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Ainda rola viajar estilo "Beatnick"????


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Usuários Mais Ativos no Tópico

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  • Membros

e olha o que eu achei por ai na internet:

"A cultura Backpacker ou Mochileira originou-se da ideologia beat dos anos 60 criada pelo escritor norte-americano Jack Kerouac, autor do livro "On The Road" obra que influenciou jovens do mundo inteiro com o lema "pé na estrada"."

 

Falar mal de baetnick eh falar mal das origens

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  • 4 semanas depois...
  • Membros

Eu acabei de ler On the Road e fiquei fascinada com o espírito de liberdade dos personagens, acho que é isso que se tem que levar em consideração, pois o pessoal se prende muito aos trechos do livro que citam dorgas, orgias, zona...mas tem coisas muito maiores por trás do estilo Beat...e eu vejo a liberdade e o desapego como os principais pontos do Beat.

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  • Membros de Honra

Li o livro "On the road" a uns 20 anos atras e naquela época já achava que aquele estilo de vida já não rolava mais ... isso em 1985 ... o tempo passou e o mundo mudou muito. Ler os livros da geração Beatnik assistir ao filme é matar uma curiosiodade e celebrar um saudosismo de uma era que acabou.

 

As estórias que rolam no livro de certa maneira acontecem ainda hoje se você for atrás de aventuras mas não espere encontrar os mesmos cenários e com certeza encontrará também outros perfis para os personagens.

 

Dessa turma de beatniks eu também li o livro "Uivo" de Allen Ginsberg ... muito bom ...

 

"O "Uivo para Carl Solomon", de Allen Ginsberg, foi lançado em 1956, marcando o começo do movimento beat na América, uma nova maneira de ver e viver a realidade...a literatura e a música nunca mais seriam as mesmas."

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  • Membros

Esse lance de sair por aí pra conhecer o mundo com os própios olhos e tecer conclusões através de experiências pessoais é MUITO LEGAL. Acho que o que os mochileiros têm mais em comum é esse espírito. Pra mim sempre existiu isso (não foi atoa que o "pré ser humano" saiu da África "pra dá uma banda por aí") mas o "comportamento" ficou mais "formatado" depois dos livros desse caras mencionados acima.

 

O Pierre Verger ,por exemplo, foi um francês que saiu de casa aos 15 anos e foi trabalhar em navios pra conhecer o mundo. Fez fotos (P&B) divinas em todos os cantos do planeta. Isso tudo no início do século XX.

 

Quanto as regras: não seguí-las já é uma regra. O mais difícil nessa vida é sermos nós mesmos.

 

Vibrações positivas,

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  • Membros

Para quem quer levar uma "vida mochileira", conhecer novos horizontes, em primeiro lugar: que tenha uma razão para isso, acho desprezíveis as pessoas incoerentes consigo mesmas. Viajar para ficar "às custas" dos outros, vagabundeando, é um ato completamente sem lógica nenhuma - puro egoísmo.

Apesar de tudo, existe uma sociedade; e existem regras necessárias para essa sociedade, sem a qual NINGUÉM vive. Por isso, ao adotar a filosofia do viajante sem rumo, é importante que se tenha em mente que essa escolha precisa ser algo de positivo para si e para a sociedade como um todo. O viajante que não tem em si o "espírito humanista", é um simples turista - que só enxerga a fachada dos cenários. O "verdadeiro" (desculpem a expressão) mochileiro deve ter um rumo de pensamento - ainda que isso seja só uma inquietude com a situação das coisas... mas que seja uma inquietude positiva.

 

Artisticamente, o movimento beatnick foi muito fraco (realmente...); na biblioteca da faculdade (que não é das menores) - onde só entram livros escolhidos a dedo pelos professores - tem no máximo uns 10 exemplares de todo o movimento. Aliás, Kerouac escrevia mal.

O "modo de vida" beat foi uma coisa passageira, não haviam idéias interessantes... de modo que o movimento logo foi extinto e não restaram nem migalhas pra contar a história. Foi uma utopia de vida, mas faltava coerência. Diziam-se estar ligados ao "Zen"... besteira: banalizaram e simplificaram o pensamento oriental pra justificar seus impulsos. No fim: Kerouac foi morrer destruído pela bebida, amargurado.

 

Se alguém procura alguém para se espelhar, veja sobretudo Che Guevara, esse sim... foi um símbolo do aventureiro "coerente", e que teve um proveito humanista em tudo que passou.

Não se deve esquecer as características da época em que se vive... cada época é diferente: exige novas brigas com a sociedade. A briga dos beatnicks era contra uma Ética que já não existe hoje... e além disso, estamos no Brasil. É outro povo; outra cultura; outro pensamento.

 

Enfim... não digo aqui que as "regras" são algo indiscutível e inviolável. Não são. Mas quem for violar uma regra (seja simplesmente uma regra moral, ou uma lei), que saiba muito bem o que está fazendo. Tenha o mínimo de responsabilidade, como ser humano e como mochileiro. E sobretudo tenha RAZÃO.

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  • Membros de Honra

Não acho que o movimento beat tenha sido tão fraco como cometado. Na verdade, apesar de ser um movimento pequeno abriu caminho para o movimento hippie e também infleunciou muito na música pop americana fazendo surgir toda essa cultura pop e rock´n´roll que surge a partir dos anos 60 e 70.

Kerouc pode não ser um grande escritor mas com certeza William Burroughs e Allen Ginsberg, outros escritores dessa geração, são referência para quem estuda literatura americana contemporânea.

Se tivesse sido algo tão fraquinho acho que não estaríamos discutindo isso aqui a tantas décadas depois, é ou não é?

Realmente não existem muitas obras nas prateleiras das bibliotecas. Os betnicks não tinha muito tempo de escrever entre tantas noitadas de sexo, drogas e jazz.

 

Artisticamente, o movimento Beat foi muito fraco (realmente...); na biblioteca da faculdade (que não é das menores) - onde só entram livros escolhidos a dedo pelos professores - tem no máximo uns 10 exemplares de todo o movimento. Aliás, Kerouac escrevia mal.

 

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O Pierre Verger ,por exemplo, foi um francês que saiu de casa aos 15 anos e foi trabalhar em navios pra conhecer o mundo. Fez fotos (P&B) divinas em todos os cantos do planeta. Isso tudo no início do século XX.

 

 

... opss... Pierre Verger tem uma estória um pouco diferente:

 

Pierre Verger nasceu em Paris, no dia quatro de novembro de 1902. Desfrutando de boa situação financeira, ele levou uma vida convencional para as pessoas de sua classe social até a idade de 30 anos, ainda que discordasse dos valores que vigoravam nesse ambiente. O ano de 1932 foi decisivo em sua vida: aprendeu um ofício - a fotografia - e descobriu uma paixão - as viagens. Após aprender as técnicas básicas com o amigo Pierre Boucher, conseguiu a sua primeira Rolleiflex e, com o falecimento de sua mãe, veio a coragem para se tornar um viajante solitário. Ela era seu último parente vivo, a quem não queria magoar com a opção por uma vida errante e não-conformista.

http://www.pierreverger.org/br/pierre_verger/biografia.htm

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