Membros nayhara Postado Janeiro 26, 2015 Membros Postado Janeiro 26, 2015 (editado) Olá, vim contar minha viagem de 4 dias com dois amigos para Paraty - Trindade no feriado do ano novo. fui com uma amiga do trabalho, Suellen e um amigo mochileiro, o Vini. Escolhemos Paraty como destino pois não encontramos nenhum outro lugar que tivesse vaga ou que fosse barato. Conseguimos um camping que alugava a barraca e achamos que seria vantagem. Tivemos alguns problemas como vocês irão ler mas foi proveitosa e deu para começar o ano energizada . Ao final de cada dia coloco os valores gastos. Lembrando que eu gastei um pouco mais porque tenho sindrome do colon irritável, sou intolerante a gluten e lactose e como não deu para manter 100% da minha dieta acabei passando muito mal e precisei gastar grana com medicação 2x (pq além de doente sou burra e não levei os remedios da minha casa). Resumo: 1º dia: chegada a Paraty, cachoeira poço da laje, passeio pelo centro historico 2º dia: trindade > praia da reserva, praia do meio, praia do cachadaço, piscinas naturais do cachadaço, passeio pelo centro de trindade 3º dia: praia do Jabaquara e praia do pontal 4 dia: poço das andorinhas, cachoeira do tobogã, cachoeira do tarzan, restaurante do tarzan, alambique e retorno para o rj Editado Janeiro 29, 2015 por Visitante Citar
Membros nayhara Postado Janeiro 26, 2015 Autor Membros Postado Janeiro 26, 2015 (editado) 01.01.2015 1º dia: chegada a Paraty, cachoeira poço da laje, passeio pelo centro historico Depois de procurarmos muitos roteiros, só achamos paraty e mesmo assim sem vaga para a virada do ano. Então compramos o ônibus Rio x Paraty da empresa Costa Verde às 8h da manha; depois de alguns engarrafamentos chegamos a Paraty as 13h20min aproximadamente. Ao chegarmos na rodoviária de Paraty fomos procurar o ônibus que nos levaria para o camping. Era a linha “Couriscão”. Também tem o Courisquinho mas esse não servia. Em Paraty os ônibus tem horários, como em toda cidade pequena. E descobrimos que nosso ônibus saia 15h40. Mais de duas horas esperando e estávamos famiiinntooossssssssss . Então decidimos buscar algo próximo a rodoviária para comer. Conseguimos um self-service próxima a rodoviária. Na verdade, ele ficava na rua de frente a rodoviária. Bem próximo mesmo. Suellen e Vini pediram frango grelhado e o prato saiu a R$12.90 e o meu eu pedi sem carne pq sou vegetariana (só arroz, feijão, farofa, batata frita e salada) e o carinha do self fez um desconto pra mim R$10. Eu e Su dividimos um Del Valle que custou R$5. Quando voltamos para a rodoviária nosso ônibus já estava parado e pegamos. O camping fica bem longe do centro. Uns 4km talvez. Com mochilas pesadas de roupas e comidas ficava difícil andar, mas tem quem encare. Eu só queria chegar, deixar as coisas e dar um tchibum na cachu. Descemos na porta do camping sem muita dificuldade. O ônibus é circular. Ele vai até o final do bairro e depois volta, descendo e voltando para a rodoviária do centro. A passagem custa R$3.20 e acho que esse foi meu maior gasto na viagem inteira (sem contar os remédios aff ). No camping fomos recebidos por uma senhora, a namorada do dono, muito simpática porém uma figura um tanto quanto excêntrica (rs). Suellen e eu tínhamos fechado uma barraca e o Vini ia ficar sozinho (a coisa mudou de figura lá na frente). O dono do camping deixou que nós duas depositássemos a grana ainda no RJ para garantir a vaga e o vini pagou na hora. Valor total para cada um: R$165. VocÊs devem pensar: pó, muito caro pra camping. Ao longo do relato vão descobrir que foi a maior furada rs mas na hora pensamos que era feriado de ano novo e o aluguel das barracas estava incluso, então achamos que tínhamos saído na vantagem. Depois de acomodarmos as coisas na barraca e sermos apresentados as acomodações, trocamos de roupa e fomos dar um mergulho na cachoeira que é beeeemmm próxima do camping. Combinamos que nesse dia nos dedicaríamos a ela e a noite iríamos no centro histórico comer algo e descobrir se tinha alguma coisa legal por lá. Andamos uns 2,3 min e estávamos na cachoeira Poço da Laje. Essa cachoeira tem água fresca, nem quente nem gelada. Tem profundidade para todos os gostos. Para os aventureiros tem uma pedra que dá pra pular (Vini pulou umas 3x e se ralou na ultima, oh louco!) e rasinha estilo piscina para bundões que nem eu que não sabem nadar mas são apaixonados e seduzidos por águas de diversos tipos, doces ou salgadas. Voltamos para o camping na intenção de tomar banho e ir para o centro. o chuveiro que a suellen tomou banho era ótimo mas o que eu tomei só Jesus! Saia pouquissima água. Levei 2 horas para tomar um banho que se aproximasse de descente, mas tinha agua quente para quem gosta. No próprio camping tem um papel com o horario dos onibus que descem para o centro e na rodoviaria você pega o horario dos onibus que sobem. Quando estive em paraty da ultima vez fiquei em outro bairro, mas a logistica é a mesma: onibus com horarios e atenção ao ultimo, se perder terá que pagar uma corrida caríssima (4km R$70) Pegamos o onibus e fomos pro centro. Demos umas voltas, como já disse acima, Su e Vini não conheciam a cidade e eu já tinha ido umas 4x, então fiquei de guia, inclusive das lojinhas que vendem bebidas e podemos desgustar hehehe. Paramos para comer algo. Optamos por milho verde cozido (huuuummmmm) R$5. Mas tinha acarajé, pastel, salgado frito e mais uma infinidade de comidas e bebidas. Nesse dia, por conta das minhas intolerancias alimentares e abusos alimentares (também rs) eu já estava passando muito mal, então tive o gasto extra da farmácia R$43. Se aproximando o horário do nosso onibus fomos nos encaminhando para a rodoviaria e começou uma apresentação de Maracatu. Um grupo de Florianópolis cantando e dançando maracatu nordestino em paraty. Amei! Filmei, tirei foto, dancei, pq sou dessas rs... Pegamos o ultimo onibus de volta e fomos dormir. Nota: na rua do camping e no local onde ficam as barracas não tem luz eletrica. Fiquei meio tensa com medo de barata, mas acho que elas não curtem mato rs. Em nenhum momento tive problemas com insetos (pelo menos isso rs) Gastos: - Passagem Rio x Paraty R$ 58 - Almoço R$ 10 + suco del valle R$ 2,50 - Onibus Curiscao R$3,20 - Agua R$4 - Onibus centro R$ 3,20 - Milho Verde cozido R$ 5 - Remédio R$ 43 - Onibus Curiscão R$ 3,20 Editado Janeiro 29, 2015 por Visitante Citar
Membros nayhara Postado Janeiro 26, 2015 Autor Membros Postado Janeiro 26, 2015 (editado) 02.01.2014 2º dia: trindade > praia da reserva, praia do meio, praia do cachadaço, piscinas naturais do cachadaço, passeio pelo centro de trindade Acordamos cedo e a programação nesse dia era ir a Trindade explorar. Tomamos café da manhã no camping mesmo, eles oferecem cozinha. Olhamos o horário do ônibus para a rodoviária e descemos. Na rodoviária ficamos esperando o ônibus Trindade x Paraty que custa R$3.70 ou R$3.50 não me recordo bem. Estava muitoooo quente nesse dia ãã2::'> . Para economizar comprávamos água de 2,5L mais uma garrafa de 2L. Costumava dar o dia todo e bebíamos mesmo quente. Existe um mercado famoso em Paraty, o primeiro da cidade, o supermercado do Carlão e as coisas costumam ser bem em conta em relação ao outro mercado do inicio da cidade ou comprar avulso. Uma garrafinha de água (500ml) na praia ou buteco custava R$3,50, enquanto no mercado pagávamos R$4 na grande. Depois de muitoooo engarrafamento, mais de 1h30 min de ônibus cheio, curvas e estradinhas chegamos no centro de Trindade . Andamos até a praia da Reserva, ponto inicial para qualquer outra praia que você queira ir. Nessa praia tem um estacionamento que custa R$20 o dia inteiro. Pra quem vai de carro, com galera, divide a grana e compensa. Nosso interesse maior era nas famosas piscinas naturais da praia do cachadaço. E lá fomos nós. Andamos toda a praia da reserva e chegamos na praia do meio. Ela tem esse nome pq realmente fica entre duas pedras enormes, que divide a praia da reserva da praia do cachadaço, e tem uma pequena extensão de areia. Ela não é muito grande e estava bem cheia. Quem não quer ficar na reserva e não quer se aventurar na trilha pro cachadaço fica na praia do meio. Continuamos andando e chegamos na primeira trilha. Nível fácil para quem está acostumado a fazer trilha, nível médio para quem não está acostumado. Escorregadia porém com bons lugares para pisar. Não é muito alta e não tem muitos desníveis (pelo menos quando eu fui). E depois de uns 10 min de trilha chegamos na praia do cachadaço. Para chegamos nas piscinas era preciso andar toooodaaaa a extensão da praia e fazer mais uma trilha. A primeira impressão da praia do cachadaço é que você não vai ver nada mais bonito, água mais limpa e cristalina, mas acredite vai. Atrás da trilha, nas piscinas, está o paraíso. Vale a pena o esforço! Atravessamos a segunda trilha. Nível fácil para quem está acostumado a trilhas como pedra da gávea, nível difícil para aventureiros de fim de semana ou sedentários. Chegamos no paraíso. Vale a pena se arriscar fora das pedras da primeira piscina e descobrir o paraíso que tem além dele. Suellen e vini se aventuraram em alto mar e eu preferi as piscininhas onde pude ficar boiando e pensando na vida rs... Eeeeta vida difícil sô! Lá não tem nada. Levem suas águas, biscoitos, pães. Não tem ambulante, lojinha, camelô, quiosque, buteco, nadaaaa. Vai passar fome e sede se for sem nada. E não alimentem os peixes, um pecado sem fim. Eles virão até você independente de você ter comida ou não (inclusive alguns pensam que você é a comida e te dão umas belas beliscadas kkkk) No final da tarde, depois de hooooraaassss nas piscinas, resolvemos voltar. Refizemos a primeira trilha e paramos para um mergulho na praia que dá o nome as piscinas tão lindas. Se aventurem além das beiradas da areia. Por trás das pedras tem uma outra piscina. Eu e vini nos aventuramos e valeu a pena. Mas não fique até tarde, a maré sobe bem rápido por lá, e se você não sabe nadar que nem eu, vai dar uma desesperada kkkk Por volta das 17h nos jogamos na areia e tiramos um cochilo. Um paraíso, uma paz... refizemos a segunda trilha e chegamos na praia do meio rumo ao centro. caminhamos um pouco por lá e paramos para comer um sanduiche. Vini e suellen pediram misto quente R$3 e eu pedi um queijo quente (claro que ia dar zebra, não posso comer pão, queijo, nada disso rs) pelos mesmos R$3, eles tomaram coca cola R$5 e eu uma água R$2. Fomos para o ponto de ônibus esperar o ônibus de 19h. Eram os últimos horários: 19h, 19h40, 20h30 e 21h40. Se pegássemos os 3 primeiros teríamos tempo para pegar o nosso ônibus em Paraty para o camping. Mas o destino reserva surpresa para mochileiros né rs ¿ pois então que nenhuuummm dos três ônibus apareceram. Isso mesmo! Mais de 2h esperando o ônibus em pé, numa fila gigante, sem informações, sem saber se voltaríamos para casa e se chegaríamos em Paraty . Às 20h40 o ônibus apareceu, no céu uma ventania, trovoada, um temporal se aproximava. Estava uma confusão no ponto, todo mundo queria entrar no ônibus pq não sabiam que horas os outros iram chegar. Não sabemos o motivo do atraso até hoje. Resultado 01 : num ônibus que cabia 90 pessoas, entraram 110. Quem acha que ia dar merda¿ pois é! Não deu outra... iniciamos a subida (ou tentamos subir) da estrada que leva para Paraty, caiu um temporal daqueles hollywoodanos, o ônibus começou a cheirar a borracha queimada, o povo começou a gritar, o motorista não conseguia fazer o ônibus subir de jeito nenhum. Resultado 02 : ele pediu para que 10 pessoas descessem do ônibus, no meio da serra, em baixo do temporal, ahhh sem luz, sem lenço e sem documento. Óooobeeeveeeooo, colocamos os homens fortes para fora. Muito contrariados eles desceram e ficaram pelo meio do caminho. Só assim o ônibus conseguiu subir a bendita da ladeira e seguir caminho sem parecer que ia pegar fogo. Chegamos salvos :'> (graças a deus), sãos não tenho certeza , em Paraty e o nosso ônibus do curisco estava dando partida. O ultimo ônibus. Muitaaaaaa sorte!!! Mas o destino é brincalhão e nos reservava uma belíssima peça . Ao chegamos no camping, ficamos desolados. A chuva também tinha castigado Paraty e alagado completamente o camping. As barracas inundadas, nossas roupas, mochilas, comidas, tudo tudo... fiquei com aquela terrível sensação do “perdi tudo” . E o pioooorrr de tudo (sim, ainda tinha pior!): não tinha água! Nem uma gota, nadaaaaa, nem no banheiro, nem na torneira. O único lugar que tinha água era nas barracas Oh, céus! Fomos para área de convivência do camping, todos os hospedes estavam lá. Tinha dado merda pra todo mundo. Os donos do camping cataram uns colchões e colocaram lá para tentar amontoar todo mundo, pelo menos naquela noite. Eu só pensava em uma coisa: passei o dia todo na praia, to igual um bife amilanesa, queimada do sol, ardendo pra burro e NÃO POSSO TOMAR BANHOOOOOOO !!!! Não tinha jeito. A noite seria longa, muito longa. E pela primeira vez na minha vida dormi sem tomar banho #depoimentodeumaporquinha (escovei, pelo menos, o dente com água que compramos pra beber, era o mínimo) Gastos: - Onibus centro R$ 3,20 - Onibus Trindade R$ 3,70 - Agua R$4 - Queijo Quente R$ 3 - agua gelada R$ 2 - onibus retorno Paraty R$ 3,70 - Onibus Curiscão R$ 3,20 Editado Janeiro 29, 2015 por Visitante Citar
Membros nayhara Postado Janeiro 29, 2015 Autor Membros Postado Janeiro 29, 2015 (editado) 03.01.2015 3º dia > Praia do Jabaquara e praia do pontal O dia amanheceu lindo. Nem parecia que o mundo esteve perto de acabar na noite anterior. A água ainda não tinha voltado. O único jeito era tomar banho na cachoeira. Estilo big brother Brasil mesmo. De biquíni, com sabonete, shampoo, condicionador e desodorante lá fomos nós. Precisava de um banho descente mas aquele, na cachoeira poço da laje (a mesma do primeiro dia) já ajudou bastante. Voltamos pro camping, improvisamos um café. A promessa era que naquele dia até a parte da tarde voltasse a água. A bomba estava queimada. Resolvemos manter nosso roteiro com alguns minutos de atraso. E lá fomos nós para a praia do Jabaquara. Pegamos o ônibus até a rodoviária e fomos andando de lá. É distante do centro. A água estava escura por causa da chuva, mas a praia é calma e tranquila. Tem coqueiros para se proteger do sol, que aquele dia estava tímido mas aparecia de vez em quando. A areia é quase preta. Dizem por lá que tem propriedades de lama medicinal. Não quis experimentar. Estava mais interessada na água salgada mesmo. Passamos o dia por lá, sobrevivendo de biscoitos e água. Sempre a água do mercado do Carlão. Saímos do Jabaquara e passamos na praia do pontal. Não tomamos banho lá, me pareceu imprópria, mas sempre tem gente que se arrisca né¿ A praia me pareceu mais um “estacionamento” de jetskis e lanchas. Tem vários quiosques e barzinhos e tava rolando um sambinha bonzinho por lá. Voltamos andando para o centro e resolvemos ligar para o camping. Descobrimos que a água não tinha voltado e nem tinha previsão. O dono do camping se recusou a devolver nosso dinheiro dizendo que teve prejuízo com a perda de várias barracas. Depois de darmos ataques na praça, tentamos acalmar a mente e o coração e pensar no que faríamos. Eu não tinha mais um puto no bolso, pra mim a solução seria ficar no camping. Vini também topou voltar e se aventurar no mundo big brotheano de tomar mais banhos na cachoeira (graças a deus era próximo, senão estávamos furnicados). Mas a suellen se recusou a voltar e passar mais um dia lá. Ela conseguiu um quarto no Che lagarto de Paraty por R$65. Era apenas mais uma diária. Então quando voltamos para o camping ela recolheu as coisas dela e partiu. Vini e eu encaramos uma cena digna de nojo. Um banheiro podremente inutilizável. Uma cozinha com pilhas de todos os tipos de louças, talheres, copos, panelas... O camping fedia! No inicio achei que o dono do camping estava se esforçando para a água voltar. Quando descobri que na casa dele, que ficava dentro do camping tinha água, percebi que ele não estava nem ai pro nosso sofrimento e não era solidário a nossa dor. Fiquei muito irritada, mas fazer o que né¿ Só mais um dia e eu tinha fé que ia sobreviver. Fomos nos banhar novamente na cachoeira e dessa vez fomos com umas 6 garrafas vazias de água. Enchemos para tentar lavar nossos pratos, talheres e uma panela. Cozinhei macarrão e fiz uma salada com o que tínhamos levado. Jantamos. Vini e eu dividimos um sofá que estava na sala de convivência comum. Fui dormir pedindo a deus que aquela noite passasse beeemm rápido. E passou! #ufa Gastos: - Onibus centro R$ 3,20 - Agua R$ 4 - Mate garrafa 2L R$ 5 - Onibus Curiscao R$ 3,20 Editado Janeiro 29, 2015 por Visitante Citar
Membros nayhara Postado Janeiro 29, 2015 Autor Membros Postado Janeiro 29, 2015 04.01.2015 4 dia > Poço das andorinhas, cachoeira do tobogã, cachoeira do tarzan, restaurante do tarzan, alambique e retorno para o RJ Acordamos e eu precisava tomar outro banho. Mesmo sendo água doce a sensação não é a mesma de tomar banho no chuveiro NE¿ Vini e eu fomos ao poço do Tarzan tomar um novo banho. O poço fica antes da cachoeira do poço da laje e é perfeito para crianças. Mas nem fui para aproveitar o que ele oferecia. Estava mais preocupada em lavar qualquer coisa que o biquíni cobrisse kkkkkk A ideia nesse dia era ir cachoeira do tobogã, cachoeira do tarzan, restaurante do Tarzan e alambique e depois voltar para o camping para buscar as coisas e irmos embora. Mas diante de toda a situação recolhemos nossas coisas, fizemos check-out e metemos o pé. Como era domingo os horários dos ônibus eram mais escassos e resolvemos ir andando com nossas coisas até aparecer uma bendita alma que nos desse carona, que é comum por lá. E não demorou. Estava pesadíssima minha mochila. Pegamos carona até o centro da cidade. Na rodoviária tem um senhor que guarda as mochilas e cobra de acordo com o tamanho. Eu paguei R$5 pela mochila de 55 litros e um bolsa térmica. Vini pagou R$7 pq a mochila dele era de 70 litros ou mais, não lembro. E podia ficar o dia todo, o local fecha as 19h. Encontramos a suellen na rodoviária e pegamos o ônibus em direção a famosa cachoeira do tobogã. Esse caminho segue a estrada real e a famosa rota do ouro de Paraty. Que é linda por sinal! Não tem errada gente, todo mundo conhece. A cachoeira do Tarzan, o restaurante do Tarzan e a cachoeira do tobogã são germinadas. Uma da sequencia a outra e a ponte liga tudo. Passamos parte da manhã e da tarde por lá. Quando voltamos aproveitamos para passar pelo alambique que fica em frente. Esperamos o ônibus, mas uma van (a famosa lotada rs) passou primeiro. Pagamos R$4 e voltamos para o centro. No centro nos separamos para procurar algo para comer. Suellen voltou para o Che para comer por lá e buscar a mochila, Vini foi comer num restaurante e eu fui pro Subway. Nos reencontramos na rodoviária para esperar nosso ônibus Paraty x Rio chegar. Ás 19h do dia 04\01 embarcavamos de volta ao Rio. Um retorno tranquilo, sem engarrafamentos ou perrengues (já tava bom também né rs). As 00h chegavamos ao RJ! Gastos - Passagem Paraty x Rio R$58 - Água R$ 4 - Subaway R$ 10 - Chaveiro Paraty R$ 4 Obs: Descemos para o centro de carona e não gastamos com transporte. Notas: - o camping que ficamos em Paraty chama-se “Camping Poço da Laje”. Tem boas recomendações na internet, tripadvidsor, facebook. Pode ser que eu não tenha dado sorte, logo, diante da minha experiência não recomendo nem a pau Juvenal. - Mesmo que fiquem em hostel levem algumas coisas para comer e beliscar durante o dia. Economizei uma grana pesada com comida. Os restaurantes e botecos são muito caros, principalmente em Trindade. - Não esqueçam o repelente! Item must to have - Como já disse acima: existem 2 mercados em Paraty, um na entrada da cidade (de uma rede famosa, não me lembro agora) e o Carlão, mercado tradicional de Paraty. Mesmo sendo no centro, o Carlão tem preços muito em conta e se vc estiver em algum hostel próximo ao centro eles entregam também. - Sei que muitos são mochileiros experientes e essa dica é meio boba, mas levem remédios. Não deixem para comprar lá. A cidade não aceita nenhum tipo de cartão benefício, esses de empresa, que descontam em folha. Tem que ser no cash e sem desconto. - Degustem o licor “Gabriela, de milho, pimenta e alfarroba” huuummm - Na dúvida se fica em Trindade ou Paraty, a primeira é roots total. A segunda ainda tem alguma vidinha noturna. A primeira é mais cara para comer, mercados mas hospedagens e campings mais baratos (pelo menos na época que eu fui) - Dedique, pelo menos, um dia a Trindade. A primeira vez que fui a cidade tinha ido apenas numa manhã. Meu dia foi bem aproveitado. Dei tchibum em várias praias e ainda fiz trilha. - Use filtro solar! De verdadeeeeee, a água é mega salgada e o sol de rachar. Vai voltar de lá torrado que nem eu. Filtro 30 não foi suficiente pra mim (levemente branca #sqn) - Aproveitem muitooooo a energia das cachus! Até a próxima! Citar
Membros ClaudioDan Postado Janeiro 31, 2015 Membros Postado Janeiro 31, 2015 Olá nayhara, parabéns pelo relato,pelo que relatou não recomenda o camping que ficou sabe me dizer se existe outros por ali onde ficou Citar
Membros nayhara Postado Fevereiro 12, 2015 Autor Membros Postado Fevereiro 12, 2015 Olá nayhara,parabéns pelo relato,pelo que relatou não recomenda o camping que ficou sabe me dizer se existe outros por ali onde ficou Oi Claudio, olha, realmente não recomendo. Com certeza existem outros campings. Acho que lá é o que mais tem rsrs... Mas não sei te dizer. Desculpe! Citar
Membros Pry Moreira Postado Novembro 16, 2015 Membros Postado Novembro 16, 2015 Olá . Sobre a virada de ano lá tem alguma recomendação? Citar
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