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Belém do Pará - Setembro de 2017


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BELÉM 01

11/09/2017

Cheguei em Belém por volta das 20:30hs, desembarcamos no Terminal Hidroviário da cidade.

Dali parti (Uber, finalmente kk) para o Galeria Hostel. O albergue muito amplo, com uma boa estrutura (ar condicionado : D) e uma localização perfeita, próximos a pontos de ônibus, táxi e do Boulevard Shopping de Belém. Destaco a prestatividade da equipe do hostel, sempre dando boas dicas e, inclusive, guardaram minha rede (que trouxe para casa kk) quando fui para o Marajó.

Decidi inaugurar logo minha tour gastronômica pelo Pará rsrs. Primeiro, tomar o tacacá no Tomaz Culinária do Pará:

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Diferente demais de tudo que já comi, tentei encontrar o sabor da farinha e aipim baiana, mas não consegui achar rs.

 

 

12/09/2017

Dia de conhecer a cidade de Belém.

Andei bastante de ônibus, usando o aplicativo Movit, confiável e fácil de usar.

Primeiro destino foi o complexo da Feliz Lustiânia, que concentra diversas construções no centro histórico de Belém, com museus (das 11 janelas, do círio), Igreja da Sé, Forte do Presépio e prédios públicos históricos. Há também, nas ruas os resquícios do primeiro bonde elétrico do Brasil.

A Igreja da Sé, na qual inicia-se o Círio de Nazaré, ou o Círio para os mais íntimos, que é uma festa onipresente nas conversas dos moradores de Belém:

 

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Logo ao lado está o Forte do Presépio, núcleo central e original da cidade de Belém, construído para proteger a entrada da baia do Guajará que dá acesso ao interior da Amazônia, assim como o Forte de São José de Macapá protege a outra entrada. Vista da muralha exterior a partir do fosso que cerca o forte:

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Fui também ao Museu Casa das 11 Janelas, ali ao lado. Um museu de arte contemporânea com um lindo e aprazível jardim aos fundos, com uma bela vista para a baia do Guajará. Parei para descansar um pouco, tomando uma água de coco, o que é sempre bom e recomendável no calor da Amazônia.

Agora, o Ver-O-Peso, uma diversidade de cheiros, cores e sabores inseridos em um verdadeiro mercado popular, sem qualquer maquiagem ou artificialidade. Ali estão os verdadeiros paraenses buscando seu açaí de cada dia:

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Quem passa por ali, ao menos tem que sentar nas barracas de sucos e aproveitar a diversidade de frutas amazônicas em todos os seus exóticos sabores. Com pavilhões divididos entre ervas medicinais, de frutas, de tucupi, de artesanato, de lanchonetes e de comércio de peixes, que fica naquele prédio azul ao fundo, que é o pavilhão símbolo do Ver-O-Peso.

Fui almoçar na Estação das Docas, um verdadeiro cenário de filme:

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Ali se encontram restaurantes, sorveterias (CAIRU, a melhor), lojas e lanchonetes, além da exposição de diversos itens históricos. Um espaço muito interessante e dinâmico, totalmente climatizado, o que é de grande ajuda no calor amazônico.

Na hora do almoço escolhi o menu paraense disponibilizado pelo restaurante Lá em Casa da Estação das Docas, não é barato, mas dá uma boa ideia da cozinha regional. O menu paraense é composto por patinhas de caranguejo à milanesa, caranguejo refogado, iscas de pirarucu, maniçoba e pato no tucupi, além do acompanhamento de feijão manteiguinha e refresco e sorvete de cupuaçu:

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Pato no tucupi muito bom, gostei do caranguejo e do pirarucu, mas senti falta da farinha baiana, fininha. Outra coisa, os sabores paraenses são muuuito diferentes, então, preparem-se para sabores novos e fortes.

Voltei para o hostel, tirei um bom cochilo e depois sair para bater perna no entorno do hostel, que é uma das coisas que mais gosto de fazer, andar no meio do povo, conhecer o dia a dia da cidade que visito.

A noite, voltei para a Estação das Docas, dessa vez para experimentar as cervejas artesanais da Amazon Beer:

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O ambiente da Estação das Docas é muito agradável, com ar condicionado no seu interior, e com o lado de fora muito ameno a noite, em razão de estar as margens da baia do Guajará.

Voltei para o hostel e, após um lanche no Uata Burguer (excelentes hamburguês caseiros, em um estacionamento de food trucks na frente do hostel), fui ao Roxy Bar, lugar muito descolado e lotado kk.

13/09/2017

Mais um dia de passeios, meu destino agora é o Espaço São José do Liberto, um antigo presídio da cidade de Belém, transformado em espaço cultural, com um museu de mineração, loja de artesanato com muita diversidade, além de contar com ateliês e lojas de joias. Foto do pátio central do local:

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Próximo destino, praça da República e o Teatro da Paz. Tudo muito imponente, especialmente o teatro tanto por fora quanto por dentro, revelando a ostentação dos períodos áureos da borracha. Durante a visita ao interior do teatro:

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Na praça da República fica também o tradicional bar do parque, que se encontrava em reforma, e o Cine Olympia, o cinema em atividade mais antigo do Brasil.

Agora, o Museu Emilio Goeldi, um parque zoobotânico interessantíssimo no interior da cidade de Belém, contanto com diversos animais e espécies botânicas, além de diversas placas exibindo biografias de pessoas envolvidas com a vida amazônica e descrevendo plantas e animais, bem didáticas. Destaco o castelinho, uma caixa d’água que se tornou uma verdadeira obra arquitetônica:

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Não posso deixar de postar aqui a foto que simboliza bem o título de cidade das mangueiras consagrado à Belém, as ruas são dominadas por enormes “pés” de manga por diversos bairros:

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Saindo do museu Emilio Goeldi fui até a Basílica de Belém, destino final do círio de Nazaré, uma igreja imponente e com um enorme pátio a frente:

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Belém 02

16/09/2017

Cheguei em Belém por volta das 16:00hs, após passar no hostel para deixar minhas coisas, parti direto para a famosa lanchonete Portinha. Dei o azar de nesse dia ter ido ao ar uma visita da apresentadora Angélica ali, estava lotado!!!

Lugar pequeno e simples, em uma vizinhança desconfiável rs:

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Mas, ali encontrei a combinação perfeita do Jambu, nunca comi salgados tão gostosos na minha vida. Comendo na rua, apoiado em uma janela comendo Esfiha de Pato com Jambu e Tucupi e embrulhadinho de tomates secos, com mussarela de búfala, jambú e castanhas com suco de acerola:

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Após uma boa caminhada saindo do Portinha, fui ao Mangal das Garças. Um dos jardins mais belos que já vi em toda minha vida, com todo respeito a Inhotim, emoldurado por dezenas de pássaros, especialmente as que dão nome ao lugar, garças, e guarás:

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Fui ao bar Mormaço, mas encontrava-se fechado, infelizmente rs.

 

17/09/2017:

Dia de conhecer o entorno de Belém, escolhi ir a Icoaraci, longa viagem de ônibus.

Antes, fui a praça da República novamente, dessa vez para conhecer a feira de artesanato, muita coisa interessante e barata, aproveitei para comprar mais umas lembranças para levar para a Bahia:

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Fui para Icoaraci, para aproveitar o tempo ameno da orla do lugar e conhecer a feira de artesanato marajoara, que fica devendo e muito a arte “raiz” de Soure.

Lugar bom para comer algum petisco e tomar uma cerveja gelada, bom de ir em grupo:

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Fui para Icoaraci, para aproveitar o tempo ameno da orla do lugar e conhecer a feira de artesanato marajoara, que fica devendo e muito a arte “raiz” de Soure.

Lugar bom para comer algum petisco e tomar uma cerveja gelada, bom de ir em grupo:

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Hora de voltar par ao hostel e arrumar as malas para a viagem de volta.

Já ficando com saúde das terras amazônicas, um lugar que, não sei por que, me fez sentir no livro Cem Anos de Solidão de Gabriel Garcia Marquez, especialmente em Soure e na viagem de barco entre Macapá e Belém.

Algumas considerações sobre Belém:

- É uma cidade de grande porte, com todas as benesses e problemas de uma grande cidade brasileira.

- A estrutura de transporte da cidade é muito boa, com Uber e ônibus confiáveis.

- Existem diversas opções de lazer histórico, cultural e de entretenimento, lembrei-me de Salvador/BA por essa diversidade.

- A vida gastronômica de Belém é agitadíssima, vide as barracas de tacacá lotadas pela cidade. No geral, os pratos são muito diferentes do estamos acostumados no resto do Brasil, o tucupi faz muita diferença. Seja no Ver-O-Peso, tem que ter estomago forte rs, ou na Estação das Docas, a comida é farta, gostosa e de sabor muito diferente.

 

 

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