Membros de Honra LEO_THC Postado Outubro 17, 2009 Membros de Honra Postado Outubro 17, 2009 FONTE: AltaMontanha.com http://www.altamontanha.com/colunas.asp?NewsID=1797 [align=Justify]Alpinista teresopolitano, vítima da avalanche no Aconcágua, é agraciado com a Medalha Tiradentes, a maior honraria do estado do Rio de Janeiro. Onze anos depois de Mozart Catão ser agraciado com a Medalha Tiradentes, maior honraria do estado do Rio de Janeiro, a família do alpinista teresopolitano recebeu o título, conferido pela Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro a pedido do Deputado Estadual Nilton Salomão. O projeto foi votado em 1998 - ano em que Catão morreu após avalanche no Monte Aconcágua, na Argentina -, mas a entrega da Medalha aconteceu apenas agora. “Foi uma honra muito grande para a família, pois o Mozart foi, acima de tudo, uma pessoa determinada e digna de receber todos os prêmios que recebeu em vida e agora esse. Além disso, deveria servir como exemplo para o incentivo da prática do montanhismo, vocação do nosso município”, disse o irmão Márcio, em entrevista à DIÁRIO TV. A família de Catão recebeu a Medalha Tiradentes na mesma sessão em que foi homenageada a professora Maria do Rosário Grandini. O alpinista morreu no dia 3 de fevereiro de 1998, junto com o também teresopolitano Alexandre Oliveira e Othon Leonardos, quando eles tentavam escalar a face sul do Aconcágua (com 6.962 metros de altitude) e foram arrastados por uma avalanche, estando os corpos até hoje na Cordilheira dos Andes. Citado três vezes no Guinness Book, o livro dos recordes, Catão era considerado um dos melhores do Brasil no esporte. Oliveira tinha dez anos de escalada e se destacava na rocha e em alta montanha, devido à sua excelente capacidade de aclimatação. A terceira vítima da avalanche, Othon Leonardos morava em Brasília, mas tinha forte ligação com Teresópolis. Sua família possuía casa na localidade de Montanhas, onde ele abriu vias de escalada junto com Mozart e outros teresopolitanos. A tragédia no Aconcágua aconteceu seis dias depois deles terem saído do acampamento base, sendo dois já de espera pela melhora no tempo. Cinco anos após a morte dos alpinistas, foi lançado o livro “Montanha em Fúria”, do jornalista Marcus Vinicius Gasques, que conversou com dois sobreviventes, amigos e parentes de Catão e alpinistas renomados. Além das entrevistas, Marcus teve acesso a uma fita de vídeo gravada durante a expedição. Por Marcello Medeiros[/align]
Posts Recomendados