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Itália - Outubro 2017 - Roma e Florença com bate-volta p/Vaticano - Pisa - Riomaggiore - Veneza - Siena


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Novamente grata por todas as informações colhidas por aqui, posto esse relato de nossa mais recente viagem, que foi pela Itália, onde ficamos hospedados em Roma e Florença e fizemos alguns felizes bate-voltas para algumas cidades (Vaticano, Pisa, Riomaggiore, Veneza e Siena), sendo no total, mais ou menos 10 dias (tirando os dias que passamos no avião). Antes dessa viagem, realizamos algumas outras pela Europa, por conta própria também.

Antes de tudo, relembro que a minha ideia de fazer uma viagem pela Itália vinha já desde o ano passado, quando mudamos os planos para uma viagem para a Alemanha, que sairia mais barata. O chato é que a situação econômica atual continua não tão favorável, e acabamos por nos render a uma viagem mais enxuta para a Itália, mudamos o roteiro para que ficasse mais barato e não daria pra visitar a Itália de ponta a ponta, como eu queria, mas fico grata por tudo o que pude viver nesses dias!

Mas, alguns meses antes da nossa viagem, aconteceu de tudo nas nossas vidas, o que foi bastante tenso. Eu acabei evoluindo com uma hérnia de disco na coluna lombar em junho, estando em tratamento, porém não ainda 100% recuperada. Meu sogro, que se tornou um senhor rebelde, teve que ser internado no hospital para fazer hemodiálise, e teve alta pra casa faltando 1 semana para a nossa viagem (o que nos deixou muito preocupados em como eles ficariam sem a nossa ajuda, pensamos até em desistir da viagem) e a minha avó (uma velhinha também muito rebelde) teve uma celulite muito inflamada no pé e está em tratamento... Isso sem levar em conta que o meu emprego não está pagando os salários direito, devido à crise, o que tornou a tarefa de juntar dinheiro pra viajar bem mais preocupante! Ou seja, muitas preocupações que poderiam ter feito a gente não ter ido ou quem sabe até termos voltado correndo de repente, mas nada disso aconteceu, graças a Deus! Todos os tratamentos seguiram seus rumos e nós conseguimos aproveitar o tempo na Itália pra conhecer tudo o que foi possível... só não conseguimos descansar, porque era bater perna o dia todo!

Então vamos lá, segue o relato!

Conseguimos uma promoção de passagem de avião pela Alitalia uns 4-3 meses antes da viagem. Foi um achado muito bom! Estávamos encontrando, para nós dois, preços de passagem acima de 8mil ou 9 mil... e pela promoção conseguimos as nossas passagens por 7 mil. Só fiquei muito apreensiva com relação a perda de bagagem, pois isso aconteceu com alguns diferentes amigos meus, pela Alitalia (e eu tinha jurado pra mim mesma não voar por essa companhia por causa desses problemas). Também reservamos hotéis pelo Booking com indicação de amigos e, com mais ou menos 1 mês de antecedência, compramos o Roma Pass, compramos passagem de trem de Roma pra Florença e compramos algumas entradas com antecedência: As entradas dos Museus do Vaticano, dos museus de Florença (Accademia e Galeria Ufizzi) e a subida na Torre de Pisa (essa foi com 3 dias de antecedência, na verdade). A pesquisa que fiz com relação a pontos turísticos, deslocamentos, como se virar, restaurantes, etc, ficou tudo meia-boca devido à falta de tempo e excesso de preocupação nas nossas vidas com relação às pessoas mais próximas... Mas agradeço todos os escritores do Mochileiros.com e dos blogs de viagem que consultei (os blogs: paraviagem ; dicasdaitalia ; voupraroma; e é claro, viajenaviagem)

A viagem de avião da ida era por volta de 15h e nós estávamos muito cansados, o Rodrigo, meu marido, estava virado tentando terminar um trabalho pra entregar no seu emprego antes de sair de férias... As malas foram arrumadas em cima da hora... e não conseguimos dormir no avião! Achei o espaço e a poltrona da Alitália muito mais desconfortáveis do que qualquer outra empresa (a poltrona fazia com que eu me sentisse como a letra C, prejudicando ainda mais minha coluna... Tive que colocar almofada na coluna lombar, pra tentar amenizar isso e dei essa dica pra vários outros passageiros na mesma situação, se sentindo desconfortáveis). Não tenho do que reclamar do serviço nem da comida, mas os banheiros deixaram um pouco a desejar também (pia entupida, banheiro mais sujinho, etc). As opções de filmes eram todas velhas e ninguém estava assistindo nada. Teve uma criança que ficou mexendo em um tablet barulhento a noite toda (essa criança não dorme não?!) e vários adultos resolveram fazer rodinha de amigos e conversar, fazendo com que eu me sentisse em um bar, ouvindo a conversa dos outros, só que não, eu queria dormir... Ah! E ainda teve o senhorzinho da frente que ligou a luz dele para ler a noite toda (se eu descobrir que ele dormiu com o livro na mão, ao invés de ler, vou ficar com muita raiva... então é melhor eu achar que ele estava lendo a noite toda mesmo)  e a luz mais ia na minha cara do que outra coisa... É, não foi fácil, nem com cansaço acumulado eu consegui dormir direito! Está certo que o vôo foi 15h e nesse horário ninguém (exceto nós, que estávamos virados), sente sono... mas quando o avião chegasse ao solo iria ser 6h da manhã lá (mais ou menos 1h da manhã aqui... e nesse horário as pessoas dormem, né?! E não ficam jogando conversa fora ou as crianças ficam brincando em tablets barulhentos!) e assim que chegássemos, já estávamos com o roteiro em mãos para visitar praças e pontos turísticos... mas como se faz isso sem ter dormido bem várias noites seguidas?!

Chegamos às 6h e até sair do avião, passar pela imigração (que foi a entrevista mais rápida que eu já passei em toda a minha vida, não fizeram nenhuma pergunta!), achar a saída do aeroporto, etc e tal, já era quase 8h da manhã.  Alguns dias antes da viagem, eu tinha visto um vídeo no YouTube de um garoto que dava dicas de o que fazer na cidade, no intervalo de uma conexão longa... e  nesse vídeo ele pegou um ônibus na saída do aeroporto, que deixava ele no Termini, a estação central de trens e metrô da cidade. Nosso hotel ficava próximo ao Termini. Seguimos a dica e pagamos o ônibus na cabine e pegamos o ônibus, que diz ter wi-fi, mas esse não funciona. Pagamos em torno de 6 Euros para cada, confortável, enquanto o trem do aeroporto para o Termini, sairia por mais ou menos 14 Euros cada um. O único problema é que demorou 1h ou mais, não me lembro, para chegar ao Termini e o trânsito no caminho estava bem congestionado.

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(Screenshot do vídeo do Youtube que eu peguei a dica: Vista da plaquinha dos guichês dos ônibus, na lateral do lado de fora do Aeroporto)

Chegando ao Termini, procuramos o lugar onde tínhamos marcado de pegar nosso Roma Pass. É só apresentar o comprovante da compra e eles te dão o cartão. Compramos com antecedência, com lugar marcado para resgatar, pra não ter nenhum problema. O Rodrigo ficou pesquisando no Termini, com o wi-fi de algum restaurante próximo, que estava aberto, onde que ele poderia comprar um chip de dados para o celular, pois não vimos nada no aeroporto, como vimos na Alemanha, da última vez que viajamos. No Termini também não foi diferente, ficamos procurando a loja na lateral onde estávamos e não achávamos... deixamos para lá porque estávamos cansados e partimos para o plano b: ir para o hotel! Fomos seguindo as indicações que nos foram dadas, até chegar no hotel, que como eu disse, era próximo ao Termini, uns 15 minutos, mais ou menos.

Depois dessa peregrinação toda, chegamos ao hotel umas 11h da manhã e tinha quarto disponível para deixarmos as coisas e nos acomodar (achávamos que iríamos deixar as malas em algum depósito e já bater perna, mas pudemos subir). Ficamos no hotel Virgílio e gostamos muito de lá! Procuramos no TripAdvisor algum lugar legal para almoçar e fomos. O nome do restaurante era I Monticiani que depois descobrimos que era Argentino e servia carnes. Mas na verdade o que queríamos mesmo era provar a autêntica macarronada italiana... provamos e adoramos! Dentro do restaurante falamos em Espanhol (na verdade, normalmente nos restaurantes notamos que primeiro os garçons falam em Italiano e quando eles vêem que você é turista, depois já falam alguma coisa em inglês, ou perguntam se você fala em Espanhol ou inglês... falamos em inglês e espanhol em vários lugares e não tivemos problemas em sermos entendidos... Na verdade tivemos problemas, algumas vezes, em entender o inglês deles, que em alguns momentos era péssimo!). Aproveitamos para procurar novamente o chip do celular (já que o funcionário do hotel falou que na mesma rua do restaurante havia uma loja que vendia chip). Achamos uma loja que vendia algumas coisas relacionadas a celular, mas não chip de dados... procuramos mais um pouco e nada! De barriga cheia, e com algum atraso dentro do roteiro que eu tinha feito (na verdade, achei que a gente ia bater perna pela cidade umas 9h ou 10h da manhã e estávamos começando umas 13h), fomos conhecer a cidade.

Começamos pela Via Delle Quattro Fontane, que eu vi que ficava muito próximo de onde estávamos, e que é uma rua comum, que tem em cada esquina uma fonte diferente. Muito bonito, mas muito tenso, carros passando bem próximo, sem muito lugar pra ficar parado esperando abrir o sinal. Conhecemos então as manhas do tráfego italiano: Quando atravessar a rua, quando esperar porque os carros não vão parar pra você passar... é um pouco parecido com o Rio de Janeiro, sendo que aqui, os carros não param nunca, pra você passar, e lá alguns param ou diminuem a velocidade.

Dali seguimos para a Fontana Di Trevi. Erramos o caminho e quase chegamos a Monumento a Vittorio Emanuelle, mas voltamos e seguimos o caminho certo de novo... A melhor parte é que no caminho encontramos uma outra praça grande e com monumento majestoso, chamada Piazza del Quirinale. Gostamos. Descemos uma escada (nunca iríamos imaginar que o caminho era por ali, mas era) e seguimos achando as indicações para a Fontana. Quando fomos chegando perto, mesmo antes de chegar, já dá para perceber a majestade do monumento, é muito emocionante... E muito lotado de gente! Achamos que nunca iríamos conseguir chegar perto da Fontana, mas conseguimos. E ouvimos vários apitos de guarda porque não pode sentar na Fontana, e as pessoas estavam sentando e os apitos não param! Descobrimos, assim, que não se pode mais sentar na beirada da Fontana.

Ali resolvemos experimentar nosso primeiro Gelato Italiano. Escolhemos uma lojinnha e compramos. Sinceramente, não foi o gelato mais gostoso que comi e estava mais “pobrinho”, pequeno... depois viemos a descobrir que haviam melhores!

Tiramos várias fotos ali e seguimos para o Pantheon. Passamos antes pela igreja de Sant’Ignazio di Loyola. Eu queria visitar essa igreja, pois o teto é muito bem pintado e parece que as imagens estão em 3D. Diz a história que os jesuítas não tinham muito dinheiro para a construção da igreja e por isso não construíram uma cúpula suntuosa, porém Andrea del Pozzo, criou uma pintura tridimensional e a ilusão que a igreja possuía uma cúpula. Muito bacana!

Queríamos ver também o Templo de Adriano, que são as ruínas de um templo, porém atrás construíram um prédio moderno. Fica próximo, mas não estávamos achando.

Continuamos a caminhar e encontramos o Pantheon... esplendoroso também! E uma fila imensa para entrar... Mas que estava andando rápido. Já passava das 16h e fiquei com medo de não chegar a tempo de encontrá-lo aberto. Mas deu tempo, graças a Deus!

Praça lotada, Pantheon lotado, entrada de graça. Ficamos boquiabertos com o local. Tiramos mais fotos lá dentro e seguimos adiante. Vimos placas indicando a direção da Piazza Navona e seguimos elas! Já estávamos muito cansados e achei até que nosso tour iria terminar por ali e o que não desse pra ver hoje, a gente tentaria ver em outro dia... mas fiquei um pouco apreensiva pois como tínhamos pouco tempo disponível, pelo meu planejamento, todos os dias estavam um pouco cheios de locais para conhecer e achei que algum local iria ficar um pouco prejudicado para se visitar. Dessa vez foi Rodrigo quem me animou a continuar. Visitamos a Piazza Navona (cheia de indianos querendo nos vender alguma coisa) e achei que eu iria achá-la mais bonita... é bonita, mas achei que iria encontrar mais beleza no local. As fontes laterais estavam em reforma. Muita gente sentada descansando. Tiramos mais fotos e Rodrigo e eu tentamos ir conhecer mais a Piazza del Popolo. Andamos muito... e muito mesmo... e nos arrependemos, pois já estávamos bastante cansados. Uma das igrejas estava em reforma, o que deixou a paisagem mais estranha... Muitas crianças brincando e pessoas passeando com cachorros... Muitos indianos querendo empurrar flores pra gente (que depois obviamente iriam cobrar por elas). Tiramos algumas fotos e resolvemos seguir e conhecer a última praça do roteiro: Piazza di Spagna. Seguimos andando bastante (eu queria conhecer também a rua das lojas chiques, mas acabou que pegamos outro caminho e não conheci... mas vi muitas lojas chiques próximas à Piazza), e chegamos. Praça muuuuito lotada de turistas, difícil tirar uma foto, excursão de crianças junto e também indianos querendo vender bugigangas... Muito confuso! Tiramos rapidamente algumas fotos e saímos rapidamente dali (não gosto de lugares muito cheios assim, fico tensa). Resolvemos pegar o metrô para voltar, porque não íamos aguentar voltar andando. Fomos usar nosso Roma Pass pela primeira vez. Metrô cheio, mas deu pra gente ir. Descemos na Piazza della Repubblica, que é outro local turístico, mas mais “feinho” da cidade, e seguimos de volta ao hotel.

Chegamos no hotel destruídos de cansados... E fomos tirar um cochilinho, para depois jantar... só que dormimos mais de 2h e ficou um pouco tarde... e ainda estávamos cansados... resolvemos comer em um restaurante que passamos pelo caminho da volta, que ficava bem próximo ao hotel, chamado  L’Antica Fraschetta. Pedimos Pizza e um tiramisu. O Rodrigo achou (depois que provamos outras pizzas), que foi a pior pizza que comemos, de todas... Mas não estava ruim não...

Comemos e voltamos para o hotel para tomar banho e dormir mais um pouco.

Colocarei algumas fotos a seguir!

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No dia seguinte, acordamos um pouco mais descansados, cabelos mais arrumados e mais animados, porqueee... era dia de Coliseu!!!

Comemos um café da manhã bem farto e fomos em direção ao Termini, mais uma vez, tentar achar o chip de dados para o celular, para não depender só de wi-fi (que praticamente existia só no hotel e nos restaurantes que íamos comer. Se acontecesse de no meio do caminho se queríamos consultar alguma coisa relacionada a mapas, meios de transporte ou restaurantes, não conseguíamos). Chegando no Termini, conseguimos pesquisar quase todos os cantos daquela estação e ficamos até cansados. Comparamos preços e acabamos comprando um chip da 3, que foi a melhor relação custo-benefício que achamos. Só ficamos chateados, pois na Alemanha, os preços dos chips eram mais baratos e havia chips com menor quantidade de dados, o que era melhor pra gente...  enquanto que na Itália só encontrávamos chips de muitos gigas e por preços altos (tipo 20 , 25, 30 Euros). Outra dica: O Rodrigo pesquisou e descobriu que havia um mercado chamado Coop que vendia chips... fomos em dois, porém eles não vendem. Em um deles, a caixa não entendia o que estávamos falando. e no outro, a caixa nos recomendou falar com um rapaz que disse que teríamos que descer as escadas e lá encontramos as lojas da Wind, da 3, da TIM, etc.

Resolvido o problema do chip, fomos para o Coliseu de metrô, que estava mega-lotado, pra variar! Já eram 11h e eu queria ter ido para lá umas 8h-9h

Chegando lá, é estonteante a visão da saída do metrô, dando de cara com o Coliseu! Muito lotado de turistas zanzando e muita gente querendo vender passeio guiado e muito indiano querendo vender bugigangas. Como eu tinha visto que daria pra entrar “de graça” com o Roma Pass (as primeiras duas atrações turísticas que você visita com o Roma Pass, não precisa pagar), porém conversei com alguns amigos meus que não conseguiram entrar deste modo e ficamos apreensivos quanto a isso, não tínhamos comprado os ingressos com antecedência, para tentar entrar com o Roma pass, e o valor da visita guiada era 30 Euros por pessoa, mais o ingresso, pelo que eu entendi... Não tenho nada contra visitas guiadas, adoro, mas estava acima do nosso orçamento

Estávamos procurando a fila para entrar com o Roma Pass, quando fomos abordados por um funcionário de lá e achamos que era mais um querendo vender visita guiada... Já estávamos falando que não queríamos, quando ele falou “não, não sou vendedor, não”. E nos ajudou a achar a entrada para quem tem o Roma Pass, que é a mesma de quem está em grupos. Entramos na fila e percebemos um casal que veio vindo como quem não quer nada e furou a fila na maior cara dura... é tão triste ver essas coisas acontecendo, que falta de respeito das pessoas!

A fila andou rápido e conseguimos entrar com o Roma Pass numa boa!

Lá dentro fiquei muito arrepiada tentando imaginar como eram os dias dos romanos que iam para as arquibancadas assistir os jogos... Tiramos várias fotos, exploramos todos os cantos e no final, já cansados, saímos... Tiramos mais fotos do Arco di Constantino, que fica bem próximo, sentamos na sombra, em frente à bilheteria do Forum Romano, debaixo de umas oliveiras, e ficamos pensando o que faríamos, se começaríamos uma nova visita, dessa vez ao Forum Romano, ou se iríamos almoçar... Já eram umas 13h e resolvemos ir almoçar... Agora, com o chip, pesquisamos algum lugar próximo que fosse rápido de comer e seguimos rumo a ele. Encontramos o Pasta Imperiale e adoramos! Depois descobrimos que fica relativamente próximo ao hotel que ficamos também! É barato, rápido, tranquilo e gostoso! E a atendente foi super simpática. Comemos lá dentro, em uma das poucas mesinhas, e foi muito tranquilo.

Após almoçar, seguimos nossa visitação. Entramos na Via Sacra, passamos pela catraca com nosso Roma Pass novamente e seguimos a visitação primeiramente subindo ao monte Palatino e depois descendo ao Forum Romano. Não vou dizer que visitamos todos os cantinhos, pois o lugar é imenso e às vezes tudo parece muito igual, muitas ruínas, sendo necessário muita imaginação pra entender como era o lugar. É bastante cansativo... Alguns lugares estavam fechados, pra restauração e não encontramos os afrescos da casa de Augusto de jeito nenhum (só víamos as plaquinhas indicando por onde seguir pra encontrar, seguíamos e encontrávamos outros lugares diferentes e também mais lugares fechados em restauração e no final de tudo, não encontramos a casa dele)

https://viagemcomthatha.com (ela escreveu: Palatino e Fórum Romano – como entender esses dois lugares)

Esse site acima ajudou um pouco a entender o local, porém com a correria antes da viagem, não imprimi e levei comigo, e tive que lembrar as coisas de cabeça e ia tentando explicar para o Rodrigo.

Mas ficamos maravilhados com a vista de cima (de quem está descendo o Palatino), do Forum Romano... é de cair o queixo...

Tiramos várias fotos, andamos bastante, eu queria colher todas as frutas (vi muitos limões) e azeitonas (adoooro azeitona) que eu via pelo caminho, e levar para o Brasil, mas o Rodrigo não deixou (brincadeirinha!) e após visitar tudo, quando já estava pra fechar, saímos... mas não tínhamos encontrado o cárcere Mamertino, que eu queria conhecer pois Pedro e Paulo ficaram presos lá e eu gosto bastante da história de vida de Paulo. Achei que a entrada do cárcere ficava pelo fórum, mas pelo mapa, o Rodrigo foi indicando o caminho e achamos uma ladeira, que ao subir, encontramos algumas igrejas, mais uma vista para o Forum e a entrada do cárcere, que já estava fechada... Fiquei me sentindo um pouco frustrada, pois achei que iria ver o cárcere como ele era, mas na verdade construíram uma grande igreja acima dele, o que eu acho que descaracterizou um pouco o local... Não entramos, mas confesso que fiquei um pouco frustada e perdi a vontade de ir lá novamente para tentar visitar. Também não vimos o Mercado de Trajano, que fica próximo, e nem os outros Foruns, todos perto, mas que era tudo ruína e já estávamos muito cansados de ver ruínas!

Ali pertinho fica o Monumento a Vittorio Emanuelle e andamos até lá... Já estava escurecendo e o Rodrigo pediu para a gente visitá-lo no dia seguinte, pois não teríamos boas fotos do local. Mesmo assim tiramos algumas fotos e procuramos uma sorveteria próxima (já estava escurecendo e esfriando e queríamos tomar sorvete antes do tempo esfriar!). Encontramos a Vale Gelato, que na verdade tivemos que andar um pouquinho até lá e comemos um gelato, que estava muito mais gostoso e maior do que o do dia anterior (e pelo mesmo preço do de ontem, conseguimos comer 2 sabores!) Voltamos de ônibus da Piazza Venezia até a rua principal próxima ao hotel e voltamos para o hotel pra descansar uns minutos e procurar algum local pra jantar. Acabamos decidindo por experimentar pizza ao taglio (vende os pedaços, a quilo) e encontramos um local chamado Pizzeria Boccaccia, pequeno, mas bonzinho, e pedimos vários pedaços diferentes e comemos no balcão. Eles diziam ter pizza de Nutella também... queríamos pedir, mas já tinha acabado, segundo o funcionário... então voltamos para o hotel e no caminho compramos alguns macarons numa casa de gelatos que também vendia macarons e comemos de sobremesa. Voltamos para o hotel e fomos descansar.

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No dia seguinte, nosso terceiro dia em Roma, eu tinha deixado espaço no nosso roteiro para visitar os lugares que não tinha dado tempo da gente visitar. E se tivéssemos visitado todos, poderíamos conhecer os jardins da Villa Borghese ou a Basílica de São Paulo Fora dos Muros... essa parece que é um pouco mais longe, mas pelo que eu pesquisei, dá pra ir de metrô. Porém, a esta altura do campeonato, eu confesso que estava um pouco desanimada. Ao que tudo indica, a basílica foi construída no local onde se acredita que tenha sido sepultado São Paulo (e gosto bastante da história dele), porém pelo que eu pesquisei, a basílica é imensa, suntuosa, com mosaicos com os rostos de todos os papas da história... Nada contra igrejas bonitas, eu gosto muito de vê-las... Mas isso tudo é um pouco diferente do que pregava São Paulo sobre simplicidade e humildade. Mas tudo bem, se desse tempo, iríamos ver.

Percebi que quase não visitamos igrejas ainda (Será que ficamos saturados de visitar igrejas quando fomos na Espanha e em Portugal?! hahaha) e a Itália é onde se concentra o maior número de igrejas por metro quadrado (brincadeirinha). Iríamos começar o dia visitando a igreja de Santa Maria Maggiore (que depois percebemos que passamos em frente às costas dela, puxando as malas, para chegar ao hotel e nem nos demos conta!). A igreja é bem bonita e estava com uma segurança bem forte do exército (aliás, vários pontos turísticos e estações do metrô estavam fortemente guardados pelo exército), tinha detector de metais e tudo pra entrar na igreja! a igreja é linda por dentro e também estava em reforma.

Depois seguimos para o Altare della Patria (ou monumento a Vittorio Emanuele II) que não deu pra visitar ontem, e subimos (tinha uma grade com um portão na frente das escadas e cada grupo que entrava, a funcionária falava para respeitar o local, não sentar nos degraus e nem lanchar por ali). Tiramos fotos (pelo menos as fotos eram permitidas). Subimos até onde nos era permitido e tiramos mais fotos. Sei que tem museu ali no local, mas não fomos... O orçamento e o tempo estão curtos, é uma pena! Ô cidades fartas de museus, essas da Itália!

Descemos e avistamos próximo um local onde dava pra espiar o Mercado de Trajano por fora. Fomos lá tirar algumas fotos, porém o local não estava tão movimentado de turistas quanto outros, e fomos abordados por vários africanos que vinham querendo cumprimentar, perguntando de onde éramos, querendo vender coisas de prata ou de madeira, mas de forma muito impositiva, que dava um certo medo. Teve um que veio apontando o sapato do meu marido e falando algo que não conseguimos compreender e se aproximando rápido na direção da gent. Saímos fora a passos rápidos, deu uma sensação de muita insegurança. Enquanto todos os guardas estavam concentrados no Altare della Patria, eles se aproveitavam dos locais onde não tinha tanta segurança para abordar os turistas.

Não conseguimos tirar tantas fotos quanto queríamos e continuamos andando pela mesma calçada, passamos de novo pelo Altare della Patria e chegamos rapidamente a Piazza del Campidoglio. Tiramos várias fotos e ficamos um pouco tristes porque o tempo e o orçamento estão realmente curtos para a gente visitar tantos museus em uma só viagem! Ali também existem os museus capitolinos que dizem que o acervo é show!

Andamos até a parte de trás, onde é possível ter mais uma visão do Forum Romano de cima.

Depois fomos para uma parte meio lateral, ainda atrás, com uns banquinhos de pedra à sombra de árvores, algumas pessoas locais descansando e passeando com cachorro e alguns turistas também, descansamos uns 5 minutos e decidimos onde ir almoçar. Ali perto não existem tantos restaurantes a preços módicos, então optamos por um que parecia a melhor opção no momento, chamado Vinando. Rodrigo traçou a rota no celular e fomos andando... percebemos que tínhamos que entrar em uma viela muito estranha e tentamos seguir mais a frente, mas a próxima viela também era estranha... então resolvemos arriscar... Anda por uma rua estreita e estranha, pega outra mais estranha ainda... até que surge um clarão, com alguns restaurantes e uma paisagem linda de casas tipicamente italianas, bem lindinho. Ali estava o restaurante. Não tinham mais mesas livres do lado de fora e entramos para almoçar lá dentro. Tudo era muito chique e pensei que a gente ia morrer numa grana... Mas olhando o cardápio, até que encontrávamos pratos a preços mais compatíveis com o nosso orçamento. E a comida estava gostosa.

Uma dica dos restaurantes italianos: Eles são muito rápidos em servir os pratos, mas se depois de comer, você tiver pressa, levante e vá ao caixa, porque eles simplesmente esquecem você na mesa. Eu vi os orientais sempre fazendo isso e depois descobri que é a forma mais rápida de sair do local, se você tiver pressa, pois se você ficar esperando o garçom olhar pra você, pra sinalizar que quer fechar a conta, iiihh... só no dia de são nunca!

Almoçamos e seguimos, ali pertinho estava também outro ponto turístico do roteiro que ainda não tínhamos visitado: o Teatro Marcello. É um mini-coliseu, o que foi prontamente chamado por nós de “Colisinho”. Não dava pra entrar, tiramos algumas fotos por fora e continuamos, pois eu queria ir ver a Bocca della Verita. Andamos um bocado e encontramos alguns templos antigos interessantes (fechados) e seguindo, uma praça até charmosinha e até achamos que era ali... Mas como eu tinha visto que essa escultura era do lado de uma igreja, eu resolvi olhar a igreja que ficava do outro lado da rua (que inclusive estava em reformas e mais escondida do que outra coisa, foi difícil a gente perceber que ali era uma igreja) e não é que era ali mesmo?!

A Boca da Verdade está localizada ao lado da Igreja de Santa Maria in Cosmedin, e a partir da Idade Média apareceu uma lenda sobre a boca: para saber se uma pessoa estava dizendo a verdade ou não, era necessário que ela colocasse a mão dentro da boca. Se ela estivesse mentindo, a boca devoraria a sua mão. Diz a lenda que alguns homens que viajavam a trabalho fizeram teste de fidelidade de suas esposas desta forma.

 

Tinha uma fila gigante pra tirar foto com a escultura. Entramos na fila atrás de um grupo de orientais. É de graça, mas se você quiser ajudar, com doações para a igreja, pode ficar à vontade. Depois de tirada a foto, a única “saída” do local é para dentro da igreja. Entramos e não é que a igreja é muito lindinha?! Tem umas pinturas bem antigas, estilo bizantino, achei o máximo! Estava tendo uma apresentação de canto, linda, na hora que entramos!

Visitada a Igreja rapidamente, já que ela é pequenininha, já passava das 16h, faltava ir conhecer o Campo de Fiori e os jardins da Villa Borghese e a Basílica de São Paulo. O Rodrigo já tinha determinado que a Villa Borghese ficava longe pra gente ir, ia demorar bastante tempo e eu já tinha ficado desanimada em conhecer a Basílica de São Paulo. Rumamos para o Campo de Fiori de ônibus (pegamos ali por perto mesmo) e quando chegamos, já estava tudo desmontado com só umas 3 barracas de flores montadas. Um caminhão de limpeza passava pra lá e pra cá e os turistas que ali transitavam, tentavam fugir do caminhão. Seguimos a procura de um gelato (fomos seguindo de onde as pessoas apareciam com sorvete na mão) e achamos a Gelateria Blue Ice. Bem gostosinho. Olhamos algumas lojas ali por perto e depois voltamos à pé para o hotel, passando por vários pontos turísticos que já tínhamos visto antes, como o Pantheon e a Fontana di Trevi (que é tão linda quanto de dia, iluminada à noite). Achamos finalmente o Templo de Adriano e tiramos fotos. Perto da Fontana di Trevi, ficamos procurando um museu que uma amiga minha falou que tinha visto quando visitou a cidade, que daria pra ver Roma por debaixo do solo, escavações que estavam fazendo na região. Não achamos o museu.

Resolvemos procurar algum lugar pra comer uma pizza que fosse perto, mas que não fosse muito caro. Procuramos no Trip Advisor e andamos até o local que encontramos que era barato, tinha fila na porta com tempo de espera. Desistimos desse e resolvemos olhar os restaurantes em volta e achamos um que nos agradou: o Pizza Roma, que tinha uns preços agradáveis. A princípio achei o lugar bem chique, mas por mim tudo bem, desde que os preços estejam dentro do nosso limitado orçamento.

Comemos e retornamos ao hotel para descansar.

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Santa Maria Maggiore

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Admirando o Altare Della Patria

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Visão meio lateral do Altare della Patria

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Vista do Altare Della Patria da Piazza Venezia

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Mercado de Trajano

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Campidoglio

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Teatro Marcello

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No meio do caminho...

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Santa Maria in Cosmedin "camuflada" por causa da obra

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Teste de fidelidade (epa!)

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Campo dei Fiori

 

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Templo de Adriano

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Fontana di Trevi à noite

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Essa é a pizza brotinho na Itália

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Olá! 

Sou nova por aqui e em janeiro farei minha primeira viagem pra Europa com um roteiro bem parecido com o seu (Roma e Florença com alguns bate e voltas). Estou adorando o relato e também gostaria de saber sobre a média de preços. Outra preocupação minha é com relação a língua, pois nem eu nem meu marido falamos inglês. Dá pra se virar com o espanhol por lá?

Obrigada!

Aguardo a continuação! 😃😉

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