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Bom, vou transcrever meu relato aos poucos:

 

Meu roteiro:

 

03/01 - Vôo Joinville->Campinas->Campo Grande pela Azul - Campo Grande -> Corumbá pela Andorinha

04/01 - Corumbá->Puerto Quijarro->Santa Cruz de La Sierra

05/01 - Santa Cruz de La Sierra->La Paz

06/01 - La Paz->Puno via Copacabana

07/01 - Puno->Ilhas Flutuantes do Uros->Ilha de Amantini

08/01 - Ilha de Amantini->Ilha de Taquile->Puno -> Cusco

09/01 - Cusco dia livre

10/01 - Valle Sagrado

11/01 - Cusco-Aguas Calientes via Hidrelétrica

12/01 - Machu Picchu -> Aguas Calientes

13/01 - Aguas Calientes->Cusco via Hidrelétrica

14/01 - Cusco - Sítios: Templo da lua, das múmias e do sol

15/01 - Cusco - Visita ao Monastério e ao Templo de Sol (Qorikancha)

16/01 - Cuco - dia livre

17/01 - Cusco - Lima

18/01 - Voo de Lima para Foz do Iguaçu

19/01 - Voo de Foz para Curitiba

 

Segundo ano que passo por esses países, mas o foco esse ano foi o Peru, pra quem quiser conferir o relato do ano passado:

http://www.mochileiros.com/bolivia-e-peru-em-9-dias-em-jan-14-t91771.html

 

Matéria que saiu no site da radio da cidade sobre meus mochilões:

https://redemaxima.wordpress.com/2015/02/03/mochilando-garuvense-visita-as-belezas-de-machu-picchu/

 

A idéia também era fazer o trem da morte, mais por causa da fronteira do lado boliviano, infelizmente perdemos ::bad:: , conto isso no relato, e por isso esta em amarelo no mapa abaixo...

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Dia 03/01: Joinville - Campinas - Campo Grande - Corumbá

 

Mochilas prontas depois de muito revisar, sai de casa por volta das 8:30h e peguei o voo para Campinas, sem grandes atrasados peguei minha conexão para Campo Grande, e por volta das 14h horário local, lá estava eu. A ideia era acha um mototáxi pra chega até a rodoviária, tinha tempo, meu bus só ia sair as 23h para Corumba, então fui andando sem muita pressa, apesar do sol estar muito forte, fui observando que a capital sul-mato-grossense era cheio de bases militares. Pelo caminho vi uma perseguição da policia a um motoqueiro, que parou quase do meu lado ::ahhhh:: , tava distraído e tomei um susto danado. Fui caminhando até o centro e nada de achar um mototáxi, já tava meio cansado e peguei um táxi mesmo, pelo menos paguei a metade do que ia paga do aeroporto, que era absurdamente caro, andei uns 5km apreciando a cidade num sol escandante :D .

Chegando a rodoviária encontrei com dois amigos que fiz aqui no fórum, Evanice e o Matheus por volta das 16h, ficamos conversando , procuramos algum lugar pra comprar algo, achei a cidade meio parada por ser um sábado, muitos lugares fechados também. Após retorna a rodoviária, apareceu um casal bem amigo do Matheus, os quais nos levaram pro seu apartamento e nos trataram muito bem. Voltamos a rodoviária perto das 22:30 e embarcamos rumo ao Pantanal.

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Dia 04/01: Corumbá - Puerto Quijarro - Santa Cruz de la Sierra

 

A viagem foi tranquila, apesar das trovoadas da noite, bus era confortável, e paramos pra comer num restaurante bem climatizado em relação ao pantanal, muitas araras e tal, isso foi antes de chegar em Corumbá, não lembro o nome da cidade. Chegamos por volta das 5:20, quase junto com o bus das 23:30, a rodoviária era pequena... tentamos sacar uma grana, sem exito e fomos tentar pegar o ônibus que vai pra fronteira, depois de muito espera no ponto, moradores locais falaram pra ir com os táxis bolivianos para a fronteira, era incrível como tinham taxistas bolivianos em Corumbá, vi poucos brasileiros e muitos ofereciam carona, pegamos um taxi quase caindo aos pedaços, que deu 4 reais pra cada, foi um risco, vi alguns alertas sobre isso, mas enfim deu certo. Fizemos amizade com o Luiz, a Camila e a Isabela, pessoas muito legais por sinal, eles estavam no mesmo bus da andorinha, e depois de uma briga na fila por lugar de chegada, deixamos o Brasil sem muitos problemas, entramos no lado boliviano, cidade de Puerto Quijarro, ai sim foi um caos, tava uma fila enorme, um sol forte, e chegamos la antes das 09:00 e saímos depois das 13:00h, muita desorganização, e que nos rendeu a perda do trem da morte, que estava reservado, fizemos um cambio, compramos folhas de cocas já e fomos para o terminal rodoviário de táxi. O terminal de Puerto Quijarro era um galpão, bem diferente do que estamos acostumados a ver e pagamos 80 bol num bus para Santa Cruz de La Sierra pela empresa 15 de Abril, este era convencional e não era ruim não! ::otemo:: . Depois disso fomos na frente em um restaurante comer, juntamos com um quarteto de Curitiba, e ficamos ali por horas, até nosso bus sair, comi arroz com frango (pollo) frito por 15 soles, tomamos Paceña, matei a saudade, e depois fui numa casa de uma família tomar banho, por 4 bolivianos. Transito era uma loucura, mas nada que eu já não tinha visto na trip passada, e um fato curioso foi um bêbado canta musicas em português pra nós, era hilário ele. A noite chegou, e partimos rumo a Santa Cruz de La Sierra.

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Dia 05/01: Santa Cruz de La Sierra - La Paz

 

Chegamos por volta das 05h20 no Terminal Biomodal, ainda estava fechado, mas cheio de gente esperando do lado de fora. Segunda vez em Santa Cruz, ano passado tinha só uma conexão no Viru-Viru, e esse ano conheci um pouco da cidade. Compramos as passagens pra La Paz para as 15:30 numa semi cama da Cosmos, muito bom até, pagamos 160 bol, não achamos os convencionais, atendimento no guichê, não era dos melhores, pessoal de Curitiba foi com outro bus, um cama, e depois disso fomos da uma volta pela cidade e cambiar um pouco. Pegamos um táxi, o taxista era um senhor muito foi simpático, mas mais tarde foi sacana conosco, fui conversando com ele, tava do lado dele, disse que tinham muitos brasileiros que estudam medicina em Santa Cruz, pedimos pra ele nos levar a principal praça, que era a plaza 24 de Septiembre, na hora de pagar, cresceu o olho dele, estávamos em 6 e cobrou a mais do previsto, ficamos putos e pagamos ele. A praça era bem bacana e tranquila, ali fica também a Catedral de Santa Cruz, e naquela manhã de segunda, tava tendo uma solenidade, levei uma mijada do organizador por estar sentado, eu estava gravando e não tinha me tocado ::putz::, foi bem bacana, tinha uma bandinha que tocava muito bem. Depois disso fomos cambiar e perguntamos a um policial o melhor jeito de voltar para o Biomodal, e voltamos de coletivo, depois do tombo do táxi, esse bus é diferente daqui, meio antigo, igual o que já tinha visto em La Paz ano passado, mas não tinha pego nenhum.

Andamos pela feiras perto do Biomodal, e voltamos a ele pra esperar o bus. Entrei numa lan house para me comunicar com a família, fomos parados por um policial da Interpol e almoçamos por ali mesmo, onde tivemos que mostrar a tarja verde e nos despedimos do Luiz, que ia pra Sucre. Embarcamos no bus, junto com a Camila e a Isabela, em direção a La Paz, em toda viagem o bus só parou uma vez, depois de umas 4h de viagem, sendo que durou 17h e uma menininha boliviana foi um atrativo na viagem, fazia caretas, e conversava com a gente, sobre os olhos dos pais, ela era muito engraçadinha ::lol3:: . Conforme a noite foi chegando, ia ficando mais frio...

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Dia 06/01: La Paz - Copacabana - Puno

 

Enfim La Paz, depois de 18h de viagem, a altitude não me pego muito esse ano, só senti uma leve dor de cabeça, mas nada demais, e o clima já muda, saímos do calor de Santa Cruz, pro frio de La Paz, a cordilheira parecia ta mais nevada esse ano, vista de El Alto, cidade vizinha, e já estava com saudades desta cidade, ano passado curti pra caramba ela e junto com Cusco foram as cidades mais legais que já conheci. Chegamos atrasados no terminal de La Paz, por volta das 09h, comemos no terminal mesmo e fomos compra as passagens que partia as 13h30 para Puno com baldeação em Copacabana, Isabela e Camila compraram para Cusco em outro bus. Como eu já tinha ido ano passado pra La Paz e Copacabana, não parei nelas, foi só caminho, um dia voltarei pra refazer essas cidades com certeza. Depois pegamos um táxi para o mercado das bruxas, onde compramos algumas coisas, e retornamos ao terminal com chuva, de pedra por sinal. Fizemos um lanche e aproveitei pra cambiar no terminal mesmo, não tive uma experiencia muito boa, o senhor que atendia o lojinha de cambio, fico com um pé atras comigo, me pediu documento, começou a fazer pergunta, não sei se ele tem acesso a registro de imigração(achei estranho uma casa de cambio ter esse tipo de acesso), acho que sim, porque ele fico no computador e fico digitando os dados do meu RG, depois de muito consultar me troco a grana, e o estranho que com outras pessoas ele não fez isso, sei lá, fico grilado comigo :? .

Enfim embarcamos no bus, já tinha feito o trajeto até Copacabana ano passado, e não tem como não se encanta novamente com o lago Titicaca. Passamos por San Pedro de Tiquina, onde temos que descer do bus para pega um barco e espera o bus chega numa balsa, pra seguir adiante. Chegando em Copacabana, pegamos uma van pra Kasani, pegamos a papelada pra usa na fronteira, era tudo muito corrido, mas deu tudo certo, tirei xerox da minha tarja verde, cambiei e la estava novamente no Peru, que era o foco desse ano ::otemo::, com certeza voltarei a Bolívia pra conhecer Potosí, Sucre e principalmente o Salar, gostei muito desse país, e perrengues fazem parte de um mochileiro. Já em solo Peruano notei que aquele logo famoso tava meio caído a escrita "ERU" de Peru ::lol3:: , que concertaram dias mais tarde pelo que soube. Aqui vou deixa uma observação, o cara do lado peruano, fez uma cagada no meu registro de entrada, que tive um certo problema em Lima, mas isso adiante. Pegamos um semi cama para Puno, também já tinha feito esse percurso, podia muito bem ir direto pra Cusco, mas tava muito interessado em fazer Amantini e Taquile, que não deu pra fazer ano passado, tava louco pra ver a experiencia de conviver com os nativos. O rapaz da empresa desse bus, era um senhor bem atencioso, que pergunto se a gente tinha hostel em Puno já, negociamos com ele, tava muito tarde pra fica escolhendo hostel e estávamos muitos cansados, dias dormindo em bus, fechamos com ele, era o America In, ano passado fiquei no Tumi Perú, gostei de ambos, recomendo, só os recepcionista são poucos atenciosos em Puno, achei que era só no Tumi rsrs. Chegamos perto das 21h ao terminal e ele nos levou ao hostel, pegamos um quarta triplo com banheiro privado e tinha café da manhã incluso, wifi não pegava no quarto, tinha que ir até o corredor, estava mais de um dia sem se comunicar com a familia, aproveitei pra conta que tava bem. Pesquisamos o valor no hostel dos tour, preço normal do que tinha pesquisado, e ficamos pra resolve no dia seguinte.

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Dia 07/01: Puno - Uros - Amantini

 

Acordamos cedo, tinha feito muito frio anoite, mas dormi muito bem, melhor noite até então, fomos tomar café as 07h e fechamos por 80 soles as 3 ilhas, com saída as 08h, depois disso deixamos as nossa mochilas cargueiras num quarto do hostel, enquanto esperávamos encontramos o José, um cara bem gente boa, oferto um bus para Cusco para as 22h do dia seguinte, achamos viável o preço, 60 soles num cama, sendo que o semi era 50 soles, foi o melhor bus de toda a viagem! pela Tranzsella e como não tínhamos tempo de ir ao terminal para compra com antecedência fechamos com ele mesmo, é meio arriscado compra na hora, vai muitos turistas, sempre vai lotado esses bus, tempo depois vieram nos buscar para os passeios. Chegando no barco, onde fomos recebidos por um rapaz tocando músicas típicas, boas por sinal, e demos uns trocados pra ajuda ele, e tivemos explicações no nosso guia, o Pacha, como era seu apelido, o microfone dele falhou diversas vezes, tanto que ele abandonou, era um mal sinal. O grupo era formado por nós 3, vários colombianos, e uma argentina que era bem gente boa, e com tanto colombianos, ficou batizado como grupo Colombia. Seguimos para as Ilhas Flutuantes dos Uros, chegamos por volta das 9h, não tava tão empolgado, por que já tinha feito ano passado, queria conhecer as ilha de Amantini e Taquile que não pude ano passado e fiquei curioso pois vi coisas positivas nos relatos e tal, mas confesso que esse passeio dos Uros os nativos eram mais simpáticos que ano passado, porem o barco de Totóra que andei ano passado foi bem melhor, e não resolvi desembolsar 20 soles, apesar das insistências dos nativos, neguei dizendo que já tinha feito, e pra ajuda comprei um colar. Saímos dos Uros as 11h e chegamos quase as 13h em Amantini, me lembrei muito da ilha do sol na Bolívia, fomos recebidos por quatro famílias, porem eram cinco, uma delas ia mostra onde a família estava aguardando. Nos ficamos juntos, fomos guiados pela senhora e nos mostraram os aposentos. Achei bem bacana, a cama era bem confortável e nós ficamos juntos na mesma casinha, a parede de concreto era bem grossa, pra proteger do frio, falamos com o senhor da família, ele disse que o período de inverno chega a nevar na ilha, tava frio até, fomos recebidos por um almoço feito por eles mesmo, da sua lavoura, com sopa de prato inicial, depois veio batata cozida com ovos e tomates, com chá de coca e munã, muña também ajuda na altitude, conto mais alem. Depois daquele almoço bem farto, que estava muito bom sinal, fomos fazer uma caminhada pela ilha, partimos quase perto das 15h, achei que ia ser algo bem rápido, me assustei ao ver aqueles morros ::hahaha:: , pois era o segundo dia em altitude e achei que não ia da conta, fiquei mais assustado quando nosso guia falou em levar lanterna quem tinha, levei a que o meu pai me emprestou, que por sinal foi útil mais tarde, encontramos o resto do grupo Colombia e começamos a subir, nosso guia deu um pouco de munã, que íamos precisar, ele ensino a gente a cheirar a planta, de uma forma bem bacana, e me ajudo muito, me sentia melhor a cada morro que eu subia, e achei que a ilha era bem menor, só as casas que nós tínhamos ficado, era grandinha, mas não se compara a ilha do Sol. Enfim chegamos a uma bifurcação onde podia escolher em qual santuário seguir, Pachamama e Pachatata, existe um dia no ano que esses sítios ficam cheios de turistas e nativos, fazem um festa local. Nosso guia pediu pra fechar os olhos, coloca a mão no coração e escolher qual seguir, como eu queria que nós três fossemos pelo mesmo caminho, resolvemos ir a Pachamama, pois era um nome mais conhecido, a mãe terra na cultura Inca. Já estava morto de cansado, com vento e frio, e aquelas subidas foram me acabando, estava exausto, mas a trilha e a visão do lago pagava a recompensa, enfim chegamos ao santuário, bem bacana, visão muito bonita da cordilheira ao fundo e com o sol se pondo, era muito lindo, foi dito pra nós dar 3 voltas em volta da porta do santuário e fizemos. Voltamos e muitos estavam terminando de fazer o segundo santuário, inclusive um menino do nosso grupo, o pai dele tava com um chapéu de Machu Picchu, então, ele já tava bem acostumado com altitude, já a gente não, se a gente tivesse feito esse passeio dias depois acho que conseguíamos subir os dois também. Depois disso fomos a praça dessa cidade, onde tomamos coca e comemos espetinho de Alpaca e batata, muito bom por sinal, comi uns dois no minimo, já era noite e a praça também tinha uma estatua a Manto Kapac, depois voltamos pra nossa casa, com a ajuda da lanterna, que foi bem útil, e fomos recebido pela Glória, uma senhora tímida, mas muito querida, contou que foi abandonada pelos pais e aquilo nos comoveu, compramos uma toca pra ajuda a família, eles perguntam várias se queremos comprar, não tem como não compra, eles vivem dessas coisa, jantamos e fomos nos arruma pra dançar.

Fomos a bailar, pelo caminho encontramos uma aranha, e tivemos que usar a lanterna novamente. No salão já estava rolando a música e pessoal dançando, nós já trajados, com o nosso guia e a Glória, começamos a dançar, era bem animado, até eu que não gosto de dançar me animei, foi bem legal, nunca vou esquecer dessa experiencia, até com anã eu dancei ::lol3:: , nas maiorias das musicas o pessoal dançava coletivamente, tinha um outro grupo de argentinos, eram bem legais. Após a dança retornamos para descansar

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Dia 08/01: Taquile - Puno - Cusco

 

Acordamos cedo, não tive uma noite boa até, algo me fez mal, tive que tomar remédio pra corta o efeito e ajudou, tomamos nosso café da manhã preparado pelos nativos, massa de pão frita com chá de muña, tava bom até ::otemo:: . Nos despedimos da Glória, e da isla, seguimos para Taquile, ai que vem mais um perrengue, quando o microfone não funcionou, era um mal preságio, dessa vez foi o barco que teve problema no motor, pouco mais de meia hora de ter deixado a ilha, bateu aquele desespero na galera, as mulheres estavam muitos mais tensas, ::ahhhh:: , depois de tentativas frustadas do piloto do barco, o jeito foi chama outro barco, aliviou um pouco a situação. Quando chego o outro barco todos estavam pegando as mochilas pra deixa o barco, felizes e aliviados, eis que o motorista fala: "Não precisa deixa o barco, eles vão nos rebocar", menos mal né, ia ser um aperto no outro barco, e eles nos rebocaram até um trecho, perto de Taquile, e outro barco nos pegou e deixo na ilha. Em Taquile fizemos a trilha até a praça da ilha, achei bem bacana o lugar, entrei num prédio de 2 andares, que dava pra ver bem a ilha, e uma coisa bacana é que tem uma placa com as distancias pros lugares no mundo. Um fato que não posso deixa de comentar é as vestes dos nativos, os casados tem vestes diferentes dos solteiros, o mesmo vale para as mulheres. Almoçamos Sopa como prato de entrada e truta como principal, por 25 soles, era 20 se tivéssemos fechado no pacote, um pouco caro, mas valeu a pena, era muito saborosa, e com tantas indas e vindas ao Titicaca, não poderia deixa de experimenta a famosa truta. O lugar era bacana, tinha uma bela visão, dava pra ver o lado boliviano, e o atendimento era muito bom do lugar. Voltamos para o barco e para Puno com um barco socado de pessoas, agora não mais rebocado, a viagem foi bem longa, durou cerca de 3h. Já em Puno nos despedimos do pessoal, fomos ao nosso hostel, combinamos de pegar as mochilas perto de ir pro terminal, o senhor da recepção, disse ok, aquilo foi estranho, porque ele era muito carrancudo, encontramos o José, que nos deus as passagens, e fomos até a catedral e a praça das Armas, matei as saudades, e a praça tava mais bem cuidada esse ano. Após fomos comer pizza, estava muito boa, e fomos cambiar um pouco, aproveitamos pra compra uns presentes, e nisso encontramos um pessoal do PR, que iam fazer somente Uros no dia seguinte. Foi caindo a noite achamos uma lan house, telefonei pra casa e fui da mais uma volta na plaza de Armas, estava linda, tinha muitos turistas, muitos japoneses e chineses, e também muita polícia. Por volta das 20h decidimos voltar, o combinado com o José era de as 21h fica no hostel esperando, e 21h30 ele nos buscar pra pegar o bus das 22h, então quase chegando, nos chamou a atenção um ensaio de musicas típicas, bem bacana, ficamos ali por alguns minutos e voltamos ao hostel, pegamos as mochilas, tava um frio danado, e ficamos ali, os 3 esperando o José, deu 21h40 e nada, ficamos preocupados, por sorte estávamos com os tickets, e derrepende chega o senhor carrancudo do hostel, ele pergunto o que a gente tava esperando, dai explicamos a situação e ele todo sem jeito, pediu pro primeiro táxi para e pagou ele pra nos até o terminal, achei estranho isso, não sei se era o combinado deles, ou ele ia acerta depois com o José, sei la, só sei que conseguimos pegar o bus. Lá pagamos a taxa de embarque e seguimos para Cusco, nem acreditava que estava indo pra lá, ano passado era pra ter ido, mas por falta de tempo e dinheiro resolvemos conhecer La Paz e as cidades em volta do Titicaca, e agora nada ia atrapalhar um grande sonho, que era conhecer Machu Picchu ::otemo::

O bus era um cama da empresa Transzela, muito bom e confortável por sinal, pagamos 60 soles, com direito a chá eh uma boa coberta...

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Dia 09/01: Cusco - Dia Livre

 

No meio da noite fui acordado pela nice, estava nevando, foi bem legal, pra quem nunca tinha visto nevar, foi daora ::otemo:: , na volta do Chacaltaya chego a cai uns flocos bem fino, mas nada igual desse ano, pena que tava muito escuro, mas dava pra ver bem, e alguns trechos tinha lentidão e até momentos em que o bus parava. Voltei a dormi e acordei cedo com uma bela visão, a região de Cusco é muito bonito, aqueles vales são de tirar o folego, e com uma hora de atraso estamos em Cusco, a capital do Império Inca. Um sonho ia se tornando realidade, só faltava ir a Machu Picchu, pois bem, continuando...Yuri estava nos esperando pra nos levar até o hostel, foi indicação do José, nos pagou o táxi e chegamos no Yuri´s House Hostel, na calle Pumapaccha, são dois hostel, um em cada lado da rua. Lá conhecemos o Alan, irmão de Yuri, dois caras bem legais, convivemos mais com o Alan, e desse só tenho boas lembranças e indico a quem for a Cusco, pagamos 20 soles por pernoite, com direito a café e quarta triplo com banheiro, e depois de conhecer nosso quarto, fomos tomar café, onde conhecemos a Josefina e a Gabriela, argentinas bem legais, que foram nossa cia em Cusco.

Eu e o Matheus fomos da uma volta do centro, conhecer a famosa Plaza da Armas, Catedral e alguns pontos de Cusco, pelo centro de Cusco, principalmente na praça você vê muitos turista e policiais, e achei bem bacana, também pelo centro você vê muitas cholitas e cholitinhas com cabras e alpacas se oferecendo para tirar fotos, mas claro, com uma gorjeta, também vendedores de artesanatos e capa de chuva, só fui entender depois dessa da capa de chuva, cusco chove demais no verão, e no geral, de todos os dias que fiquei na cidade, choveu bem pouco. Após anda pelo centro, assim como Puno, tem bastante lojinhas de artesanatos, e pessoas fantasiadas de Imperador Inca, onde vi uma apresentação bem legal. Voltamos pro hostel onde fomos com a Nice acha um lugar pra comer, e fomos la conhecer o mercado público de Cusco, onde se tu vê de tudo, feira de artesanatos, verdureira, açougue e os restaurantes, comi uma prato de macarrão talharim com carne picada, bem delicioso, a um preço bem em conta, o que me chamou a atenção foi a venda de carne de animais, um tanto sem higiene, sem refrigeração, já tinha visto isso ano passado em La Paz ou Copacabana, é um tanto forte, e sobre alimentação no mercado, apesar do prato de comida ser barato e gostoso, a falta de higiene no Peru e na Bolívia é normal, e pra eles não faz tanto mal, então cuidado aonde for comer, felizmente dessa vez não me fez mal, me deu uma febre de noite, mas era por causa da gripe que tinha pego e mais pra frente eu conto o que deu em outro dia, deixa chegar lá ::putz:: .

Voltando vimos um menino gringo passar mal, e compramos churros, voltamos para a plaza de armas, andamos pelas ruas, visitando lojas de artesanatos e fomos conferir a pedra de 12 lados...muito bem vigiada por sinal, e sem comentários sobre a arquitetura dos incas, simplesmente eram fantásticos.

Voltamos para o Hostel, pra fechar os pacotes, eu e o Matheus fechamos o Valle Sagrado e Machu Picchu pela hidrelétrica, e cambiamos um pouco com o Alan mesmo. se eu não me engano paguei 20 soles pelo tour do Valle e 360 soles por 3 dias pra Machu Picchu, incluso 1 café da manhã, 2 pernoites e uma janta, e o ticket, que no qual não estavam conseguindo imprimir...de noite eu e o Matheus fizemos miojo e conversamos com umas garotas chilenas. Depois fiquei no quarto, estava com febre, não sei se tinha ligação com o almoço, e a Nice e o Matheus foram da uma volta com as argentinas.

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Dia 10/01: Cusco - Vale Sagrado - Cusco

 

Acordamos cedo, as 8:00h tínhamos que estar na praza de Armas para pegar o micro ônibus que nos levaria ao vale Sagrado, um dos passeios mais esperado por mim nessa viagem, e se pudesse teria feito o passeio de dois dias. Seguimos e nosso guia era um rapaz bem explicativo e bem humorado ::lol3:: . Já na saída de Cusco, pela estrada, passamos pelo sítio arqueológico de Sacsayhuaman, ele pode ser feito pelo city tour, mas como a grana tava curta não fiz , com isso paguei só meio boleto. Deu pra ver algumas ruinas de Sacsayhuaman pela janela do micro, e confesso que me arrependi de não ter incluído ::putz:: .

Seguindo nosso percurso avistamos muitos vilarejos, onde nosso guia explicou os tourinhos de barro em cima do teclado, era um motivo de crenças, pra dar sorte e prosperidade. O primeiro lugar que paramos foi o mercado de Písac, onde tem bastante coisa barata, comprei algumas lembrancinhas e dei uma de penetra tirando foto com uma ilhama. Após fomos ao primeiro sítio onde paramos, em Písac, ai fomos surpreendidos por uma chuva, e onde peguei o boleto turístico válido por um dia, conheci uns motoqueiros que saíram de Joinville, cidade vizinha a minha, fizeram todo percurso de moto obviamente ::otemo:: . Usando a capa de chuva, fomos conhecer Písac, seguindo nosso guia pudemos constatar que Písac, era uma base militar do império Inca, observatório astronômico, cerimonial e o que se vê mais evidente, um grande centro agrícola. Também é possível ver buracos que são sepulturas nos paredões das montanhas, mas não existem mais múmias, porque parece que foram saqueadas.

Chuva deu uma trégua, e após Pisac, fomos a lugar onde podíamos compra joias, artesanatos e roupas, encontrei um peruano que tinha morado aqui na região norte de Santa Catarina, muito gente boa por sinal. Fomos almoçar, fomos seguindo o rio Urubamba e chegamos a cidade com o nome do rio, preço salgado o preço( não estava incluso no tour, mas tinha desconto pra quem tinha agendado) chamado Inka's House, porem como estávamos com muita fome, topamos, acho que pagamos uns 40 soles com refrigerante ::tchann:: . Lugar bem bacana, com sobremesa, comida boa, e música andina ao vivo, bem legal.

Depois do almoço fomos a tão esperada fortaleza de Ollantaytambo, onde tinha lido muitos relatos enaltecendo esse lugar. logo nas entradas desses lugares se vêem muitos vendedores locais, da vontade de compra muita coisa. Ollantaytambo é simplesmente incrível, logo na entrada você olha aquelas escadarias, e fico imaginando como seria Machu Picchu, estava próxima de conhece-la também ::hahaha:: . Resumindo Ollantaytambo foi também base militar dos Incas, o que me chamo muito a atenção foi as pedras, e segundo nosso guia, ela era extraída de montanhas do outro lado do rio Urubumba ::ahhhh::, tem o templo do Sol, com suas pedras enormes e misteriosas, que ficou inacabado, talvez com fuga as pressas dos espanhóis.

Seguimos para Chinchero, onde vale ressaltar que o caminho até lá foi belíssimo, pelo vale inteiro vemos a cordilheira, campos e o rio Urubamba. No vilarejo de Chinchero, podemos ver grande influencia da colonização espanhola, e também inca. Existem algumas histórias sobre ela, visitamos os terraços, a igreja que era do tempo da colonização, muito bela por sinal, pagamos uma gorjeta para poder entrar lá, as ruas eram estreitas como as de Cusco, porem com uma caneta moldada no chão, provavelmente para escoamento de água. Pra encerrar fomos a uma apresentação de uma família que mora ali, nos mostraram como tecem e tingem suas roupas, muito legal, e fomos recebidos com chá de coca com munã, e aproveitamos pra ajudar eles, comprando seu artesanato.

Voltamos anoite para Cusco, aproveitei para fazer um Cambio e voltei ao Hostel, onde fui dormi cedo, porque no dia seguinte iriamos acorda cedo para pegar a van, rumo a Aguas Calientes e consequentemente Machu Picchu. ::love::

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Dia 11/01: Cusco - Hidrelétrica - Águas Calientes

 

Esse dia foi combinado de acorda por volta das 7h, tomamos nosso desayuno, e deixamos nossas mochilas no hostel e fui só com a minha pequena, ia com a gente o grupo de argentinos e o Matheus e Evanice, fomos até a Plaza de Armas com o Alan, dono do hostel, onde a van nos esperava. Embarcamos e fomos rumo a hidrelétrica, van passou num hostel e pegou alguns chilenos que eram bem legais. Tinha lido relatos que essa rota é bem perigosa devido as curvas estreitas e penhascos pelo caminho, pois então, isso é verdade ::ahhhh:: .Seguimos viagem e o motorista nos alertou para tomar algum remedio, porque alguém da van ia passar mau, mas comento isso depois ::mmm: , passamos pelo vale sagrado, o caminho até então é muito bonito, primeira parada foi após o Vale Sagrado, até então a gente tinha passado por ali quando fizemos o passeio do dia anterior, ali paramos para comer um pouco, detalhe vem agora, aproveitei pra toma um dramim, já que o motorista alertou né, só que tomei o líquido, mas tinha também o comprimido, que por sinal é mais forte, só que dá sono, tomei e comi um negócio de milho, tomei um pouco de coca também, dizem que ajuda o estomago pra quando tiver ruim, tiramos umas fotos, com a belíssima cordilheira ao fundo. Demorei um pouco e começo as curvas, motorista ia bem rápido, e não demoro muito e apareceu os primeiros premiados ::lol4:: , e adivinha quem era? eu e o Matheus, que por sinal fomos os únicos premiados, eu não cheguei a vomitar, mas senti vindo até a garganta, quando fui fala com a nice o Matheus já estava chamando o hugo ::hein: , peguei rapido o dramim em comprimido e dividi no meio e dei pro Matheus, troquei de lugar com a nice e apaguei, matheus tinha melhorado, quando acordei já estávamos em Santa Teresa pra almoçar, perdi a maioria dos penhascos ::otemo:: . Chegamos era 12h, almoçamos, tínhamos duas opções, lembro que peguei o macarrão spaghetti, incluso no pacote. De barriga cheia e eu já bem melhor seguimos até a Hidrelétrica, chegamos perto das 14h, nosso motorista explicou o caminho, onde deveríamos pegar a van na volta e tals. Já no começo tem o ponto onde o trem passa para Águas Calientes, acredito que ele também parte dali, não lembro, e também tem muitas barracas de ambulantes, andamos e já pegamos o caminho errado, isso que nosso motorista tinha dado a dica, tivemos que volta uns 30m e pegamos o caminho certo, que por sinal era bem sinalizado. O caminho é muito bonito, passa pela floresta, rios pequenos e o Urubumba em volta, trilhos de trem, tuneis, que por sinal é só segui-los, pontes e montanhas em volta, o caminho é muito bem preservado, mas claro que você acha alguns resto de lixo, que te deixam bem revoltado, pelo caminho também tem pequenas vendinhas, e tem que tomar cuidado com o trem, mas ele sempre vem apitando e é bem tranquilo. Tem um trecho que se passa pela lateral da ponte, ::ahhhh:: , fiquei meio preocupado acho que tenho medo de altura ::lol4:: . Toda a caminhada durou pouco mais de 2h andando razoavelmente rápido, não precisar ser um atleta para fazer, mas precisa se apressar e não da muito bobeira, porque o guia nos espera em Águas Calientes, conheci muitas pessoas pelo caminho, inclusive uma família de Rio Branco no Acre que foram de carro. Perto da chegada o caminho fica um pouco confuso, mas é só seguir o pessoal ou perguntar, e quase no fim caiu um toró, molhei um pouco minha mochila, e a capa descartável q eu tinha rasgou, tive q cobrir a mochila com uma sacola que era do Matheus ::mmm: . já em AC, a chuva foi parando, e é possível ver a força do rio Urubamba, com aquela água turva e a correnteza levando tudo o que vê. Fomos até a praça central, gostei muito da cidade, tiramos umas fotos antes num monumento bem bacana pra Manco Capac, e ali na praça esperamos o povo chegar, não fomos os primeiros, mas também não fomos os últimos, tempo depois chega todo o pessoal e o guia começa a chamar o povo, achei que seria só algumas pessoas, mas não era muita gente que ia conosco para Machu Picchu, o guia estava muito perdido ::bad::::dãã2::ãã2::'> , disse também que teríamos que compra o boleto pra Machu Picchu, por que pelo site tinha dado problema parece, enfim, com aquele povo todo, deviam ter umas 50 pessoas, foi mostrado os hostels de cada grupo, a gente tinha fechado um quarto para 3, e no fim tivemos que fechar em 5, sorte que eram as argentinas que estavam no mesmo hostel que a gente e foi bem legal ter elas conosco, mas na hora do check in foi uma bagunça sem noção ::putz:: e aceitamos isso depois de relutar, queriam dar pra gente também banheiro compartilhado, mas convencemos eles a deixa um com banheiro privado, mas além conto outra coisa sobre isso, o desayuno do dia seguinte não estava incluso também ::bad:: . Enfim fomos ao restaurante marcado onde o guia iria nos explicar como funcionaria a jornada até Machu Picchu. Janta muito saborosa por sinal, que estava inclusa, fomos compra os boletos para Machu Picchu, resolvi não ir até Wayna Picchu e a montanha Machu Picchu, achei que ia sofrer muito pois já tinha que andar muito até Machu Picchu, acho que foi uma escolha e numa próxima vez vou tentar subir, alguns do nosso grupo subiram, e disseram que foi cansativo, porem bem recompesador. A compra dos boletos resulto em algumas confusões porque tinha gente cortando fila, e a indignação de ter que comprar, eu não vi tantos problemas quanto a isso, acredito que seja normal. Após comprar as entradas, fomos na lan house para fazer a comunicação com os familiares, e voltamos para o hostel, onde tomei uma ducha, que demorava pra esquentar, e deitei, tínhamos que acorda as 4h no dia seguinte, e o dia tinha sido bem cansativo. Fui dormi bem ansioso ::otemo:: , era um sonho conhecer Machu Picchu e ainda não tinha caído a ficha que no dia anterior isso ia acontecer, outro fato também é que estava rezando pra chuva não dar as caras, quando chegamos em AC não tinha chovido mais.

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