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  • Membros de Honra
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Férias de 10 dias + feriado enforcado em novembro no Rio = 2 semanas. Viva!

 

Já estivemos em Londres antes, nos tempos idos de 1998. A ideia dessa vez era viajar pelos outros países do Reino Unido e Irlanda, que não conhecíamos. Percorremos Inglaterra (Londres, Salisbury, Manchester), País de Gales (Cardiff), Escócia (Edimburgo), Irlanda do Norte (Belfast) e Irlanda (Dublin, Galway).

 

Novembro é mês que começa a esfriar e chover nessa região. É talvez o mês menos recomendável para visitar. Contamos com isso para termos mais tranquilidade nos passeios. E foi assim em todos os lugares – exceto Londres, que estava lotada nos dois sábados em que estivemos por lá. Chuva foi constante, com raras e muito aproveitadas exceções. Felizmente a chuva raramente nos impediu de passear pelas ruas (e sem guarda-chuva).

 

O roteiro:

Dia 1 – Londres

Dia 2 – Stonehenge e Salisbury

Dias 3 e 4 – Cardiff

Dia 5 – Manchester

Dias 6 a 8 – Edinburgh

Dias 9 e 10 – Belfast

Dias 11 a 14 – Dublin (com Galway e Cliffs of Moher)

Dia 15 – Londres

 

Trajetos entre ilhas (Edinburgh – Belfast e Dublin – Londres) foram de avião, com Easyjet e Ryanair. Todos os demais foram de trem.

 

Onde ficamos:

The Gresham Hotel (Londres)

Ibis Budget Cardiff

Ibis Edinburgh

Etap Belfast

The Townhouse (Dublin)

Ibis Budget Whitechapel (Londres)

 

Orçamento:

A ideia era tentar ficar nos 100 euros por dia por cabeça (passagens aéreas exclusas, mas bilhetes de trem inclusos). Não conseguimos, sobretudo porque a libra rasga pesadamente os bolsos. Acabou ficando na faixa de 120 euros.

 

Compramos passagens numa promoção-não-tão-promocional-assim da TAM. Cerca de 2,2 KBRL por cabeça (a British estava bem mais cara). Fora isso compramos os outros trechos aéreos antecipadamente. Esses sim foram bem em conta, perto dos 50 euros/libras. Os bilhetes de trem compramos por lá na hora – e pagamos bem mais caro por isso.

 

A TAM só voa para Londres a partir de SP. Nossa passagem envolvia uma troca de aeroporto, Congonhas – Guarulhos. Trânsito do cacete do CGH para GRU. Claro, sexta-feira à noite em São Paulo, deve ser normal, sei lá. Era pra levar uma hora na teoria, levou duas. Felizmente havia tempo, mas da próxima vou evitar ter de me deslocar dentro de São Paulo.

 

Quem quiser, pode ler um resumão dessa viagem que a Katia fez no blog dela (as fotos eu tirei quase todas de lá):

http://casosecoisasdabonfa.blogspot.com.br/2014/12/resumao-das-ferias-na-inglaterra.html

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Chegamos em Londres e partimos direto para o trem que vai de Heathrow para Paddington. Primeira facada: cada passagem sai por 21 libras. Quem converte não se diverte, mas apenas essa brincadeira já custa mais de 80 pratas aos nossos bolsos brasileiros. Tinha me esquecido de como Londres (e a libra!) é pesada para a carteira. Bom é que o trem leva apenas 15 minutos até a cidade.

 

Nosso hotel ficava bem perto da estação – e reservamos exatamente por isso. Fizemos câmbio, largamos as coisas por lá e partimos para aproveitar as míseras horas de luz que restavam no dia. Já era meio de tarde, umas 15hs e estava londrinamente nublado.

 

Nossos planos para Londres eram de apenas andar, respirar a cidade. Katia queria ir no London Eye e na National Gallery. Ficaram para a volta. Naquele sábado, apenas andamos.

 

Cortamos o Hyde Park de ponta a ponta. Desembocamos no Palácio de Buckingham já bem no fim de tarde, quando a cidade já estava bem escura – mas o relógio marcava somente 4 e pouca da tarde. Seguimos para a região do Big Ben e... desabou a chuva. Foi apertando e ficou meio que desagradável, mas já estávamos molhados mesmo, então que permanecesse assim. Aquela região estava cheia de gente na rua, e assim permaneceu mesmo debaixo de chuva.

 

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Seguimos andando. London Eye com filas absolutamente desmotivantes. E a chuva caindo. Cortamos então de volta para o outro lado do Tâmisa e ficamos vagando pela região do Convent Garden – Leicester Square. Tudo lotado pra cacete, tinha alguma coisa errada! Bares cheios, ruas cheias de gente, entrada do metrô lotada. E a chuva caindo. Se a baixa temporada num dia de chuva é assim, imagino um dia de sol na alta, PQP.

 

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Chovia e passeávamos e procurávamos um bar para uma pausa. Só que todos em que entrávamos estavam muito cheios. Desagradavelmente cheios. Havíamos combinado com um casal de amigos de nos encontrarmos no Porterhouse, então fomos para lá. Lotado também. Mas havia mesas na área externa, para fumantes. Em pé. Ficamos por lá mesmo, amem! Nossos amigos chegaram e curtimos bons momentos. Depois jantamos no Nando’s, cadeia famosa por lá.

 

Voltamos tarde da noite de metrô. Caro pra cacete, mais de 4 libras a passagem – preço de um pint! Londres machuca demais nossos bolsos.

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Madrugamos e já partimos. A estação de metrô estava abrindo ainda. Pegamos o metrô para Waterloo, de onde pegamos o trem para Salisbury. Demos mole e não pesquisamos antecipadamente onde largar as mochilas em Salisbury – assumi que haveria armários na estação. Não há. Mas tem um lugar logo perto chamado Cat Tavern que guarda as mochilas por 3 libras cada, o dia todo.

 

Para ir a Stonehenge nós decidimos pegar o ônibus da Stonehenge Tours, que parte logo do lado da estação, e bate exatamente com a chegada desse trem de Londres. Até dava tempo de ir no tal Cat Tavern e deixar as mochilas, mas não sabíamos exatamente onde era e, horário londrino!, o busum não iria nos esperar. Fomos com as mochilas então.

 

Curtimos Stonehenge num belo e raro dia de sol na viagem. Obrigado, São Pedro! Tínhamos a opção de curtir o lugar num esquema corrido, para pegar o ônibus de volta (sai de hora em hora), mas preferimos curtir com calma. Ficamos um bom tempo por lá. Saiu por 26 libras o busum + ticket. Acho que valeu a pena. A alternativa seria ir de taxi.

 

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Retornamos a Salisbury já no começo da tarde, largamos finalmente no Cat Tavern as mochilas e fomos curtir a cidade. Não é somente a extraordinária catedral, há mais para curtir e passear pelo lugar. Valeu a pena passar a tarde por lá. Havia a possibilidade de incluirmos Bath no nosso roteiro, mas não havia tempo. Deixamos Bath para a próxima e curtimos a tarde em Salisbury mesmo. Bem aconchegante.

 

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A famosa Catedral de Salisbury

 

A famosa Catedral de Salisbury cobra 6,50 para entrar dizendo que é “doação sugerida”. É espetacular mesmo. Andamos bastante pela cidade, sem um destino específico, apenas com o mapa nas mãos. No fim da tarde fizemos uma caminhada por um parque (chamaria de trilha, se o caminho para pedestres e ciclistas não fosse todo asfaltado...) até o Old Mill, onde paramos para uma merecida cerva num hotel que tem por lá, num delicioso momento de por do sol. Foi daqueles momentos simples, supostamente sem grande atrativo, mas que ficam na memória.

 

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Salisbury

 

Quando fomos comprar a passagem para Cardiff, eis que vejo que temos de pegar trem, depois busum, depois trem de novo. Putz! Não era direto?? Depois que vi que havia alguma interrupção na linha de trem e que havia ônibus suprindo essa interrupção. Deu tudo certo, conforme os horários. Chegamos a Cardiff já de noite. Apesar de belo tempo de Stonehenge e Salisbury, chovia de noite em Cardiff. Sina da viagem! Largamos as mochilas no hotel e fomos curtir a cidade. Galera do hotel (recepção e limpeza) era de Portugal!

 

O íbis budget ficava numa rua bem vazia, do tipo que ficaríamos com muito medo de andar de noite no Brasil. Até chegar ao centrinho era uma caminhada rápida. Era domingo à noite, a coisa estava bem morta por lá – uma estrondosa diferença para a muvucada Londres do dia anterior. Foi legal percorrer a rua principal, High Street. Era hora da fome, paramos num restaurante indiano para matar as saudades da culinária.

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Dia 3 – Cardiff

Depois de noites seguidas de pouco sono, acordamos mais tarde. Saímos do hotel somente às 10:30 e fomos explorar a área central, as ruas de pedestres. Muitos “arcades”, galerias comerciais com estilo antigo. Algumas das “arcades” não pareciam ter nada de antigo, eram shoppings modernos mesmo.

 

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Castelo de Cardiff

 

Fomos no Castelo de Cardiff. Assim que entramos, engatamos num tour pelos apartamentos – que é o mais bacana do lugar, interessantíssimo, valeu muito a pena. Depois ficamos passeando na área do castelo. O tempo estava fechado pacas, com aquela cara de que vai chover. Mas não chovia. Amem.

 

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Os interiores do Castelo de Cardiff

 

Depois seguimos para o Parque Bute. Sou suspeito porque adoro parques e achei o Bute bem bonito. Relativamente extenso, deu pra fazermos uma longa e agradabilíssima caminhada por lá, aproveitando aquele belo visual outonal. Na volta ao centro, passamos pela Universidade, War Memorial, Prefeitura, igreja de São João Batista, etc. E ainda rodamos mais pelo centro.

 

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Bute Park

 

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Welsh National War Memorial

 

Andamos sem parar por praticamente 6 horas. Pra compensar a saída atrasada!! Era hora então de parar. Escolhemos o Goat’s, pub que era recomendado pelo LP e tinha aquelas tortas típicas de pubs – e uma delas era muito recomendada. De fato, era ótima! Além de provarmos tudo quanto era cerveja disponível nas torneiras. O barman era tão gente boa que nos recomendou outro pub ali perto para provarmos mais cervejas ainda. Deixamos para outro dia, mas paramos num outro pub no meio do caminho de volta para o hotel. Achei aquele pub meio estranho, maior macharada no lugar. Não deu outra, era pub gay. Sem galho, tomamos nossa saideira e voltamos para o hotel. E a chuva caindo, pra não perder o costume!

 

 

Dia 4 – Cardiff

Saímos cedo nesse dia, como de hábito. E, como de hábito (nesta viagem), chovia. Mas era conforme previsto. Fomos tomar café na praça, experimentamos um típico sanduíche local de bacon! E barato, para os padrões locais (café + sanduba por 2,50).

 

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High Street

 

Demos um rolé nos arredores debaixo de chuva e logo fomos escapar dela (da chuva) no National Museum. Não era exatamente um plano B, mas a chuva acabou nos empurrando logo para lá naquela manhã. E era grátis! O lugar é bem legal, tem arte, tem História, tem História Natural, etc. Tinha inclusive uma instalação moderna da Renata Lucas, artista brasileira que desconhecíamos (não somos do ramo). Ficamos batendo papo com uma menina do museu que adorava a obra dela, foi bacana.

 

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Centro comercial

 

De lá, conhecemos rapidamente o Cardiff Story Museum, que conta a história da cidade. É pequeno e interessante, vale uma passada. Demos uma pausa num bar que nos tinha sido recomendado pelo cara do bar do dia anterior, Urban Tap Bar. Excelente, cheio de torneiras com várias cervejas artesanais! Sobretudo da Tiny Rebel. Infelizmente não era hora de entornar ainda (só recarregar), então só provamos duas e partimos. Passamos na estação de trem para comprar com desconto a passagem do dia seguinte (um terço do preço!) e seguimos andando para a região de Cardiff Bay.

 

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Rua residencial

 

A região da Baía de Cardiff / Cardiff Bay (ou ainda Mermaid Quay) é mais um exemplo de área portuária que foi revitalizada e tornou-se centro de lazer e gastronomia. Rodamos pela região, fomos até a área do tal Doctor Who (estava fechado, mas não era nossa intenção entrar), tudo bem vazio. Isso é baixa temporada, e não aquela lotação de Londres num sábado à noite!

 

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Baía de Cardiff

 

Depois de passear e de a noite cair, fizemos um pequeno beer crawl por dois bares da região. Num deles, finalmente saboreamos um tradicional fish & chips. Não é muito do nosso gosto, mas vale pela tradição. Foi onde saboreamos as nossas últimas Brains, as cervas da região. Voltamos andando. Dessa vez sem chuva!

 

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Millenium Centre

 

Cardiff foi o lugar mais tranquilo que visitamos na viagem. O que é normal, afinal é a cidade menos badalada do nosso roteiro. Além disso, achei as pessoas de lá especialmente simpáticas.

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Acordamos na madrugada e pegamos o trem logo cedo de manhã. Pra variar, chuvinha. Chegamos a Manchester pouco mais de 3 horas depois.

 

Por conta de preocupações com terrorismo, diversos lugares na Europa acabaram com os lockers nas estações de trem. A Inglaterra, um dos países mais visados, é um deles. De qualquer forma havia um lugar na plataforma 10 da estação onde podíamos deixar as malas (que passam por raio x e tudo mais), e a um custo alto pra cacete (8 libras por peça!). Aproveitamos para comprar nossos bilhetes para o destino final do dia, Edimburgo. Facada de 67 pratas cada. Sem desconto dessa vez.

 

E saímos para desbravar a cidade. A ideia era ir direto para o Museu do Futebol. E tome chuva! O Museu do Futebol Nacional / National Football Museum é muito bacana. Interativo, informativo, divertido. Gostei de eles caracterizarem o museu como sendo do futebol *nacional* -- acho que falta isso ao Museu do Futebol de São Paulo, por exemplo. De fato, é naturalmente focado no futebol do Reino Unido, eventualmente supervalorizando jogadores locais. Ainda assim, abre um amplo espaço ao futebol mundial. Tem inclusive a camisa usada pelo Maradona no clássico jogo contra a Inglaterra na Copa de 1986. E é grátis!

 

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Depois da visita ao museu, felizmente a chuva tinha dado um tempo. Aproveitamos para visitar a subvalorizada e belíssima Catedral de Manchester, que fica ali nos arredores. Rodamos um pouco pela área central, prefeitura, Central Library e etc. Muita coisa já sendo preparada para o Natal – todo o entorno da prefeitura estava fechado para os preparativos de uma feira de Natal que seria instalada ali.

 

Seguimos para o People’s Museum, um excelente museu que conta a história das lutas e conquistas sociais, passando por todo o embate entre trabalhistas e conservadores na História inglesa. Também é grátis. É surreal identificar que o Brasil ainda luta por conquistas sociais obtidas pelos ingleses em meados do século passado.

 

Já no meio da tarde, demos uma pausa para recarga e seguimos para a região do bairro gay da cidade. O lugar é bem destacado, mas estava bem morto naquele meio de tarde. Rodamos também pela Chinatown local. Aproveitamos para almoçar num pub antes de seguir viagem para Edimburgo. Ainda deu tempo de curtir uma roda gigante que tinha lá no meio da praça – sem qualquer fila. Pelo contrário, bem vazia. Que diferença para o London Eye!

 

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Chegamos e Edimburgo de noite. O hotel ficava pertinho da estação, bem central, e a cidade era beeeem mais movimentada do que Cardiff. Largamos as mochilas por lá e fomos catar dois pubs que o Lonely Planet listava como 5 dos mais tradicionais da cidade. Ficavam na parte nova. Passamos pelo primeiro, Royal Café, e achamos meio caro para comer. Seguimos para o outro, The Abbotsford, e gostamos muito da atmosfera. Entramos e não nos arrependemos: foi dos lugares mais legais da viagem. Comemos muito bem, bebemos muito e muito bem também. Excelente! O lugar parece atrair uma galera local pós-expediente. E ainda passamos no Royal Cafe para tomar umas saideiras. Ótima chegada na cidade! Fomos dormir tarde.

 

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Clima natalino no The Dome, Edimburgo

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Dia 6 – Edimburgo

Nosso quarto no Ibis era anormalmente espaçoso para o padrão Ibis. Como era o hotel mais finesse da viagem (mas não o mais caro, porque nada se compara a Londres), tinha as tais coffee facilites no quarto. Muito bom, assim tomamos um café de manhã cedo antes de sairmos para passear.

 

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Royal Mile

 

Fomos logo cedo para o Castelo de Edimburgo. Tempo estava fechadíssimo, o que contribuía ainda mais para o aspecto sombrio e sinistro, mas cativante, do centro histórico da cidade. Andamos calmamente até o Castelo, curtindo a Royal Mile. Quando chegamos lá, tinha acabado de abrir. Pegamos uma visita guiada de meia hora, mas que tinha muito blábláblá que não me interessava muito, achei que não valeu a pena. Depois disso fomos explorar tudo quanto era lugar – o Castelo é composto de diversas salas, museus e etc., tudo incluso no mesmo ingresso. No geral é bem bacana, ainda que com muito foco em questões militares – que não nos interessavam.

 

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Castelo de Edimburgo

 

De lá seguimos para a Scotch Whisky Experience, que fica logo abaixo. Foi bem interessante para nós, que não somos apreciadores de whisky. O maior barato do local foi ver a enorme coleção de garrafas de whisky que foram doadas por um... brasileiro! Claive Vidiz é o nome dele. Achava que haveria mais provas de whisky, mas só houve uma. E você ainda leva o copo para casa como brinde.

 

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Partimos em seguida para a Camara Obscura. É uma atração meio destoante do da atmosfera de Edimburgo, mas nos divertimos por lá. Foi bem legal. Depois de tudo isso já eram 3 da tarde. PQP! Só nessas três atrações, largamos quase 50 libras cada um. PQP 2!

 

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Conhecemos a bela igreja St. Gilles, local de eventos hoje em dia, e fomos descendo a Royal Mile até o Holyrood Palace. Só que, naquela hora, em baixa temporada, já estava fechado. Aproveitamos então para conhecer o Scottish Parliament, que fica logo em frente (e é grátis!). Conseguimos até mesmo participar de uma sessão do Congresso, só pra ver como é. Estava bem vazio, com aqueles discursos que estamos acostumados a ver por aqui. Talvez o grande barato do Scottish Parliament seja sua arquitetura mais que ousada, que destoa bastante do centro histórico de Edimburgo. No caminho de volta ainda passamos no interessante Museum of Childhood (grátis!), cheio de brinquedos antigos. Depois disso, já estava escuro e as atrações já estavam todas fechadas.

 

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O parlamento escocês

 

Era hora então do nosso pub crawl particular! Enfileiramos uma meia dezena de pubs na Royal Mile e arredores, provando o que aparecia de novidade pela frente (e tinha MUITA novidade). Antes de dormir, para variar compramos nosso café da manhã no Tesco.

 

Dia 7 – Edimburgo

Saímos mais cedo ainda. A ideia era fazer uma caminhada sugerida no Lonely Plane, “Old Town Alleys”, enquanto a cidade ainda acordava. Foi bem legal. Caminhamos por umas duas horas passando por diversos cantinhos da cidade. Alguns deles mais famosos, claro, como o Greyfriars Bobby. Depois seguimos para a Holyrood House, onde fizemos o tour pelos quartos. É autoguiado, com audioguide. Na saída, uma chuva bem chata de tolerar. Isso atrapalhou nossos planos para a tarde, que eram de subir a Calton Hill e circular pela área nova da cidade.

 

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Holyrood House

 

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Para escapar da chuva, entramos no Museu de Edimburgo. Bacaninha. É lá onde estão os pertences do Greyfriars Bobby. Mas a chuva chata prosseguia. Ok, vamos para um pub. E nada de a chuva dar trégua. Assim que deu uma leve diminuída, saímos para andar pela parte nova da cidade. O Scott Monument estava fechado, estavam montando por ali o que me pareceu ser a feira de Natal da cidade. Com roda gigante e tudo. Como a chuva apertava, escapamos dela no Scottish National Gallery, que ao menos era bem interessante. Quando saímos, a chuva finalmente acabou. Até abriu um sol! Viva! Embora tenha chovido na maioria dos dias da viagem, aquele foi o único momento em que a chuva realmente prejudicou nosso passeio.

 

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Aproveitamos para apreciar toda a beleza dos Princes Street Gardens. O sol pós-chuva e o ar outonal davam uma beleza singular ao cenário. Felizmente tivemos tempo de circular por lá e pela área nova da cidade antes de escurecer. Um lugar muito bonito que tínhamos visto na noite que chegamos e revemos nesse dia é o The Dome. Trata-se de um restaurante, mas estava tão ornamentado para o Natal que acaba se tornando uma atração turística também. Vários entram lá só para ver e fotografar os enfeites. Nós também.

 

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Toda a beleza outonal (e pós-chuva) dos Princes Street Gardens

 

Já era começo de noite, então esticamos até o Mary’s Close, uma atração recomendada que eu tinha certo receio. É que Edimburgo é repleta de atrações no estilo “história de horror”, que eu acho geralmente meio bobinhas. Ainda mais no inglês mais complicado (ao menos pra mim) de entender dos escoceses. Até achei o The Real Mary King's Close interessante, sobretudo para conhecer as condições em que as pessoas viviam e a maldade com que eram tratadas. Não é lã tão diferente da forma como vemos em diversos países hoje em dia, Brasil inclusive. Só que, na Escócia, isso ocorreu séculos atrás.

 

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O The Dome e sua destacada decoração natalina

 

Encerrados os passeios do dia, lá fomos nós para nosso pub crawl particular. Mas nesse dia decidimos que jantaríamos alguma coisa supostamente mais consistente, e não as comidas de pub que estávamos comendo. Fomos numa tal Pizza Express, que aparecia em tudo quanto era lugar da viagem. Nada de mais. Felizmente encontramos o Brew Dog, bar de cervas artesanais excelentes, para uma longa saideira!

 

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O Castelo

 

 

Dia 8 - Edimburgo

Esse foi um dia incomum. Não choveu. Fez até um solzinho! Fizemos nosso check-out, largamos as mochilas no hotel (os Ibis e Ibis budget no Reino Unido infelizmente cobram algumas poucas libras para tomar conta da sua bagagem) e partimos para Leith, para conhecer o Royal Yacht Britannia. Como era longe, fomos de busum. Beeeem mais barato do que em Londres. E com wifi livre – oh, vida.

 

Descemos um pouco antes da parada para o Britannia, queríamos caminhar um pouco por Leith. A entrada do Britannia fica dentro um shopping (Ocean), não tem erro. A visita é autoguiada com audioguide. E com um detalhe que nunca tinha visto antes: tem em português de Portugal *E* em português do Brasil. Mencionei isso à atendente e ela respondeu que ali deve ser o lugar com mais diferentes línguas em audioguide no mundo! A visita ao Royal Yacht Brittania é bem bacana, gostei. É bem mais do que ficar vendo o que a rainha fazia ou deixava de fazer. Parece um navio, mas é “apenas” um iate.

 

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Voltamos para o centro e fomos direto para a Calton Hill. Era o momento de aproveitar ao máximo o único dia de algum sol na cidade! Belos visuais de lá do alto, seja no National Monument, seja no Nelson Monument. Ainda houve tempo para descermos e rodarmos minimamente pelos belíssimos Princes Gardens antes de iniciar o périplo mochila-busum-aeroporto para partir para Belfast.

 

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National Monument

 

Chegamos em Belfast de noite, pegamos o busum para a cidade, largamos mochilas no hotel e partimos para explorar. Era sábado, as ruas estavam cheias. Mas havia um grande evento que lotava ainda mais as ruas: naquele dia, na verdade minutos antes de chegarmos, estava rolando a inauguração da feira de Natal da cidade, nos arredores da prefeitura. Perdemos a inauguração, mas a feira estava lá para curtirmos! Só que... havia uma looonga fila para entrar, de dobrar quarteirão. Fila não! Decidimos procurar algum pub para jantarmos. O problema é que estavam lotados. Tentamos logo o mais badalado, o tradicionalíssimo Crown Liquor Saloon. Lotado, claro. Encontramos um não lotado e então, finalmente, saboreei a primeira Guinness da viagem! Vinha deixando esse néctar para quando chegássemos à Irlanda. Pois bem, chegamos.

 

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Como não encontramos pub com espaço para comer, acabamos num tailandês muito bom, praticamente em frente ao hotel. Ainda voltamos à feira para tentar entrar, mas eram mais de 22hs, horário máximo para entrada. Ficou para o dia seguinte. Divertido foi que o segurança da feira achou que éramos franceses e começou a nos responder em francês, muito simpático. Fizemos um breve pub crawl antes de dormir (inclusive tentamos o Crown novamente, e ainda estava lotado!).

 

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Uma coisa que notei em Belfast é que os pubs têm seguranças na porta. Depois li que isso é herança dos tempos de “The Troubles”.

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Dia 9 – Belfast

Saímos cedo para andar. E a ideia era andar muito naquele dia. Outro incomum dia de sol, e justamente num domingo. Varamos a cidade por onde havia atrações listadas no Lonely Planet. Tudo ainda fechado, cidade ainda dormindo. Fomos para cima, para baixo, demos a sorte de estarmos na cidade num dia em que o St. George Market está aberto (só abre em fins de semana), mas o azar de estar sem fome para beliscar alguma coisa por ali naquela manhã. Depois de explorar toda a região central, cruzamos a ponte para a parte mais nova, em direção ao Titanic Belfast.

 

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The big fish

 

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Beacon of Hope

 

No caminho para lá, quando passamos pelo complexo do Odissey, vi que o time de hóquei local, Belfast Giants, jogaria ali naquela tarde. Vi que Theoren Fleury, que durante um bom tempo foi o craque do Calgary Flames, jogou por ali. Deu vontade de assistir ao jogo, mas Katia naturalmente detestou a ideia.

 

Chegamos ao Titanic e fomos curtir o lugar. É enorme, é muito informativo (fala não somente do navio em si, mas da situação da Irlanda na época da construção do navio, da indústria naval, etc.), é moderno, é divertido. Lá vimos a última filmagem disponível do navio, logo que foi lançado ao mar. Passamos um bom tempo por lá, muito interessante.

 

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Titanic

 

Na volta aproveitamos para comprar nossa passagem de trem para Dublin e para lanchar alguma coisa do St George Market. De tarde tava rolando música por lá, num astral geral bem legal. Saboreamos uma delícia de sanduíche por lá.

 

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St. George's Market

 

E finalmente fomos na feirinha de Natal da cidade! Estava cheia naquela tarde de domingo, bem cheia. Felizmente sem fila para entrar. Feirinha de Natalé sempre bacana. Opções variadas (ainda que semelhantes entre as diversas feiras por onde já passamos) de comidas e bebidas. Chegou a noite, é hora de pub crawl! Finalmente entramos no Crown e saboreamos um pint por lá. Não deu para sentar, ficamos no balcão mesmo. Aliás, lugar para sentar lá são nas salas fechadas. Se você não ocupa uma sala inteiramente, pareceu-me que o compartimento pode ser ocupado por mais gente. Achei estranho – se é que é assim mesmo. Ainda percorremos outros pubs pela cidade antes de encerrarmos o dia.

 

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Crown Liquor Saloon

 

Dia 10 - Belfast

Acabou o fim de semana, acabou o sol. A chuvinha estava de volta naquela segunda-feira. A ideia era percorrer o que fosse possível dos famosos murais de Belfast, que retratam majoritariamente o período dos “Troubles”, quando o pau comia entre protestantes/lealistas versus católicos/republicanos. No dia anterior estivemos no centro de informações turísticas no último minuto antes de fechar e um senhor extremamente prestativo e simpático nos deu as coordenadas de onde ir, o que visitar e etc. E um excelente mapinha! Geralmente as pessoas fazem um tour de taxi (os famosos Black Taxi Tours) para conhecer os murais. Pudera, estão espalhados por quilômetros de West Belfast adentro, sendo virtualmente impossível ver todos. Mas optamos por restringir o espaço e andar mesmo, que é o nosso barato em viagens.

 

Basicamente andamos a Falls Road até a Beechmount Road, onde entramos e voltamos. Tem muitos murais nessa rua também. A Falls é a rua dos católicos/republicanos e no começo dela tem o chamado International Wall, com murais abraçando causas internacionais (bascos, Catalunha, palestinos, Mandela, etc.).

 

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Depois de um longo passeio por lá, cruzamos para a outra área, a protestante/lealista. Entre as duas, um muro que as separava, com portão e tudo. Hoje é chamado de muro da paz. A Shankhill Road é a área dos leais ao Reino Unido. Tem bem menos murais que a Falls, mas vale a pena -- como em tudo na vida – enxergar o outro lado da história. Interessante ver os termos nada amigáveis com que um lado ainda se refere ao outro.

 

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De lá seguimos para uma atração que eu queria ver, a Crumlin Road Gaol. Não era exatamente perto, mas dava para ir andando. Chegando lá, fomos informados de que a visita é somente com tour e que o próximo só sairia em meia hora, sem nada para fazer naquela meia hora. Decidimos não esperar e retornamos para o centro da cidade.

 

Aproveitamos para uma pausa para recarga no John Hewitt Bar, tradicionalíssimo também. E excelente! E voltamos para a feirinha de Natal pra comer um hambúrguer handmade (muito bom!) que eu tinha visto no dia anterior e saborear os insuspeitos mulled wines, que brotam em todo canto nessa época.

 

De tarde fomos conhecer a região da Universidade de Queens e o Jardim Botânico, onde ficamos rodando um bom tempo. Curtimos novamente o belíssimo visual outonal.

 

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A Universidade

 

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Jardim Botânico

 

Fizemos um rápido pub crawl antes de pegar as mochilas e partir para a estação de trem. Chegamos em Dublin no fim do dia, ainda com tempo de ir num pub local celebrar.

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Dia 11 – Dublin

O hotel de Dublin era o único com café da manhã incluso. Conseguimos uma boa promoção em que, se você reserva por mais de 3 noites, ganha desconto e café incluso. E o melhor: café da manhã irlandês, pesadíssimo! Linguiça, bacon, batata, feijão e etc. Muito bom!

 

Conhecemos o Trinity College – valeu pela espetacular Long Room da Old Library – e fomos reconhecer o centro. Ruas de pedestres e muita gente. Dublin é mais cheia que Belfast. Como estava com uma chuvinha (olha ela sempre aí!) que ia e voltava, de vez em quando precisávamos nos abrigar rapidamente. Rodamos pelo belíssimo St. Stephen’s Green (acho que passamos por lá quase todos os dias) e fomos conhecer a Catedral de St. Patrick. Lá a entrada é cobrada mesmo, nada de subterfúgios de “doação sugerida”.

 

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O extraordinário Long Room da Old Library

 

St. Patrick acabou tornando-se meio que associado à diversão e bebida, mas a história dele – ao menos conforme li – era de evangelização mesmo. A forma de celebrar o dia dele é que pegou desse jeito.

 

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De lá fomos andando até a Guinness Storehouse. Acabamos passando praticamente o resto do dia por lá. É muito mais do que conhecer o processo de fabricação da cerveja (isso você vê praticamente em qualquer cervejaria que você visitar), lá você vai conhecer a história da própria Guinness, aprender a tirar um chope adequadamente, e, claro, saborear aquela maravilha. O ingresso dá direito a um pint. Eu achava – tinha lido isso no Guia do Viajante (mas é de anos atrás) – que você ainda levava o copo. Leva mais não. Aliás, o prédio da Guinness é um copo de pint. Sensacional!

 

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Mal chegamos no lugar e já fomos agraciados por uma senhora que estava saindo e nos ofereceu o “vale-pint” dela. Muito obrigado! Mas a coisa ficou melhor ainda: depois de aprendermos a tirar um pint adequadamente, optamos por ficar na sala para tomar nossos pints. Todo o resto da turma (são vários a cada vez) subiu para o bar que fica no topo. Sobrou um pint inteirinho (alguém não quis nem provar). Quem foi o agraciado com a sobra? Nós!

 

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E ainda curtimos o bar que fica no topo (Gravity Bar), com visual geral de Dublin, tomando nossos pints adicionais. Mas presenciamos alguns hereges largando suas Guinness pelo caminho!

 

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Acabamos voltando no anoitecer para o centro. Ainda conseguimos conhecer uma bela igreja no caminho, a John’s Lane. Não aparecia em nenhum roteiro turístico que vimos e era linda, tanto a fachada como o interior. Ainda tentamos entrar na também bela Christchurch, mas já estava fechada. Era mais cara pra entrar do que a St. Patrick, putz!

 

Enfim, noite. Que lá, naquela época e com tempo fechado, começa já pelas 17hs. E noite é hora de pub crawl, no que percorremos alguns bares da região do Temple Bar – inclusive o próprio Temple Bar. Por ser região badalada, as cervas são nitidamente mais caras. Mas valeu para tomar minha primeira Kilkenny da viagem. Sempre bom saboreá-la. Kilkenny e Guinness são as cervejas que sempre peço nos diversos pubs irlandeses espalhados pelo mundo afora. Depois dos bares, fomos conferir a feira de Natal da cidade, que era feita na calçada do St. Stephen’s Grenn. Chegamos lá umas 20:10, estava fechando! Fecha às 20hs. Putz! Tomamos uma saideira em outro pub e fomos dormir.

 

Dia 12 - Dublin

Quando programamos 4 dias em Dublin, um deles era para conhecer alguma outra cidade da Irlanda, em esquema de day trip. A cidade pré-eleita tinha sido Kilkenny,e a ideia era ir no dia seguinte. Vimos que havia alguns tours para lá, mas não estavam saindo naquele dia específico que queríamos. Achei a coisa dos transportes pouco satisfatória, com relativamente muito tempo de estrada. A opção que nos foi oferecida era o clássico tour para os Cliffs of Moher, talvez a principal atração turística da Irlanda depois de Dublin. Ainda debatemos diante do longo tempo de viagem de ida e volta (bem mais que Kilkenny), mas cedemos diante de conhecermos aquela beleza do outro lado da ilha. Compramos o tour para o dia seguinte.

 

Saímos e o tempo estava sinistramente escuro. Rodamos um pouco pela região do Writer’s museum, vimos várias portas coloridas (consta que em tempos idos as portas eram pintadas assim para a galera bebum identificar a sua quando voltasse para casa). Caminhamos pelo rio e entramos na região do Temple Bar – naquela hora da manhã, tudo bem vazio.

 

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Momento celebridade: Quando estávamos atravessando a rua para conhecer o prédio da prefeitura, eis que surge uma menina que reconhece a Katia. Era uma portuguesa que conhecia não apenas a Katia através do blog dela, mas que também lê relatos do mochileiros.com! Ahahaha, muito bacana.

 

Curtido o encontro, visitamos rapidamente a prefeitura e seguimos para o Dublin Castle quando a chuva chegou. A visita é rápida e bem interessante. Aproveitamos para fazer um tour pelas escavações do lugar também. Visitamos ainda os jardins e a Chester Library, que fica nos arredores. E fomos comer alguma coisa na feirinha. A chuva apertava e dava folga.

 

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A sala mais bonita do Castelo de Dublin

 

Katia começou a sentir uma lesão muscular na perna, impedindo de andar da maneira como habitualmente fazemos. Ainda assim, andando devagarinho, visitamos o Merrion Park, onde tem uma bela estátua do Oscar Wilde (eu lia contos dele na minha infância), a National Gallery, que apresentava uma impressionante exibição de retratos de diversos tipos (Henessy Portrait Prize), e, por fim, o National Museum, que contava com uma sinistra exibição de “bog bodies” (não sei a tradução, mas são corpos relativamente bem conservados encontrados em escavações). Fomos meio que enxotados do museu – mas de forma muito simpática, com o guarda conversando conosco e inclusive nos mostrando outras coisas! --, ficamos até fechar as portas.

 

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Oscar Wilde

 

Como chovia e a Katia não podia andar rápido, limitamos nosso pub crawl do dia a um jantar e uma saideira.

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Acordamos cedo pacas e partimos no tour. A previsão para Galway era de nublado com chuva. Novidade, né? Katia lembrou-se de uma vez em que ela estava no Japão e fez um tour para o Mt. Fuji e que não deu pra ver absolutamente nada, estava com neblina. Ahahaha, mau presságio. Praticamente todo o trajeto até Galway foi sob neblina. Na verdade, o tour original reza que primeiro vamos aos Cliffs of Moher, e depois seguimos para Galway. Nosso guia sugeriu de invertermos a ordem, porque a notícia que ele tinha naquela manhã era de que estava com tempo fechado nos Cliffs. Todos (eram mais de duas dezenas no ônibus) toparam. Fiquei imaginando que era melhor ter encarado Kilkenny por conta própria! Enfim, não temos como prever.

 

Chegamos em Galway e teríamos pouco menos de 2 horas para passear pela cidade. Rolou um breve tour guiado, que dispensamos. Katia estava melhor da perna, mas ainda não podia andar no nosso ritmo habitual. Ficamos passeando pelo centrinho da cidade – muito charmoso, aliás. Estava bem frio naquela manhã, menos de 5º C. E a neblina em cima. Estavam montando a feirinha de Natal na praça principal da cidade. Ainda estiquei para ir até a bela Catedral, que fica um pouco mais afastada do centrinho.

 

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Latin Quarter

 

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A Catedral

 

Retornamos ao busum e partimos para os Cliffs. A neblina pesada prosseguia onde estava. No meio do caminho o guia informa que acabara de receber uma mensagem dizendo que o tempo estava aberto nos Cliffs. Não levei a menor fé naquilo. Aquele fog estava sobre nossas cabeças praticamente desde que saímos de Dublin.

 

Passamos em alguns vilarejos bem charmosos, e o guia nos falava de cada um deles. E então, eis que às 13:40 do meu relógio, a neblina se dissipou e adentramos um céu limpamente azul! Parecia mágica – mas era “apenas” o fim da região que o fog pesado estava encobrindo. A neblina não se dissipou, apenas ficou para trás. Conforme descíamos ao sul, saímos dela. Viva! O busum parou no meio do caminho para curtirmos o visual do mar um pouco. Longa e querida parada para curtição. E, naturalmente, centenas de fotos.

 

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Pausa para fotos no Oceano Atlântico

 

De lá, partimos para os Cliffs of Moher. Bem frio, sobretudo com o vento constante e cortante que tem lá. Mas, salve!, com tempo aberto! Tínhamos 2 horas para apreciar todo aquele espetáculo e aproveitamos cada minuto. Optamos por percorrer o lado direito (de quem olha para o mar) e descobrimos que há mais de 20km de trilhas para percorrer os Cliffs, ou seja, você pode passar o dia andando por lá, se quiser.

 

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Eu achava que era necessário ao menos passar a noite em Galway para curtir melhor o lugar. Na verdade, ainda acho. O tour de bate-volta para os Cliffs a partir de Dublin te deixa mais tempo dentro do ônibus do que fora (das 13 horas de tour, apenas umas 5 são de passeio a pé). Mas, ainda assim, achei um espetáculo. E felizmente pegamos um guia muito bom (o guia era o Jim, a cia era a wild rover), que falava um inglês bem tranquilo e que ainda deu aula de história irlandesa no caminho de volta. Excelente!

 

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Esse foi o único dia em que não fizemos pub crawl, tiramos folga de cerveja. A fome era grande (o tour, felizmente!, não faz parada para almoço), então procuramos um restaurante de comida indiana (na prática encontramos um de comida nepalesa) e nos fartamos. Mais do que deveríamos, até!

 

E nesse dia não choveu.

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Era nosso último dia na cidade e na Irlanda. A previsão para o dia era, adivinhe?, chuva. Nossa (minha, na verdade) ideia era descambar até o outro lado da cidade pra conhecer a Kilmainham Gaol, uma prisão antiga transformada em museu. Era um museu onde também contava-se um pouco da história da Irlanda, e eu estava bastante interessado nisso. Pegamos as coordenadas dos ônibus para chegar lá. O problema é que, quando chegamos no ponto, vimos no painel que ele só passaria dali a 50 minutos. Putz! Ainda bem que as coisas são modernas e existe previsão de chegada. Decidimos ir a pé mesmo, margeando o rio. Fomos observando as diversas e diferentes pontes pelo caminho, além de alguns belos exemplos arquitetônicos. A chuva ia e vinha, mas era tolerável.

 

O tour na Kilmainham é necessariamente guiado, e achei excelente. Até Katia se surpreendeu e gostou também. A guia era ótima e falava um inglês facilmente compreensível. Havia partes fechadas naquele dia, mas isso não atrapalhou muito. Saciada a sede de informações históricas sobre a Irlanda, voltamos. Dessa vez de busum mesmo. Até porque a chuva naquela hora não estava mais tolerável. Demos a sorte de termos dinheiro trocado no bolso para pagar o ônibus – não há troco.

 

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Kilmainham Gaol

 

Paramos para recarga rápida num pub e logo seguimos para aproveitar o tempo “bom” (fechadíssimo, com chuvinha mínima) e conhecer os Iveagh Gardens. Belo lugar. Partimos para explorar um pouco a região de Docklands, e antes paramos num pub tradicional, O’Donahue, onde estava rolando uma galera ensaiando o que entendo ser a típica música irlandesa. Bem legal!

 

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St. Stephen's Green Park, em dias e momentos diferentes

 

Docklands é onde fica a Samuel Beckett Bridge e também um centro de convenções que mais pareceu ser um copo inclinado (!). Achamos a região um tanto mais abandonada do que as outras. Já no fim da tarde demos nossa última recarga antes de partirmos para o aeroporto. Por sorte paramos num lugar que tinha cervejas feitas em Galway – quando estivemos lá era de manhã e nem pensamos nisso. Pegamos as mochilas e lá fomos esperar o busum para o aeroporto. Fim de estadia em Dublin!

 

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Docklands: Samuel Beckett Bridge (e o prédio do copo virado ao fundo) e Famine Memorial

 

Chegamos em Londres e fomos procurar como chegar ao centro. Estava lá o Gatwick Express por 20 libras (Londres e seus preços terríveis, putz!) e um tal Thameslink por 10 pratas. Achei estranho. Mas fomos no trem mais em conta mesmo – e deu tudo certo! Sei lá porque tem essa diferença de preço. Era sexta à noite e eu tinha lido que Londres tem aquela coisa de bares fecharem às 23hs. Depois é que vi que isso meio que não se aplica às sextas e sábados, ehehehe. De qualquer forma, largamos as mochilas no hotel e partimos para celebrar a chegada (de volta) a Londres. Paramos no primeiro pub que não estava cheio de gente. Amem! Na larica da noite, já na volta, encaramos um kebab guerreiraço (e bem barato!) do único lugar da whitechapel que encontramos aberto àquela hora (quase 1 da manhã).

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