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Pedra bela/SP - Fevereiro/2016


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Nossa viagem não foi muito bem um mochilão, mas pelo destino e pela aventura, estou relatando aqui para vocês!

 

Estava fuçando no facebook, quando apareceu um post sobre a Ecoturismo Brasil, uma agência de viagens de aventura, e advinha qual era o destino? Pedra Bela! Além da mega-tirolesa, vinha incluso uma trilha de 4km.

 

Não deu outra. Chamei a Bárbara (que topou na hora) e aguardamos ansiosamente o dia da viagem. No domingo (28 de fevereiro) fomos ao ponto de encontro no metrô Vergueiro onde nosso micro-ônibus aguardava todos para viajar. Contando com a gente, haviam 21 pessoas + Denis (guia), Renata (educadora) e o motorista. Saímos tranquilamente de São Paulo, e por volta das 10h30 estávamos na frente da Alma de Pedra, lugar que administra a mega tirolesa, onde fica o fim dela. Enquanto esperamos nossa vez, ficamos brincando com vários cachorros que tinham na região. O guia nos explicou que normalmente é vazio, mas dessa vez haviam 4 grupos na nossa frente, e iriamos esperar pelo menos 1 hora. Iríamos, se não fosse a chuva. Começou a cair o mundo as 11h, não dava pra ver nem a tirolesa mais. A Bárbara tava morrendo de medo de que a tirolesa continuasse funcionando na chuva, e eu bravo/chateado que não ia dar pra descer. O guia sugeriu que fossemos almoçar para passar o tempo enquanto a chuva diminuía.

De fato eu já tava bem pessimista. Achei que o tempo não ia melhor nem ferrando, nem com reza brava pra Santa Clara. Fomos almoçar no restaurante Muvuca Caipira, e mesmo tendo bastante carne em diversos pratos, deu pra viver muito bem sendo vegetariano em Pedra Bela (sim, nós somos vegetarianos).

Quando terminamos de almoçar, advinha? A chuva parou <3 E o sorriso voltou para os nossos rostos. Que nem duas crianças indo pro parque de diversão. Não demorou muito, já era nossa vez. Colocamos nossos equipamentos e esperamos ansiosamente, com muito frio na barriga, a van vim pegar a gente para levar para a tirolesa. Mas o que aconteceu? A van quebrou, minha gente. Sério, que azar! Mas nosso guia muito esperto sugeriu que nosso micro-ônibus nos levassem lá, e a galera topou!

pedrabela02.jpg?w=676&h=380

A tirolesa fica no topo da Pedra do Santuário, mas obviamente os carros não chegam lá. Tínhamos que subir mais de 300 degraus para chegarmos ao destino final. E chegamos! Quando você está lá em cima, na hora do ‘vamos ver’, dá um friozinho na barriga, e ao mesmo tempo uma vontade de ‘pular’ logo.

Como a gente é azarado, na nossa vez de descer começou a chover e a Bárbara, surpreendendo a todos, já se prontificou a ir. Não exitou não, olhou pra frente e se jogou! (vejam o vídeo que colocamos no facebook, sério). Na minha vez a chuva já tinha engrossado e eu pensei “é agora ou nunca!”. Fui! Que sensação gostosa é ‘voar’ vendo tudo ali ao seu redor, as montanhas, as árvores… os animais lá embaixo parecendo só um pontinho branco. Mas confesso que ficar olhando pra baixo me deu medo viu? hahahaha

Chegando ao fim, a Alma de Pedra tem um fotógrafo que registra o momento da sua descida. Achei meio caro o valor (5 reais cada foto!), mas compramos para ter um registro desse momento, porque né, não é todo dia que se desce 1.900 metros de tirolesa.

pedrabela03.jpg?w=676&h=448

Fomos para o micro-ônibus esperar o resto do pessoal descer também para irmos embora. A gente achava que ia embora né, depois de tanto tempo esperando a chuva passar e etc. MAS, não sabíamos de nada, inocentes. O guia nos perguntou em alto e bom tom: “Prontos para a trilha?”

 

Pronto mesmo, ninguém tava né? Mas bora, já estamos lá. A Trilha até o topo da Pedra Maria Antonia tinha 2km de ida e 2 de volta, e não era tão fácil quanto eu imaginava. Era uma subidinha considerável em meio ao mato, e boa parte na ‘montanha’ de pedra. Mas sinceramente? Quando você chega lá no topo, tudo faz sentido. O lugar era lindo, dava para ver toda a região, o sol já indo se pôr, quase nenhum barulho e o ‘cheiro’ de ar puro. A Bárbara foi super bem! Subiu e desceu como se já tivesse feito diversas trilhas! Mesmo chegando cansada, não parou no meio do caminho, muito menos desistiu. Descemos com um pouco mais de cuidado do que subimos, entramos no micro-ônibus a caminho de São Paulo com a sensação de ‘dever cumprido’.

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