Membros Renata Fadel Postado Janeiro 17, 2017 Membros Postado Janeiro 17, 2017 Tive o prazer de conhecer esse lugar maravilhoso e decidi compartilhar, além das fotos, os pontos positivos e negativos de todos os pontos que visitei na região. Capitólio gerou curiosidade a partir de um vídeo divulgado no facebook e, assim que decidimos conhecer esse lugar fantástico, fomos atrás de roteiros que outras pessoas aviam realizado. Assim, montei o nosso roteiro. A viagem aconteceu em Outubro de 2016, mas só tomei conhecimento desse site há pouco tempo. Mesmo assim, acho muito válido compartilhar a experiência. Dia 1: Saímos de São Paulo no meio da manhã e chegamos à Pousada do Rio Turvo no fim do dia, após viajar embaixo de chuva (é, planejem sua viagem considerando a chegada da primavera também! Rs). Curtimos a piscina aquecida e a sauna da pousada, que funcionam todos os dias das 17 às 20 horas. Jantamos na própria pousada. A comida e o suco de laranja são bem gostosos. Dia 2: O café da manhã dessa pousada é servido a partir das 8 da manhã (e muito bem servido, diga-se de passagem). Oferecem muitas opções para uma alimentação saudável ou não. Importante: o café preto é bem gostoso e oferecem opção com e sem açúcar . Seguimos para a Cachoeira do Lobo que, a partir da pousada, fica sentido Belo Horizonte, passando pela cidade de Capitólio. Existem placas no caminho indicando a direção desde a cidade até a estrada de terra e até a Pousada Cachoeira do Lobo (propriedade onde se encontra a cachoeira). Eles cobram a entrada (pois é!). Você recebe uma pulseirinha e recebe orientação de como chegar à cachoeira. São aproximadamente 400 metros de caminhada sobre pedras, beirando a água. Fomos num dia nublado, com um pouco de chuvisco e as pedras estavam bem escorregadias pois havia chovido bastante no dia anterior. Alguns pontos têm umas cordinhas para segurar, mas atenção e cuidado são necessários a todo o momento. A cachoeira é bem bonita, mas, como havia chovido muito, a água estava toda mexida, cheia de folhas e galhos e bem marrom . Valeu a pena conhecer, mas, por conta da força da correnteza e do frio que estava só ficamos contemplando a beleza do lugar e não entramos na água. Saímos de lá, passamos novamente pela cidade de Capitólio em busca da “prainha” da cidade. Não percam tempo! O lugar não tem nada demais, nenhum restaurante que valha a pena. O local parecia estar passando por alguma reforma. Talvez daqui a alguns meses, valha a visita. Então tocamos em direção a pousada, e paramos no Restaurante do Turvo, que havíamos recebido indicação. O restaurante é ótimo, com atendimento excelente e comida saborosa. Não é o mais barato do mundo, mas compensa cada centavo. Estávamos eu, meu namorado e um casal de amigos. Pedimos dois pratos individuais (fica a dica: os pratos individuais são imensos, vem em uma espécie de bandeja e serve muito bem duas ou até três pessoas, dependendo de quanto você come!). De lá, fomos para a Cachoeira do Filó (coordenada UTM: 23k 362260 7716386), que fica bem próxima a MG-050, sentido Furnas, após passar a entrada do Paraíso Perdido. Essa cachoeira não está destacada no roteiro turístico de Capitólio. Eu a encontrei no Google Earth e o acesso é bem fácil. Tem um recuo na estrada para deixar o carro. O lugar é uma delícia, a cachoeira linda com água cristalina. Curtimos um pouco e seguimos para Furnas, conhecer a usina. Existem alguns mirantes para ver a represa e as comportas da hidrelétrica (estavam fechadas) e vale um pulinho lá para conhecer. Então seguimos em direção à pousada, com uma pausa no mirante dos Canions de Furnas. O local não tem sinalização, mas existe um recuo para deixar o carro (sempre tem alguns carros parados lá) e de sexta a domingo tem até um food truck de dog e um pessoal oferecendo passeios de lancha. Para finalizar o dia, fomos para a Cachoeira Fecho da Serra. O acesso é o mesmo da Pousada do Turvo (e Pousada Fecho da Serra). É só seguir uns 6 km nessa estrada de terra, passar por um cerca de uma escolinha abandonada (tem um senhor morando lá), seguir um pouco de carro, estacionar e seguir uma trilha a pé de uns 200 metros. A cachoeira também estava com a terra bem mexida, igual à primeira desse dia. O lugar é bem bonito, mas já estava quase de noite, frio e não entramos na água. Eu, como bióloga, teria feito a trilhazinha de noite, mas não rolou pois faria sozinha e não seria seguro. Gastos: Cachoeira do Lobo: R$25,00 por pessoa Almoço - Restaurante do Turvo: R$45,00 por pessoa (contando refeição + bebida) Dia 3: Aproveitamos que o sol apareceu um pouco e resolvemos fazer o passeio de lancha pela Lagoa de Furnas. Existem vários pontos de saída da lancha, tanto das pousadas quanto do Restaurante do Turvo. Nós optamos em sair da nossa Pousada para, ao menos uma vez, não ter que usar o carro para algum passeio. O percurso dura 2 horas (saímos no primeiro horário – 10 da manhã) e passa por 4 pontos: Vale do tucanos com parada de 15 minutos para nadar (recebe esse nome pois os tucanos fazem ninhos nas fendas das rochas desse lugar); Cascatinha (até rola conhecer essa cascata por cima, pela estrada, mas fica em propriedade particular cheia de placas de entrada proibida); Canions de Furnas (visto de baixo) com 15 minutos para nadar; e Lagoa Azul, que também pode ser acessada pela Pousada Lagoa Azul, mas com entrada paga. Na lagoa também pudemos parar, subir e curtir a água cristalina e gelaaaaada . Após o passeio, fomos almoçar no Restaurante Lagoa Azul. Durante a semana eles só oferecem pratos a La carte e aos finais de semana rola self-service. Devo deixar aqui a minha indignação com o atendimento e a comida. O lugar tem um p*** potencial, com uma vista linda, decoração aconchegante, mas o atendimento foi bem ruim com um atendente bem despreparado. Primeiro servem um prato de salada e ‘charaaaam’, a minha veio acompanhada de uma lesminha. O prato foi trocado rapidamente, mas foi desagradável, né. A comida não é digna do valor cobrado. Provamos a famosa sobremesa do lugar: tortinha de banana. Essa sim vale a pena a parada , mas não é indispensável. Partimos então para o famoso Paraíso Perdido. Existe bastante sinalização para chegar ao lugar e você segue em uma estrada de terra por uns 4 km. É cobrado o valor de entrada e você também pode comprar uma capinha para celular a prova d’água se você for desprevenido ou não possuir uma câmera a prova d’água (sim, eu comprei porque queria filmar os pés embaixo d’água com os ‘peixíneos’). O lugar é FENOMENAL. Sério! Apaixonei-me por cada pedrinha, cada queda d’água. As fotos falam por mim. Terminamos o dia lá e voltamos para a pousada curtir as hidromassagens com água aquecida, após um dia cheio de águas geladas. Gastos: Passeio de lancha: R$60,00 por pessoa Almoço - Restaurante Lagoa Azul: R$40,00 por pessoa Dia 4: Após o café da manhã seguimos em direção a Cachoeira do Quilombo, em um percurso de aproximadamente 1 hora e 40 minutos. Bom, passamos por paisagens de tirar o fôlego em meio a Serra da Canastra, com formações rochosas incríveis que fizeram a gente se sentir um cisco nesse mundo. A cachoeira, vista como um complexo de quedas d’água é incrível. Tem uma trilha que dá pra subir e ver outros pontos da cachoeira e também rola atravessar a água com o carro, caso você tenha um carro alto. Para ver o pedacinho que conseguimos, não sei se a demora em chegar e voltar valeu tanto assim. Talvez valha coloca-la no roteiro se você for conhecer outros cantos da serra. Voltamos e fomos direto para o Restaurante do Turvo (de novo). De lá, seguimos para a Trilha do Sol, que fica à 1 km do restaurante. Também é cobrada uma taxa de entrada. O pessoal de lá indica a seguinte ordem para conhecer as três cachoeiras do local: Poço Dourado: caminhada pela trilha com vegetação baixa e bem aberta, com uma pequena decida até a água. Atravessa a água (é bem razinho) e segue por um caminho de pedras e água cristalina até o poço. Lugar de beleza rara e flora intacta com presença de bromélias, samambaias, musgos e orquídeas. Também possui área para naturismo, se for sua praia. Lá a gente encontra todo tipo de engenharia de empilhamento de pedras. Segundo o dono da propriedade, as pessoas empilham as pedras e fazem um pedido. Cachoeira do Grito: Volta pela trilha do Poço Dourado, e é só seguir as placas. É preciso descer uma espécie de escada, com cordas para se segurar. Então você chega à parte de cima da cachoeira, atravessa um pedaço de água e desce mais um pouco até chegar à parte de baixo da cachoeira. Vale a pena ir para baixo da queda d’água. O lugar é lindo! No Limite: infelizmente nós não fizemos esse percurso, pois já estava ficando tarde e ficamos com receio de ficar por lá até muito tarde. Mas o dono do local nos mostrou fotos e vale muito a pena. Segundo ele, o pessoal costuma praticar rapel na área. Para fazer a Trilha do Sol é muito importante levar bastante água, tênis confortável (sem medo de molhar o tênis), boné e protetor solar. Gastos: Almoço Restaurante do Turvo: R$ 45,00 por pessoa Trilha do Sol: R$35,00 por pessoa Dia 5: Como era nossa última manhã (antes do check-out do hotel) repetimos a Cachoeira do Filó, afinal, é de graça e o lugar é uma delícia . Na volta para pegar as malas, paramos mais uma vez no mirante dos Canions, pois o dia estava mais ensolarado e valia a paradinha para tirar mais fotos e contemplar o lugar. Almoçamos no Restaurante do Turvo e viemos embora para São Paulo. Se você pretende conhecer o lugar, e tem menos dias do que nós tivemos para aproveitar, os lugares que realmente valem a visita, mesmo sendo pagos, são: Paraíso Perdido, Trilha do Sol e passeio de lancha e, claro, um pulinho na Cachoeira do Filó. Não achamos que foi uma viagem cara, levando em consideração que viajar pelo Brasil é caro, e que também não acampamos e ficamos em um pousada ótima. Cada casal gastou um total de R$2.500,00 com pousada, alimentação, passeios, pedágios e combustível (ida e volta de SP pra Capitólio + percursos da viagem). Outro ponto importante é que fomos em uma semana normal de outubro, pois em feriados e finais de semana todos os lugares são lotados. Talvez o nosso passeio tenha sido melhor aproveitado pois estávamos lá fora de "temporada". Aconselho também que visitem logo, pois o lugar está ficando cada vez mais conhecido e pode ser que logo fique impossível aproveitar com tranquilidade. Apesar de ter ficado um pouco nublado nos primeiros dias, conseguimos aproveitar muito! Afinal, se tivesse feito o sol e o calor todos os dias o qual fez no último dia, talvez a gente não tivesse aproveitado tanto! rsrs Terei o maior prazer em conversar sobre a viagem e até mesmo outras dicas de viagem para esse cantinho do mundo pelo qual me apaixonei e indico a todos! Citar
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