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Floripa, Amor e Ódio.


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Como planejamento prévio saímos de Balneário Pinhal, no litoral gaúcho, seguindo pela RS.389, sentido Capão da Canoa-> Torres, estrada estilo gaucha, irregular, asfalto remendado. Depois pegamos a BR 101 já do lado catarinense. E aí é outro mundo, três pistas de cada lado, asfalto lisinho, e se pode andar até 110 km, tranqüilamente, por volta do meio dia chegamos a Laguna, praia de certa afeição, devido a boas lembranças de veraneios na infância. E o lugar é lindo, a vista do mar, os casarios estilo colonial no centro, paramos para dar uma volta, e almoçar, no Pardhal’s, Buffet de frutos do mar, coisa de primeira! Gastamos menos de 30 R$, por uma deliciosa comida. Ficamos uma hora curtindo Laguna, e seguimos o baile, rumo a Floripa. Chegando a grande Florianópolis começaram os engarrafamentos, mas mesmo que bem lentamente a coisa andava, aí o jeito é ter paciência, e acabei descobrindo, que se for a Floripa, leve muita paciência na mala, vai precisar. Chegamos ao centro de Florianópolis as 15 hrs e 30, tínhamos uma festa pra ir as 18 hrs, então seriam 2hrs e 30 para andar cerca de 14 km, pois, a festa seria na Costa da Lagoa, e nos hospedaríamos na Praia de Moçambique. Ma aí começou nossa saga, pelas estreitas e engarrafadas ruas de Florianópolis. Da Costa da Lagoa até a Barra, depois o Ap. (Ficamos no casa da Fernanda, localizado pelo booking, e recomendamos muito, apartamento bem completo, limpo, e sossegado com ambiente familiar). Levamos 1 hora e 30 para andar 7 km. Coisa que nunca tinha visto, uma infinidade de carros, andando a 10 km por hora, quando andavam, em ruas estreitas, e encostas de morro. Chegamos as 17 horas, e já tivemos que sair, rezando para o transito melhorar. Qual nada! Na volta foi pior, demoramos 2 horas, para voltar os mesmos 7 km. Chegamos a andar em 1 hora 600 metros, com o carro pendurado na subida de um morro daqueles. Para completar ver os tripulantes do automóvel da frente, ingerindo bebida alcoólica, e jogando as latas pela janela, e depois descerem todos e tirarem selfie no engarrafamento, não ajudava muito. Depois um deles saiu trançando as pernas de bêbado, e foi embora de a pé, mas tarde foi resgatado pelo resto da “turma”, enfim... 19 horas chegamos ao destino, quer dizer, ao local de pegar o barco para ir a tal festa, depois de 3 hrs e 30 perdidas no transito. No dia seguinte pela manhã, um baita sol, e o irmão da dona do ap. que estávamos alugando disse que havia uma trilha de uns 600 metros pra praia, daí não precisaríamos sair de carro. O que era ótimo pois estava cansado de dirigir. Entramos da trilha entre arvores e dunas. Ok. Tudo bem, tudo legal, mas os 600 metros, eram uns 2 km, ta beleza, na ida tava legal, ainda mais pela surpresa que nos aguardava, pois a praia de Moçambique é simplesmente linda, e estava quase vazia. Era um sonho! Conseguimos pegar um lugar na sombra de uma arvore, a beira do mar, não tinha como ser melhor. A praia, o sol, o banho de mar, a calma do lugar tudo perfeito. Mas tínhamos que voltar e o Rafael, nosso guia, já havia ido embora. Pegamos a trilha, e como de costume me perdi, minha mulher já queria me bater, até que surgiu um casal, e pedimos pra nos guiar. Mas estavam quase tão perdidos quanto nós. Nos fizeram entrar em um condomínio em construção, depois tivemos que voltar e os 2 km viraram 3 km sob o sol do meio dia, o casal meio que “batendo boca”, mas beleza, estávamos na praia e tudo era lucro. Enfim chegamos ao AP. novamente, deu pra descansar e a tarde desbravar Floripa. O plano era conhecer a Fortaleza da Ponta Grossa, depois Santo Antonio de Lisboa, voltando para costa da lagoa e dar uma passeada. No caminho pro forte pegamos um pouco de engarrafamento em Jurerê, alguns ambulantes se atiravam em frente ao carro, tentando vender ingressos, pra alguma festa. Pelo jeito devia estar rolando alguma rave. Passamos reto, no caminho para o forte, começaram novamente as subidas íngremes e estradas estreitas, estrada asfaltada, mas com muita areia. Quase que fundi o motor de meu possante 1.0. Próximo ao forte a vista já era linda, mas não havia onde encostar, até os estacionamentos estavam lotados. O jeito foi dar meia volta, e deixar o forte pra lá, o que foi difícil, pois, na subida do forte, quase que fiquei, pois, quase não dei conta de subir. Segue o baile, em direção a Santo Antonio de Lisboa, que pelos relatos lidos, via internet, parecia ser um lugar incrível. Muito transito no caminho, como em toda parte da ilha. Mas em Santo Antonio mesmo, estava deserto não se via um veiculo. Até achei que estava no lugar errado. Mas não vi nada bonito, nem dito turístico, vi sim um museu fechado, tentei me informar, mas ninguém deu nenhuma informação util. Frustrante essa visita, fui embora sem aproveitar nada em Sto Antonio. Segui a placa marrom que dizia Cacupé, e entre vielas, subidas e descidas, vimos mais uma bela praia da lagoa, com suas pedras, e até descemos para tirar umas fotos, num lugar bem calmo, e quase vazio. Espero não passar uma falsa impressão, Floripa é sim linda e maravilhosa, e proporciona sim cenas encantadoras, mas o trânsito, a muvuca, e as ladeiras estreitas, estragam muito o passeio. Chegamos a Lagoa novamente, isso, umas 3 horas depois de nossa saída. Demos umas voltas no centrinho, debaixo de uma garoa. Ah, só para lembrar quase todo dia chove, verão em Santa Catarina é regra, chove e para, chove e para, e para e chove. Por fim nos aventuramos a comer um lanche na beira da lagoa, pois, não tínhamos animo para ir no Ap. pegar trânsito e voltar. Os barzinhos não animaram muito, preços altos, e pouca opção, quase tudo frito, e enfim. Na praia comemos um prato de filé acebolado. Pelas 22 fomos pro Ap. para dormir e levantar acampamento. 3ª dia. Saímos pelas 10 hrs, rumo ao centro histórico. E esse passeio sim eu gostei, junto com a praia de Moçambique, é o que de melhor ficou da viagem. O centro é bem bonito, com a Casa da Alfandega, com seu belo artesanato, os bonitos prédios de arquitetura colonial mercado público, várias lojas, e bons restaurantes. Passeamos bastante de a pé, e almoçamos no Comer Bem, Buffet bem variado, do peixe ao tutu a mineira, a bom preço. Fartos de certa forma de Floripa, pegamos a estrada. Não me levem a mal, até acho que Floripa fora de temporada deve ser espetacular, mas na alta não recomendo mesmo.

 

Mais fotos e fatos no: http://cenasperdidas.blogspot.com.br/ ou no http://rotasetrips.blogspot.com.br/

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