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5 dias em Roma (= Carnaval em Roma)


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Em meados do ano passado rolou uma promoção da Alitalia para a Itália. Não era algo incrivelmente barato, era +- na faixa de 700 USD na época (total de 2,5 K por pessoa, taxas inclusas; e na semana passada a esta publicação a Alitalia fez promoção para 2016-17 ainda melhor!) mas estendia-se até as datas do Carnaval. Melhor ainda: voos chegando de manhã e voltando de noite. Ou seja, seriam 5 dias cheios para curtir. Não era exatamente uma coisa barata, mas consideramos que dificilmente conseguiríamos algo nesse preço para o feriado de Carnaval e decidimos pela esbanjada.

 

A ideia inicial era esticar até Pisa e outras cidades. Com o tempo, fomos aprimorando a ideia de ficar em Roma mesmo, e explorar apenas os arredores próximos. Tivoli, Ostia Antica, e a cidade em si, que oferece muita, mas muita coisa para curtir. Com menos deslocamentos, teríamos mais tempo para curtir. Precisávamos valorizar cada minuto daqueles cinco dias – e assim fizemos.

 

Da outra vez em que estivemos na Itália, chegamos e partimos por Roma. Passamos 3 dias cheios na cidade e deu para percorrer o grosso da rota turística (o que supostamente é imperdível). A ideia agora seria, além de rever a cidade e andar muito por ela (sempre!), curtir coisas que não tivemos tempo, ou que deixamos para uma outra ocasião. A outra ocasião seria agora!

 

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Quase todas as fotos são do Instagram da Katia.

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Da outra vez ficamos no entorno da Termini, dessa vez escolheríamos um lugar novo para curtir. A opção era entre Campo di Fiori e Trastevere, e acabamos optando por Trastevere. Excelente opção! Delícia de lugar para curtir à noite.

 

Dia 1 – Revisitando a cidade

Chegamos em Roma antes das 7 da manhã, tal qual da outra vez. Os horários da Alitalia não mudaram, pelo visto. Amem. Fomos para a estação de metrô, onde compramos o bilhete para Trastevere e zarpamos para lá. 8 euros cada. Descemos na estação de Trastevere e fomos andando para o hotel. Coisa de 1,5 km – mas há tram e busum no local (1,5 euro) para quem não quiser andar ou estiver com malas pesadas. Nós fomos com mochilas bem pequenas, eram apenas 5 dias!

 

Largamos as mochilas no hotel e fomos passear (o hotel até no ofereceu um check-in antecipado por 20 euros, mas declinamos). Era pouco mais de 8 da manhã, teríamos o dia inteiro! Excelente!

 

E saímos para andar e rever a bela cidade. A ideia nesse dia inicial era um novo reconhecimento, rever – andando, sempre! – algumas áreas das quais mais gostamos.

 

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Geral de Roma, cantinhos

 

De Trastevere para o Campo di Fiori, depois Piazza Navona, Pantheon, Fontana di Trevi, Piazza di Spagna até Piazza del Poppolo, Castelo Sant’Angelo, e de volta ao Campo di Fiori. Logo passeio. Muito bom rever tantos lugares. Ainda esticamos até o Campidoglio, onde curtimos o entardecer com um belo visual da cidade. Já anoitecendo, voltamos para Trastevere – mas via Coliseu, Arco di Constantino e Circo Massimo.

 

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Ponte de Sant' Angelo

 

Andamos muito nesse dia. Foi saboroso rever a cidade.

 

Na janta fomos num restaurante mais ou menos. Dado que Trastevere tem várias boas opções, foi uma má escolha. Lição aprendida. Via de regra, se tem menu turístico, evite.

 

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Trastevere

 

Ainda fomos curtir umas cervas artesanais num bar na rua do Prosciuteria. Cervas muito boas, mas os preços desmotivaram novos experimentos.

 

 

Dia 2 - Via Appia e Ostia Antica

Era um domingo, fomos conhecer a Via Appia. Acho que o ideal seria pegar uma bicicleta e percorrer a via, mas Katia resistiu à ideia da bicicleta. Então pegamos um busum para perto e depois fomos a pé mesmo.

 

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Via Appia

 

Parte da via fica fechada, ao que parece. Mas, para chegar até lá, precisa andar um tantinho. Algumas catacumbas visitáveis que havia pelo caminho estavam fechadas. Uma estava fechada naquela temporada e outra naquele dia. Putz. Mais adiante visitamos o Circo di Massenzio, muito bonito. E grátis.

 

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Circo de Massenzio, Via Appia

 

Mais à frente, entramos no Mausoléu de Cecilia Metella, que é interessante. Entramos porque era grátis naquele domingo, a bem da verdade. A Via Appia ainda se prolonga por km adiante, mas aí precisaríamos ao menos da bicicleta que renegamos no começo. Acabamos voltando um pouco e pegamos um ônibus de volta. Partimos para conhecer a Ostia Antica.

 

Ostia Antica é dos lugares nos arredores de Roma que listamos para conhecer. São ruínas de uma cidade antiga, ou seja, o tipo de coisa que eu adoro conhecer. Naquele domingo era grátis. Chegamos lá no começo da tarde, tempo estava meio que querendo fechar. Ventinho gelado e forte. Fica bem perto da estação de trem, que por sua vez é conectada à rede de metrô.

 

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Ostia Antica -- no anfiteatro

 

O lugar é surpreendentemente grande, bem preservado (ou bem restaurado!) e pouco visitado! Ficamos um longo tempo percorrendo cada canto da área inicial até a região perto da cafeteria. Eis um lugar que valeria a pena ter comprado um livro com gravuras tentando identificar o que determinadas ruínas representavam, ou melhor, como eram na época em que estavam de pé. Havia um casal com um livro desses e foi bem bacana olhar para a gravura e comparar com as ruínas que estávamos vendo naquele momento.

 

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Mosaicos em Ostia Antica

 

Ficamos a tarde inteira por lá e só fomos embora quando expulsos. Chega uma hora em que o pessoal começa a apitar e “empurrar” a galera para a saída do parque. Uma pena, faltou uma vasta área para percorrer e conhecer.

 

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Detalhes de um resto de coluna, Ostia Antica

 

Devidamente expulsos, pegamos o trem de volta para a cidade. Após as devidas conexões, descemos na Barberini e fomos andando para Trastevere. Jantamos em outro lugar mais ou menos e voltamos para o hotel.

 

Bateu aquele instinto desbravador e resolvi sair de noite para curtir a cidade com outra luz. Katia não quis ir, então lá fui eu a desbravar toda aquela beleza noturna de Roma.

 

Fiz o circuito Isola Tiberina (uma pequena ilha no Rio Tibre), Piazza Navona, Pantheon, Fontana di Trevi. É muito bacana observar as cidades de noite. É algo que, como somos majoritariamente diurnos, não estamos habituados a fazer. Estou buscando corrigir isso.

 

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Fonta di Trevi, noturna

 

 

Dia 3 – Roma: Aventino, Ara Pacis e etc.

Choveu de madrugada. Ainda chovia de manhã, na verdade. Mas logo parou (amem!) e partimos. Nesse dia passamos em frente à Boca de la Verittá e tinha uma considerável fila para entrar. Estava nos nossos planos conhecer, mas... Fila não, obrigado! Passamos. Seguimos para Aventino.

 

Aventino é um bairro menos badalado na região central de Roma. É, na verdade, uma das sete colinas da cidade. A subida foi muito agradável, sobretudo com aquele clima pós-chuva daquela manhã. Entramos no parque Giardino Degli Aranci, que proporciona uma bela vista da cidade. Depois visitamos rapidamente a igreja Santa Sabina, que fica ao lado.

 

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Roma dvista de Aventino

 

Ah, no parque havia um pedinte. Na igreja havia um suposto guia em busca de gorjetas. Aquela coisa que conhecemos bem.

 

E seguimos para o que eu tinha como principal atrativo de Aventino, que é O Buraco da Fechadura. Você verá uma fila de pessoas para observar o buraco da fechadura da igreja. Naquela manhã a fila era bem pequena, e rápida. O visual é muito legal, perfeita simetria! O ideal é ir conhecer sem ver fotos antes.

 

De lá, descemos para o bairro de Testaccio (se não me engano!). Tinha dicas de umas ruas com belas grafites (street art) e fomos lá conferir. Muito bacana mesmo.

 

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Arte urbana

 

Ainda mais ou menos na região, fomos conferir também o Cemitério Protestante (ou não católico) de Roma. Lá estão enterrados John Keats, Antonio Gramsci, entre outros que eu confesso não conhecer. Ainda acho um tanto estranho visitar cemitérios como atração turística, mas a Recoleta (e alguns mais sombrios na Escócia) está aí para nos desmentir... De qualquer forma, foi interessante.

 

Fomos então conhecer o Museu Ara Pacis e sua obra prima do Séc. 9 AC (sim, antes de Cristo!). Aproveitamos para usar o Roma Pass, que compramos naquele dia mesmo. Havia uma exposição excelente do Tolouse Lautrec, que conseguimos entrar com o passe sem pagar nada. Amem! O Ara Pacis é rápido, mas a exposição do Tolouse Lautrec nos fez ficar um bom tempo admirando tudo aquilo.

 

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Museu Dell' Ara Pacis -- o externo é moderno

 

Seguimos então para circular pela região do Foro Imperial e conhecer o Mercado de Trajano, que havíamos pulado da outra vez em que estivemos na cidade. Foi o 2º uso do Roma Pass.

 

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Mercado de Trajano

 

Ainda rodamos mais pela cidade, mas agora não me lembro mais do roteiro que seguimos. Se é seguimos algum! Sei que de noite Katia topou de passear pela cidade. Fomos no Campidoglio, Via Imperial (aquela estupenda Coluna de Trajano de noite fica ainda mais imponente!), Coliseu. E Fontana di Trevi, claro. De Roma Pass nas mãos pegávamos ônibus, tram ou metrô para tudo quanto era canto.

 

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Cidade-espetáculo ao ar livre!

 

Nesse dia compramos vinho, queijos, frios e pães em Trastevere para fazermos nosso farnel no quarto do hotel. Muito bom!

 

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Queijos e vinhos na janta -- no quarto do hotel

 

 

Dia 4 – Tivoli e Galeria Borghese

Saímos cedo para o metrô e depois pegamos um trem para Tivoli. Diversos sites recomendaram o ônibus, mas achamos melhor ir de trem e voltar de busum. O trem custou 2,60, foi tranquilo. O busum custa 2,20. Chegamos em Tivoli e fomos passear pelo centro histórico. Bem legal. Taí um lugar que merecia passar o dia, e não apenas um período dele. Dormir uma noite seria legal.

 

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Feira de rua em Tivoli

 

Depois de uma rápida visita ao centro histórico, fomos para Vila dEste. Consta que o parque fica mais bonito na primavera e cheguei a ler gente dizendo que ele fica largado no inverno. Nada disso. Muito longe disso. Estava belíssimo, com suas fontes variadas e belíssimas. E o melhor, muito pouca gente.

 

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Villa D'Este

 

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Vista de um dos terraços de Villa D'Este

 

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Detalhe dos afrescos do palácio de Villa D'Este

 

Na saída fomos catar um busum para nos levar até Vila Adriana. Passou logo um ônibus que ia para Roma e pegamos ele. Descemos quase em frente à rua que leva à Vila Adriana e seguimos andando para lá. Coisa de 15 minutos andando.

 

Vila Adriana é um lugar sensacional. São as ruínas de um antigo complexo do Imperador Adriano. Muita coisa bem preservada, com destaque para o Canopo. Ficamos um bom tempo por lá curtindo, mas tínhamos um tempo limitado para voltar a Roma (tínhamos horário reservado na Galeria Borghese para esse dia). Reservamos 2 horas para curtir, e acabamos percorrendo todo o lugar em menos tempo que isso. Sem correria, admirando os cantos. Como em qualquer lugar, deve valer a pena um audioguide para quem se interessa em se aprofundar sobre o tema.

 

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Villa Adriana

 

Vila d’Este é um antigo palácio, Vila Adriana são ruínas. São as principais atrações de Tivoli e custaram 8 euros cada.

 

Voltamos e pegamos outro busum para Roma, conectamos com o metrô e fomos até o Parque Borghese. Da outra vez que estivemos na cidade, passeamos de bicicleta pelo parque. Foi bem bacana. Dessa vez, já num fim de tarde, nossa meta era conhecer a famosa Galeria Borghese. Compramos os ingressos antecipadamente na inet para o último horário daquele dia.

 

A Galeria Borghese é, de fato, extraordinária. Relativamente pequena para um museu de arte, mas preciosa. Obras clássicas de Caravaggio, Bernini, Raffaello, entre tantos outros. Fiquei um tempo superior ao habitual lá dentro, tentando apreender mais. Já fui bem mais reticente a museus de arte, eventualmente inclusive deixando de visitar alguns renomados. Hoje estou mais disposto e observar e curtir.

 

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Galleria Borghese

 

Depois de curtida a Galeria, voltamos andando para o metrô, em direção a Trastevere. Com o passe nas mãos, pegamos tudo quanto era transporte que víamos na frente.

 

Em nosso último pernoite na cidade, finalmente escolhemos um restaurante muito bom para jantar. Em Trastevere mesmo, e até turistão. Mas muito bom.

 

E eu saí novamente a desbravar a cidade à noite.

 

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Roma à noite

 

 

Dia 5 – São Pedro, Caracalla e adeus

No último dia fizemos o check out e deixamos nossas mochilas no hotel. Teríamos o dia todo, voltaríamos para o aeroporto no fim da tarde. Em Trastevere mesmo, fomos andando até a Praça Garibaldi, no alto, de onde se tem uma boa vista da cidade. Salvo engano, é a colina do Gianicolo. Fomos descendo a via principal de lá em direção ao Vaticano (está no caminho, porque não passar por lá novamente?). No caminho, um interessante farol (ou torre) argentino.

 

Chegamos na clássica Praça de São Pedro e entramos. Muito pouca fila. Rolava algum evento por lá. Quando entramos é que vimos que era o papa, provavelmente rezando missa. Ahêêêêêê, então dessa vez fomos a Roma e vimos o papa. Mesmo que incidentalmente (apesar de não tê-lo visto da outra vez, e nem quando ele veio ao Rio -- preferimos viajar daquela vez).

 

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O papa está lá no fundo, perceptível a visões biônicas

 

De lá pegamos o metrô para conhecer as Termas de Caracalla. Achava que iria pagar entrada com desconto por conta do Roma Pass, mas nossa entrada foi liberada. Viva! Chega a ser surreal imaginar que aquele complexo enorme (Caracalla) era feito para a galera se banhar (e se aquecer, claro!). Mais ainda é pensar que o complexo foi construído no Séc. III e suas ruínas estão lá, de pé. Também muito bem conservadas e, eventualmente, restauradas. Uma visita muito interessante para amantes de ruínas (eu!).

 

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Termas de Caracalla

 

No meio da nossa visita, olhávamos para um lado e víamos o céu negro se aproximando. Não deu outra: chuvarada nos pegou no meio do passeio. Além da chuva, um friozinho nos fez companhia. Nada grave, demorou um pouco (não era chuva de verão!), mas esperamos passar e retomamos nosso passeio. O sol abriu novamente depois.

 

Depois das Termas ficamos flanando pela cidade, curtindo cantinhos novos, revendo antigos. Aproveitamos para enfileirar uns 3 ou 4 sorvetes diferentes (em sorveterias diferentes, claro), quase sempre espetaculares. Já no fim da tarde, curtimos novamente o Campo di Fiori e fechamos nossa curtição em Trastevere mesmo. Dali em diante era pegar as mochilas e partir para o aeroporto e de volta ao Rio. Dia seguinte já era novamente dia de trabalho.

 

E assim foi mais um feriado curtindo algum canto no mundo.

 

 

 

 

Considerações gerais:

 

Exército. Vimos forte presença do exército italiano nas ruas. Não eram os Carabineri, era o exército mesmo. Estava em tudo quanto era lugar. Nos principais monumentos, nas principais estações de metrô. Soldados armados *mesmo*. Acho que havia alguma ameaça do Estado Islâmico no ar.

 

Movimento. Roma estava menos cheia que antes, em 2013. Foi mais tranquilo andar nas ruas. E estava MUITO menos cheia que Londres em Nov2014.

 

Pizzas. Comemos muitas pizzas, sempre vendidas a peso, por pedaço. Você escolhe o tamanho do pedaço e o cara pesa. Custava de 1,5 euro ao triplo disso. Quase sempre mto bom.

 

Um dos lugares simples e bacanas que conhecemos em Trastevere é o tradicional suppli. O forte de lá é um bolinho de arroz, mas tudo é bom. Pão, pizza, seja o que for. Vá com fé, porque é simples, barato e muito bom. Fora isso, buscamos sempre o custo-benefício.

 

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La Prosciutteria, sempre um ótimo momento

 

Roma Pass. Compramos o Roma Pass de 3 dias, custou 36 Euros. Usamos para ir no Museu Ara Pacis e o ingresso ainda nos permitiu entrar numa espetacular do Toulouse-Lautrec. O ingresso combinado saia por 16 euros. Usamos também para entrar grátis nos Mercados de Trajano, economia de 11 euros. Já valeu a pena. Até porque passamos a andar mais de busum e metrô depois de comprar o passe. Ainda entramos grátis nas Termas de Caracalla. Achava que era para pagar, mas o cara liberou a entrada. Amem!

 

Pedintes. Fomos diversas vezes abordados por pedintes nas áreas centrais da cidade, bem mais do que em Nov2013.

 

Cervas artesanais. Anos atrás eu mapeava locais com cervejas artesanais nas regiões onde ficaríamos. Fiz isso até a nossa viagem para o Reino Unido (onde havia local cask ales em qualquer esquina). Do que vimos em Roma, cerveja artesanal tornou-se moda mundial. Tem anúncio em qualquer esquina, encontra-se facilmente os mais variados tipos. No entanto, a 6 euros por garrafa/copo, acabamos restringindo *muito* o nosso consumo. Na verdade, praticamente cortamos.

 

Orçamento. Via de regra arbitramos o orçamento de 100 euros/dia por pessoa quando viajamos para a Europa ocidental. Isso sempre inclui hospedagem, passeios, transportes (que não aéreos), etc. Com a derrocada do Real, buscamos segurar as pontas dessa vez, e conseguimos. Gastos ficaram na casa de 70 euros/dia por pessoa. Ajudou o fato de não termos nos deslocado para outras cidades (exceto Tivoli).

 

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Vale por uma refeição!

 

Hotel San Francesco. 59 euros/dia (mais as taxas de 4 euros/dia por pessoa). Reservamos meses antes via booking.com e, sinceramente, acho que houve algum erro ou coisa parecida. Porque o hotel era muito acima do padrão a que estamos acostumados. Foi mais barato que os hotéis guerreiros em que ficamos nos arredores da Termini da outra vez em que estivemos na cidade. E foi MUITO melhor, sem qualquer padrão de comparação. Custo-benefício extraordinário. E ainda tinha o despertador natural: sinos da igreja logo ao lado tocando às 7 da manhã. Era agradável acordar assim!

 

Clima. Levei apenas um casaco simples, que foi suficiente. Eventualmente, quando pegamos vento forte em Ostia Antica, ele não segurou a onda (estava sem anorak), mas nada que fosse desconfortável. Mesmo sendo inverno.

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