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11 dias em Atacama e Uyuni (virada de ano e muitas fotos!)


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7º dia (31.12.15)

 

UYUNI

 

O que fizemos

 

_retorno a San Pedro / virada de ano

 

Saímos às 5h do hotel em direção ao Chile. Paramos 2h depois nas termas pra quem quisesse ir ao banheiro, mas ninguém quis descer – eu só saí do carro pra me esticar e voltei rapidinho - nosso guia aparentemente foi tomar um banho rápido.

 

Seguimos depois por mais 1 hora até a fronteira, onde chegamos às 8h20. Tomamos café na mesma casinha da ida e depois passamos na imigração para carimbar nosso passaporte. Os guias estavam bem empolgados com a virada de ano e as festas, e nós estávamos com muito sono.

 

O Davi, nosso guia, tinha dito que a gente ia ter que pagar 15 bolivianos na fronteira e, por isso, não gastamos dinheiro na Bolívia com tranqueirinhas. Depois o Guido, nosso guia de retorno, disse que a gente não precisava pagar essa taxa, porque a própria agência já paga isso.

 

Claro que ficamos em dúvida sobre quem tava falando a verdade. E aí chegando na fronteira, nos disseram que a gente tinha apenas que dizer na imigração que estávamos retornando pro Chile com a Cordillera que não teríamos problema. Fizemos isso e não precisamos pagar nada. Ficamos um pouco “bravas” com o Davi, porque ficamos regulando dinheiro pra nada.

 

Saímos da fronteira às 09h10 em um microônibus com todo mundo do nosso passeio e mais outros gringos. De lá passamos na imigração chilena e depois fomos deixando cada um no seu hostel e nos despedindo de todo mundo.

Combinamos de nos encontrar de tarde com algumas meninas na pracinha central de San Pedro.

 

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Sobre o Uyuni: nós estávamos preparadas mentalmente para passar perrengues e ter uma viagem mais tensa. Mas fomos surpreendidas, e ocorreu tudo muito bem. As acomodações eram super boas e aconchegantes, as pessoas muito simpáticas e a comida gostosinha – não é “nossa que tempero”, mas eu tava esperando uma coisa muito gororoba, e não foi. Eles têm muito cuidado com a gente. Além disso, não tivemos problemas com o 4x4 – ouvimos histórias de pessoas que tiveram que ficar paradas um tempo ou outras que não curtiram essa ou aquela laguna. Nossos amigos chineses mesmo acabavam se cansando rapidamente e queriam voltar logo ao hostel.

 

Acho importante pesquisar o que tem no Uyuni e as possibilidades de perrengues (ainda mais esse tipo de passeio que não dá pra voltar), e ir preparado pra enfrentar o que vier. Com uma energia positiva e querendo aproveitar as belezas da natureza, não tem como dar errado e você pode curtir muito mais a viagem. :wink::wink:

 

Bom, quando chegamos em San Pedro, fomos pro hostel descansar e depois andar um pouco pela cidade até encontrarmos as meninas no restaurante La Plaza, que fica na praça central, onde comemos uma pizza de queijo e tomate de 8 pedaços, por 6600 + 10% (alguns lugares cobram 10% outros não).

 

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Nesse dia, poderíamos ter feito o passeio de Pukara Quitor + Garganta do Diabo, alugando uma bike e indo lá sozinhas, mas acabamos não pensando nisso.

 

Depois que nos despedimos das meninas, o pessoal da nossa agência deixou recado no hostel dizendo que nosso passeio pro dia 1º (Salar de Tara) estava cancelado. Corremos lá pra conversar e reclamar. ::grr::::grr::

 

Eles só falaram que não tinham guias pra fazer o passeio e que iam devolver o nosso dinheiro – que a gente só precisava decidir quais passeios queríamos manter e qual a gente ia tirar. Mas a questão era – por que não avisaram antes, já que aparentemente nenhum guia queria trabalhar dia 1º, e por que venderam o pacote pra gente, e o que a gente ia ficar fazendo um dia livre lá coçando? ::essa::

 

Foram momentos de tensão e raiva da moça da agência. ::vapapu::::vapapu::

Saímos de lá pensando nas possibilidades que tínhamos (e daí até surgiu a ideia de fazermos a Pukara de Quitor no dia 1º), mas ao mesmo tempo não queríamos deixar de fazer nenhum passeio que programamos, porque eram passeios interessantes ali no deserto.

 

Nisso, resolvemos entrar na Base Camp, que fica na rua Toconao, próximo à Atacama Connections, pra falar com o cara e ver se podíamos fazer alguma coisa diferente (tínhamos uma listinha com possibilidades de trekkings e outros passeios). Conversa vai, conversa vem, descobrimos que o cara ia ter um passeio no dia 1º para o vulcão Lascar (que tínhamos programado pro nosso último dia de viagem). Aí foi só eureka! ::otemo::

 

Fomos na Atacama Connections – cancelamos o vulcão Lascar, passamos o Salar de Tara pro último dia de viagem, e voltamos pra Base Camp pra fechar o tour com o cara. Detalhe que a gente estava super sem dinheiro, porque a Atacama só ia devolver nosso dinheiro do vulcão no dia seguinte.

 

Então, combinamos com o dono da Base Camp o seguinte: demos nossos dólares restantes como “caução” e ficamos de pagar o passeio todo no dia seguinte quando voltássemos – ele foi fofíssimo, porque ele disse que já teve problemas com isso, mas aceitou nossa oferta depois que contamos nossa história. Lindo demais! ::kiss::

 

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Depois de resolvida nossa vida pelos próximos dias, voltamos pro hostel para nos arrumar para a virada de ano. Decidimos passar o ano novo na rua Caracoles mesmo 1) nos disseram que tinha festa na rua; 2) o valor das festas era salgado pra quem estava viajando no estilo mochilão, saindo por 20 mil pesos (apenas a festa, sem comida).

Combinamos de encontrar o pessoal do tour do Uyuni na Caracoles às 23h – aproveitamos pra levar um argentino que estava no nosso quarto, que tinha acabado de chegar e estava meio perdido.

 

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Lá no Atacama, eles têm uma tradição: ao longo da rua Caracoles, são colocados diversos bonecos, com roupas velhas e bolinhas de festim dentro. Ao dar meia-noite, eles colocam fogo nesses bonecos e todos nós ficamos em volta assistindo. A queima dos bonecos representa deixa tudo de ruim pra trás, o passado, o que aconteceu etc – é uma simbologia de purificação, pra você entrar no ano novo bem e limpo.

 

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Foi uma experiência bem interessante passar a virada de ano dessa forma.

 

Nós permanecemos na rua por um tempo, andando e conversando com nossos novos amigos. Depois o pessoal foi pras suas festas e eu e Gabi voltamos ao hostel, já que teríamos que levantar de madrugada pra subir o vulcão Lascar no dia seguinte.

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8º dia (01.01.16)

 

O que fizemos

 

_Vulcão Lascar

 

Nós saímos do Brasil com a intenção de subir um vulcão e o escolhido foi o Lascar, um vulcão semi-ativo, que ainda expele fumaça, mas teve a última erupção em 2006, e que não é dos mais difíceis ali da região. Não é um passeio comum no Atacama, mas alguns turistas acabam fazendo. Um menino do nosso quarto tinha feito o tour, mas a experiência pra ele não foi muito boa – depois ele nos contou que o próprio guia passou mal, e subiu apenas ¼ do caminho, deixando eles subirem o restante sozinhos – levaram cerca de 5h pra subir. A agência dele fez parceria com a Grado10, mas ele não curtiu nenhum passeio que fez com eles.

 

A nossa experiência foi diferente.

 

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5h40 nos pegaram no hostel com uma picape. Teríamos como companheiro de viagem um senhor brasileiro. Levamos 2 horas pra chegar à base do vulcão e no meio do caminho já mascamos um pouco de folha de coca pra ajudar na altitude.

 

Ao chegarmos lá, nosso guia entregou pra cada um:

 

• 1 gatorade

• 1 barrinha de chocolate

• 1 barrinha de cereal (que recusamos porque já tínhamos as nossas)

• 1 pacotinho de cookies

• 2 sanduíches (presunto, queijo e abocado)

 

Ele ainda levava água e trouxe chocolate quente se quiséssemos tomar antes de subir.

 

Mais ou menos às 8h10 começamos a subida, a 4600m de altitude.

 

Nosso guia era o Hegel, muito simpático e sempre falando pra gente manter o ritmo, tentando evitar que a gente fizesse muitas paradas – o que atrapalha a subida e o ritmo da caminhada (e atrapalha você conseguir manter a energia pra subir).

 

O caminho é curto, mas a subida é difícil 1) pela inclinação/desnível; 2) pela altitude.

 

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Gabi passou mal logo no início da trilha, com estômago embrulhado e enjoo. Nosso colega brasileiro deu bala de coca pra ela, e paramos uns 5 minutos. Ela até queria continuar, mas o guia não deixou e falou que ela tinha que ficar um tempo sentada.

 

Quando ela já estava um pouco melhor, continuamos subindo. Depois de um tempinho, o mal-estar e enjoo voltaram. Demos mais bala de coca, água, eu dei dramin pra ela, e o guia falou pra ela comer a barrinha de chocolate. Nisso, ele disse pro outro brasileiro seguir caminhada (pois ele estava num ritmo bom), e ficou com a gente lá esperando um pouco.

 

Eu estava bem, mas estava respirando muito forte.

 

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Depois que passamos metade do caminho, comecei a ficar cada vez mais cansada. Então, comecei a pedir pra parar pra que eu pudesse retomar fôlego e acalmar as batidas do coração. Enquanto andava, começava a pensar se não seria o momento de parar de vez e dizer que não ia mais continuar, mas ao mesmo tempo, eu queria terminar a subida. Mas depois que descansava, me dava novo ânimo pra continuar. O problema é que as retomadas da caminhada estavam ficando difíceis pra mim, porque eu estava cansando muito rápido, ficando com a respiração muito ofegante.

 

A única coisa boa das paradas é que a gente podia ter um pouco mais de tempo para admirar a paisagem em frente ao vulcão que era lindíssima.

 

Já tínhamos andado 2h30, quando ultrapassamos o trecho que o Hegel disse ser o mais íngreme, depois continuamos por um pequeno trecho plano e depois retomamos uma subida menos inclinada. Nesse momento, Hegel nos disse que faltava pouco pra alcançarmos o cume, e que poderíamos fazer o trecho final com um último esforço e tentar subir o restante em 40min (ele sempre foi muito verdadeiro em relação ao tempo/distância que faltava, nunca tentou nos enganar). Nessa parte, já estávamos cobrindo nossos rostos, pois o vulcão expelia uma fumaça com cheiro de enxofre (não era forte, mas nessas condições podia atrapalhar).

 

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Depois de mais uma parada, seguimos, mas eu não estava vendo fim naquilo. Acho que devia faltar uns 50m apenas, mas meu corpo não estava me obedecendo – o guia falou que a pressão do oxigênio ali estava mais baixa. Parei de novo, e dessa vez estava desolada, já sem acreditar muito que eu conseguiria terminar a trilha. Estava sentindo minha mochila muito pesada também, apesar de ter apenas água, gatorade, os lanches e a câmera. O guia abriu minha mochila, jogou minha água fora e pegou o gatorade para ele levar. Pegou meu cachecol, amarrou na mochila dele e pediu pra eu segurar no cachecol (sempre deixando-o ‘tenso’) – como se ele estivesse me puxando.

 

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Eu segurei no cachecol e segui o ritmo do guia e fui tentando controlar minha respiração. Ajudou muito. A caminhada final foi mais tranquila pra mim.

 

Chegamos ao topo às 11h30. Foram 3h30 de caminhada pra andar mil metros, alcançando 5550m de altitude.

 

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Que sensação fantástica – primeiro a alegria de ter conquistado esse desafio, e depois ver a cratera com a fumaça e a paisagem atrás do vulcão. Valeu muito – o esforço, o cansaço, a recompensa!

 

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Por volta de 12h10 começamos a descer e pouco mais de 1h chegamos ao carro. O cuidado na descida é muito pela inclinação do vulcão e também pelo chão ser composto por areia com pedrinhas, então você meio que tem que ir deslizando pela trilha e tomando cuidado pra não cair. Acho que todos nós demos uma escorregada ou caímos em algum momento da descida. Além disso, estava ventando muuito, então vinha areia de todo lado.

 

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A natureza é maravilhosa e o guia foi demais – tanto foi que depois fomos na agência cumprir nosso trato de pagamento e elogiamos o Hegel pro dono, porque ele merecia – ele podia ter deixado a gente pra trás, falado pra gente voltar, mas ajudou a gente em todo o caminho.

 

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Valeu cada passo, suor, falta de ar.. é uma sensação indescritível se superar dessa forma e poder apreciar essa natureza linda que Deus criou, em ótima companhia! ::otemo::

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9º dia (02.01.16)

 

O que fizemos

 

_ Geysers Del Tatio (Geysers + termas + Vado Putana + Pueblo Machuca)

_Laguna Cejar (Laguna Piedra + Laguna Baltinache + Ojos Del Salar + Laguna Tebinquinche)

 

Entrada

 

_Geysers: 5 mil

_Laguna Cejar: 15 mil

_Laguna Tebinquinche: 2 mil

 

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Mais um dia (acho que o 4º seguido) que levantamos de madrugada para sair para algum tour (e diferentemente do Uyuni não estávamos indo dormir mais cedo). Saímos mais ou menos as 5h da matina e levamos 2 horas pra chegar até o loca onde ficam os geyseres. À medida que íamos nos aproximando do local, íamos colocando mais roupas ou acessórios de frio.

 

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Quando chegamos, estava -6º! MUITO frio – a gente estava encapuzada, mas estava com muito frio na cara e na ponta dos dedos. ::Cold::

 

Nossa guia era muito boa também, e foi levando a gente pelos caminhos demarcados explicando as formações geotérmicas do local. Não andamos toda a extensão do local – a gente foi até mais ou menos o meio, mas ela explicou e passou por todos os tipos diferentes de formações.

 

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Depois voltamos até o pátio do estacionamento pra tomar café da manhã perto do ônibus. O café era simples, mas peguei meu pãozinho com presunto e queijo e entrei no ônibus que estava bem quentinho.

 

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Mais ou menos 8h15 saímos e andamos uns 5 minutos até pararmos nas termas. As pessoas podiam ficar 15 minutos na água, senão o enxofre podia dar efeito de mal de altitude – não entramos, porque né, frio – e depois pra sair da água?? ::quilpish::

 

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Ficamos passeando e andando pelos geyseres que tinham ali perto, que eram diferentes das que tínhamos visto e aparentemente eram maiores também.

 

Voltamos ao bus às 9h.

 

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Paramos pra galera ir ao banheiro e aproximadamente às 10h chegamos na região Vado Putana (onde tem o Rio Putana e um vulcão). Ficamos uns 15 minutos caminhando pela extensão do rio, vendo os patinhos e o próprio rio que é bem diferente.

 

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Às 10h30, paramos no povoado de Machuca, a 4015m de altitude. O povoado fica num vale com poucas casas e uma igreja na parte mais alta – é uma região muito bonita, rodeada por montanhas, e diversos tons de cor. Adoraria passar uma temporada ali só curtindo a natureza à minha volta.

 

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Ficamos uns 45 minutos ali, depois seguimos pra cidade e 12h20 já estávamos de volta ao hostel, onde tiramos quase todas as roupas que estávamos vestindo porque a cidade estava muito quente.

 

Descansamos um pouco e 13h30 saímos pra almoçar no San Francisco D Loncomilla. Paguei 3500 por um sanduíche de frango, tomate, alface, queijo – beem bão!

 

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Saímos às 16h15 para o tour da Laguna Cejar. Chegamos quase 17h no local para pagar a entrada de 15mil. Lá você pode desfrutar de três lagunas: Cejar, Piedra e Baltinache, sendo que a Piedra tem alta quantidade de sal, então a gente pode entrar e ficar boiandooo.

 

Nossa primeira parada foi na Cejar - eu tava com bastante expectativa pra essa laguna, ainda mais depois de ter visto outras tantas tão lindas, mas ela tava grande parte seca, só maais no fundo tinha água, e não deu pra aproveitar muito.

 

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Depois seguimos para as outras duas lagunas, que ficam na mesma direção. Antes de chegar na laguna propriamente, você para se trocar. Lá é bem estruturado com banheiro, trocadores e duchas. Só não dá pra tomar banho.

 

O banheiro lá é todo bonitão e limpo, e fica uma tiazinha controlando a entrada das pessoas para que elas não demorem e também não usem o banheiro pra se trocarem (isso tem que ser feito nos vestiários, pra agilizar). ::quilpish::

 

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De lá, seguimos então pra Laguna Piedra. A água é meio gelada, mas depois você se acostuma e é muuito legal ficar boiando sem esforço.

 

Lá não pode usar protetor solar pra não estragar a água, apenas no rosto, que não deve ser molhado (vai ser pior pra você). Quando você sai, a água seca, e você fica cobeeerto de sal – é muito bizarro –e o sal é tão concentrado que suja tudo que você estiver segurança – mochila, toalha etc.

 

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Antes de ir pras duchas, passamos na Laguna Baltinache, que fica logo ao lado e é bonita também, mas nada que impressionasse.

 

Depois passamos nas duchas e nos trocadores para nos arrumar - mas tinha muuuuita gente e, com isso, filas.

Lá pelas 18h20 saímos e no ônibus fomos conversando com um casal de brasileiros e concordamos que a laguna é legal e tudo mais, mas não compensa o valor da entrada – foi muito caro pelo que pagamos. :x

 

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Mais 15 minutos de trajeto chegamos ao Ojos Del Salar. São dois grandes buracos no chão, que dá pra mergulhar – mas como são mais fundos é necessário saber nadar. Descobrimos depois que as crateras surgiram quando tentaram achar petróleo ali na região, sem sucesso. :|

 

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Às 19h saímos, e fomos direto pra laguna Tebinquinche, que fica uns 10 minutos dali. A entrada custa 2mil pesos.

 

A laguna é lindíssima, foi o ponto alto do passeio pra mim. Andamos grande parte da sua extensão, e cada vez que avançávamos, a paisagem ia mudando, a água e o mato iam aparecendo, o desenho do chão mudava. E como o sol estava mais amarelado, começando a baixar, a iluminação na laguna estava linda. Paramos diveersas vezes pra tirar fotos e admirar a paisagem.

 

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Eu queria ter ficado mais tempo lá, só curtindo aquela imensidão e andando por toda a laguna. Depois de um tempo, quando o sol estava bem mais baixo, retornamos para perto da van onde nos deram alguns salgadinhos e pisco sour para acompanharmos o pôr do sol que, mais uma vez, foi fantástico.

 

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Saímos de lá às 20h40 pra retornar ao centro da cidade.

 

Só um PS sobre nosso dia, pra mostrar que o clima no Atacama é coisa de louco: começamos o dia num lugar a -6 graus, encapuzadas até não poder mais, e terminamos o dia de shorts, regata e chinelo. Põe de tudo na mala e vem! ::hahaha::

 

Terminei o dia, jantando sorvete de doce de leite (ueba!), por 1700 pesos (no mesmo lugar onde tinha comido sanduíche de tarde) ::tchann::

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10º dia (03.01.16)

 

O que fizemos

 

_Salar de Tara (Rio Quepiaco + Monjes de la Pacana + Laguna Escondida +Tara + Salar de Pujsa)

 

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Às 8h, passaram para nos pegar no hostel. Estávamos numa picape, com apenas um casal chileno e nossa guia, então foi praticamente um tour privado ::otemo::

 

09h20 paramos em frente ao Rio Quepiaco para tomar café e admirar a paisagem. O rio é lindíssimo, com plantações amarelas e alguns patinhos diferentes. Foi muito gostoso tomar café ali, ainda mais que não estava ventando nem nada.

 

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Quando você acha que não tinha nada de novo ou que não veria algo mais tão belo quanto já tinha visto, Deus vai lá e te surpreende.

 

Ficamos lá uns 25 minutos – depois seguimos caminho e uns 10 minutos depois, paramos na Laguna Verde Quepiaco, que também parece foi formada por alguma besteira humana que fizeram – ainda bem que a laguna também é bem bonita. Paramos rapidinho pra tirar algumas fotos e depois seguimos em frente.

 

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Umas 10h10 mais ou menos, paramos no mirante do Salar de Águas Calientes e do Salar de Tara – descemos dali, e 5 minutos depois, entramos no espaço / Parque Nacional do Salar de Tara.

 

Passamos muito rapidamente pelas pedras/esculturas feitas pelo vento, chamadas de Monjes de la Pacana. A gente nem desceu do carro – nossa guia parava na frente de algumas delas, explicava um pouco do que se tratava e depois seguia em frente. Ela não parou em todas, mas nas principais.

 

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No começo, senti um pouco de falta de a gente ter descido um pouco pra ficar por lá, maas, depois que a gente passou em lugares super lindos, fiquei feliz que não ficamos muito tempo ali, porque aí pudemos aproveitar outros locais.

 

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Quase 11h, chegamos ao topo da reserva, a 4700m, num mirante natural que dá pra ver toda a reserva. A vista lá de cima é lindíssima, e tem um silêncio reinante que traz muita paz.

 

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A guia nos explicou cada paisagem que estávamos vendo e pudemos curtir bastante ali. A passagem do tempo ali é meio relativo, o tempo parece que passa mais devagar, então dá pra você curtir muito mais.

 

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Logo que descemos, já paramos em uma espécie de galeria de pedras – nossa guia disse que chama mantículas de piedra (apachetas) – são rochas que marcam rotas, lugares mágicos ou sagrados. As cores das pedras/rochas eram mais amareladas, e elas eram imensas e formavam vários corredores – muito bonito também. Gostei bastante dali.

 

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De lá, seguimos para a Laguna Escondida – achei bem simples, ainda mais depois de tantas lagunas lindas que tínhamos visto nos últimos dias. Tinha bastante flamingos na lagoa, mas estavam todos láa do outro lado, então não deu pra "curti-los" muito. Ficamos pouco tempo ali e já retomamos o caminho.

 

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Já eram 11h30 quando seguimos caminho para o Salar de Tara propriamente dito. Ali, vimos uma laguna fantástica, fiquei encantada por ela e não conseguia parar de olhar.

 

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De um lado, a gente via a laguna, com flamingos e outros animais, e do outro, as formações rochosas que viemos andando e explorando desde o início, chamadas de Catedrais de Tara, que lembram o Yosemite Park nos EUA (nunca fui, mas me disseram que parece.. ::hãã::)

 

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Nós pudemos ficar bastante tempo ali admirando, ainda mais que fomos o primeiro grupo a chegar, então tivemos aquele local só pra gente por um bom tempo!

 

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Aproveitamos pra almoçar por lá (mesmo almoço de enlatados que tivemos no Uyuni – milho, tomate, atum etc ::mmm:).

 

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Enquanto a gente almoçava, nossa guia apontou o céu, e um arco-íris super diferente criado em cima de uma nuvem apareceu – lindíssimo!

 

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Depois de um tempinho, próximos das 13h, começaram a chegar algumas vans com muitos turistas, e já era hora de irmos embora.

 

Passamos por mais um local do Salar, que não sei como se chama. Mas subimos num espaço descampado, como se fosse no meio das pedras das Catedrais e pudemos ter mais uma visão muito bonita da laguna.

 

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Como nosso grupo era pequeno, o tour fluiu mais rápido, então deu tempo da gente passar também no Salar de Pujsa, que não estava no roteiro original.

 

Levamos quase 1h30 pra chegar nele e ventava MUITO. Vimos o Salar de cima, observando os diversos flamingos, e os diferentes tons de amarelo, azul e branco na laguna.

 

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Ficamos uns 40 minutos lá apreciando a vista (e tomando vento na cara :cry:), e depois seguimos de volta a San Pedro. Chegamos pouco depois das 16h na cidade.

 

Foi bom termos chegado mais cedo (esse tour é previsto pra terminar às 18h), porque pudemos zanzear no centro e comprar alguns souvenirs.

 

Aproveitamos pra marcar um último jantar com nossos amigos do Uyuni, e à noite nos encontramos com eles e fomos até o Quitor, que fica umas 2 quadras pra dentro da cidade. Lá tem (boa) música ao vivo e a comida é bem gostosa. Eu e Gabi dividimos um sanduiche por 4300 mais ou menos, e valeu super - era bem saboroso e deu pra dividir tranquilamente.

 

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Depois nos despedimos do pessoal e retornamos ao hostel pra descansar, pois íamos levantar de madrugada mais uma vez.

Editado por Visitante
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  • Colaboradores

11º dia (04.01.16)

 

O que fizemos

 

_retorno ao Brasil

 

A van passou pra nos pegar às 6h, e depois fomos pegar mais algumas pessoas – o ruim é que parece que avisaram essas pessoas que a van passaria 6h40, então quando chegamos lá, as pessoas não estávamos prontas, e tivemos que esperar uns 20 min. Isso deixou a gente um pouco apreensiva por causa do horário do nosso voo que era às 9h10.

 

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Chegamos em 1h em Calama, e saímos correndo pra conseguir passar. Graças a Deus deu tudo certo – fizemos escala novamente em Santiago e chegamos em São Paulo quase 18h.

 

A viagem foi sensacional, não tivemos do que reclamar – um perrenguezinho aqui, outro ali, mas nada que tirasse nosso bom humor ou que apagasse as lindezas desse mundo que vimos. Vale muito a pena fazer essa viagem e reservar alguns dias pra poder curtir bastante o Atacama e o Uyuni, porque tem móoita coisa pra fazer e cada lugar é mais lindo que o outro. ::love::::love::

 

Apaixonei total por lá e voltaria com certeza de novo pra lá! ::otemo::

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  • Membros

Parabéns keka pelo seu relato sempre bem escrito ... adorei as fotos ficaram perfeitas, me deu a até vontade de pegar as malas e ir :D:D o Atacama e o Salar de Uyuni é realmente lindo ... Estou maravilhado com tanta beleza natural.... Agora sei onde pegar as melhores dicas no futuro próximo hehehe...

 

abraço!!

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  • Colaboradores

Oi julicsbc!

 

Eu já fui preparada pra levar tudo comigo - então eu fui de mochila pra facilitar o deslocamento. E também como mudei de hostel em San Pedro (antes e depois do Uyuni), foi melhor levar tudo mesmo. Conheci um casal de brasileiros que levou uma mala maior e a deixou no hotel em que eles estavam, levando pro Uyuni só o necessário. E também alguns dos chineses que estavam no meu jipe levaram malas normais (não muito grandes), sem ser mochila, e foi tudo tranquilo.

 

Espero ter ajudado - se tiver mais dúvidas, só postar aí. ;)

Depois conta pra gente da sua viagem quando voltar! vai focar em Atacama e Uyuni ou vai fazer toda a região?

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