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Olá pessoal,

Esse será meu primeiro relato de viagem aqui no site e espero muito poder ajudar e trocar muitas experiências. ::otemo::

 

Nesse post vou abordar os aspectos gerais e depois, nos comentários, posso fazer o relato dia-a-dia do mochilão.

 

Fiz meu primeiro mochilão para a Patagônia ::Cold:: junto com mais 2 amigas, passando pelas cidades de Puerto Montt, Punta Arenas, Puerto Natales, El Calafate, El Chaltén e Frutillar. Esse roteiro durou 8 dias, pois agora estou fazendo um intercâmbio no Chile e nesse período estava de férias da universidade devido a festas pátrias.

 

Antes de fazer qualquer viagem, a primeira coisa que vem na cabeça (pelo menos na minha) é a questão de custos. Então, durante minha viagem pela Patagônia, fiz questão de anotar centavo por centavo os meus gastos e planifiquei tudinho para saber exatamente quanto me custou e aqui a compartilho (Custos viagem). Na mesma planilha pode-se ver as hospedagens onde me alojei, os passeios que fiz e alguns comentários/observações.

Patagônia Chile-Argentina.xlsx

 

Importante ressaltar que: - Estou morando no Chile e comprar passagens de avião daqui é mais barato do que do Brasil.

- Viajei em uma época a qual o dólar estava muito alto e isso influencia nos câmbios. Por isso na tabela de custos está tudo nas moedas locais, assim facilita a conversão para época que for usada.

- Esse período é considerado baixa temporada na Patagônia e por isso, os preços são mais baixos e não reservei NADA (nem hospedagens, passeios) antes. Somente comprei as passagens de avião com 1 mês de antecedência. Por outro lado, muitas coisas não funcionam na baixa temporada. como algumas hospedagens, restaurantes, passeios, trilhas fechadas. Busque bastante informação na internet para não deixar passar esses detalhes. Nós já sabíamos o que poderíamos ou não fazer.

 

O que posso deixar de experiências para quem pretende fazer algum roteiro semelhante?

Primeiro que, não foi possível fazer aquele roteiro perfeito o qual se consegue explorar tudo o que se quer, afinal foram apenas 8 dias. Com dor no coração, passei pela Patagônia sem conhecer Ushuaia (Por que?) e fizemos as outras cidades muuuito correndo. Não conseguimos ir a Ushuaia pelo fato que: na baixa temporada, saem ônibus de Punta Arenas para lá somente durante o dia e essa é uma viagem que dura 10 horas ou mais. Então gastaríamos 2 dos nossos preciosos dias só para ir e retornar e claro, tempo para nós era precioso. Além disso, seria necessário dedicar-se de 2 a 3 dias a essa cidade para poder desfrutar como se deve do fim do mundo. Esses dois motivos me impediram de ir. E por que não foram de avião? Seria ótimo mais isso implicaria em um voo internacional que nos custaria caro e o problema com a falta de tempo continuaria. preferi deixar para a próxima (Para que realmente tenha próxima :lol: ).

O que recomendaria então? Bom, não me arrependo do roteiro que fiz e super recomendo todas as cidades que passei. Para quem tem mais tempo, acho que o tempo ideal para ir seria passar mais 1 dia em El Calafate (porque nossa passagem por lá foi muito rápida e mal andamos pela cidade), 1 ou 2 dias em El Chaltén (para poder aproveitar melhor as outras trilhas que não conseguimos fazer - isso para os amantes do trekking, natureza e aventura), mais 1 dia para Torres del Paine (porque o risco de as condições climáticas não estarem boas é grande e dai se tem outro dia de reserva para poder explorar melhor e com calma essa maravilha) e mais 3 ou 4 dias para Ushuaia). Como puderam perceber, para explorar a Patagônia de forma mais satisfatória seria necessário pelo menos 2 semanas, pois são muitos lugares lindos para conhecer que tomam tempo e as distâncias são longas também.

 

Clima: as condições climáticas na Patagônia (principalmente chilena) são muito, mas muuuito instáveis. Não existe previsão do tempo capaz de prever o que vai se passar no dia de amanhã por lá :lol: . O que se sabe é que, no verão os riscos de mal tempo diminuem e as condições climáticas se tornam mais favoráveis. Mas isso não é garantia pra nada. Então, dicas: 1- se for possível vá no verão (dez até abril); 2- não deixe de programar um passeio porque tem uma probabilidade de chuva, neve ou seja o que for (você vai perder seu dia e vai saber se no outro dia as condições não serão iguais ou piores?!). Então se equipe com as roupas e instrumentos adequados e vai.

 

Roupas: falando em roupas, algumas são obrigatórias e outras recomendáveis para esse tipo de destino ou você passará por apertos, raiva, etc. Então pesquise bem sobre tudo que irá fazer/necessitar (isso depende muito dos passeios que irá fazer e da pessoa, do dinheiro que se pretende gastar com isso, etc.). Uma coisa é fato, roupas para frio/neve/chuva são especiais e consequentemente, muito caras. A dica é: comprar usada (difícil de encontrar fora das regiões de frio/neve) ou alugar na Patagônia (em todas as cidades que passei tem lojas e mais lojas/agências e afins que alugam roupas e equipamentos para serem usados na Patagônia, tanto para acampar, fazer trekking, para uso diário, etc.). Acho que comprar só é vantajoso quando se sabe que vai usar nas próximas viagens (nunca no Brasil :lol: ).

 

Dinheiro: como estou vivendo no Chile, parte dos pesos chilenos que gastei eu recebi aqui (não fiz câmbio) e parte eu fiz saque de uma conta corrente do Brasil. Para o saque, minha conta é do Santander (Universitária) e em todo o Chile tem agências e caixas eletrônicos por toda a parte. Antes de sair do Brasil, foi preciso habilitar meu cartão (só de débito) para uso no exterior (liguei nos canais de atendimento do banco e fiz o procedimento. Me disseram que também é possível se fazer online pelo internet banking). Para saque, sempre paguei a taxa de saque no exterior (20 reais), o IOF de 6,38% e em alguns caixas eletrônicos (que não são do Santander) podem cobrar uma taxa adicional (algo como 3 a 5 mil pesos). O câmbio para conversão da moeda é o do dia. Para quem vem com reais/dólares para fazer câmbio por pesos chilenos, fica a dica: quanto mais ao sul se vai, pior é o câmbio. Melhor procurar uma casa de câmbio em Santiago para trocar, quando possível (exceto aeroporto e rodoviária que as cotações são baixas). Esse dinheiro usei para os gastos no Chile. Na Argentina, sendo outra moeda, precisei fazer câmbio e para isso, acabei usando as 3 moedas kkkk. Existe uma coisa na Argentina que se chama câmbio paralelo, feito nas ruas das principais cidades. Fazer isso super compensa porque a cotação é bem acima da oficial. Por isso, na Argentina, jamais use seus cartões ou irá pagar o câmbio oficial e gastar muito mais. Leve em espécie e se informe onde pode cambiar. Quanto mais perto dos grandes centros e da fronteira com o Brasil, melhor o câmbio também (nessa semana que fiz a viagem, 1 real redeu 3,5 pesos; 1 dólar rendeu 14,5 e um peso chileno rendeu 0,02 pesos arg.) Fiz câmbio em El Calafate. A vantagem é que troquei exatamente o que iria gastar por lá porque não era interessante que me sobrassem pesos argentinos (pelo momento econômico que se passa na Argentina, a moeda está muito desvalorizada e perderia mais se precisasse cambiar de novo). Na Argentina, sempre vai compensar os dólares comparando ao real, mesmo fazendo dois câmbios.

Bom, tenho muito ainda o que falar sobre essa viagem (transportes, hospedagens, alimentação, locais, etc.) mas para não se estender, espero os comentários/dúvidas/perguntas para poder colaborar mais.

 

Saudações!! :wink:

 

Segue fotos dos principais destinos

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1° Dia: de Temuco a Punta Arenas

 

Saímos de madrugada de Temuco, de ônibus, rumo a Puerto Montt, cidade da qual partiria nosso voo até Pta. Arenas. A viagem durou cerca de 5 hs e o ônibus era super confortável, com lanche durante a madrugada e cobertas (desde que cheguei no Chile tenho tido boas experiências em viagens de ônibus, pois são muito mais baratos que no Brasil e mais confortáveis também) - se for viajar de ônibus pelo Chile, tente comprar a passagem com antecedência pq aqui, ao contrário do Brasil, os preços aumentam se for comprar em cima da hora. Chegamos a rodoviária de Pto. Montt e ainda estava escuro. Então esperamos amanhecer e pegamos um táxi para ir ao aeroporto (saia mais barato do que transfer pq dividíamos) - obs 1: no próprio terminal se encontram empresas de transfers entre o terminal e o aeroporto. Obs 2: no Chile é muito frequente ter que pagar para usar os banheiros públicos. Em Pto. Montt custava $ 400 CHL. Se conseguir segurar, deixe para ir no aeroporto pq neles não se paga. Meu voo ainda ia demorar bastante tempo e então, ficamos todo o tempo no aeroporto, olhando as lojas de souvenirs, dormindo nos bancos, conversando, até podermos despachar as mochilas. Obs 3: na LAN, para embalar a mala em sacola plástica não é cobrado taxa, mas tem que pedir que se faça isso. Peça para embalar a sua se possível pq a chance de sua mala pegar uma chuvinha é grande. Almoçamos no aeroporto (só tem 1 lanchonete). Enfim embarcamos. Obs 4: tente programar seu voo durante o dia pq as paisagens que veem das Cordilheiras dos Andes durante boa parte do voo são incríveis, um brinde logo no começo da viagem. O voo durou aproximadamente 3 hs (bem acima do programado) e na aterrissagem :o::hein:::mmm: Oh céus...a pior turbulência da minha vida. Chegamos no aeroporto de Pta. Arenas cerca das 21 hs. O pior de lá era o vento...fortíssimo e gelado, o que levava a sensação térmica a muito baixa. Novamente dividimos um táxi até o Hostal que nossos outros amigos já estavam (lá também existem transfers). Chegamos no hostel 53 Sul (Calle Boliviana, 366). Chegamos e já pagamos a diária, comemos algo que nossos amigos haviam preparado, conversamos um pouco sobre o dia de amanhã (qual seria o plano) e fomos dormir. Como assim, sem tomar banho??? :shock: Sim kkkkk. O banheiro do hostel era horrível gente. Apenas um banheiro para homens e mulheres para banho e necessidades, luz escura, fedido, uma nhaca que não deu coragem de encarar. Além disso, não tinha toalhas (tinha que pagar para alugar uma no hostel). No hostel tbm não incluía café-da-manhã. Os planos pro próximo dia eram: procurar outra hospedagem bem cedo e passar o resto do dia conhecendo a cidade. Na hora de dormir, o quarto era frio (só tinha calefação nos corredores e áreas comum), as roupas de cama sujas e fedidas ::bad:: . Continua...

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2° Dia: Conhecendo Punta Arenas ::love::

 

Saímos bem cedo do hostel e partimos andar pela cidade em busca de outra hospedagem, com o celular na mão e GPS ativo (muito indispensável essa ferramenta no nosso caso, usamos em todos os momentos kkkk). Caminhamos rumo as vias principais, em direção ao mar e ao centro. Encontramos alguns hostels no caminho mas estavam acima do que pretendíamos gastar. Passamos por um hotel e, de curiosidade (até para ter uma base de preços para comparar com as demais opções), resolvemos entrar e perguntar o preço. Era o Hotel Mercúrio. A mulher da recepção fez um preço bom pelo quarto triplo e ficamos por ali mesmo (afinal, era um hotel pelo preço de hostel né gente! Tinha toalhas, quartos com calefação, tv a cabo, rádio, roupas de cama limpas, banheiro ótimo, café-da-manhã bom e a localização era ótima tbm. Ou seja, melhor custo/benefício. Ficamos super contentes :D ). Obs 1: como a época é baixa temporada, a mulher fez um preço bom pelo quarto pq o hotel estava bem vazio. Obs 2: quando se viaja com mais pessoas, nem sempre a melhor opção são os hosteis pq em hostel, o preço é geralmente fixado por pessoa e em hotel, por quarto. Assim, vale a pena sempre conferir os preços dos hotéis mais simples.

Tomamos AQUELE banho. Nos sentimos renovadas e partimos andar pela cidade. Fomos almoçar e a comida estava divina (La Piedra Restobar), mas preço médio. Saímos dali e continuamos andando pela avenida. Achamos um museu com entrada gratuita (Museo Regional de Magallanes) e entramos. Fizemos o passeio até com guia, que explicava tudo pra gente. O museu na verdade é uma casa de uma família que foi muito importante para o desenvolvimento da cidade, como pioneiros. A casa se mantém tal qual era na época que as pessoas viviam ali, com uma decoração antiga deslumbrante, muito luxuosa e bem preservada. Me senti naquelas novelas de época. Para quem gosta dessas coisas, super recomendo. Isso não levou nem 1 h. A cidade por si só já é linda, limpa, com vegetação distinta e construções antigas, porém bem cuidadas. A cada esquina era um flash kkkkk. Decidimos descer em direção ao mar para conhecer a orla. Nossa, ventava muito muuuuito forte (acho que é ali que o vento faz a curva :lol: ). Ficamos um tempo por ali tirando umas fotos e caminhando pelo orla (minha amiga deixou cair uma nota de dinheiro no chão e nunca mais achou. O vento levou ::lol3:: ). Depois saímos dali e subimos algumas ruas para fugir do vento forte. Continuamos caminhando rumo ao famoso cemitério da cidade. Chegamos lá, entramos e ficamos um tempo apreciando seus jardins e mausoléus. Depois saímos e fomos caminhando ::mmm: até um tal de mirador que tinham nos falado. Claro que o mirador era em um lugar alto kkkkk. Andamos muito subindo pelas ruas, mas chegamos lá. Recompensadas pela vista de todo o centro da cidade e do estreito de Magalhães. Isso já era final de tarde e ficamos um bom tempo ali descansando e aguardando o por do sol. Fizemos tudo isso a pé e super recomendo, a cidade é linda e tem muitos pontos para serem apreciados e nada melhor do que fazer isso caminhando. Por sorte, o dia estava lindo também *.*. Muito cansadas e já escurecendo, saímos dali e fomos para o hotel (só descida agora ::otemo:: ). Foi o momento daquele outro banho de diva (afinal quando se faz mochilão, NUNCA se sabe qual será o próximo banho né :lol::lol: ). Então depois, fomos dar uma volta para ver como era a cidade de noite e procurar algo para comer. Não é muito agitada, mas encontramos um lugar pra comer e tomar uma boa cerveja Austral (Lomit,s). Nesse bar fazem uns lanches super recheados. Eu gostei do que escolhi. Obs 3: Esqueci de falar antes mas no Chile, em praticamente 100% dos estabelecimentos de comida (bares, restaurantes, lanchonetes) tem a tal da propina sugerida embutida na sua conta e isso te custa 10% a mais. Eu nem sempre pago, pois há vezes que não sou bem atendida aqui. Saímos de lá, estava muito vento e frio, e fomos direto para o hotel. Conversamos sobre o plano do dia seguinte e dormimos.

Obs 4: não conhecemos a tal Zona Franca e nem a Pinguinera, pois a zona franca era longe e teria que ter pelo menos um período vago para ir conhecer e dinheiro no bolso pra gastar. Já a pinguinera não fomos pq não estava na temporada de se encontrar os pinguins por lá (chegam em out e ficam todo verão). Tinha também outro passeio para ver o pinguim Rei mas era caro e tomava um dia todo.

Enfim, para quem for passar por Pta. Arenas, reserve pelo menos 2 dias para explorar a cidade e suas atrações. Sobre os lugares que fomos, recomendo todos. Segue fotos desse dia e o relato continua...

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não to conseguindo abrir o link dos custos

quanto ficou o total sem as passagens?

 

Olá...o total da viagem me custou R$ 2.710. As passagens custaram 116.000 pesos chilenos, algo como R$ 650,00. Então os gastos sem passagem foram em torno de R$ 2.060. Se quiser ver a planilha me passa seu e-mail que posso mandar :wink:

Abraços!

  • 1 mês depois...
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3° Dia: de Punta Arenas a Puerto Natales

 

Acordamos cedo esse dia para aproveitar bem o café da manhã do hotel, arrumar nossas coisas e sair para pegar o ônibus para Natales, cidade de partida para ir ao Parque Nacional Torres del Paine. Saímos com nossas mochilas e fomos caminhando até o terminal da empresa, tirando fotos pelas ruas de PA. Pegamos o ônibus as 8h e chegamos em Natales mais ou menos 13 hs. As paisagens patagônicas é um show a parte, tudo tão lindo e diferente ::love:: . Chegamos em Natales e fomos caminhando até um hostal que já nos haviam indicado, o Lili Patagonico's. Fica um pouco longe do terminal rodoviário mas é bem perto do centro. O hostal era super bom, com camas novas e confortáveis, roupa de cama limpa, banheiro no quarto, café-da--manhã, calefação adequada em todo o hostal e pelo preço médio (10 mil pesos/pessoa). Fizemos o check in e logo saímos andando pela cidade para conhecer e procurar algo para comer ::Cold:: . Infelizmente a essa altura o tempo já não estava bom, com chuva além do frio. Isso era como 3hs da tarde e poucas lojas estavam abertas (horário de almoço). Almoçamos um menu em um centro de artesanato que estava até barato. Depois começamos a nossa busca pelo passeio em Torres, passando de empresa a empresa de turismo para analisar os preços. Basicamente tudo igualzinho de uma empresa para outra. 30 mil pesos por pessoa (Dica: em Punta Arenas tinham passeios ao parque que custavam esse preço tbm, saindo de lá. Assim, se está com tempo/dinheiro curto, vale mais a pena contratar esse passeio saindo de Punta Arenas). Estávamos achando caro e pensamos na possibilidade de alugar um carro para ir até o parque. Procuramos um local e não podemos alugar devido a um requisito que o condutor deveria ter 24 anos completos (e nenhuma de nós 3 tinha). Tinha a possibilidade de contratar chofer mas em 3 já sairia muito caro (em 4 pessoas super compensa). Na verdade, só não contratamos pq uma das minhas amigas não gostou da ideia e ficou insegura em sair de carro com um homem. Por mim, teríamos contratado pq é muito melhor vc poder fazer seu horário e ir onde quiser, mas...depois de muito andar e pechinchar nas agências, acabamos fechando o passeio com uma agência que estava no terminal rodoviário por 25 mil pesos cada. Dali, já compramos nossa passagem de ida a El Calafate (Argentina) para o dia seguinte ao do passeio a Torres. Depois, fomos andar mais pela cidade mas não conhecemos muito devido a chuva. Passamos em um mercado para comprar umas tranqueiras de comer para levar no passeio a Torres, já que levaria o dia todo. Compramos umas cervejas Austral (nossa queridinha) também para tomar no hostal. Voltamos para o hostal, tomamos banho. Jantamos junto com a galera que estava hospedada lá e nisso conhecemos outros brasileiros que estavam se aventurando por lá também. Pegamos nossas beer e tomamos com eles por algum tempo. Trocamos várias ideias e experiências e eles nos passaram a dica de ir a El Chaltén, perto de El Calafate. Gostamos muito das fotos que eles nos mostraram do lugar. Trocamos contatos e eles foram descansar. Terminamos nossas cervejas e também fomos dormir.

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  • 4 meses depois...
  • 1 mês depois...
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4° Dia: Full Day no Parque Nacional Torres del Paine

 

Optamos por fazer o Full Day somente para conhecer o parque, de van, do que fazer os circuitos de trekking que o parque oferece, mas que toma muito mais tempo (5 a 10 dias). Acordamos cedo, tomamos aquele café-da-manhã e arrumamos nossas mochilas com comidas e bebidas (pois durante o passeio não tem restaurantes e nem lanchonetes). O tempo não estava bom, com muitas nuvens mas ainda não chovia e claro, muito frio. No passeio, antes de ir direto para o parque em si, teria uma passada na Cueva del Molodon, que também é um ponto turístico e todos os passeios full day passa por ele. Esse é um monumento natural. Como sabia que o tempo na patagônia, com o passar das horas do dia vai piorando, conversamos com o guia da excursão para ver a possibilidade de irmos direto para o parque e na volta, passar pela Cueva. Assim poderíamos explorar melhor o parque sem aquelas chatas nuvens que escondem toda a paisagem. Nada feito ::grr:: . Ele foi bem cuz** e não aceitou e então, a primeira parada foi na Cueva. Lá tem que pagar para ver o Milodón (nada que me impressionou mas já que estava ali, fui andar lá). Depois de uma hora mais ou menos, seguimos para o parque. Paramos na portaria para pagar a entrada, ir no banheiro (aproveite pq só terá mais uma oportunidade) e então seguimos pelo passeio, parando algumas vezes para contemplar e tirar umas fotos. Señor, lá venta demais gente. Em uma das paradas perdi um gorro que saiu voando e tive que me segurar na minha amiga e abaixar pra não acontecer uma tragédia. Mas gorro, cachecol, luvas, óculos nesse passeio é fundamental, mas cuidado para não voar ::mmm: . Ao final do passeio, quando chegamos perto do lago Grey, teríamos que caminhar para chegar até o lago (único trecho que exige esforço físico) e a essa altura, já chuviscava e estava bem nublado, já se via nada de montanhas cobertas por neve :| . Ventava muitíssimo na caminhada até o lago e claro, frio potencializado com o vento forte. Vimos alguns icebergs no lago Grey mas o Glacial estava tão longe e com neblina, impossível de ver. Essa foi a última parada da excursão. Retornamos para o hostel, aproveitamos o resto do dia para andar pela cidade, ir no mercado e descansar, pois no outro dia cedo pegaríamos o ônibus rumo a Argentina.

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