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Cidade Maravilhosa - Rio de Janeiro


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Rio de Janeiro – 28/12/2009 à 04/01/2010

Bem, como essa é a primeira vez que escrevo aqui no site, já peço desculpas se estendi-me demais, pois gosto de detalhar bem os fatos, assim sugestões e críticas serão bem vindas.

Vou contar como foi minha aventura no Rio de Janeiro (a minha e de mais 3 pessoas). Já fiz outras viagens pelo Brasil a fora, mas creio que esta teve suas peculiaridades.

 

1º dia – 28/12/2009

Deixei pra fazer as malas no último dia, mas melhor fazer antes, porque imprevistos acontecem. E foi o que aconteceu comigo, um dia antes da viagem fui comer sushi e acabei ficando mal. Na 2ª feira, dia de nossa partida, não havia mudado, meu estômago ainda estava parado, tomei alguns remédios, que não ajudaram muito a melhorar meu estado, mesmo assim resolvi ir.

Malas prontas para pegar o ônibus que saia às 10h de Blumenau rumo ao aeroporto de Navegante (depois Congonhas/Santos Dumont), nosso avião ainda atrasou uns 30 minutos. Não sei se foi minha primeira vez num avião ou porque estava realmente mal do estômago, mas acabei vomitando. Recomendo tomar remédio para enjôos pelo menos 1h antes de viajar, eles realmente ajudam (na 2ª etapa da viagem eu não senti mais nada, peguei no sono), e é bom levar uma toalha junto, aqueles saquinhos de avião são tão pequenos que em casos extremos é bem provável que falte plástico.

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Chegamos ao Rio de Janeiro 16h passadas. Ficamos na casa de uns amigos de meu pai, no Bairro da Glória, quase Santa Teresa, e uma trovoada forte terminou o dia. No fim das contas, nem saímos mais naquele dia, aproveitamos para jogar umas partidas de sinuca e pingue-pongue. Adorei a casa, era de um estilo meio indiano misturado com português, com elefantes por toda parte, um estilo bem diferente.

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2º dia – 29/12/2009

Acordamos cedo para ir ao Pão de Açúcar. Chegamos às 9h lá, sem filas.

Fomos de táxi, como estávamos em 4 pessoas, sai quase o mesmo preço que ir de Metrô (o táxi saiu R$ 15,00 e ir de Metrô sai R$ 2,60 por pessoa).

Para esses lugares ditos “turísticos” é melhor ir munido de grana, pois foi R$ 44,00 cada ingresso.

A vista do Morro da Urca é sensacional, chegar lá em cima foi ao mesmo tempo em que foi “animal” foi decepcionante: encontrei um lugar totalmente diverso ao que tinha imaginado, mas com certeza a mente da gente sempre vai bem mais longe.

Fotos a parte e muitos calangos depois, melhor aproveitar a vista das praias, do mar, a gigantesca ponte Rio/Niterói, o parque, porque comprar lembrancinha lá está fora de cogitação: muito caro.

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Saímos de lá 11h, e a fila para comprar ingresso dava uma volta gigantesca, ainda bem que chegamos cedo.

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Dica: melhor não pegar táxi para voltar ali na frente, os caras passam a faca literalmente. Resolvemos andar até a Praia Vermelha, onde tem uma estátua do Chopin e uma vista maravilhosa da Baia de Guanabara, perto do IME – melhor não avacalhar ali perto, área militar, hehe.

Andando no outro sentido, chega-se no Museu de Minerais e Rochas do DNPM e das Ciências da Terra, cuja entrada é franca e pode-se fotografar, só não é recomendado aos que tem renite e não gostam de lugares abafados, no resto: é bom saber em que “solo está-se pisando”.

Andando mais um pouquinho chegamos ao Instituto Benjamin Constant, infelizmente ele estava fechado (minha irmã ficou muito brava porque ela ama braile, mas não pode entrar nem para olhar como funciona o Instituto), resolvemos pegar um táxi e ir até a Cinelândia.

Infelizmente o Teatro Municipal estava fechado para restauração. No Museu Nacional de Belas Artes, pra variar, só na entrada podia-se fotografar e sem flash, entrada franca e foi onde conseguimos nosso pequenino mapa de Museus: ganhei meu dia. Muitas obras depois, e alguns Portinari’s, fomos a Biblioteca Nacional, descobrimos que estavam ocorrendo apenas 3 visitas guiadas por dia e todos os ingressos do dia já estavam esgotados. Resolvemos comprar para o dia seguinte, era apenas R$ 2,00 por pessoa por 40 minutos de visitação (aparentemente um bom negócio).

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Mais a noitinha, resolvemos subir a Rua Candido Mendes para pegar um Bondinho em Santa Teresa e conhecer os famosos Arcos da Lapa, e pra variar, como existem apenas 2 Bondinhos, um havia estragado e o que estava circulando vinha com tanta gente pendurada que era impossível subir. No final das contas descobri um negócio muito legal o “Cine Santa Teresa”, um cinema da comunidade, achei muito legal a ideia (na cidade em que moro só tem um cinema e ele fica num Shopping).

 

3ª dia – 30/12/2009

Acordamos cedo com destino ao Corcovado (no caminho descobrimos vários pés de jaca e um mini castelo onde ficava o antigo consulado do Vaticano). Pagamos R$ 15,00 por cabeça e novamente não pegamos filas, optamos por pegar a minivan que levava lá para cima, pois ir de Bondinho era o dobro do preço.

Digo apenas uma coisa do lugar: INCRÍVEL!!!

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E demos muita sorte, pois quando estávamos descendo veio uma nuvem e fechou o tempo, como estava demorando para continuar seu rumo, resolvemos descer e demos uma volta no Parque Nacional da Tijuca/Paineiras.

Voltando, resolvemos ir à Chácara do Céu, em Santa Teresa, onde fica o Museu das Ruínas, resto de um casa de uma celebridade carioca onde até Villa Lobos chegou a tocar. Mas a Chácara do Céu estava fechada, abre apenas após às 12h.

À tarde pegamos o Metrô da Glória até a Cinelândia, porque estava chovendo muito forte, para nossa “Visita Guiada na Biblioteca Nacional”. Descobrimos que pegamos o último horário do dia e no último dia de funcionamento da Biblioteca antes do recesso, demos muita sorte. Passeio animal, pena que não se pode bater fotos, e eu só queria uma, afinal, não é todo dia que descobrirmos que livros de grande significação encontram-se em nossas bibliotecas (como o menor livro do mundo ou uma parte da bíblia super antiga).

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Ali pertinho também estavam rolando algumas exposições na Caixa Cultural, uma exposição de Paulo Venâncio Filho (LAM), outra com quadros de Bandeira de Mello (ambas galerias não se podiam bater fotos), outra sobre a propaganda da indústria do cigarro (achei até uma imagem do Papai Noel dizendo que o cigarro fazia bem a saúde, aff).

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E a exposição que eu mais gostei: relatos sobre a vida de Carlos Marighela.

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Com sombrinha na mão, e andando mais um poucinho, chegamos na famosa Padaria Colombo. Não sei se foi pela chuva, mas tinha uma fila desgraçada para comer algo ali, mas por sorte, rapidamente conseguimos uma mesa e no piso superior. Meu pai disse que eu paguei “propina” para o garçom, mas com educação e um sorriso no rosto a gente consegue muita coisa! “Esse café da tarde às 18h foi muito interessante, hehe” (sem contar o churrasco que estava para sair depois na casa de nossos anfitriões).

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Logo parou de chover, assim, tentamos mais uma vez pegar um Bondinho para passar nos Arcos da Lapa: impossível, a estação estava lotada.

 

4ª dia – 31/12/2009

Como tudo costuma estar fechado neste dia do ano, ou fechando super cedo, resolvemos ir para um shopping, fomos ao Rio Sul, e olha que já perto do almoço o trânsito estava complicado. E finalmente matamos nossa saudade de pizza. Cinema a parte, voltamos para nos arrumar para a festa do Réveillon que ia rolar na de casa de nossos anfitriões. E da sacada da varanda dava pra escolher: ver os fogos de Niterói, ou os da Praia do Flamengo e, bem ao fundo, os fogos da Praia de Copacabana. “Depois de muito tiramisu, chocolate, uva e damasco: viva 2010!”

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5ª dia – 01/01/2010

“Acordar cedo era nosso lema”. Assim, pegamos o Metrô e seguimos até a estação do C. Arcoverde (a estação mais bonita que fomos, tinha obras de arte nas paredes), andamos um pouco e já estávamos na frente do famoso Copacabana Palace. Mesmo depois de um Réveillon agitado, a praia estava incrivelmente limpa! Não havia nenhum sinal de caco de vidro ou copinho de plástico na areia. Pena que o mar estava muito revolto, com bandeira vermelha, mas mesmo assim, eu entrei, hehe.

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Achei bem interessante o “Lixômetro” perto do Calçadão, quem sabe o pessoal não cria o bom senso e começa a ser mais “ecológico.” =)

À tarde, resolvemos fazer um “turismo a pé” no sentido Glória/Catete: muitos casarões antigos, Igrejas e o Museu da República fechado, para variar, seguimos à Praça Luiz de Camões, onde havia muito “pedintes”, se que assim posso chamar, melhor prestar atenção na bolsa e não dar bola. O Memorial Municipal Getúlio Vargas e o acesso a Igreja N.S. da Glória do Outeiro estavam fechados, apenas tiramos algumas fotos com as estátuas e voltamos para casa, acho que não foi nosso dia de sorte.

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À noitinha, resolvemos pegar mais uma seção de cinema, mas antes fomos caminhar na Praia de Ipanema. E por acaso encontramos mais algumas casas antigas, igrejas, o bar “Garota de Ipanema”, e um albergue que achei muito massa o nome “Che Lagarto” - será que é bom (aguardo informações, hehe)? Mas o melhor da noite foi um sorvete de iogurte com frutas, muito bom, porque o filme “Procurando Eli” é horrível, não recomendo a ninguém.

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Na volta fomos ver a Árvore de Natal na Lagoa Rodrigo de Freitas, e pegamos um grande congestionamento por causa dessa “pequena grande árvore iluminada”, mas valeu a pena, principalmente pela pipoca que compramos – será que eu só penso em comida?! =p

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6ª dia – 02/01/2010

Cedinho pegamos um Metrô na Glória até a estação de Cantagalo, descemos ainda na Praia de Copacabana, tomamos umas águas de coco, passamos por esculturas na areia, peixes esquisitos e estátuas legais, até chegarmos ao Forte de Copacabana e ao Museu Histórico do Exército – meu avô vai adorar as fotos de lá.

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Detalhe: melhor levar roupa, nem mulher entra sem blusa neste lugar. Estudante paga meia entrada, R$ 2,00, mas descobrir uma “extensão” da Padaria Colombo ali perto da hora do almoço não tem preço. =)

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Dentro do Forte não se pode fotografar, mas em cima dele a vista é animal, principalmente da Praia de Copacabana e a do Diabo, que estava cheia de surfistas.

Muitos canhões depois, chegamos no Arpoador, mas resolvemos descansar na sombra do Parque Garota de Ipanema. Bandeira vermelha no mar de novo, e sentadas na areia do posto 8, a maré começou a subir tão rápido que quase perdemos nossas cangas. Assim, hora de ir para casa, mas não sem antes tomar um “picolé” – o picolé mais caro que eu já comemos: R$ 4,00 por um picolé de frutas e todo derretido. Dessa vez voltamos pela estação nova de Ipanema/General Osório.

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Dessemos no Catete, e saímos na frente do Museu da República, ele ainda não tinha aberto, pois ele só abria às 14h, assim fomos passear nos Jardins do Museus, uma espécie de parque, com muita sobra e muitos patos famintos, pelo menos eu acho que eram patos.

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Eu e minha irmã fomos as primeiras a entrar no Museu este ano. Lá estudante paga meia entrada, R$ 3,00, e se pode fotografar sem flash.

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A grande discussão depois de ver tudo foi sobre a “existência da assombração de Getúlio Vargas no prédio”. Segundo os trabalhadores locais, há sim e inclusive eles já viram, mas melhor não discutir o assunto, quero dormir bem essa noite, hehe.

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E voltando para casa, encontrei um restaurante que fazia suco de siriguela, assim matei minhas saudades dessa frutinha que até hoje só vi em Salvador. Também descobri um tipo de manga bem pequenina, que aqui no sul também não existe, muito “suculenta” e super saborosa, mas não lembro o nome. Se alguém souber o nome avisa ai.

 

7º dia – 03/01/2010

Acordamos cedo e fomos caminhar em Santa Teresa, melhor, resolvemos tentar pela última vez pegar o Bondinho para passar pelos Arcos da Lapa, e conseguimos. E fomos penduramos mesmo, depois conseguimos lugares melhores, eu mesma consegui um cantinho bem ao lado do motorista, “turista vip”, hahaha. Tinha locais que eu jurava que o Bondinho não passava, mas no fim tudo deu certo, o transporte é mais para o pessoal do bairro, por isso o custo é tão baixo, acho que custou R$ 0,60 por cabeça, mas melhor dar uma gorjeta, os motoristas são super gente fina.

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Chegando na Cinelândia, as ruas estavam desertas (talvez porque era domingo), fomos tomar um suco no tradicional “Amarelinho da Cinelândia”, e seguimos para o Centro Cultural Banco do Brasil. Acho que nos perdemos um pouco no caminho, mas assim conhecemos algumas coisitas a mais, como o Ministério da Fazenda – já vi onde boa parte da nossa grana vai, hahaha, a sede do Jockey Club com um mendigo deitando na frente (que contraste), zilhões de Igrejas, o Palácio Tiradentes (para variar fechado), escola de Teatro Darcy Ribeiro, o primeiro prédio dos Correios e Telégrafos, até chegarmos ao prédio do primeiro BB.

No Centro Cultural BB encontramos uma exposição de Regina Silveira – não podia fotografar e uma exposição de moedas, e bota moeda nisso. Em frente do CCBB fica a Igreja da Candelária, e mal chegamos lá e ela já estava sendo fechada, demos muita sorte.

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Ainda conseguimos ir no Centro Cultural da Justiça Eleitoral, que tinha uma exposição sobre a 2ª Guerra Mundial e a Cronologia sobre o direito de voto no Brasil: ambas maravilhosas. Resolvemos sair logo da região, pois é comum assaltos à turistas ali (pelos menos foi isso que um senhor que estava vendendo água na rua me disse, “para eu não dar bobeira com a digital, porque eles vem e levam”, eu hein, assim fomos para casa para evitar possíveis transtornos).

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A tarde fomos da Glória até a estação do Botafogo, encontramos um sebo e compramos um livro novo pela metade do preço e pegamos uma seção de cinema no Estação 2. Caminhamos até a Praia do Botafogo, e depois fomos apreciar a vista no Botafogo Shopping, que realmente é super bacana para “fotos de fim de tarde”.

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8ª dia – 04/01/2010

Fazendo um levantamento dos locais que fomos, e comparando-os com a lista que tinha preparado, juntamente com a ajuda do meu super mapinha, faltou é tempo para ir em todos os lugares.

Agora, hora de arrumar as malas e voltar para Blumenau, quer dizer, eu para SP e pegar meu passaporte para minha próxima aventura, hehe. – Madrid, mais informações em breve.

Descobri também que não foi o avião que me fez vomitar na ida, hehe. Adorei a sensação (não passando mal é bem melhor), parece a Fire Whip do Beto Carreiro, uhul.

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Dica: em SP nunca pegue táxi sem ser das cooperativas do aeroporto, pode-se acabar levando um belo golpe ou ser realmente assaltado.

Te +

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