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MENDOZA E SANTIAGO - NOVEMBRO/2016


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Olá mochileiros

 

Vou fazer o relato da viagem que fiz a Mendoza e Santiago de 08 a 24/11/2016. Espero que possa ajudar no planejamento de vocês.

DIA 08/11/2016 TERÇA-FEIRA

Chegamos em Santiago às 17:15 h e cambiei reais ali no aeroporto para pagar o ônibus TURBUS (1.700 CLP), pegamos o ônibus das 17:40 h, e como eu queria chegar ao centro antes das 19:00 h, saltamos na estação Pajaritos e pegamos o metrô até a estação Universidad de Chile, consegui chegar na AFEX da rua Agustinas antes das 19:00 h e troquei reais por pesos argentinos, as cotações estavam 1 real = 208 pesos chilenos , 1 peso argentino = 42 pesos chilenos, então no final 1 real = 4.95 AR$, como tinha ouvido falar que o câmbio paralelo em Mendoza estava 1 real = 4.54 AR$, troquei logo tudo ali mesmo.

Resolvido isso, pegamos o metrô até a estação Universidad de Santiago e nos dirigimos ao terminal sur de onde saiu nosso ônibus para Mendoza. Ao lado deste terminal existe outro terminal o Alameda, onde há um banheiro com ducha limpíssimo (3.900 CLP, com direito a sabonete, shampoo, toalha, pente), onde tomamos banho. Fecha às 21:00 h, mas precisa chegar até as 20:30, pois chegamos as 20:45 h e a funcionária quase não nos deixa entrar.

O ônibus saiu na hora, fomos pela Andesmar, a viagem foi horrível, pois ficamos 06 horas na aduana da Argentina, o ônibus estava cheio de muambeiros e a aduana estava fiscalizando todos os ônibus.

 

DIA 09/11/2016 QUARTA-FEIRA

Chegamos em Mendoza por voltas das 10:30 h do dia 09/11 e pegamos um taxi (35 ARS) para o Hotel San Martin (recomendadíssimo), na Plaza Independencia. Pagando em dólares eles me deram isenção do IVA.

Como chegamos tarde os passeios que programei e reservei para esse dia estavam perdidos, então resolvemos ficar passeando em Mendoza. Fui na SIXT (recomendo) para acertar o aluguel do carro que eu havia reservado pela internet. Deixamos o carro no estacionamento do hotel e fomos conhecer a pé as praças do centro de Mendoza, depois pegamos o carro e fomos ao Parque General San Martin e Cerrro de la Glória. Durante o passeio paramos na Perin para tomar um sorvete, muito bom. Mendoza é realmente uma bela cidade, muito bem arborizada. No retorno do parque passamos na cafeteria Via Civit para um lanchinho (vale a pena).

À noite fomos ao Anna Bistrô, recomendo, bom custo benefício.

 

DIA 10/11/2016 QUINTA-FEIRA

Esse dia eu havia reservado para ir ao Parque Aconcágua, mas como havia perdido o passeio do dia anterior às vinícolas de Maipu, fomos tentar visitar essas vinícolas. Fizemos todos os passeios de carro, usando o waze e google maps, encontramos todas as bodegas sem problemas.

Domaine Saint Diego – Tentamos, mas sem reserva eles não permitiram a visita, então entrei apenas pra comprar uma garrafa do vinho Paradigma que eu queria experimentar, e realmente vale a pena. Dali seguimos para a CarinaE.

CarinaE – Fizemos apenas a degustação de vinhos e do azeite, muito bom também. Fomos atendidos pela filha dos donos e gostamos muito, pois acabou sendo uma degustação privada. Destaque para o colheita tardia deles.

Olivícola Laur – Em frente a CarinaE tem a Olivícola Laur, então passamos lá pra conhecer a produção de azeites e vinagre balsâmico e fazer a degustação. Interessante a visita e a degustação eles servem patê de azeitonas, tomates secos e claro, azeites e vinagre balsâmico. Vale muito a pena. Compramos um azeite e um balsâmico muito bons.

 

 

 

Benegas Lynch - Chegamos na Benegas sem reserva, mas fomos muito bem recebidos pelo simpático Ramiro que fala português e nos explicou muito sobre a bodega e os vinhos. acabou sendo uma degustação privada e pudemos provar inclusive um Cabernet Franc que eles ainda vão lançar no mercado. Como compramos vinho ele não cobrou a degustação. Ramiro nos deu a dica de almoço na Tierras Altas, então fomos lá.

Tierras Altas – Chegamos por volta do meio dia na Tierras Altas, mas como havíamos comido um pouco na Laur, estávamos sem fome, então conversamos com o pessoal e ficamos passeando pela bodega. O ambiente é bem legal com um perfume delicioso dos jasmins que têm por lá, o atendimento foi excelente e a comida estava muito boa. Pedi um menu de 3 passos por 440 ARS e minha esposa pediu um menu de 3 passos de petiscos, os vinhos são bons, bem como o azeite. Vale muito a pena um almoço lá.

Família Zuccardi – Como estávamos sem programação resolvemos ir até a Zuccardi, mas ficamos apenas na loja, não fizemos degustação de vinhos, apenas do azeite e compramos uns pequenos.

À noite fomos jantar no Francis Malmann 1884, é caro, mas os pratos são bem servidos e daria até pra pedir apenas um prato e dividir.

 

DIA 11/11/2016 SEXTA-FEIRA

Acordamos tomamos o café da manhã no hotel, poucas opções, mas umas medialunas deliciosas.

Chandon – Começamos o dia com uma visita à Chandon onde fizemos a visita para conhecer a produção dos espumantes que não conhecíamos e a degustação. A guia muito simpática falava bem o português e tornou a visita bem agradável. A bodega tem um jardin bem bonito.

Belasco de Baquedano – Fizemos a visita, pois apesar de já conhecermos a produção de vinhos eu queria conhecer a sala de aromas. Acabou sendo uma visita privada, apenas eu e minha esposa. A guia foi bem simpática e após a visita fizemos a degustação e compramos um vinho.

Lagarde – Na Lagarde apenas almoçamos. Escolhemos o menu de 3 passos (550 AR$) e eu pedi um up-grade dos vinhos, assim provamos 6 vinhos diferentes. Recomendo muito o almoço na Lagarde, os restaurante tem mesas embaixo de duas amoreiras, que estavam carregadas de amoras maduras, tornando o ambiente bem agradável e muito bonito. Um garçom te explica cada prato servido e um sommelier te serve e explica os vinhos. Ótimo atendimento e ótima comida. Recomendo muito o almoço na Lagarde

Carmelo Patti – Imperdível. Saindo da Lagarde, seguindo algumas quadras na mesma rua você encontra a bodega Carmelo Patti, é uma bodega bem pequena, mas com grandes vinhos. Fiz a visita sozinho, pois minha esposa ficou dormindo no carro. A guia da visita foi a filha de Sr. Carmelo e depois fomos pra degustação com o Sr. Carmelo que dá boas dicas sobre vinhos e é muito simpático, ficamos batendo papo durante um bom tempo. Comprei 2 vinhos com ele e ele ainda assinou uma garrafa.

À noite fomos jantar no Maria Antonieta e gostamos muito.

 

DIA 12/11/2016 – SÁBADO

Saímos cedo para irmos ao Vale de Uco que fica a mais de 100 km de Mendoza.

O. Fournier – Chegamos por volta das 09:30 h na O. Fournier e a visita acabou sendo privada, só eu e minha esposa. A bodega é muito bonita com uma bela vista para a cordilheira. A guia foi bem simpática e a visita foi interessante para conhecer uma bodega com um sistema moderno de produção.

La Azul – Saímos da O. Fournier direto para a La Azul, onde havíamos reservado o almoço. O almoço foi um menu de 5 passos (560 AR$), a comida e os vinhos eu achei apenas razoável, acho que não vale apena. A vista é bem bonita, mas não achei que vale a pena.

Depois da La Azul decidimos voltar pra Mendoza para ir ao Festival gastronômico Conboca que estava acontecendo em Maipu (Arena Maipu), onde fizemos uma degustação de vinhos da Casa El Enemigo e bebemos uma cerveja com mel e comemos um pouco. Depois fomos gastar os Pesos que nos sobraram comprando vinhos no Carrefour.

 

DIA 13/11/2016

Saímos do hotel cedo e pegamos um táxi (40 AR$) até a rodoviária.

Viajamos pela ANDESMAR, compramos as passagens pelo site e escolhemos as primeiras cadeiras do piso superior, na hora do embarque a numeração das poltronas era diferente, por sorte o casal que havia comprado duas poltronas no piso inferior, mas pela mudança ficariam nas da frente, nos deixou ficar ali. A vista é realmente belíssima durante todo o caminho até Santiago. A viagem foi mais rápida que a vinda, pois ficamos apenas 2 horas na aduana chilena. Ali nossa preocupação era a quantidade de vinhos que pela lei chilena deve ser de no máximo 3 garrafas por pessoa, mas já haviam dito que na prática os fiscais deixam passar bem mais e realmente passamos com umas 10 garrafas.

Chegamos no Terminal Sur por volta das 16:00 h, atravessamos a rua e chegamos ao nosso hotel, o IBIS Estacion Central, aqui pagando em dólares ou no cartão de crédito você tem isenção de IVA. O entorno do hotel é como de uma rodoviária em qualquer grande cidade do Brasil, cheio de ambulantes e uns caras com cara de malandro, mas nunca me senti inseguro ali, e tem a vantagem de ter o TURBUS pra vir e pra ir pro aeroporto, mesmo com as mochilas cheias e duas caixas de vinho, conseguimos ir de ônibus para o aeroporto sem problemas.

Fizemos o check-in no hotel, deixamos as mochilas e saímos para comer alguma coisa. Acabamos parando no Coquinaria, mistura de restaurante e empório, onde jantamos muito bem, não foi barato, mas vale a pena, entrada, dois pratos, vinho e sobremesa ficou em torno de 60.000 CLP. Dali pensamos em subir o SKY Costanera, mas ficou tarde e ficamos passeando pelo Costanera Center. Minha esposa não dispensa uma visita a H&M, compramos umas roupinhas mais frescas, pois sempre levamos pouca roupa e já estávamos precisando.

Depois eu continuo o relato com os passeios a Valpo, Viña, Isla Negra, Vale de Casablanca, Vale do Colchagua e mais.

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