Membros Drica100 Postado Fevereiro 9, 2016 Membros Postado Fevereiro 9, 2016 Uma vez que se vai à Alemanha no natal, difícil se torna escolher um outro destino! E foi isso que ocorreu conosco! Apos ter conhecido o centro e sul da Alemanha no natal passado (2014), não tivemos qualquer dúvida ao escolher a viagem de natal do ano seguinte: decidimos conhecer a parte norte da Alemanha, mais precisamente Berlim e a belíssima cidade de Dresden, além de incluir Praga, na vizinha Republica Tcheca, todas elas espetaculares, surpreendentes e acima de qualquer expectativa que pudéssemos ter! Diante de um bom desconto na passagem aérea para entrar e sair por Berlim e com 25 dias inteiros disponíveis para a viagem, desta vez resolvemos descansar mais e ficar mais tempo em cada cidade. Então traçamos o roteiro assim: 1. Berlim 7 dias – Chegada em Berlim dia 13 , onde ficamos 7 dias 2. Dresden 5 Dias- Dia 21 descemos de trem para Dresden, onde ficamos 5 dias, incluindo a “ceia de natal” da noite de 24/12 3. Praga 6 Dias – Dia 25 , com tudo fechado aproveitamos para ir de trem para Praga, onde ficamos até dia 30/12 4 Dresden 4 Dias – Dia 30 de novo Dresden 5. Berlim 6 Dias – Dia 2 de janeiro retornamos para mais 5 dias em Berlim, de onde sairia nosso voo de volta ao Rio. Por que retornamos a Dresden? Ano novo como em todo o mundo hospedagem é caríssima nas grandes cidades, e em Berlim não foi diferente. Dresden apresentou preço mais em conta! E o melhor: ano novo em Dresden é ótimo e animado! Alem do que uma viagem direta Praga x Berlim representaria uma maratona de quase 7 horas de viagem, diante disso, uma parada em Dresden amenizou tal distância. E, confesso: Dresden é simplesmente maravilhosa, única, linda e foi uma tremenda sorte “ter” que voltar a esta cidade e passar ali o ano novo!!!! Poderíamos ter seguido para Viena mas isso além de encarecer a viagem nos obrigaria a visitar (e estudar) uma quarta cidade e a proposta era descansar e “degustar” a Alemanha, então a Áustria ficou para uma próxima vez, oxalá venha rápido! Essa equacao da viagem foi diferente de todas as demais. Vejam: - tinhamos muito tempo disponivel - Queriamos passar muito tempo em cada cidade dessa vez, sem qq pressa ou a velha mania de "cumprir agenda" por isso tivemos total de 12 dias em Berlim, 8 dias em Dresden - somando as duas etapas em cada cidade - e 5 dias em Praga posso dizer que estas foram as melhores ferias da minha vida! Sem sombra de duvida, a cereja do bolo foi Berlim! Como tem coisa para fazer e ver em Berlim! Imperdivel em Berlim: Estacao Wittenberpltaz e Kadewe - Como ficamos hospedados em um Mercure nessa regiao, que é perto de tudo mas não e tão central, permitindo um preço bastante bom para hospedagem por mais dias. E logo no dia da chegada começamos pelos shoppings, ficamos pertinho da KaDeWe, que é um belíssimo elegante centro de comprar gigante, imagina todooo enfeitado para o natal!? E entre um passeio e outro, passávamos pela Feirinha de Natal, e seus cheiros deliciosos, embaixo da Gedächtniskirche. Gedächtniskirche – A histórica e emociontemente linda Igreja, infelizmente semibombardeada na segunda guerra, da qual se preservou o que dela sobrou, ainda que para relembrar a lição sobre os horrores da guerra e confirmando o seu imenso valor Histórico para a cidade de Berlim. Tour no Ônibus 100 – o maior amigo do turista em Berlim é o Bus 100! Dia sim dia não fazíamos um passeio a bordo do segundo andar do ônibus 100, que faz um tour pelos principais pontos turísticos ao preço de uma passagem (mas fica a dica: pague pouco mais de 7 euros em um passe diário e dê varias voltas de “carona” no ônibus 100 pela cidade, passe vale para tram e metrô também!) O Bundstag: a bela sede do governo, o Bundstag, é um prédio histórico de muito significado, om qual vale muito uma visita à sua maravilhosa cúpula (e é gratuito! basta agendar!). Ali se documenta a importância do secular prédio do Bundstag / Raichstag antes, durante e depois da segunda guerra, presença registrada nos movimentos pela derrubada do muro de Berlim. Portão de Brandemburgo – o emblemático Portão de Brandemburgo, cartão postal da cidade, além de lindo, guarda muita, mais muita História e fica pertinho do Bundestag! Atrás do muro é possível ver no chão, em paralelepípedos, as marcas do Muro de Berlim. Unter Den Linden – É uma avenida maravilhosa que se pode seguir desde o Portão de Brandeburgergo … ali tem a fantástica loja da Mercedes Benz: vale a pena entrar, uma loja quase popular…rsrs afinal, vende deste Mercedes último modelos, até souvenir da marca, demos sorte que ganhamos até presentinho de natal só por entrar e conhecer a loja! E , do outro lado da rua, tem a loja gigante da Nívea, com inumeros produtos da marca, além dos famosos cremes, claro. Dá pra ficar horas namorando os produtos da Nívea!! Ilhas dos Museus: no comecinho da Alexandre Platz , onde fica a famosa Torre de TV, tem a Ilha dos Museus, patrimônio histórico tombado pela Unesco, é uma complexo arquitetônico que forma uma espécie de ilha sobre o rio Spree e reúne 5 museus magníficos e grandiosos, dentre os quais foi difícil escolher em quais iriamos… optamos acertadamente pelo Museu de História e, em outro dia, passamos uma agradável tarde no imperdível Museu Pergamon, que abriga maravilhas da Mesopotâmia e do oriente, como o quase surreal Portal de Ishtar, reconstruído quase que em sua totalidade dentro do Museu Pergamon, cujas dimensões e expressivas gravuras impressionam, considerando que é uma relíquia da antiquíssima Babilônia, datado do ano 600 AC! Ainda pegamos a exposição “1945” que trata da segunda guerra sob o ponto de vista dos cidadãos de várias nacionalidades que tiveram suas vidas transformadas completamente pela segunda guerra. Nao gostei muito,achei deveras parciais os relatos… como se uma guerra tivesse apenas uma única nação envolvida. Guerras não são monólogos, vale lembrar… Fora do complexo mas ainda nas imediações, junto ao Píer, tem o museu interativo DDR, que mostra como eram as casas da Alemanha oriental. Não chegamos a entrar. Coluna da Vitória, Palácio Bellevue e Haus Kulturen Welt (Casa de Cultura do Mundo) – são mais três atrações que você pode fazer com o Bus 100, ambas pertinho do Tiergarten. A Coluna da Vitória é um monumento gigantesco, pode se subir ao topo, mas estava bem frio e preferimos fazer somente fotos, não tivemos muito interesse em conhecer o Palácio Bellevue, só ficamos nas fotos, por fora mesmo… e a Haus Kulturen Welt, apesar de fechada para visita quando fomos, nos deixaram entrar e apreciar sua arquitetura única e seus lagos (que estava lindos e congelados no começo de janeiro)! Memorial Holocausto- também perto do Portão de Brandemburgo se tem o Memorial do Holocausto Judeu e o Museu do Holocausto, que é outra atração, com gratuita, ali as atrações são 2 em 1: tanto a caminhada entre os grande blocos de concreto, Memorial do Holocausto, que é um monumento á morte de grupos judeus durante segunda guerra, quanto o Museu do Holocausto, que é um Centro de Documentação em seu subsolo, com mostra permanente sobre o tema “judeus” e “regime nazista” e “segunda guerra”. Vale dizer que a construção do Memorial do Holocausto rendeu (e rende) controvérsias, pois, além do natural questionamento estético do monumento dos grandes blocos de concreto em uma área imensa, se tem o fato de o monumento apenas contemplar os judeus perseguidos sob o regime do Partido Nazista, deixando de fora os demais grupos igualmente perseguidos e mortos como os ciganos Roma e Sinti e também os homossexuais. Por causa disso, se tem hoje em Berlim um monumento distinto para cada um destes grupos, o que não seria necessário visto que todos sofreram perseguição de um mesmo único regime, em uma mesma época, todos eles minorias, mas enfim… sendo assim, se cobrar tempo, visite também o singelo Monumento dos Roma e Sinti, que fica dentro do Tiergarten próximo ao Bundstag e o Monumento dos Homossexuais, também ali perto ( esse não chegamos a conhecer). Potsdammer Platz e Check Point Charlie - reservamos o quarto dia para explorar com calma a Potsdammer Platz belíssima com uma animada feirinha de natal e seu moderno Shopping da Sony Center (observação como tem loja da Lego na Alemanha!!) . ja na Potsdammer Platz já se vê resquícios do Muro de Berlim em destaque, mas a gente queria ver mais Então partimos para o Bairro Mitte,que é onde fica o Check Point Charlie! Museu da Topografia do Terror, imperdivel e tem entrada gratuita e fica no mesmo prédio que outrora abrigava a Sede da Policia Nazista, e foi palco de tristes dias e local onde ocorreu torturas. Esse museu é uma riquíssima mostra que explica em fotos históricas e textos como nasceu e tomou grandes proporções a era do regime nazista, e retrata com coragem, inclusive, o inegável engajamento da maioria da sociedade alemã, antes e durante o apogeu do regime, tocando deste modo em feridas silenciosas e abordando todos os personagens, sem máscaras, para que a História não mais se repita. O Check Point Charlie também, obvio, merece uma espiada, dizem que foi nesse posto de guarda que as cancelas do muro foram primeiramente “abertas”, obviamente porque não mais conseguiram segurar a massa fazendo pressão para ter de volta seu direito de ir e vir e pela reunificação de uma Alemanha absurdamente separada no pós guerra por um muro, ideológico e físico. Muro de Berlim: entramos em um trem (o chamado “S”) rumo à Ostbahnhof (Dica: vá de trem, é mais rápido e mais fácil que ir de bus…) e em poucos minutos, já do lado de fora da estação estávamos ali, diante da História contemporânea, vendo os resquícios que sobraram do muro de Berlim! Ali a surpresa: como conseguiam pular o muro? É muito mais alto que poderia imaginar, sequer fotos retratam fielmente isso! (Eu teria chance zero com minha estatura….rs)! Hoje o restante do muro ali deixado de pé, se transformou em uma imensa galeria de arte à céu aberto: incontáveis painéis pintados por diferentes artistas de várias nacionalidades, ficam ali expostos em mais de um quilômetro de muro, deixados como prova viva da ignorância e absurdos que podem ser cometidos também em nome de guerras ideológicas. E , retratando, principalmente, a vitória da liberdade, ainda que tardia, sobre a opressão. Viva a queda do muro de Berlim e a benção de testemunhar in loco a História! CharlotteBurger - Fizemos um breve bate volta a tarde, em CharlotteBurger, para conhecer a feirinha e ir a uma cervejaria muito legal ali perto, indicada por amigos, a Lenke, muito boa (apesar do cheiro de gordura geral …), que produz cervejas próprias, com opção, no cardápio, de degustação de toda a linha produzida. Charlotte Burger pareceu um bate e volta interessante durante o dia para visitar o Palácio, mas faltou tempo e tivemos que optar e preferimos então conhecer a vizinha Potsdam, que fica a 45 min de trem de Berlim. Bate e volta a Potsdam – Recomendo demais Potsdam, é um lugar que parece cenário de conto de fadas! Saímos cedo de Berlim e em menos de 45 min chegamos de trem a estação, assim que chegamos vimos uns senhores oferecendo o passeio em um Bus Tour em Potsdam, o qual recomendo demais! Sai por cerca de 15 euros por pessoa e eles te levam de ônibus com guia em alemão e opções de áudio guia,inclusive em espanhol, a uns 5 ou 6 castelos, dentre eles o famoso Palácio Sansussie e ainda na famosa casa onde ocorreu a “Conferência de Potsdam” onde Churchil, entre meia dúzia de charutos diários, no comando dos Aliados, tomou importantes (e algumas péssimas) decisões sobre a administração da Alemanha pós guerra. Isto tudo foi feito na pequena Potsdam. No final do passeio se pode passear no Bairro Holândes todo com arquitura holandesa, com os famosos tijolinhos vermelhos, e o centro comercial, onde acontence uma boa e genuína Feirinha de Natal de Potsdam, onde tomamos vários Gluwein para esquentar o frio e animar a fazer o caminho de volta a Berlim na friaca de -2! . Torre de Tv e Alexandre Platz: símbolo de Berlim, a visita ao topo da Torre de Tv é passeio turístico indispensável. A vista que se tem de lá da Cidade é realmente fantástica. Não é barato (se não me engano custou 12 euros….) mas acaba valendo, a vista 360º é realmente sensacional e tem um bar bacana, onde, com sorte de se achar lugar, se pode degustar uma boa cerveja com vista panorâmica de Berlim. Há ainda um restaurante, mas aí tem que reservar. (Dica: mas só pague para subir se o tempo estiver limpo). Hackesche Höfe – é um shopping meio alternativo, com uma feira em seu entorno. A arquitetura interna dos prédios que o foram é bem interessante, lá até se encontra marcas como a HM e tal, mas as lojas têm decoração alterativa, fugindo daquele padrãozão… se tiver tempo sobrando, até vale a visita, não achei nada demais, mas… Cervejaria HB HausBraus – Já tínhamos conhecido a matriz da HB em Munique ano passado, e quando soubemos que tinha HB também em Berlim, partimos para lá, na mesma hora! Em um prédio enorme, nos arredores da Alexandre Platz, no ponto final do Bus 100 (olha ele aí de novo! rsrs) a Hb é uma opção deliciosa, com cerveja servida em canecos de 1 litro e comida farta e excelente (a batata assada com sourcream e manteiga de ervas acompanhada de salada é uma das melhores batatas que já comi na vida!), além do atendimento ótimo e muita, mas muita animação!!!! Ideal é reservar para não correr risco de não ter lugar, e acredite, só por sorte se consegue lugar sem a reserva! E já que falamos de restaurante, uma dica em Berlim é a L’Osteria, tem pizza gigante e opções de massa que dão até para dois! Comida Deliciosa, ambiente mega legal, bar ótimo e acima de tudo, preço super justo! Se ficar muitos dias na Cidade, circule a L’osteria do Shopping Bikini em seu mapa! Zoológico e Aquário – Apesar de ler dicas de que não valeria muito a pena ir ao Zôo de Berlim no inverno, já que a maioria dos animais não dava as caras por causa da temperatura abaixo de zero, tínhamos tempo de sobra e curiosidade de ver os tanques dos hipopótamos e o dos pinguins, que é de vidro (ou acrílico) sendo possível ver os animais mesmo quando submersos. Munidas de curiosidade, compramos por 16 euros o ingresso que dava direito ao Zoo + o Aquário e fomos assim mesmo! De fato, não se vê motos animais, como o urso polar por exemplo, que se entocam com temperaturas negativas, mas vale o passeio de qualquer jeito! No tanque dos Hipopótamos, todo em vidro, se pode ver de pertinho os enormes animais , em mergulhos incríveis, que até “interagem” com os visitantes, saltando (acredite!) e brincando com quem está no vidro. E o mais bacana: tem plaquinhas com os horários quando os animais são alimentados, então você pode ver o animal de sua preferencia no auge da interatividade! Vimos os pinguins, também em aquário de vidro, sendo alimentados e fazendo muita algazarra! Inclusive os funcionários permitem que os visitantes joguem os peixes. O Habitat das focas também parece um “pequeno estádio”, onde é possível sentar e apreciar o nado incrível através do tanque de vidro. Enfim, seja n inverno ou versão, vale a pena visitar o Zoo de Berlim, se você tiver tempo de sobra! O Aquário se vai por dentro do próprio zoo, é espetacular, vale muito a pena! tem além do aquários dos peixes e tipos raros de agua viva, ainda um andar só de cobras e répteis,alguns que jamais vi na vida! E ainda um andar de insetos, que nem fomos. Bunkers de Gesundbrunnen - pesquisamos muito e queríamos muito conhecer os Bunkers de Gesundbrunnen foram construídos como abrigo subterrâneo na segunda guerra. Ha 3 ou 4 tours diferentes, sendo o mais cobiçado o primeiro tour. Por ser janeiro, temperatura negativa, não achamos que seriam tão cobiçados assim…. pegamos o metrô em direção a estação de Gesundbrunnen e fomos até a agencia que vende os tais tours dentro dos bankers, chegando com meias hora de antecedência e, para nossa surpresa, o passeio estava esgotado!! O atendimento deles não e lá muito simpático, e não pudemos sequer comprar ingressos com antecedência para o dia seguinte, então fica a Dica: se quiser visitar os bunkers subterrâneos, chegue beeeem cedo, o primeiro passeio é as 11h, chegue as 9:30h para ter chance, senão voltará frustrado como nós! Aproveitamos para conhecer um pequeno shopping no bairro de Gessundbrunnen e passear nesta parte da cidade. E alem disso? Andar à toa com muito tempo livre, apreciar as paisagens de inverno, principalmente quando tem neve que deixou a cidade ainda mais linda e aproveitar dias de ocio nas feirinhas regadas a muito vinho cokm especiarias, o Gluwein e muita cerveja alemã nas feirinhas! Dresden: Dresden é a capital do estado Saxônia, uma das mais lindas e emocionantes cidades da Europa que já conhecemos! Fabulosa Dresden Linda, povo amável, arquitetura deslumbrante, beleza natural nas duas margens do esplêndido rio Elba, Dresden é uma joia da Europa, contribuindo para a Alemanha ser o pais mais bonito,rico culturalmente e interessante que já conheci! Uma Dica de ouro: não caiam na falácia que se pode conhecer Dresden em uma parada de trem de um dia entre Berlim e Praga…. porque alem de não conhecer realmente Dresden, você ainda achará que a conheceu …. e perderá a oportunidade de realmente apreciar uma cidade incrível, histórico e culturalmente rica, como ela merece. Fique no mínimo 3 dias em Dresden. Reserve um dia inteiro para o Hop On Hop Of, outro para explorar o centro histórico e pelo menos visitar o Museu da Cidade e ver as margens do Elba ao entardecer e outro para fazer compras em seus shoppings incríveis! Tivemos a sorte de comprar uma promoção da rede Accor e ficar hospedados no excelente Pullman em Dresden, que foi o melhor hotel que já nos hospedamos até hoje pela rede Accor! Localizado perto da estação, facilita demais a chegada e, ao mesmo tempo, fica a poucos minutos do centro histórico. O café da manhã desse hotel vale cada centavo investido na diária. É simplesmente sensacional! Dresden é sensacional! Dividida entre Cidade velha, que é onde fica seus prédios históricos e cidade nova, por uma infelicidade da segunda guerra, a cidade nova possui prédios mais antigos que a Cidade velha, já que nesta parte da cidade a maioria dos prédios foi totalmente destruídos pelos aliados na segunda guerra. Mural de azulejos E quando digo “destruída”, não digo com “avariada” pela guerra, não. A cidade – maioria absoluta de civis – foi duramente atacada pelos Aliados, por bombardeamento aéreo pesado e pior, com as chamadas “bombas de fósforo” que arrasou quase que completamente a parte antiga onde se concentravam os prédios históricos e seculares, em uma extensão imensa, deixando a cidade inteira e o que sobrou dela ardendo em fogo por mais de cinco dias (isso é documentado e está claramente exposto em vídeo e fotos, em um museu da cidade de Dresden). De modo que por esta catástrofe cometida pelos aliados contra a população civil da Alemanha, a cidade nova possui prédios originais mais antigos que a cidade velha, hoje praticamente toda reconstruída, utilizando inclusive material que pode ser recuperado dos escombros, tais quais sinos, estatuas que foram recuperadas. Não pretendo me estender. Até porque infelizmente ha coisa que só vendo ao vivo, in loco. Mas ter a oportunidade de conhecer a cidade de Dresden tal como é hoje, 70 anos apos a guerra que praticamente tornou seu centro um crematório, é algo realmente emocionante. E incrível como a cidade de Dresden ressurgiu e é o que é hoje. Ao povo alemão, especialmente aos bravos habitantes de Dresden, todo o meu respeito, toda a minha admiração e todo o meu grande apreço. Ponto. Vamos ao turismo? Interior Semperoper Já no primeiro dia embarcamos em um Hop-On-Hop-Off, que custou cerca de R$ 30 euros, mas com ele fizemos passeios incríveis, tanto na parte da cidade velha, quanto na cidade nova, que fica do outro lado do rio Elba, vale muito a pena! Recomendo! O que se destaca em Dresden e se faz facilmente com 3 dias: – Theather Platz: onde fica concentrado o teatro, o museu de porcelana, e outros pontos turísticos centrais. – Semperoper, Palácio da Coroa e Jardins do Zwinger – Dentro é um espaço grandioso com belíssimo jardim – Fraunkirche: linda também foi reconstruída totalmente com ajuda inclusive de um matemático alemão que ganhou o premio Nobel e o doou quase que integralmente para acelerar a reconstrução da belíssima Fraunkirche. Tivemos a sorte de assistir a um concerto de natal gratuito no dia 23 dentro da Igreja, divino! – Torre da Rathaus e Kreuzkirche: pertíssimo da Theater Platz, você passa por ali quase todos os dias… Dresdener Schloss: o castelo de Dresden – Mural de Azulejos de Maisen: é um painel incrível que retrata séculos com a evolução dos muitos príncipes eleitores da saxônia, uma obra de arte linda em plena rua! Fábrica transparente da Volkswagen: é incrível essa fábrica da Volks, conhecida como “fábrica transparente” é toda a fachada e lateral é em vidro, permitindo ver algumas etapas da construção do carro ponta de linha da Volks, tem ainda expostos modelos antigos e um pequena sala de vídeo com varias peças de publicidade geniais da Volkswagen, incluindo sobre o Fusca a Kombi. Não optamos pelo passeio guiado por questão de tempo,mas mesmo sem fazer a visita completa é possível ter acesso aos carros antigos expostos, a vista da cúpula e a sala de vídeo,além do bar! E um projeto futurista e tanto! Pont Augustusbrucke e Terraço de Brühl – ao cruzar a ponte se chega a feirinha de natal da Rua Augustiner, e se conhece ainda dois belíssimos palácios e o melhor: desfrutamos de preciosas horas no entardecer admirando a cidade do outro lado do rio, às margens do Rio Elba, com a bela Augustusbrucke ao fundo! Cinematográfico! – Conhecemos ainda através do Hop On Hop Off, um bairro nobre no alto da cidade nova, em uma colina com casas belíssimas e atendido por um tram, ao final se tem a Cervejaria Brauhaus am Waldschlosschen: neste dia almoçamos por lá e provamos uma das melhores cervejas de toda a Alemanha, a cervejaria é linda, decorada com objetos antigos. Vale a pena a visita, se gostar de cerveja então, ai é obrigatória a visita! Ano Novo em Dresden: 31 de Dezembro em Dresden foi ótimo e animado, nosso hotel estava cheio e teve festa com várias bandas alemãs no entorno do Theater Platz e na queima de fogos com os belíissimos prédios históricos e a ponte fundo, alem de alguns bares abertos até meia noite,ou seja, garantia de cerveja alemã até meia noite! Destacamos ainda o Museu que abriga a História de Dresden, um pouquinho adiante do centro histórico, mas que é visita Obrigatória para se ter uma ideia do que foi as atrocidades da guerra também para o povo alemão: Stadt Musem Dresden, imperdível, com 3 andares de pura história da cidade, seu glorioso passado como capital da Saxônia, registro do que foi a Guerra e sobretudo, de como a cidade deu a volta por cima e se reconstruiu das cinzas. Dresden deveria chamar-se “Fênix”. Praga: Praga para ir de mochila como nos fomos é uma aventura e tanto!! A começar pela baita dificuldade da língua. Depois, já na estação, os guichês de informação não são lá muito amistosos com quem chega não. O cuidado na hora de sacar a moeda, fora da zona do euro (ainda) apesar da proximidade com a viznha alemã, Praga tem outra moeda, a coroa checa, e de pagar os tíquetes de metro tem que ser redobrada (exemplo: no guichê oficial do metrô, nos retornaram troco errado, sorte que vimos rapidamente e reclamamos 2 min depois). Mas, passado o impacto da chegada, Praga surpreende qq um, seja pela sua arquitetura que eu diria ser tão ou mais bonita que paris, seja pela grande quantidade de turistas, abarrotando suas ruas noite e dia. Parece uma festa constante! Se nota mais pobreza (ou mais simplicidade?) quando compara-se a outra capitais europeias. A cerveja é muito, mas muito boa! Nao vale tomar cerveja em garrafa em Praha, o Draft la que é o must! E a comida e bem barata. Uma ideia, tinha cerveja de ate 1 real no mercado! E nos restaurantes, uma caneca de meio litro de cerveja não passava de 8 reais. Comida barata, se come por R$ 20 reais. Praga é cidade que não pode se deixar de conhecer e facilmente adaptada a um roteiro para Alemanha ou Viena! A Cidade se domina facilmente no segundo dia e é possível se roda-la toda a pé. Diferente, interessante, belíssima arquitetura e o melhor: cerveja maravilhosa, ate mais que a famosa vizinha alemã! Imperdível em Praga: – ir a casa dançante de dia e de noite, subir e tomar uma cerveja em seu terraço – passar horas admirando o Castelo lá da ponta OU vice versa! (ja ir até ele, nao gostei…) – tomar cerveja na outra margem do rio com vista total da cidade – andar (muito) por suas ruas e comércios e por sua ruelas apinhadas de turistas, parece uma festa todo dia – encantar-se feito criança vendo o espetáculo no relógio astronômico – comer o pãozinho enrolado de açúcar e canela – admire o Divaldo Nardoni, o teatro municipal lindo, lindo. – well, o Castelo tem que ir ne? mas não gostei não. Muito turistão, muita gente, meio pegadinha de turista perto, enfim… tem que ir, claro. mas que e – tire umas horas para margear o parque que faz parte do complexo do castelo na cidade nova, que oferece uma vista belíssima da cidade! – ande a pé nas duas margens do rio e descubra detalhes sensacionais, tanto da paisagem, quanto do comercio! – O bairro judeu e bem legal de rodar a pé também O transporte é fácil e similar ao alemão, não tem roleta apenas um local no bus ou trem para validar seu ticket. Achamos tantas coisa diferentes que deixa bem claro a distinção da Europa oriental, mais um motivo que torna Praga imperdível para quem já conhece a Europa ocidental. Um detalhe curioso: as escadas rolantes do metrô são mega rápidas, não sei se daqui a 10 anos eu conseguiria…rs As fachadas e calçadas são muito bem conservadas e bem cuidadas. Lembra muito Paris, mas é mais colorido, fachadas mais ricamente detalhadas, porque não dizer que o Rio Vitava misturado a paisagem da cidade, quando se aprocima do Castelo perto do Castelo, fica mais bonito que o Siena, (sorry Paris), mas não tem o mesmo charme de Paris, só vendo mesmo, in loco…. mas quem é que liga para charme com tanta cerveja e tão boas a preço de banana? Praga vale demais a visita, não fique menos de 4 dias, a Cidade merece um tempo para encantar você. Relógio astronômico Orloj - Nossa primeira impressão não foi boa, afinal, vínhamos da belíssima e delicada Dresden e a diferença entre ambas cidades, criou algum impacto. mas ambas são imensamente belas, de uma beleza diferente. Só uma coisa: não achei o povo (especialmente do comercio nada, mas nada simpático mesmo! Não espere simpatia com o turista em Praga,não mesmo! Nisso os vizinhos alemães são infinitamente mais simpáticos. Perto dos garçons de Praga, com rara exceção, até a fama de Paris cai por terra! (fama porque não achei ninguém antipático em Paris conosco) A exceção de bom atendimento que tivemos em Praga, ficou por conta do Restaurante Mastro (https://www.tripadvisor.co.za/Restaurant_Review-g274707-d1070706-Reviews-Maestro-Prague_Bohemia.html)fica a dica da melhor e mais barata comida de Praga e melhor atendimento que recebemos!! Fotos da viagem em nosso site: www.viajandofeliz.com.br Citar
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