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Oi Mochileiros! A quem interessar possa, segue relato da minha estadia de quatro dias na Chapada dos Veadeiros, em Goiás, do dia 2 de setembro ao dia 6.

 

A coisa toda aconteceu meio de paraquedas, um dia olhando as passagens na Gol só de curiosidade encontrei uma promoção relâmpago para Brasília e TIVE QUE comprar. Chegamos a Brasília de manhã (minha companhia dessa vez foi meu pai) e saímos rumo a Alto Paraíso de Goiás na hora do almoço, com um carro alugado na Localiza. Sei que dá para ir de ônibus, são uns 230 km, mas como demos sorte com as passagens, optamos por abrir a mão com o transporte, até porque o carro facilita os passeios.

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Me falaram que a estrada é bem sinalizada, mas ou eu sou muito perdida ou a sinalização estava precisando de restauração, porque depois de pegar o caminho errado duas vezes, recorremos ao GPS. Mas depois que pega a BR-020 e a GO-118, vai embora. Acampamos não exatamente em Alto Paraíso e sim na vila de São Jorge (quatro quilômetros em direção ao Parque Nacional), que achei bem simpática – mas a cidade estava às moscas no meio da semana e foi difícil achar alguma coisa para comer que não fosse açaí. Nosso camping era o Aracoara, que achei bem completinho mas com um problema: só tinha dois banheiros, e na sexta pré-feriado o número de hóspedes passou de cinco para 60, e aí já viu. O Rodrigo, dono do camping, nos deu dicas preciosas sobre a Chapada e também é guia, fica a dica para quem não for de carro.

 

Sobre a Chapada dos Veadeiros em si: é toda a região de Alto Paraíso, Cavalcante e Colinas, e dá nome ao Parque Nacional, que tem trilhas para cânions e cachoeiras, disponíveis conforme a época do ano. Além do parque, existem inúmeras propriedades particulares abertas para visitação. Essas são pagas. As formações rochosas da região, famosa pela extração de cristais, também valem a visita.

 

Nossa primeira aventura foi no parque mesmo, explorando a trilha que leva aos cânions e às Cariocas. São 11 km ida e volta, muitos mosquitos e um sol capaz de matar curitibanos incautos. A trilha até os cânions foi ok, o caminho para as Cariocas era muito estreito e comecei a ficar irritada, e na volta estava com tanta fome que precisei me segurar nas árvores nas subidas. Ou seja, vá preparado. Apesar do cansaço, as cachoeiras são uma delícia para repor as energias.

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O segundo dia foi para explorar o Vale da Lua de manhã e as cachoeiras Almécegas de tarde, tudo em propriedades particulares. Os ingressos foram R$20 por pessoa em cada fazenda, salvo engano, e ambas ficam na estrada entre São Jorge e Alto Paraíso, bem sinalizadas. As duas fazendas têm restaurantes e no Vale da Lua os ingredientes para o suco que pedi foram colhidos na hora! As trilhas são curtinhas e os lugares são ótimos para ficar de ~varde, me surpreendi com as grutas do Vale.

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Por indicação do Rodrigo, do camping, no terceiro dia fomos conhecer o Encontro das Águas dos rios Tocantinzinho e São Miguel, também numa fazenda particular (R$15 por cabeça, acho). Além do encontro em si ser bonito, com águas verdinhas, rola a formação de umas praias com areia e tudo. Bom lugar pra descansar e o restaurante na saída é divino, mas é bom encomendar os pratos antes. Muita coisa é plantada/criada ali mesmo, e a galinha caipira é morta na hora.

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No domingo, nosso último dia, tínhamos que estar de volta a Brasília de noitinha para pegar o voo, então só dava para aproveitar a manhã. Felizmente, porque com o feriado estava tudo muito cheio. Nossa despedida da Chapada foi na cachoeira São Bento, na mesma fazenda das Almécegas. Não tem nada de especial, mas curti as piscinas naturais. Faltou conhecer muita coisa, mas acho que só ficando um mês inteiro para dar conta. Mas a Chapada é maravilhosa e recomendo muito, com suas águas cristalinas e cultura esotérica (dizem que é por lá que chegam as visitas dos nossos amigos extraterrestres). Reza a lenda que uma grande placa de cristal sob a terra transfere energia para as pessoas, deve ser por isso que o lugar dá uma sensação incrível. Arrependimento, só de não ter ficado mais.

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