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Estocolmo (especial para fãs do ABBA) - Abril/2016


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Em abril de 2016 eu e minha esposa passamos uma semana na capital da Suécia e gostaria de relatar a viagem.

Antes, um esclarecimento: sou fã do grupo sueco ABBA, e sócio do fã-clube oficial, com sede na Holanda. Todos os anos, o FC promove um encontro com fãs de todo o mundo, sempre na Holanda. Em 2016, como foi o aniversário de 30 anos do FC, a comemoração foi em Estocolmo, no Museu do ABBA. O evento durou dois dias, mas aproveitei o restante para conhecer a cidade. Vamos lá?

 

Dia 1 - 20 de abril

 

Após exaustivas consultas, acabei fechando as passagens pela Air France, saindo do Rio (Tom Jobim), às 16:00hs. Vôo ruim, bastante desconfortável.

 

Dia 2 - 21 de abril

 

Chegamos a Paris exaustos. Como foi minha primeira viagem internacional por minha conta, estava um pouco apreensivo com a conexão de 1h20min em Paris, pois tinha lido que o aeroporto é imenso e ainda teríamos todo o trâmite do desembarque, alfândega, etc. (por sorte só viajamos com bagagem de mão). Mas foi desnecessário: achei o aeroporto muito bem sinalizado, atravessamos tudo sem problemas e logo achamos o local do embraque para Estocolmo. Nosso vôo saiu às 10:20hs e chegou ao aeroporto Arlanda às 12:15.

 

e-mail[/i] e basta passar o QR code no leitor, ao embarcar. Simples e funcional. E, na cidade, os terminais tanto do trem quanto do ônibus são lado a lado, ou seja, a 'vantagem' é só no tempo de viagem, mesmo (que, diga-se, é muito bonita e confortável, o ônibus inclusive tem um wi-fi maravilhoso!). Uma atenção é necessária ao tomar o ônibus: existem duas linhas que vão para a cidade, com itinerários diferentes, é necessário prestar atenção no ponto e no letreiro do ônibus para não errar na condução).

 

Estocolmo é MUITO cara, mesmo com o real valendo 2,20 coroas suecas. Por isso optei por um hotel um pouco mais afastado do centro, o First Hotel Fridhelmsplan, simplemente FANTÁSTICO! Paguei 5,900 coroas por 7 diárias, reservado pelo Booking, com cancelamento grátis e café da manhã, quarto no subsolo, sem janelas. O hotel fica a 15 minutos de caminhada do centro, e praticamente ao lado de uma estação de metrô. Só aí economizei cerca de 1000 coroas (uns 450 reais).

 

Uma coisa interessante: com exceção de alguns souvenirs, que paguei em euros porque quis, NÃO USEI DINHEIRO PARA NADA! Paguei absolutamente TUDO com o travelcard, o dinheiro em espécie está sendo extinto no país (a previsão é que em 2020 o país deixe de emitir dinheiro).

 

Após o check-in, simples e rápido, nos acomodamos e fomos fazer um reconhecimento de área. Caminhamos um pouco em direção ao centro e entramos em uma praça que dava na água. Lugar bonito, tiramos fotos e apreciamos a arquitetura e as cores do prédios ao redor. Seguimos pela orla, com barcos ancorados, até termos a vista de Gamla Stan (a cidade velha)., já ao lado do belíssimo prédio de tijolos vermelhos da Prefeitura.

 

Ainda cansados da viagem, decidimos parar por ali mesmo, e entramos na Estação Central, onde procurei o quiosque de informações turísticas para comprar o passe do metrô. DICA: o quiosque vende o passe para 1, 3 ou 5 dias. O passe de 7 dias (o que eu queria), é vendido em uma loja de conveniência bem em frente (não sei dizer a razão). Como pretendíamos passar em um supermercado que tínhamos visto, e achando que seria mais barato do que ali, voltamos a pé. Com certeza o mercado é mais barato, mas estávamos bastante cansados, e não valeu a pena a economia. Compramos nosso jantar para comermos no hotel (saladas caprichadas e deliciosas, e umas bobagens de sobremesa). Banho e cama!

 

Dia 3 - 22 de abril

 

Após o maravilhoso café da manhã do hotel, saímos para explorar Estocolmo. Aproveitando o dia, que prometia ser ensolarado, decidimos começar pelo Skansen, um parque/museu a céu aberto. Pegamos o metrô e descemos na estação ..., nosso primeiro contato com as belíssimas estações de metrô da cidade. Tiramos várias fotos e seguimos, saindo na praça Kungstradgarden - uma primeira vista impressionante: a enorme praça completamente tomada por cerejeiras em flor; uma visão magnífica!

 

Ficamos por ali um tempo, minha esposa extasiada pela beleza das flores. Custamos um pouco a encontrar a praça de onde sai o bonde que vai para a ilha de Djugarden. A viagem é curta, mas um pouquinho longe para ir a pé. Descemos na entrada do parque. Estava bastante frio. Na entrada do parque fica o Museu de Biologia, um prédio muito bonito, mas não entramos.

 

O Skansen é um parque bastante amplo, e o objetivo é manter viva a memória tradicional da Suécia. Dentro do parque estão construções típicas vindas de todas as partes do país, casas, igrejas e oficinas, algumas ainda em funcionamento, como as do ferreiro, do vidraceiro, padaria, etc... Os atendentes/artesãos vestem trajes típicos e mostram todo o funcionamento do lugar.

 

Dentro do parque também funciona um mini-zoológico. Bom, mini só no nome, pois nunca vi um zoológico com tanto espaço para os animais (e eles parecem bem felizes). São somente animais nativos do país, como lobos, javalis, bisões, ursos, alces, renas e linces. Há também um aquário e uma parte de animais de climas mais quente, como lêmures e macacos, mas por causa do aquecimento, é pago à parte.

 

Nosso planejamento inicial seria de sair do parquepor volta das 14:00hs, mas não visitamos nem metade do parque, e resolvemos ficar o dia todo. O clima estava bastante instávle, alternando momentos de sol forte com chuvinha fina. Tiramos duas fotos no memso local e no mesmo dia, e parecem de épocas completamente diferentes!

 

Comer no Skansen é meio complicado. Existem alguns restaurantes, mas com pouca variedade. Comemos no ...., que é um grande salão envidraçado de frente para um palco onde artistas locais se apresentam no verão. Comi as tradicionais almôndegas com purê de batatas e geleia de lingonberry, um frutinha típica que acompanha TUDO na Suécia. Minha esposa (que não come carne vermelha) teve que se virar com um sanduíche.

 

O parque fecha cedo, por volta das 16:00hs já não tinha ninguém lá dentro. Saímos pelo belíssimo jardim que homenageia no botânico Karl Linné, que criou a classificação científica dos seres vivos (aquela que aprendemos na escola, reino, classe, gênero, especie...). Minha esposa, que é espírita, gostou bastante da casinha de verão de ..., um dos precursores do Espiritismo, ainda antes de Allan Kardec.

 

Quando saímos do parque, por volta das 16:00hs, resolvemos ir ao Museu do ABBA, que fica do outro lado da rua, em frente ao ponto do bonde. Pretendia retirar os ingresso para o encontro do fã-clube, no dia seguinte, mas a bilheteria já estava fechada, e resolvemos apenas conhecer a lojinha. Como tudo na Suécia, caríssimo! Tiramos apenas algumas fotos no painel externo do museu e voltamos para a cidade.

 

Andamos um pouco pelo centro, entramos em uma loja de departamentos para procurar um láis de olho para minha esposa, mas a loja era chique e cara, acabamos comprando numa farmácia comum.

 

Como estávamos perto, fomos lanchar na recomendadíssima Vete-Katten, uma das confeitarias mais antigas da cidade. Coisas gostosas, mas o atendimento bem ruim. Só uma funcionária meio maluquinha, que ficava o tempo todo rindo (parecia a hiena Eddy, do Rei Leão) nos atendeu bem. Comemos um sanduíche, biscoitos, pão doce e cappuccino. Já cansados, seguimos até a Estação Central para voltarmos ao hotel.

 

Saímos da nossa estação de destino pela saída errada, e ainda tivemos que andar bastante até nosso hotel. Por fim, nosso cartão do hotel não funcionou e tivemos que ir trocá-lo na recepção.

 

Dia 4 - 23 de Abril

 

Dia do tão esperado encontro do fã-clube, no Museu do ABBA. Esse encontro é realizado anualmente, na cidade de Roosendaal, na Holanda, mas esse ano, em comemoração ao 30º aniversário do clube, o evento foi realizado em Estocolmo. Mal descemos do bonde e já ouvimos o coal do museu se apresentando, muito legal. Retiramos nossos kits com os ingressos e crachás, que davam direito a entrar e sair do museu quantas vezes quiséssemos, durante o dia. Logo após a apresentação do coral, a curadora do museu e a presidente do fã-clube falaram, dando as boas-vindas aos fãs e explicando quais seriam as atividades do dia.

 

Primeiramente, visitamos todo o museu, que é todo interativo e muito divertido! Além das roupas, instrumentos, objetos pessoais do grupo, discos e prêmios expostos, é possível mixar músicas numa mesa de mixagem, fazer seu próprio videoclipe, treinar seus dotes vocais no karaokê, dançar numa mini-pista de dança e até se apresentar em um palco com hologramas do grupo! Maior mico, impossível!!! Mas muito, muito divertido! E o melhor: todas essas experiências são gravadas e você pode acessá-las por até 30 dias, utilizando o código do seu ingresso.

 

O museu fica no subsolo do Pophouse Hotel, de propriedade de Björn Ulvaeus, guitarrista do ABBA. Por volta das 14:30hs, fomos almoçar no restaurante do próprio hotel, cardápio simples mas com preço honesto. Pedimos salmão, mas estava apenas ligeiramente cozido, e minha esposa não quis. Minha esposa (que não fala inglês), chamou uma garçonete, e eu expliquei a situação a ela. A garçonete (que era latina), perguntou (em espanhol), se gostaríamos que fritassem o peixe, e levou o prato.

 

Enquanto aguardávamos, houve um tumulto no jardim interno, ao lado do restaurante: era Benny Andersson, tecladista do ABBA, em pessoa! Foi muito gentil, agradeceu a presença, respondeu a perguntas dos fãs e tocou "Thank you for the music" no piano. Memorável e emocionante!

 

Depois do almoço, voltamos ao museu, tiramos mais fotos, repetimos as atrações interativas (tínhamos dois ingressos) e na saída, cada um recebu uma sacola com brindes: um livro, CDs e um pôster.

 

Dali voltamos ao Skansen, onde seria a night-disco. O salão do baile ainda não estava liberado, então todos foram para um pequeno restaurante aguardar e comer alguma coisa. Mas o local era bem pequeno, e tinha muita gente, bem desorganizado. Tomei apenas uma cerveja e minha esposa uma Pepsi, aguardando a abertura do salão.

 

O baile começou às 20:00. O salão era bem grande, havia bebidas e cachorros-quentes. Foi muito divertido: muitas figuras bizarras, um casal de travestis engraçadíssimo imitando Frida e Agnetha (cantoras do ABBA), só músicas do ABBA e integrantes até meia-noite. Durante o baile, caiu uma chuva fortíssima! Felizmente, quando o baile acabou, havia parado de chover e voltamos tranquilamente ao hotel, absurdamente cansados!

 

Dia 5 - 24 de Abril

 

Pretendíamos fazer o passeio de barco pelo arquipélago de Estocolmo hoje, mas como estávamos muito cansados e o dia estava ruim, ficamos mais um pouco na cama e acabou não dando tempo, tivemos que fazer o passeio mais tradicional - e mais curto. Mas acho que foi até bom, porque estava MUITO frio e chovendo, até granizo caiu, não poderíamos mesmo aproveitar muito. Mesmo assim, o passeio foi interessante, passamos por várias das ilhas que compõem a cidade, com explicações por alto-falante durante todo o tempo.

 

Na volta para a cidade, minha esposa estava se sentindo muito mal com o frio e reolvemos voltar ao hotel para descansarmos até a hora de saírmos novamente, para outro evento relacionado ao encontro do fã-clube. Paramos em uma lanchonete, compramos alguns sanduíches e apoveitamos para ali mesmo comprarmos as lembrancinhas de viagem para nossos filhos.

 

Felizmente a chuva deu uma trégua à tarde, mas o frio estava de lascar! Seguimos para o restaurante Mamma Mia!, dentro do parque Grönalund, também de propriedade de Björn Ulvaeus. Foi o momento alto de toda a viagem, uma experiência que com toda certeza gostaríamos de repetir! Para que assistiu - gostou - do filme Mamma Mia!, é imperdível! O restaurante recria uma taverna grega, inclusive na temperatura, bem quente, contrastando com o frio que fazia lá fora! As pessoas recebem um drinque de boas-vindas (um licor) e são aomodadas em mesas coletivas (foi o ponto fraco, na minha opinião). As pessoas que estavam com a gente - três holandesas, dois ingleses e uma australiana - não eram exatamente simpáticas. Até tentei puxar conversa, mas a coisa não fluiu. Minha esposa, então, que não fala inglês, estava bastante constrangida. A comida foi servida (grega, é claro): salada, polvo e carneiro. Estava deliciosa!

 

O clima estava meio ruim, mas quando o espetáculo começou, esquecemos de tudo! É simplesmente SENSACIONAL! O elenco se mistura com os clientes, interagindo e cantando, fazendo você se sentir no meio de uma família grega típica. A semelhança com o filme Mamma Mia, além da ambientação e utilização das músicas do ABBA para contar a história - pára por aí. A história encenada gira em torno do namoro da filha dos proprietários do restaurante com um rapaz, que é desencorajado pelo pai da moça. Não dá pra entender muito mais que isso, pois a peça é toda em sueco, exceto pelas músicas, que entremeiam a narrativa. Tudo muito colorido, divertido e com músicos excelentes! No final do show, as mesas são agrupadas e o salão vira uma grande pista de dança! Normalmente, termina por volta das 20:00hs, mas nesse dia, acredito que por causa do fã-clube, foi até 10 da noite! Voltamos ao hotel destruídos!!!

 

Dia 6 - 25 de Abril

 

Segunda-feira, muita coisa fechada em Estocolmo. Mesmo assim, nosso dia foi bem cheio! Às 10 da manhã estávamos na porta da Prefeitura (Stadhuset), o belíssimo prédio de tijolos vermelhos que se destaca na silhueta da cidade. Como o prédio é efetivamente uma repartição pública, não é permitido circular à vontade lá dentro. A visita só é permitida em grupos, em horários determinados, por isso tivemos que aguardar um pouco. Aproveitamos para tirar belas fotos do prédio, do pátio interno e do jardim.

 

A guia falava um excelente inglês, e na entrada é distribuído um folheto em diversas línguas, com um resumo do que a guia narra durante o passeio. O tour é bem interessante, mas um pouco corrido. Tivemos um pouco de dificuldades para tirar fotos: ou a multidão aparecia ou não conseguíamos, porque uma funcionária mal-encarada vinha atrás do grupo, expulsando os retardatários com um "follow your guide, please!", de forma um pouco grosseira.

 

O prédio é fantástico! Começamos visitando o salão onde é realizado o banquete anual de entrega do Prêmio Nobel, seguimos por vários corredores e salas, o salão de reunião dos vereadores é muito bonito, mas o ponto alto é o Salão Dourado, onde são realizadas as recepções e cerimônias oficiais. Enfim, uma visita obirgatória na cidade!

 

Dali seguimos até o Palácio Real, onde em breve haveria a troca da guarda. Foi bacana, uma cerimônia rápida, sem muita pompa, mas bonita. Bem ao lado do Palácio (que às segundas é fechado para visitas), visitamos a Catedral, um prédio também muito bonito e com bastante história. Destaque para a enorme estátua de São Jorge, de 1265! Muitas fotos e um bom tempo depois, saímos da igreja, já em meio à Cidade Velha (Gamla Stan). Ruelas e becos maravilhosos e fotogênicos, lojinhas e cafés por todo lado! A fome já estava batendo, e encontramos um restaurantezinho muito pitoresco, o Sten Sture. Achei estranho, você vai descendo em uma escadaria apertada, e o restaurante fica lá embaixo. São várias salinhas, iluminação fraca, ambiente bem típico de uma taverna. Depois descobrimos que o local era uma antiga masmorra! O prato do dia era batata assada, recheada com frango, salada e suco de maçã, estava muito gostoso, e um precinho bom. Dispensamos a sobremesa, pois queria experimentar as famosas tortas do Sundbergs Konditori, um pouco mais adiante.

 

Saindo restaurante, foi só virar a esquina e saímos na Stortorget, a praça que ilustra quase todas as fotos de Estocolmo. Realmente é uma graça, bem típica, local bastante bonito e agradável. Pretendia voltar à noitinha, para um café, mas o pouco tempo e o frio não permitiu. Nessa praça fica o Nobel Museet (Museu do Nobel), com uma fachada moderna que destoa um pouco da arquitetura da praça.

 

Seguindo nosso caminho, paramos para comer nossa sobremesa no Sundbergs Kinditori. Foi uma ótima escolha, local maravilhoso, tortas deliciosas, preço em conta. Só não comemos mais ou ficamos mais tempo porque já estávamos com a nossa programação atrasada...

 

Após uma parada em uma lojinha de souvenirs, para comprar as lembrancinhas da viagem, e dali até o metrô.

 

De volta à ilha Djugarden, nossa próxima visita seria o Museu Vasa, contruído em volta e com o único propósito de proteger o navio Vasa, que afundou em sua viagem inaugural. O museu é bem grande, muito bem montado e só o navio já impressiona pelo tamanho e os detalhes. Infelizmente, não tínhamos tempo para ver tudo detalhadamente, pois chegamos um pouco tarde. Mas valeu muito a pena!

 

Saindo do Vasa Museet, retornamos ao Museu do ABBA para, aí sim, visitarmos a lojinha com calma e comprar algumas lembranças para mim e alguns amigos.

 

Na volta , minha intenção era fazer um tour pelas famosas estações de metrô decoradas, mas minha esposa pediu para retornar ao hotel, pois estava muito cansada e com frio. Após acomodá-la, saí novamente. Rodei algumas estações, subi ao Elevador Katerina, mas no final as pernas pararam de responder e resolvi voltar. Tinha prometido levar algum lanche para ela, e a salvação foi o McDonald's mais próximo.

 

Dia 7 - 26 de Abril

 

Nosso último dia inteiro foi bastante cansativo. O tempo melhorou bastante, saiu até um solzinho mais forte. Para esse dia, havia programado o que faltou visitarmos nos outros dias. Começamos pelo Palácio Real, um deslumbre. Na verdade, são 4 museus em um, todos com acesso independente e com isso, eu havia calculado cerca de uma hora e meia para a visita, mas levamos uma três, e tivemos que nos apressar.

 

Segunda parada, Museu Medieval. Fica numa ilhota muito agradável, debaixo de uma ponte. É um museu fantástico, conta e mostra muito coisa, específica da Idade Média. Enquanto estávamos fotografando a praça em frente, fomos surpreendidos pelo desfile da Guarda Real, muito bonito!

 

Após mais algumas fotos nos prédios do centro, seguimos em direção ao Saluhall, um mercado de podutos exóticos, onde pretendíamos almoçar. O pre´dio estava em obras, e um mercado alternativo foi montado do outro lado da rua. Já cansado, com fome e irritados, acabamos comprando uma sala e comendo por ali mesmo, sentados em um banco na entrada.

 

O próximo local foi o magnífico Historiska Museet, o Museu Histórico da Suécia, com muita coisa sobre a história do país, desde recriações de aldeias pré-históricas e acampaemntos vikings até a modernidade e diversidade dos dias atuais. Fantástico!

 

Pegamos novamente o bondinho e descemos no centro, para mais algumas fotos, antes de visitar o Museu Mediterrâneo, bem fraquinho, dedicado ao Egito, Roma e Grécia.

 

Esgotados, hotel. Jantar, McDonald's novamente.

 

Dia 8 - 27 de Abril

 

Nosso último dia começou novamente com tempo feio, frio e chuvoso. Saímos do hotel para deixarmos as malas no guarda-volumes de uma loja de departamentos, antes de irmos visitar o Palácio Drottningholm, nos arredores da cidade. É a residência oficial da família real, mas um parte dele está aberta à visitação. Os jardins são imensos e abertos, funciona com parque público, e fica lotado no verão, com famílias fazendo piquenique e curtindo a paz do local. Mas estava MUITO frio, e começou a chover. Após um muito bem vindo capuccino na casa de chá dos jardins, e como a chuva apertou, entramos no palácio. Grande, suntuoso e cheio de história, o assim chamado "Versalhes escandinavo" encanta. Lindíssimo e muito bem organizado, é uma visita para ser feita com calma.

 

Com uma trégua da chuva, fomos conhecer os jardins. São imensos, e devem ser lindíssimos quando estão floridos. Queria principalmente conhecer o muro com as fontes, local onde foram tiradas algumas fotos emblemáticas do ABBA. Mas a chuva voltou, forte e gelada, permitindo apenas algumas fotos rápidas, e fomos nos abrigar na lojinha do palácio.

 

Lá vimos que havia muita coisa ainda para se ver, mas algumas das atrações só funcionam nos meses de verão, como o famoso Pavilhão Chinês. Como teríamos que andar bastante, ainda chovia, tínhamos hora para o retorno e ainda iríamos almoçar, decidimos visitar apenas o teatro do palácio, pois o passeio guiado começaria dali a 10 minutos.

 

Programa imperdível, o teatro em si não é grande, mas é o teatro mais antigo ainda em atividade na Europa, com todo o maquinário original. O guia, vestido com roupas de época, conta muitas histórias, responde perguntas, tira fotos, extremamente simpático e com um inglês impecável e fácil compreensão.

 

O retorno a Estocolmo foi tranquilo, ônibus e metrõ, que nos deixou na loja onde havíamos guardado as malas. Almoçamos na própria loja, e seguimos para a estação central, onde tomamos o ônibus para o aeroporto, nos despedindo dessa maravilhosa cidade, que deixará muitas saudades....

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