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Turismo avaliza interdição de parques de Maringá


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  • Membros de Honra

FONTE: O Diário de Maringá

http://www.odiariomaringa.com.br/noticia/218050

 

 

Horto Florestal, motivo de disputa judicial sobre a quem compete a sua titularidade e conservação: mais uma área verde fechada à população

A Diretoria de Turismo de Maringá diz concordar com a permanência do fechamento do Parque do Ingá, mesmo admitindo que a interdição traz prejuízos. Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Valter Viana, enquanto o laudo sobre a morte dos macacos não sair, o parque não deve ser reaberto. “A saúde pública está em primeiro lugar”, afirma.

 

A secretaria chefiada por Viana engloba a Diretoria de Turismo. Nos 40 dias em que se mantém com acesso restrito, o parque já deixou de receber aproximadamente 70 mil visitantes.

 

A interdição do Parque do Ingá se junta a outras grandes áreas verdes da cidade fechadas ao público. O Horto Florestal está sem acesso livre desde 2003, envolvido em longo processo judicial para decidir de quem deve ser a responsabilidade de manutenção; o Parque dos Pioneiros não é aberto ao público por razões de preservação ambiental.

 

Juntos, os três locais somam quase 140 hectares de área verde inacessível à população. Perguntado pela reportagem se há uma tendência de alijamento do maringaense de suas reservas ambientais, Viana exime a prefeitura de responsabilidade, afirmando que o problema com o Parque do Ingá é pontual e as outras duas áreas não são fiscalizadas pelo município.

 

“Há um processo para retomarmos o Horto e fazermos o que tem de ser feito”. Para o secretário, a maior perda com o fechamento por tempo indeterminado do Parque do Ingá é dos comerciantes que trabalham no seu entorno. “Gente como o pipoqueiro Leno, pioneiro da cidade, que vocês entrevistaram ontem”. Ele se refere a Leno José da Silva, que tem um carrinho de pipoca em frente ao parque e se queixa de que perdeu seu rendimento.

 

Viana admite a situação crítica, mas afirma que a interdição é prioridade. “Por mais que possa haver prejuízos, não há como reabrir o parque num contexto incerto”.

 

Prejuízo pequeno

As perdas para o turismo são minimizadas pelo secretário. Segundo ele, a maioria dos visitantes do parque, quando não por maringaenses, é composta de residentes da própria área metropolitana. “Ninguém vai reservar hotel só para visitar o parque”.

 

O perfil típico do turista do Parque do Ingá é definido como alguém que mora em cidade vizinha, vem a Maringá para compras e acaba passeando no parque. “Não são pessoas de longe”. Viana ainda destaca que, apesar de o Parque do Ingá ser o maior ponto turístico da cidade, os atrativos maringaenses não estão centralizados em um único lugar.

 

O secretário argumenta que a Catedral e outras áreas de destaque continuam atraindo pessoas de fora, além de eventos como os Jogos Abertos, que garantem lotação nos hotéis. “De qualquer modo, nosso maior cartão de visitas é a qualidade de vida”.

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  • Membros

Estive em Maringá há menos de 1 mês e os macacos, motivo da interdição do Parque do INgá, estavam interagindo com as pessoas do lado de fora do parque (tenho fotos dos macaquinhos na janela do meu carro), ou seja, não adianta, eles saem do parque em busca de comida, eles gostam de ver as pessoas. A solução, sem dúvida, não passa pelo fechamento do parque.

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  • Membros de Honra
Estive em Maringá há menos de 1 mês e os macacos, motivo da interdição do Parque do INgá, estavam interagindo com as pessoas do lado de fora do parque (tenho fotos dos macaquinhos na janela do meu carro), ou seja, não adianta, eles saem do parque em busca de comida, eles gostam de ver as pessoas. A solução, sem dúvida, não passa pelo fechamento do parque.

 

Fala Magajna,

 

Respeito tua opinião plenamente, porém penso um pouco diferente. Na minha opinião eles, os macacos não curtem os humanos, aliais, nenhum animal gosta de humanos, como você disse, eles gostam de alimento, seja lá o que for, quando um animal morre, eles fazem uma autópsia e no bucho de um jacaré tinha garrafa plástica, pedra, quando não bolos de mais de um quilo de pipoca cristalizada, etc. Não sei a situação de Maringá, mas fechar pra arrumar a casa e importante. O parque da Chapada Diamantina, por exemplo, estava merecendo um tempo, pra se recuperar.

 

ab

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  • Membros

POis bem leo, o problema é que o Parque do Ingá fica no centro da cidade (a uns 500 metros da Catedral para você ter uma idéia) e os macacos saem do Parque em busca de alimentos, de carinho (pois eles se deixam acariciar) e outras coisas.

Ou se removem os macacos ou que se abra o parque, na minha opinião, pois, se as pessoas não vão ver os macacos os macacos vão ver as pessoas. Se os macacos fazem tanto mal, que sejam, enfim, retirados da cidade.

Essa é a minha opinião, também não sou veterinário para julgar tão bem a situação.

Até!

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  • Membros de Honra

Pipino, só um adendo.

Acho que você trocou o nome dos parques. O parque onde os macaquinhos ficam na calçada, vem no carro, invadem as casas, é o Pioneiros.

No parque do Ingá os macacos ficam em um "mini-zoo", onde a mulecada fica tacando picolé, salgadinho, resto de lanche, etc etc etc aos pobres engaiolados.

 

Maringá no Google Maps

 

Os animais que morreram foram os do Parque do Ingá, onde é aberto ao publico. O Pioneiros não tem acesso "interno", os animais vivem soltos, sem interação humana DENTRO do parque.

 

 

Abraços

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  • Membros de Honra

É isso ai mesmo Pipino, você estava no Pioneiros, onde a pista de asfalto é a ciclovia (que só existe no Pioneiros) e a outra via de cimento é para pedestres. As grades são retangulares, enquanto no Ingá são losangos.

 

Duvido muito que removam os animais dali. Já no Parque do Ingá, acho necessário uma reestruturação, como fizeram no passado, construindo passarelas suspenças para diminuir o estrago feito pelos turistas.

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  • Membros

Aqui em Londrina também temos problemas com os macacos do Parque Arthur Thomas. Com os macacos e as capivaras, principalmente quando aconteceu aquele surto de febre maculosa, quase que as capivarinhas foram para o pau! Os veterinários da universidade fizeram vários exames nas capivaras para comprovar que não havia possibilidade de contaminação. O Parque ficou fechado por algumas semanas. Os macacos saem do Parque e acabam invadindo as casas próximas em busca de comida.

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