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Rota Amazônia Andes Pacífico


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:arrow: Fonte: Agência de Notícias do Acre

http://www.agencia.ac.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=11236&Itemid=294

 

[t3]Comitiva fecha parceria com Embaixada e Ministério do Turismo na Bolívia[/t3]

 

[align=Justify]Para desenvolver o turismo integrado entre o Brasil, através do Acre, e a Bolívia, alguns ajustes precisam ser tomados. Foi em busca de parcerias e cooperação para a solução de pequenos problemas que a comitiva do turismo acreano chegou em La Paz, capital boliviana. A excelente receptividade e o entusiasmo com as possibilidades que a Rota Internacional Amazônia Andes Pacífico proporciona foram os principais sinais de os produtos turísticos dos países vizinhos serão bem aceitos e divulgados em todo o mundo.

 

O Acre tem sido cada vez mais oferecido nas agências de turismo bolivianas e peruanas. A Rota Internacional Amazônia Andes Pacífico é na verdade um grande leque de opções para o turista, que pode enxergar todos os produtos turísticos oferecidos pelo Acre, Peru e Bolívia e traçar, com o auxilio das agências de viagens, o melhor roteiro a ser seguido.

 

A visita da comitiva acreana, segundo o secretário de Turismo, Esporte e Lazer, Cassiano Marques, é um desdobramento do Protocolo de Pando, assinado pelo governador Binho Marques e pelo governador do Departamento de Pando, Rafael Bandeira, em novembro. No documento foram assumidos 22 compromissos, dos quais quatro são relacionados ao turismo. Entre eles estão a identificação e desenvolvimento de novas rotas.

 

Segundo o secretário de Turismo do Acre, algumas questões precisam ser ajustadas para que a rota possa ser estruturada. Uma delas é a regulamentação para que veículos de turismo possam circular livremente entre os dois países. "Uma van que transporta um grupo de turistas e precisa deixá-los no aeroporto de Cobija para que possam seguir o destino não pode entrar na Bolívia. Os passageiros tem que descer e pegar táxis. Isso precisa ser mudado para que haja um fluxo melhor no roteiro", explicou.

 

Outra questão, discutida com o Ministério do Turismo da Bolívia, foi o fim da exigência de apresentação da carteira de vacinação contra febre amarela para turistas acreanos, bolivianos ou peruanos, como já ocorre com o Peru. "As três regiões são endêmicas e esta não é, portanto, uma necessidade. É um pequeno detalhe que pode ser deixado de lado para que a burocracia diminua. Hoje, se um turista quiser comprar um pacote para a Bolívia e viajar amanha não pode se não tiver a carteira. E o documento só passa a ter validade após 10 dias da vacinação", observou o presidente da Agência de Desenvolvimento do Turismo da Macroregião Norte (Adetur Amazônia) e da Associação Brasileira das Agências no Acre (Abav).

 

Sandra Lima Cortez, chefe da Unidade de Serviços e Destinos Turísticos da Bolívia, representante do Ministério do Turismo, se mostrou empenhada pelo desenvolvimento da rota internacional.

 

"Em nossas prioridades já está o desenvolvimento da região de Cobija e o fortalecimento do turismo. Nós temos todo o interesse em fortalecer este setor e trabalhar a integração dos países. Faremos todos os esforços necessários para que isso aconteça", disse.

 

Um dos objetivos da reunião entre a cadeia turística acreana e o Ministério do Turismo da Bolívia era discutir questões estratégicas e preparar uma agenda conjunta que deve culminar com o encontro dos ministros dos dois países. Brasil e Bolívia devem assinar um termo de cooperação para o desenvolvimento do turismo.

 

"Estamos buscando a articulação institucional para pontuar as necessidades de cooperação, como a carteira de vacinação, a questão dos transportes, dos vôos internacionais. Precisamos do reconhecimento boliviano para a rota internacional como um produto dos dois países, elaborando um plano de marketing comum", comentou Cassiano.

 

O embaixador do Brasil na Bolívia, Frederico Cezar de Araújo recebeu a comitiva acreana e se comprometeu a ser uma ponte entre as instituições e o setor privado para que o turismo encontre meios de se desenvolver.

 

"Precisamos atrair também os turistas europeus e esta rota tem um grande apelo, que é a Amazônia. Acredito que esta será uma grande oportunidade de negócios para turismo e estou extremamente feliz com esta iniciativa, que terá todo o apoio da Embaixada", disse.[/align]

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