito também da concentração usada. Algumas antigas fórmulas de gravuristas misturam ácidos, sais e água para chegar num bom controle do ataque. Já usei ácido e sal para corroer cobre, ferro, aço, latão, etc. e algumas maneiras para transferir o desenho no metal. A melhor maneira para um trabalho fino é verniz e a mão mesmo; silk e outros meios usados na eletrônica não aguentam desenhos mais complexos. As linhas para os circuitos são bem geométricas.

E os ácidos, que proporcionam uma corrosão mais precisa, que são extremamente perigosos pelos vapores que emitem, não são fáceis de conseguir hoje em dia. O percloreto de ferro acaba sendo a melhor opção na maioria dos casos.

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  • Membros de Honra
Trauco e E, obrigado pelas palavras. Vcs dois me parecem grandes adimiradores da cutelaria tb... O que vcs tem ai de materiais interessantes pra nos presentear com fotos? Ja viram que eu gosto da coisa, e estou curioso quanto ao que os amigos tem tb!

Grande abraço a todos.

 

Leandro

Nós compartilhamos o gosto por lâminas longas ::otemo::::otemo:: Mas desde que eu entrei no mochileiros, eu tenho "inestido" nas lâminas delgadas 420, boas para pesca, para carnes e cozinha. As exceções ficam por conta das Opinel, Mora e, recentemente, as 440c "miniatura". Eu tenho as fotos disso nos tópicos 100 ou mais páginas atrás, vou localizar e postar aqui.

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Não é bem assim, Trauco, cada mordente age de uma maneira (ataques verticais e horizontais) e dependendo muito também da concentração usada. Algumas antigas fórmulas de gravuristas misturam ácidos, sais e água para chegar num bom controle do ataque. Já usei ácido e sal para corroer cobre, ferro, aço, latão, etc. e algumas maneiras para transferir o desenho no metal. A melhor maneira para um trabalho fino é verniz e a mão mesmo; silk e outros meios usados na eletrônica não aguentam desenhos mais complexos. As linhas para os circuitos são bem geométricas.

E os ácidos, que proporcionam uma corrosão mais precisa, que são extremamente perigosos pelos vapores que emitem, não são fáceis de conseguir hoje em dia. O percloreto de ferro acaba sendo a melhor opção na maioria dos casos.

 

(E): quando você quer precisão micrométrica, eletroerosão é a solução desde a micromecânica até acabamento de próteses. Além disso, agora, no Ebay, por 10 dolares você grava o que quiser com laser.

 

Mas eu falava de algo mais comum: gravar padrões simples (letras, algarismos) em aço usando erosão química,e aí, eu acho que aliando um bom corrosivo com um bom filme inerte protetor é suficiente e prática e habilidade na produção faz o resto.

 

Silk screen/foto-resist ajuda na produção em volume e no detalhe e na repetibilidade e é o que eu usaria nesse caso e no meu nível. Alias, eu acho que percloreto é o corrosivo desses circúitos impressos, eu falei no ácido clorídrico porque é o mais fácil de se obter hoje em dia, o resto ou serve pra fazer explosivo ou para refinar coca e é controlado.

 

Como eu não faço a menor idéia do que você pretende gravar mas você tem plena idéia do que eu pretendo com cera e HCl/eletro-erosão, acho que agora não haverá novo mal entendido ::otemo::

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Trauco e E, obrigado pelas palavras. Vcs dois me parecem grandes adimiradores da cutelaria tb... O que vcs tem ai de materiais interessantes pra nos presentear com fotos? Ja viram que eu gosto da coisa, e estou curioso quanto ao que os amigos tem tb!

Grande abraço a todos.

 

Leandro

Nós compartilhamos o gosto por lâminas longas ::otemo::::otemo:: Mas desde que eu entrei no mochileiros, eu tenho "inestido" nas lâminas delgadas 420, boas para pesca, para carnes e cozinha. As exceções ficam por conta das Opinel, Mora e, recentemente, as 440c "miniatura". Eu tenho as fotos disso nos tópicos 100 ou mais páginas atrás, vou localizar e postar aqui.

 

 

Legal Trauco, poste o numero da pagina sim, e eu vo la dar uma olhada! Eu tb tenho uma paixão por laminas longas, principalmente militares táticas. Mas ultimamente, por conta de portabilidade e ate de praticidade, tenho desenvolvido bastante gosto por laminas medias/curtas. Mas, mesmo em facas pequenas, eu aprecio demais uma boa robustez!!! Eu sou um curioso da cutelaria, fuço bastante, troco ideias, pesquiso, etc.. É muito interessante ver e constatar como cada tipo de lamina tem sua serventia especifica e facilita determinados trabalhos!

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Acho que entendi onde eu não estava te entendendo e onde você não me entendia. Hahaha!

A questão é artesanal mesmo, Trauco, esta soluções mecânicas são programadas demais. Tento alcançar uma precisão expressiva para este trabalho. Isto não independe do material utilizado, mas ainda é necessário uma certa realização do próprio indivíduo. O valor é outro. E não adianta querer passar um desenho feito num papel por um processo destes, se faz no papel faz no metal. E se ainda não faz, aprende.

 

Até as impressões de uma gravura, por mais em série que seja, é um trabalho que exige talento e experiência do impressor. Que muitas vezes (mais antigamente), nem era feito pelo próprio artista. Você, amante da fotografia entenderá pelas velhas (e atualmente por poucos ainda) revelações dos filmes no papel. Qual é a diferença de um trabalho revelado por uma máquina pré-programada e a habilidade de decisão de um revelador. Um bom revelador. Tem um toque no trabalho onde, um momento repentino, um cuidado para cada caso. Estendendo o pensamento para o assunto deste tópico: entre a cutelaria artesanal e a cutelaria industrial? É intuitivo, mesmo por mais técnico e controlado que pareça ao leigo.

 

Claro que numa discussão artística, o uso de uma máquina é totalmente válido, só que neste caso, da maneira que farei, não visa esta discussão.

 

O assunto é longo e as tentativas de encontrar a ferramenta certa para cada trabalho não termina nunca. Cada nova expressão exige um cuidado especial, ou então vira uma série cansativa e sem grande valor.

 

No final, espero que aprecie meu esforço; logo postarei o desenho, possivelmente antes de gravá-lo.

Abraço!

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