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05 dias em Alter do Chão - carnaval 2017


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ALTER DO CHÃO - INFORMAÇÕES GERAIS

 

voo Latam SP-BSB-Santarém

 

transfer: agendei o do hostel. Como meu voo chegava de madrugada, o valor era de R$ 100 pelo carro. Éramos duas. Pelo que ouvi por lá, os preços direto com os taxistas não fugia muito disso. Na volta conseguimos dividir o carro pra 4, então o preço ficou bem melhor, lógico.

 

hospedagem: hostel e pousada Tapajós - super bem localizado, próximo da Praia do Cajueiro, fácil acesso à praça e aos pontos de interesse. Café da manhã com sucos de frutas da amazônia, tapioca quentinha, atendimento satisfatório, boa infraestrutura. Quartos com ar condicionado e bem limpos.

 

passeios: fiz os passeios todos os dias com o barqueiro Rui, que é irmão do dono do Hostel Tapajós, o Reinaldo. O Rui foi super gente boa (tem o contato dele em algum lugar no relato), aberto a negociar os preços e bastante competente (desviou da chuva direitinho! e deu boas dicas).

 

Alter no final de fevereiro: já é a estação chuvosa, então a maior parte do tempo, o céu estava cheio de nuvens, mas isso não atrapalhou os passeios. A temperatura ficava em torno dos 30 graus durante o dia e mais amena a noite. Nem preciso dizer que é super úmido e você fica pingando suor com o menor esforço. Mas isso já é esperado. Como já é tempo de chuva, os rios já estão subindo e alguns lugares já tinham desaparecido, cobertos pela água.

 

Veja as fotos no instagram @viagensdaleticia

ou na página https://www.facebook.com/viagensdaleticia

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LAGO VERDE E FLORESTA ENCANTADA

Como cheguei no voo da madrugada, fui dormir quase 4h da manhã e não foi possível acordar tão cedo para já começar o dia de passeios. Mas por volta das 10h30 conseguimos sair do hostel rumo ao barco, que já tínhamos negociado com o barqueiro-guia Rui durante o café da manhã. Eu, minha prima, uma paranaense do hostel e depois uma brasiliense que encontramos na praia, nos juntamos e seguimos pra primeira experiência em Alter do Chão: o lago Verde.

barco: R$ 36

canoa: R$ 8 (floresta encantada)

almoço: R$ 35

Rapidamente se vê o quanto a paisagem é incrivelmente linda. Chegando lá, fizemos um passeio de canoa, que deve ter durado uns 40 minutos. De canoa é bom porque é possível escutar o silêncio maravilhoso do lugar, entrar devagar na floresta e no ritmo do lugar. Na volta, almoçamos um delicioso tambaqui grelhado, com suco de cupuaçu pra acompanhar. Os peixes em todos os lugares são bons. Pra quem gosta, vale experimentar todos.

Depois do almoço, que não sei quanto tempo durou, mas demorou bastante, voltamos pra Ilha do Amor. Lá o barqueiro nos deixou e voltou depois do por do sol para nos levar de volta.

Jantamos na praça central, no Arco Iris. Pratos bem saborosos mas não muito grandes. Suco de pitaia com abacaxi delicioso.

Sexta-feira de carnaval: fomos a um chorinho no antigo bar da Glória. A música estava bem legal. Boa oportunidade pra provar as cervejas da região: as cerpas e a tijuca.

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JARI E PONTA DE PEDRAS

barco: R$ 100

passeio de canoa: R$ 15

almoço na Ponta de Pedras: surubim bem servido + acompanhamentos + suco de cupuaçu, R$ 30 por pessoas (para 5)

 

O passeio começou com uma paradinha rápida na Ponta de Pedras pra escolher o peixe que seria o almoço. O escolhido do dia foi surubim. Em seguida partimos pro Jari, o trajeto é bem bonito. Encontramos um barco em apuros, e o super barqueiro Rui foi ajudá-los. Depois que nos deixou na cabana onde faríamos o passeio de canoa, voltou pra resgatar o pessoal que estava a deriva no meio do rio. O passeio de canoa, guiado pela dona Rosângela, é muito bom. O tour dura cerca de 30 minutos, mas é bem legal o contato mais direto com a floresta. O tour sempre varia, a ideia é ver a fauna, mas não é garantido que os animais estarão lá. Também muda muito o roteiro de acordo com quanto de água ou quanto de lama tem pelo caminho. A maior emoção mesmo é a canoa. Éramos 7 no total, então cada movimento mínimo fazia a canoa balançar. Ela estava menos de 10cm fora da água.

Na sequência, voltamos pra comer o surubim. Depois do almoço passamos uma horinha na praia propriamente dita. A temperatura da água devia mais de 30 graus. Era muito quente. O local estava meio cheio de gente e não ficamos muito. Então seguimos pra lagoa e praia do Jacaré, um lugar lindíssimo e sem ninguém além de nós. A água continuava quentíssima neste ponto. Mais tarde seguimos para o por do sol no Cururu, ouvimos os ruídos assustadores dos bugios e o lugar é pra ver botos também. Vimos alguns. Porém não teve por do sol porque o céu estava bastante encoberto. Ainda assim o lugar é incrível. A água já estava mais fresquinha neste ponto.

Jantar no restaurante Siria, vegetariano, que nesta noite estava sob a tutela do chef Cristian, que produz chocolate de cupuaçu (e não de cacau).

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FLONA E PINDOBAL

barco: R$ 75 (muita, mas muita negociação para conseguir esse preço)

guia da FLONA: 20

almoço: 20

 

A FLONA é o passeio que todo mundo quer fazer em Alter do Chão. E não tem como não fazer! É um pedacinho da Floresta Amazônica, tem que conhecer. O trajeto de barco é mais longo que dos outros dias, passa por lugares bem bonitos (como tudo pelo Tapajós), mas prepare-se para uma experiência muito muito úmida. Acho que nunca tinha transpirado tanto na vida. A trilha é bem tranquila, plana em 80% do trajeto. Só uns 10 minutos de subida e depois uma descida no final. Esse foi o meu trajeto. Com certeza deve ter muitas outras possibilidades. Neste dia o grupo estava maior, 7 pessoas. Nosso guia na floresta foi o seu Luiz, muito divertido, e na volta almoçamos a saborosa comida da dona Maria, o peixe do dia foi filhote, regado mais uma vez a suco de cupuaçu. A trilha deve ter durado umas 3h30, com muitas paradas pra observar as maravilhas da floresta e ouvir as histórias do seu Luiz.

Depois do almoço, seguimos para Pindobal, uma paradinha rápida, já que era domingo, a praia estava bem lotada, com muita música. E o por do sol (dessa vez teve por do sol e foi lindo!) foi na ponta de Muretá, outro lugar incrível, com direito a ver jacaré duas vezes pelo caminho, e alguns botos.

Nesse dia, o jantar foi provar mais uma iguaria da região: o X-Piracuí! O X-Bom serve hamburguer de piracuí, e é muito gostoso. Ao lado do X-Bom, vende suco e sorvete, barato e gostoso. Recomendo o de taperebá, muito parecido com cajá. E mais tarde, teve ainda carimbó na praça principal.

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PRAIA DO AMOR

Depois de 3 dias intensos de belezuras pelas águas do Tapajós, foi merecido um dia de descanso, pra ficar a toa, de pernas pro ar na praia do Amor. E foi assim mesmo, um dia bem tranquilo, só pra curtir as águas do lado de cá e do lado de lá, provar os bolinhos de piracuí, a isca de pirarucu, o sacolé de cupuaçu, o suco de camu camu e umas tijucas.

Pois é, depois de tudo isso e de muito sol, a missão subir a Piraoca foi abortada. Serra Piraoca é o ponto mais alto ali da região. Portanto, conselho: vá de manhã! Não deixe a montanha pro por do sol, porque se estiver sol, fica muito quente e assim, como eu, você corre o risco de desistir. Começar o dia pela Piraoca teria sido uma opção mais inteligente.

O por do sol neste dia de céu azul tinha tudo para ser o mais incrível, não fosse um porém: barcos grandes e tocando música muuuuuuuuito alta resolveram atracar na praia bem assim naquele momento mais fantástico do dia. Um barco com a música mais alta que o outro (e nem vou aqui discutir a qualidade da música). O último ainda fez questão de atracar bem na nossa cara. Dele saíram umas meninas espalhando papéis pela praia. Desrespeito total com aquela atmosfera tão tranquila que poderia ser a praia do Amor.

Infelizmente nós vivemos num país com muitos problemas, e Alter do Chão se mostrou com graves problemas. Gravíssimos, alíás. Os frequentadores da região e o pessoal de lá, não me pareceram preocupados em cuidar do lixo. Tem muito lixo pelas praias (as maiores, como Praia do Amor e praia do Cajueiro). A galera deixa latas, garrafas, papéis,... tudo lá, ao vento. É terrível. Assim como em outros lugares do Brasil, não existe uma preocupação em ocupar o lugar e explorá-lo com consciência. O turismo lá hoje está mais para turismo predador. Infelizmente. Praia do Amor e do Cajueiro foram os lugares onde vi mais lixo. E não foi pouco.

Neste dia foi possível pegar as barraquinhas da praça abertas, onde são vendidas comidas típicas e alguns doces. Mas preferimos jantar tapioca (onde tem uma vista super linda também, do entardecer). Recomendo os bombons de cupuaçu e de castanha que são vendidos na praça. Mas são dolorosamente doces.

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ARAPIUNS

barco: R$ 100

almoço: 25

tour das tartarugas e das abelhas: 20

O último dia foi dia de mudar de rio: deixar de lado o Tapajós e conhecer um pedacinho do Arapiuns. Que achei maravilhoso, mais transparente, e pareceu ter águas mais tranquilas. O Paramos em duas comunidades indígenas, vimos um pouco do artesanato que eles produzem e vendem (e não achei nada barato). Passamos mais tempo na comunidade de Coroca. O rio estava lindíssimo nesse ponto, apesar do dia nublado, achei a paisagem encantadora. Tem muitos seixos no fundo e infelizmente alguns bancos de areia já estavam cobertos de água. Almoçamos na Coroca, e tenho que confessar, ninguém do grupo curtiu esse almoço. Foi galinha e não estava boa. O suco dessa vez era de murici, que também ninguém gostou, e além de tudo foi mais caro do que nos outros lugares.

No lago da comunidade tem uma criação de tartarugas, e isso é muito legal. Além da paisagem ser incrível no lago. Também há uma criação de abelhas, e esse tour para vê-las não vale a pena. A comunidade tem uma paisagem maravilhosa, tanto o rio quanto a floresta, mas todo mundo saiu meio mal humorado porque nos sentimos lesados pelo preço do almoço e do tour das abelhas. O tour das tartarugas curti bastante, mas o das abelhas... Não vale de jeito nenhum. Acho que também tinha um passeio de canoa, mas ninguém quis fazer pois já tínhamos feito dois passeios de canoa nos outros dias.

Depois da Coroca a ideia era parar em algumas praias pelo caminho até o por do sol. Porém só conseguimos parar em uma. Nosso barqueiro foi incrível, passamos do lado da chuva o dia inteiro, ele fugiu da tempestade o tempo todo (por isso não paramos em mais praias), mas 5 minutos depois de atracarmos na praia do Cajueiro, a chuva nos alcançou. E não parou mais.

Não sei se porque era terça-feira de carnaval, se porque estava chovendo... Vários restaurantes estavam fechados. Comida para entregar? Nem pensar. Ninguém estava entregando pizza, nem sanduíches, nem tapiocas. O jeito foi enfrentar a chuva e encarar o que estava aberto. Fomos no restaurante Mango. Comida ok. Sorvete de castanha de sobremesa também ok. Mas ressalto especial atenção ao mojito amazônico: os mesmos ingredientes do mojito tradicional, cachaça jambu e abacaxi.

Depois do jantar e da chuva, hora de falar tchau pra Alter. Pegamos o transfer pro aeroporto, dessa vez dividindo o carro por 4 pessoas, rumo a Santarém, pra aguardar o voo de volta às 02h48 da madrugada.

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  • 3 meses depois...
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Contato do barqueiro Rui:

93 - 91224066

Ele só fez esse preço de R$ 75 para FLONA depois de muita, muita negociação, porque éramos um grupo grande, 7 pessoas, e fizemos todos os passeios com ele, nos 5 dias. Todos os passeios que fiz foram de barco.

O preço padrão praticado lá, pelo que me lembro, era R$ 120.

Na FLONA também pagamos à parte o guia da trilha pela floresta e o almoço. Deve ter esses valores aí no relato.

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  • 5 meses depois...

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