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LIMA - CUSCO - MACHU PICCHU - PUNO - COPACABANA - ISLA DEL SOL - AREQUIPA - NAZCA - HUACACHINA


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Segue abaixo nosso relato de viagem pelo Peru e Bolívia. Viajamos eu e minha esposa durante 16 dias em junho de 2010 pelas seguintes cidades: Lima, Cusco, Machu Picchu, Puno, Copacabana, Isla del Sol, Arequipa, Nazca e Oasis de Huacachina.

Nossa viagem foi planejada graças a este fórum e ao Guia Criativo para o viajante independente na América Latina.

O relato foi escrito algumas partes por mim e a maior parte pela minha esposa.

Fiquem à vontade para perguntar e apreciem!

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03/06/2010 – BH / LIMA

Saída Belo Horizonte: 6:00, chegada em São Paulo: 7:45, saída SP: 8:25, chegada em Lima: 11:20 (horário local – 2 horas a menos). Passagens trocadas por milhas pela TAM. Chegamos no aeroporto e passamos no guichê da Star Peru para pagar nossa passagem para Cusco, que havíamos reservado pela internet, mas não conseguimos pagar usando nosso cartão do Banco do Brasil. No aeroporto já nos aguardava uma pessoa do hostal que havíamos reservado. Ficamos no Hostal Porta, em Miraflores na Calle Porta, 686 (http://www.hostal.pe). Pagamos 35 dólares o quarto de casal com banheiro privativo e café da manhã continental (suco, café com leite, pão, manteiga e geléia). Os quartos são grandes, porém com carpete, mas aparentemente são limpos. O banheiro é bom, só tivemos um probleminha com o chuveiro, que não se mantém quente o suficiente para dois banhos seguidos. Acredito que o reservatório seja pequeno e tem que encher novamente após um banho, pois isto aconteceu em dois quartos diferentes. O atendimento é bom, tem um computador com acesso à internet disponível para os hóspedes e a localização é muito boa.

Passamos no hotel e fomos almoçar e andar por Miraflores. Fomos ao Parque Maria Reiche, Parque do Amor, Parque Grau, Parque Antonio Ramond e depois no shopping Larcomar. Os parques são muito bonitos e estão muito bem cuidados, vale a pena o passeio.

 

04/06/10 – Lima

Acordamos cedo e pegamos um táxi até a Plaza Mayor no Centro, pagando 15 soles (Miraflores – Centro). Demos uma volta na praça e depois fomos visitar a Catedral (10 soles). Muito bonita, vale a pena conhecer! Depois fomos ao Convento de San Francisco (5 soles), outro lugar que também vale a visita e no Parque da Muralha, que é do lado. Depois voltamos para a Plaza Mayor para ver a troca de guarda no Palácio do Governo, que acontece todos os dias às 11:45 e é bem bacana!

Depois, Museu da Inquisição (não se paga nada) e Congresso. Esta parte do centro já é bem mais bagunçada e diferente da região da Plaza Mayor, que é mais organizada e estava muito bem policiada. Perto do Congresso, fomos ao Mercado Central, onde se vende de tudo, de roupas a patos, galinhas e perus depenados que ficam dependurados no corredor. Compramos algumas frutas (um pepino que tem gosto de melão e um maracujá diferente do nosso). Esta região até parece a 25 de março...

Depois fomos para a Plaza San Martin e depois para a Plaza Grau, de onde pegamos um táxi até Huaca Pullana (pagamos 10 soles) em Miraflores, um sítio arqueológico bem no meio de Miraflores que é bem interessante. Depois passamos para comer alguma coisa e fomos a pé para o hotel.

Mais tarde saímos para ver o Circuito Mágico das Águas, no Parque da Reserva, que vale à pena conhecer à noite e é muito bonito! Entrada 4 soles. Depois fomos jantar no Restaurante Rosa Náutica, em Miraflores. Pedimos um menu degustação, no qual se escolhe 4 tipos de pratos diferentes, 2 quentes e 2 frios, para 2 pessoas, pagando 29 soles por pessoa. Estava muito bom! Pegamos um táxi para o hotel e já combinamos com o taxista para nos levar para o aeroporto no dia seguinte por 40 soles (Miraflores – Aeroporto).

 

05/06/2010 – Lima / Cusco

Combinamos com taxista às 6:00. Chegamos no aeroporto às 6:30, para nosso vôo para Cusco às 8:20. Fizemos o check in e fomos tomar café. Deve-se pagar uma taxa de aeroporto de 7 dólares ou 20 soles por pessoa. Fomos pela Star Peru, a companhia que estava mais barata quando olhamos, 125 dólares. Não se consegue fazer o pagamento por aqui usando Visa ou Mastercard (isso pelo menos segundo informações do nosso gerente do Banco do Brasil e da Visa), então fizemos a reserva e mandamos um e-mail para a Star Peru, a qual segurou nossa reserva até o dia em que chegamos a Lima e fizemos o pagamento no aeroporto usando cartão de crédito. O avião é bem apertado, quase não couberam minhas pernas. Ainda bem que era só uma hora de viagem.

Pegamos um táxi até o centro de Cusco por 15 soles.

Ficamos no Hotel Tambo, a 4 quarteirões da Praça de Armas. Pagamos 80 soles a diária do quarto de casal com banheiro privativo e café da manhã. Indico o hotel, quartos bons, chuveiro muito bom e atendimento também muito bom.

Fomos comprar as entradas para Machu Picchu, na Calle San Bernado s/n, no INC, próximo à Praça de Armas. A entrada é 126 soles, somente em dinheiro e em soles. Depois fomos à Praça para comer algo. Entramos no restaurante Aji, que tinha uma sacadinha para a Praça de Armas no segundo andar. A vista é bem bacana, mas o “restaurante” só tinha sanduíches e pegava a cerveja no bar ao lado. Mas, comemos lá mesmo.

Depois, fomos comprar o boleto turístico na Av. Sol e fomos descendo esta mesma avenida visitando algumas atrações. Passamos no centro comercial de Cusco que fica na Av. Sol com Av. Tullumayo, que achamos o melhor local para comprar o artesanato típico da região. De lá fomos comprar o ticket do ônibus de Águas Calientes a Machu Picchu. Antes tínhamos passado na Agência do Interbank da Av. Sol, que foi indicada aqui no fórum, mas já estava fechada porque era sábado à tarde. Então fomos na Av. Infância nº 433, que é onde fica a Consettur. Fomos caminhando porque fomos passeando. Mas se forem lá só para isso, vale a pena pegar um táxi, que deve dar uns 3 soles. Pagamos 14 dólares o ticket para ida e volta. O ticket da PeuRail já havíamos comprado antes pela internet. De lá fomos para o terminal terrestre (táxi – 3 soles) comprar a passagem para Puno. Depois pegamos um táxi para a Praça de Armas (5 soles) e visitamos mais alguns lugares. À noite fomos jantar e resolvemos experimentar o cuy. Péssima pedida! Não sei se era o cuy, se era o restaurante ou se o prato é realmente ruim. É muito difícil tirar alguma carne do bichinho, além de ter um cheiro bem forte. E o pior era que os acompanhamentos eram muito picantes, a ponto de não conseguirmos comer. Resumindo, saímos do restaurante com fome e fomos comer um pedaço de torta em uma confeitaria.

 

06/06/2010 – Vale Sagrado / Machu Picchu

Hoje agendamos o passeio para o Vale Sagrado. Fizemos uma mochila pequena para irmos a Machu Picchu e deixamos as mochilas grandes no hotel. O passeio saiu às 9:00, fazendo sua primeira parada em um centro de artesanato. Lá compramos um milho com queijo muito bom, com uma espiga, duas pessoas comem bem, os grãos dão três dos nossos, experimentem. Depois seguimos para Pisac, onde primeiro paramos no mercado de artesanato (era domingo, dia de feira). Muitas coisas bonitas e o preço é bom, mas o mesmo de Cuzco, no centro comercial e tudo com muito direito a pechincha, como todo lugar. Muito engraçado, primeiro eles falam um preço, e antes que você fale qualquer coisa, eles já abaixam o preço por duas vezes. Por isso, a pechincha é obrigatória. Ao descer do ônibus no mercado de Pisac, tem uma empanada muito gostosa que vale a pena experimentar. Ficamos meia hora e depois fomos para as ruínas de Pisac, as quais são bem legais, mas o passeio foi muito corrido (somente 1 hora). Tanto as ruínas de Pisac como as de Ollantaytambo são bem bacanas, mas procure vê-las antes de ir a Machu Picchu, senão poderão perder a graça. Depois paramos para almoçar em Urubamba, em um restaurante Buffet bem mais ou menos. Por último, fomos a Ollantaytambo. A cidade é bem bacana e ainda preserva muito de suas características originais, é bastante pitoresco. O passeio também foi bem corrido. Se tiverem com mais tempo, lá é um lugar que vale a pena até dormir uma noite. Depois do passeio fomos pegar os ônibus da PeruRail que deixam na estação de Pisacucho. No nosso ticket estava escrito às 18:20 na estação e segundo nosso guia este horário devíamos estar em Pisacucho, então pegamos os ônibus que saiam às 16:40 e chegamos em Pisacucho às 17:45. Lá descobrimos que nosso trem só saía às 19:40, e que 18:20 era o horário que tínhamos que sair de Ollataytambo (como está no site da PeruRail). Então fomos comer algo. Entramos em uma bitaca onde nos foi apresentado um cardápio com 50 itens, mas só tinha sanduíche de frango ou misto quente. Pedimos dois sanduíches de frango e uma cerveja, a qual foi retirada direto da prateleira (como em Urubamba) e quando perguntei se estava quente, me foi dito: “Não, normal!”. E era a única cerveja também. Por falar em cerveja, a que mais gostamos foi a Cusquena rubia, mas cerveja no Peru não é barato, a pequena (250 ml) é na faixa de 6 a 8 soles e a média (620 ml) na faixa de 10 a 12 soles e a Brahma e Cristal de 1,1 L, 18 soles. Nosso sanduíche chegou e pedi guardanapo, depois de uns 10 minutos, o dono do local chegou com 2 pedaços de papel higiênico... sei lá de onde veio isso e acho que minha mão estava mais limpa... rsrsrs... e comecei a comer com a mão mesmo. Nosso trem saiu às 19:40, foi servido um lanchinho no caminho, bem gostoso, e chegamos às 21:15.

Fomos para o Hotel Inti Pata. Os quartos são bons, mas o hotel deixou muito a desejar em questão de higiene (para não dizer que era porco). Não que tenhamos frescura, mas pagamos 40 dólares a diária (mais que em Cusco e em Lima) e o hotel era bem inferior. Fomos direto tomar um banho e no banheiro tinham cabelos que não eram nossos. No lixo do banheiro, tinha lixo do hóspede anterior. E a roupa de cama tinha cheiro de suor. O atendimento era muito bom e foram muito solícitos quando reclamamos da roupa de cama. Não reclamamos do banheiro, pois estávamos muito cansados e queríamos dormir, o que não conseguimos, pois toda hora passavam pessoas conversando no corredor. Achamos que a questão de higiene tinha sido um azar no nosso quarto, mas quando voltamos de Machu Picchu no dia seguinte, pedimos para tomar banho. O recepcionista falou que podíamos a 10 soles cada um e nos indicou o quarto, que estava como arrumado para um novo hóspede, com as roupas de cama arrumadas. Quando fui usar o vaso sanitário tinha restos fecais do outro hóspede, lamentável...

 

07/06/2010 – Machu Picchu

Estávamos planejando chegar à fila do ônibus às 5:00. Mas, segundo informações do hotel, se chegássemos depois de 4:30, não conseguiríamos subir Huana Picchu. Acordamos às 4:00 e às 4:15 estávamos na fila. Já tínhamos comprado os tickets dos ônibus. Para aqueles que ainda não tinham comprado, se forma outra fila na bilheteria, mas uma pessoa tem que ficar na fila do ônibus para garantir lugar. Às 5:30 começam a subir os ônibus, um atrás do outro. Entramos no 3º ônibus e às 6:00 estávamos na entrada de Machu Picchu. Lá na frente se forma outra fila para carimbar as entradas de quem quer subir Huana Picchu. São 400 pessoas, 200 às 7:00 e 200 às 10:00. como o tempo estava bem aberto, escolhemos subir às 7:00. Se tivéssemos ido para a fila do ônibus mais tarde, também teríamos conseguido, pois várias pessoas depois de nós conseguiram, mas em todos os hotéis estão falando que deve ir até 4:30, então é melhor não arriscar.

Entramos em Machu Picchu às 6:15. Maravilhoso! Por mais que vemos fotos e vídeos, quando se chega lá é emocionante, indescritível! Andamos um pouco por M.P. e um pouco antes das 7:00, estávamos na fila para subir Huana Picchu. Vai entrando aos poucos e às 7:25 entramos. A subida é pesada para sedentários como nós, e com 120 kg como eu, mas se vai parando no caminho para tomar ar. Com uma hora e dez estávamos lá em cima. A vista é maravilhosa, compensa qualquer subida. Ficamos lá um tempo, fizemos um lanchinho e depois descemos.

Fomos voltando por M.P. em direção a saída para irmos ao banheiro (só tem na entrada) e aproveitamos para guardar nossos casacos e uma bolsa no guarda volumes. Se paga 3 soles no guarda volumes que tem dentro do parque, no que tem do lado de fora se paga 5 soles. Na hora que se pega o ônibus cedinho faz muito frio, então é necessário ir com um bom casaco, mas depois que o sol sai, esquenta muito, dá para ficar só de camiseta. Compramos uma água pequena a 8 soles, pois a nossa tinha acabado. Tudo lá é muito caro, não se pode deixar de levar o lanche e água na mochila. Andamos mais um pouco, até conhecermos tudo e às 14:00 fomos pegar o ônibus para voltarmos. Passamos no hotel e tomamos um banho (10 soles cada) e fomos almoçar. Almoçamos no Restaurante e Pizzaria Fortaleza. O preço não é dos melhores (35 soles cada prato), mas a comida é muito boa, a cerveja gelada e aceita cartão de crédito. Comemos alpaca e cordeiro e estavam muito bons. Ficamos lá até quase na hora do trem que era às 19:00, passamos em uma feirinha que tem antes da estação, onde o preço é bem mais caro que em Cuzco e pegamos o trem que saiu pontualmente às 19:00. Fomos no “Nuevo BackPacker”, que estava 48 dólares até Cuzco. Desta vez não teve lanchinho. Chegamos em Pisacucho às 20:40 e corremos para pegar as primeiras vans. A viagem até Cuzco foi terrível, as vans são muito apertadas, a estrada sinuosa e os motoristas uns loucos. Chegamos em Cuzco às 23:20 mortos de cansaço. Pegamos um táxi do local de desembarque (que fica próximo do Centro Comercial na Avenida Sol) e conseguimos baixar o valor do táxi de 15 para 8 soles, o que ainda estava muito caro, pois em outra situação seria uns 3 soles.

 

08/06/2009 – Cuzco

De manhã ficamos pela cidade. Primeiro visitamos a Catedral, chegamos antes de 9:30, horário que tem missa e não se paga para entrar (a entrada é 25 soles), mas nesse horário a Igreja Del Triunfo e a Igreja La Sagrada Família ficam fechadas para visitação. A Catedral é linda, vale a visita. Depois fomos ao Museu Inka (10 soles), que é bem interessante e passamos na pedra de 12 ângulos. Comemos empanadas e fomos para o city tour que saía às 14:00. O City tour compreende Qoricancha (ainda dentro de cusco), Sacsaywaman, Qenqo, Puka Pukara e Tambomachay e vai até às 18:00. É muito corrido, mas é um passeio bacana. Uma maneira de se fazer esse passeio com mais calma, é pegar um ônibus de linha até Tambomachay, que é a última parada do city tour e ir descendo a pé, com calma, e ir passando nos outros pontos. Ou para os mais animados subir e descer a pé, muita gente faz isso. Mas nesse caso, acho que é bom reservar um dia inteiro para o passeio.

 

09/06/2010 – Cusco

Hoje combinamos de fazer o passeio a Maras e Moray. É um passeio que não é tão conhecido, mas que é muito interessante, vale a pena reservar um dia (ou uma manhã) para ele. O passeio vai de 9 às 14 horas, mas o nosso foi até às 16 horas. Primeiro se passa em Moray, que foi usado pelos incas para a agricultura. São terraças que serviam como um laboratório de cultivo. Depois vai para Maras, uma salineira que até hoje é utilizada. Por último se passa em Chinchero, onde senhoras da comunidade local nos mostram todas as etapas de seu trabalho têxtil.

Depois do passeio, passamos no hotel, onde nos emprestaram um quarto para tomarmos um banho, já que nossa diária havia vencido às 12:00 e fomos passear. Passamos em um local de informações oficial da Bolívia para pegarmos informações sobre Copacabana. Jantamos no restaurante Candiles na Calle Plateros, 343, perto da Plaza de Armas. Pedimos Alpaca al Chef (28 soles) e Alpaca a la Parrilla (25 soles). Muito bom! Às 21:30 fomos para a rodoviária pegar o ônibus pra Puno. Havíamos comprado pela Cial, no guichê da própria empresa, bus cama a 35 soles. Chegando lá nos foi dado o ticket da Nuevo Continente. O ônibus realmente era bus cama, com apenas 3 fileira na parte de baixo e reclinava bastante. Mas era mais velho e fedia muito, primeiro a xixi e depois a cocô. Não tinha porta separando os assentos do banheiro, então o cheiro ia todo para lá. Logo que entramos tinha uma pilha de cobertores. Um passageiro pegou um e todo mundo que estava embaixo foi pegando também. Logo depois um dos motoristas chegou xingando, perguntando quem nos deu permissão para pegar os cobertores e continuou xingando, sendo que no final das contas os cobertores eram para nós mesmos. Vai entender...

Estava sobrando um lugar nas cadeiras bus cama. Logo que saiu do terminal, o motorista parou e pegou duas mulheres. Uma foi na cadeira que estava sobrando e a outra foi no corredor mesmo.

 

10/06/2010 – Puno / Copacabana

Nosso ônibus chegou às 6:10 em Puno. Na hora que descemos já aparecem várias pessoas oferecendo passeios. Pegamos o passeio para as Islas de Uros por 15 soles e o trajeto Puno-Copacabana pela Titicaca Bolívia também por 15 soles. Aproveitamos e compramos a volta também pela Titicaca e de Puno a Arequipa, bus cama pela Julsa a 30 soles. Fomos para a Plaza de Armas esperar o tour que sairia às 9:00. Às 9:10 o ônibus nos pegou e fomos para as Islas de Uros. Passeio totalmente dispensável. Puro teatro. Primeiro nos explicam como é o funcionamento das Islas Flotantes, até aí interessante. Depois nos levam para conhecer suas casas com TV, luz e energia solar. Dentro da casa nos pediram para cooperar com a lona que se coloca entre as palhas de totora para não chover dentro da enganação teatral e depois ficam insistentemente pedindo para comprar algo. Depois se vai para outra ilha onde se encontram os restaurantes. Pode-se ir no próprio barco ou em um barco de totora pagando 6 soles. Ninguém do nosso grupo foi no barco de totora. Na outra ilha tinha restaurante, mercadinho e hotel. Dá até para duvidar se tudo realmente é de totora... e o pior era que já tínhamos lido isso aqui no fórum e insistimos em ir...

Almoçamos na Plaza de Armas, pedindo uma pizza grande a 25 soles e fomos para o terminal pegar o ônibus para Copacabana. Chegando ao terminal, fomos no guichê da empresa Julsa (tínhamos comprado as passagens com o mesmo cara que nos vendeu o passeio), verificar se nossos assentos estavam ok, já que o cara que nos vendeu (Sr. Fernando) falou que nos daria os tickets no dia que voltássemos de Copacabana. Chegando lá nos informaram que os assentos estavam apenas reservados e não pagos e custavam 25 soles. Voltamos no Sr. Fernando e o levamos para pagar as passagens e nos devolver os 10 soles, o que foi feito sem questionamento e assim pegamos os tickets da Julsa.

Às 14:40 saiu o ônibus da Titicaca Bolívia, o ônibus é apertado, mas não é dos piores. Quase chegando em Copacabana se para na fronteira do Peru com a Bolívia. Primeiro se passa na imigração peruana e depois na boliviana, se vai a pé de uma para outra. Tudo correu tranquilamente, sem problemas para nenhum passageiro, sendo os policiais até muito simpáticos, principalmente quando vêm que somos do Brasil. Ah, no lado boliviano foi pedido o certificado internacional de vacinação, o qual não tinha sido pedido no Peru. Na fronteira também se pode trocar dinheiro, a cotação estava a mesma das casas de câmbio da cidade (1 dólar = 6,90 BOB).

Chegamos em Copacabana às 18:10 (horário boliviano – 1 hora a mais), tendo a viagem levado 2:30. Dentro do ônibus, entrou um cara fazendo propaganda de 2 hotéis, sendo 1 deles o Hotel El Mirador, que estava 80 BOB (ou U$11,5) o quarto de casal com banheiro privativo e café da manhã. Gostamos do hotel e ficamos por lá. Recomendamos, camas boas, chuveiro muito bom e no café da manhã tinha até frutas.

 

11/06/2010 – Isla del Sol

Deixamos nossas mochilas grandes no hotel e fizemos uma mochila pequena para irmos à Isla del Sol. Pegamos o barco para a ilha às 8:30, pagando 15 BOB até o lado norte. Um pouco menos de 2 horas até este lado.

Os horários oficiais de saída de Copacabana para a ilha são às 8:30 e 13:30, com 1:30 até o lado sul e 2:00 até o norte. Fora isso, saem barcos particulares. Nos foi oferecido um barco privado por 300 BOB, mas nem chegamos a olhar se a faixa de preço era esta mesma, porque não tínhamos interesse.

Chegando ao lado norte se paga 10 BOB para visitar um museu, as ruínas e a rocha sagrada. Se passa no museu e vai subindo para as ruínas. O visual é deslumbrante, quanto mais se sobe, mais bonito fica. Depois de visitarmos as ruínas, paramos em uma bitaquinha no início da trilha para o lado sul, onde comemos uma truta com batatas fritas (25 BOB) e tomamos uma cerveja (10 BOB). Compramos 4 bananas (4 BOB) e começamos a trilha. Segundo informações do dono da bitaquinha, a trilha só tinha uma subida inicial e depois era tudo plano. Acho que falam isso para ninguém desanimar... Tem pelo menos umas 4 subidas e são aproximadamente 9 km, mas o visual compensa qualquer cansaço. Na verdade, ela é bem menos cansativa que subir Huana Picchu, apesar de estarmos aproximadamente a 4.000 metros de altitude. No meio do caminho se paga mais 5 BOB, para conservação do caminho (guardem o ticket, pois ele será cobrado mais tarde). Fizemos em 2:30, sem pressa, parando para tirar fotos e descansar. A trilha é bem demarcada, não tem erro. Ao chegarmos ao lado sul, um garotinho nos parou para nos levar nos hostels. Nos levou em uns três e acabamos ficando com o último, até porque subir de novo era uma loucura. Ficamos na Hosteria Las Islas, descendo em direção a Escalera del Inca. Pagamos 120 BOB o quarto duplo com café da manhã e banheiro privativo. O quarto era novo e limpo, só o chuveiro que não era dos melhores. Deixamos nossas coisas e fomos até onde termina a Escalera del Inca, onde tem a Fuente del Inca, por muita insistência da minha esposa, pois estava morto de cansaço. Depois voltamos e fomos tomar cerveja e comer truta em um restaurante em frente ao Hostel. O sol acabou ficou gelado. Oh lugarzinho frio... Mais tarde fomos para o quarto e às 21:00 começou a tocar uma banda muito alto. Estavam comemorando a festa de San Antonio, que é no dia 13, mas começaram a comemorar no dia 11. Não tivemos coragem de sair do quarto por causa do frio e a festa foi até de manhã.

 

12/06/2010 – Isla del Sol / Copacabana

Descemos para pegar o barco para Copacabana. Os horários de saída dos barcos do lado sul são 10:30 ou 16:00, com 1:30 de viagem, custando 20 BOB.

Compramos o ticket de 10:30 e ficamos escutando o jogo de Argentina e Nigéria com um morador da ilha. Às 10:40 saiu nosso barco, com vários sacos de fava pelo chão que tamparam o corredor central do barco, mal tendo onde colocarmos as pernas. Os sacos de fava estavam sendo levados para La Paz por um morador que, segundo ele mesmo, ainda estava “boracchio”, pois tinha ficado na festa até de manhã. Chegamos 12:30 em Copacabana, fomos comer algo e passear na cidade, que não possui grandes atrativos e está muito suja e mal cuidada. Tomamos um banho no hotel que tínhamos ficado, pagando 10 BOB cada um e fomos pegar o ônibus para Puno pela Titicaca. O ônibus saiu pontualmente às 18:30 e era bem melhor que o da ida. Pagamos 25 soles as duas passagens. Passamos na fronteira e mais uma vez sem problemas para ninguém. Chegamos em Puno às 20:45, num frio danado. Às 22:00 saía nosso ônibus para Arequipa. Fomos pela Julsa, gostamos do ônibus, reclina bastante e tem uma porta separando o banheiro dos assentos. O único problema é que ele fez umas 3 paradas até Arequipa e quando pára, as luzes são acesas. Em uma das paradas, entrou um passageiro com um radinho e achou que todo mundo queria ouvir música também... sem noção... será que ele nunca ouviu falar em fone de ouvido?

 

13/06/2010 – Arequipa

Chegamos em Arequipa antes das 4 da manhã. Estava tudo fechado no terminal de ônibus, nada de empresas de turismo abertas. Queríamos fazer o passeio ao Cânion del Colca hoje mesmo, pois no dia 15 tinha jogo do Brasil na Copa e queríamos estar em Arequipa para vê-lo. Para não ficarmos iguais a zumbis no terminal até o dia amanhecer e como minha esposa não estava passando muito bem (algo que comemos na Bolívia), fomos procurar um hotel. Procuramos primeiro pelo Duhamel, que foi indicado aqui no fórum, mas estava cheio, depois passamos em um hotel indicado pelo taxista (acho que Arequipa Ins), mas também estava cheio e por último fomos ao Hotel Real, também indicado aqui no fórum e tinha vagas. Com muito choro, só conseguimos abaixar 20 soles na diária para ficarmos algumas horas. Acabamos topando por 60 soles o quarto de casal. O recepcionista nos sugeriu que às 7:00 fôssemos procurar alguma agência aberta para ver se conseguíamos fazer o passeio no mesmo dia. Às 7:00 levantamos e descemos, o café da manhã estava marcado para começar às 7:00, mas ainda não havia chegado ninguém para prepará-lo. Saímos para procurar agências, primeiro na Calle Jerusalém, mas estavam todas fechadas. Depois fomos à Calle Santa Catalina, onde achamos a agência “Santa Catalina Tours” aberta. O passeio, depois de chorarmos um pouco, estava de 80 a 100 soles, dependendo da hospedagem. Fechamos com eles, mesmo porque não tínhamos tantas opções assim, mas não nos arrependemos, era bem profissionais e a guia era muito simpática.

Fomos em um ônibus pequeno da Agrale, o que por um lado é bom porque é mais confortável que uma van, mais por outro lado, acabam indo bem mais pessoas que na van. O único problema da agência é que demoraram muito para sair de Arequipa, ficamos mais de uma hora rodando lá dentro. Por volta de 9:30 saímos de Arequipa em direção a Chivay. Primeiro paramos no meio do caminho para vermos as vicunhas, lhamas e alpacas, já que grande parte do caminho estamos dentro de um Parque Nacional. Depois se faz uma parada para tomarmos chá de coca e usarmos os banheiros e vai parando em alguns miradores no meio do caminho pra tirarmos fotos até chegar em Chivay.

Chegamos em Chivay para almoçarmos por volta das 14:00. Depois do almoço, deixam todos nos hotéis e às 16:30 pegariam pra os banhos termais. Preferimos não ir e ficamos no hotel. Às 19:00 nos pegaram para o jantar em um restaurante com danças típicas. Bem turístico, mas divertido.

 

14/06/2010 – Cânion del Colca

Às 6:00 nos pegaram no hotel para irmos ao Cânion del Colca, já que o ideal é chegar até às 8:00, pois os condores saem entre 8:00 e 9:00. Passamos em 2 povoados para tirarmos algumas fotos e por volta das 8:00, estávamos na Cruz do Condor. Logo depois que chegamos, os condores já deram o ar da graça, voando graciosamente, até se exibindo para todos nós turistas que ficamos deslumbrados com toda aquela beleza e tamanho. O Cânion del Colca também é deslumbrante, apesar do ponto de onde estávamos só conseguirmos ver 1.000 metros de profundidade. Por vota das 10:00 tomamos o caminho de volta para almoçarmos em Chivay e depois fomos direto até Arequipa.

Chegamos por volta das 17:00, fomos ao supermercado na Praça, onde compramos algumas frutas e depois fomos para o Hotel Real, onde já tínhamos reservado um noite. No entanto, chegando lá a recepcionista nos informou que no dia seguinte teríamos que deixar o quarto cedo, pois receberiam um grupo na hora do almoço e os quartos já deveriam estar limpos e desocupados. Não seria possível nem mesmo nos emprestarem um quarto para tomarmos banho mais tarde. Resolvemos procurar outro hotel. Fomos pela Calle Jerusalém e lá entramos no hotel “Sol-AQP”. A diária estava a mesma do Hotel Real (80 soles) e o hotel e a localização eram melhores e com a vantagem de não possuírem quartos com a janela para a rua (as ruas do centro de Arequipa são muito barulhentas, inclusive à noite). O chuveiro foi o melhor de toda a viagem, entretanto o café da manhã, o pior. Por mais 15 soles, poderíamos usar o quarto para tomarmos banho no dia seguinte à noite antes de irmos para Nazca (nosso ônibus era às 22:00).

De lá, fomos para o terminal de ônibus comprar nossas passagens. Entre as empresas recomendadas, as únicas que tinham bus cama para Nazca eram a Cruz del Sur e a Oltursa. Cruz del Sur estava 112 soles e Oltursa, 115 soles, compramos da Cruz del Sur.

Passamos no Hotel Real para pegarmos nossas bagagens e fomos para o hotel Sol-AQP. De lá fomos jantar no restaurante Ary-Quepay, na Calle Jerusalém 502, onde comemos alpaca que estava uma delícia!

 

15/06/2010 – Arequipa

Acordamos e fomos para a Plaza de Armas, que é linda. De lá, fomos para o Museu Santuários Andinos, onde está a múmia de Juanita. A visita dura 1 hora e é bem interessante, vale à pena (entrada 15 soles). Depois fomos ao Monastério de Santa Catalina (entrada 30 soles), que é muito bonito, gastamos mais de 2 horas lá. Saindo de lá, fomos à Catedral (entrada gratuita) e depois fomos ver o Jogo do Brasil em uns dos restaurantes da Plaza de Armas. Mais tarde fomos ao Mirador de Yanahuara, o Mirador estava em manutenção, mas do restaurante do lado se tem uma bonita visão da cidade. Fomos descendo a pé até a Plaza de Armas. Yanahuara é um bairro residencial com construções e ruelas muito bonitas. No caminho passamos no Mosteiro da Recoleta (10 soles) que achamos um pouco fraco, principalmente depois que se vai ao Monastério de Santa Catalina.

Fomos jantar novamente no restaurante Ary-Quepay. Passamos na Eco Tours (agência recomendada aqui no fórum) para olharmos os passeios em Nazca. Contratamos o vôo pela Aeroparacas + cemitério de Chauchilla + transfer do terminal de ônibus por 90 dólares por pessoa. Depois passamos no hotel para tomarmos banho e fomos para o terminal Terrapuerto, de onde saia o ônibus da Cruz del Sur. Arequipa tem dois terminais, um do lado do outro, chegamos por um e saímos pelo outro.

Passamos no guichê da Cruz del Sur, onde deixamos nossas bagagens e fomos para a sala de embarque, com direito a poltronas e banheiros limpos. O ônibus era novo e limpo, com banheiro na parte de cima e de baixo, com poltronas excelentes. Deram-nos travesseiros e mantas limpos e serviram um lanchinho. Serviço nota 10! O preço da Cruz del Sur realmente é muito alto, acho que não vale a pena para trechos curtos, mas para trechos longos onde uma noite bem dormida é necessária, acho que vale a pena.

 

16/06/2010 – Nazca / Oasis de Huacachina

Chegamos em Nazca às 7:00 e já havia uma pessoa nos esperando na garagem da Cruz Del Sur. Fomos para o aeroporto, onde primeiro se vê um filme e depois se embarca. No aeroporto se paga uma taxa de 20 soles. O vôo dura 35 minutos e para quem costuma enjoar, é bom se preparar, minha esposa enjoou bastante. Primeiro, eles nos fornecem um mapinha mostrando por quais desenhos vamos passar e durante o vôo o piloto vai nos avisando quando o desenho está próximo. A visão é dos dois lados, primeiro a turma do lado direito vê, depois o piloto dá a volta para a turma do lado esquerdo também ver e tirar as fotos. A visão é muito boa e se tira boas fotos.

Depois do sobrevôo, fomos ao cemitério de Chauchilla. Lá, alguns túmulos foram abertos por pesquisadores (aqueles que não foram saqueados anteriormente) e as múmias ficam expostas dentro destes túmulos junto com os pertences que foram enterrados junto com elas. É bem interessante.

Depois do cemitério, se passa em um local onde se mostra como são feitos os vasos de cerâmica (depois se passa na lojinha) e do lado em um local onde se mostra como é feito a extração do ouro (depois, é claro, tem algumas peças para serem vendidas).

Nos deixaram perto do escritório da Aeroparacas, onde estão os terminais de ônibus. Segundo informação do funcionário da Aeroparacas, somente a Cruz del Sur e a Oltursa faziam o trecho Nazca – Ica, deixando no terminal dentro da cidade de Ica, as outras deixavam na Panamericana, onde teríamos que pegar um taxi que nos custaria 30 soles. Mentira! Passamos na empresa Soyuz, que deixa no terminal de Ica, com passagem a 10 soles e saídas de 15 em 15 minutos. O mesmo trecho pela Cruz del Sur estava 35 soles, claro que a qualidade não se compara, mas este trecho é de somente 2 horas e dá para ir tranquilamente pelo ônibus da Soyuz. Saímos de Nazca às 13:00 e por volta das 15:00 estávamos em Ica.

Do terminal de ônibus até o oásis de Huacachina pegamos um táxi. É bem pertinho, não gasta 10 minutos. Chegando lá fomos para o hotel El Huacachinero (http://www.elhuacachinero.com), que já havia sido recomendado aqui no fórum. A diária no quarto de casal, com banheiro privado e café da manhã estava 115 soles, sem direito a choro. Resolvemos ficar lá mesmo, o hotel é lindo, os quartos novos e limpos e com um visual incrível. A princípio, iríamos ficar só uma noite em Huacachina, mas depois de conhecermos aquele local deslumbrante, resolvemos ficar mais um dia e nos dar um dia de descanso de toda a correria. O visual daquele lugar é incrível e uma tranqüilidade que estávamos precisando. Demos uma volta e fomos tomar uma cerveja em um barzinho na beira da lagoa.

 

 

17/06/2010 – Oásis de Huacachina

Acordamos, tomamos café e fomos dar uma volta nas dunas. A única coisa que nos deixou triste neste local tão bacana, foi o lixo que estava nas dunas, garrafas pet, sacolas de plástico e até garrafa quebrada nós achamos. Depois fomos para o hotel tomar uma cerveja e comer algo, enquanto os gringos bem brancos, tomavam bastante sol. O restaurante do hotel é muito bom também, tudo que pedimos lá estava muito gostoso. Às 16:00 fomos fazer o passeio de buggy nas dunas. Contratamos o passeio pelo próprio hotel, pagando 45 soles por pessoa. Para se entrar nas dunas se paga mais uma taxa de 3,60 soles. O passeio é bem legal, bem mais emocionante que os nossos do Nordeste! Lá em cima faz uma parada para fazermos sandboarding, onde se pode um em pé ou deitado. Depois mais algumas emoções, e parada de novo para sandboarding. Por último, parada para o pôr do sol, que é lindo, mas não se compara ao de Jericoacoara. Gostamos muito do nosso motorista, mas depois ficamos sabendo que tem um motorista da Casa de Arena, que é o professor de todos, que não tem duna que ele não enfrente, para quem gosta de fortes emoções, é uma boa pedida.

 

18/06/2010 – Ilhas Ballestas

Marcamos o passeio para as Ilhas Ballestas para hoje. Combinamos com o motorista de táxi que nos trouxe de Ica a Huacachina e que também trabalha com agência de turismo. Ele nos cobrou 80 soles por pessoa, para irmos só nós dois no carro e depois ele nos deixava no terminal da Soyuz na Panamericana, já que depois do passeio já iríamos para Lima e os ônibus não saem de Paracas e sim de Pisco (pelo menos os da Soyuz). Achamos melhor assim, pois pelo hotel pagaríamos 70 soles, só que ficaríamos em Paracas. Ele nos pegou às 7:00 no hotel, já que até Paracas demora 1 hora e os primeiros botes saem às 8:00 para as Ilhas Ballestas e dizem que é o melhor horário para ir. O barco em que fomos foi da agência Paracas Overland (http://www.paracasoverland.com.pe) e gostamos muito, o barco era bom e o guia também. Faz muito frio no caminho quando o barco está em movimento, um ventinho bem gelado. Primeiro paramos para ver a figura do Candelabro, que apesar de parecer que foi feito na areia, a figura foi feita em uma superfície de rocha calcária, por isso não desaparece, além de não chover na região, que segundo informações do guia, é a 3ª mais seca do mundo, chovendo apenas 2mm ao ano. Depois vamos para as Ilhas, onde vemos milhares de pássaros, pingüins e alguns poucos lobos marinhos, já que nesta época eles vão para outro local para buscar alimentos. Paramos lá e vamos aos poucos admirando toda esta beleza natural. Às 10 horas estamos de volta ao porto, onde uma nova turma já estava esperando para embarcar. Como o dia não estava muito bonito, acabamos desistindo de fazer o passeio em Paracas, que duraria por volta de 3 horas. Comemos alguma coisa, demos uma voltinha e o motorista de táxi nos levou até o terminal da Soyuz, que fica na Panamericana, em Pisco. Chegando lá, o ônibus para Lima já estava quase saindo e já pegamos este mesmo. De Pisco até Lima pagamos 15 soles e foram 3 horas de viagem. O ônibus pára na garagem da Soyuz, já que lima não tem terminal terrestre. De lá até Miraflores pegamos um táxi, pagando 10 soles. Já havíamos feito a reserva no mesmo hostal que ficamos na ida, Hostal Porta, em Miraflores. Passamos no hostal e fomos dar uma volta por Miraflores.

Mais tarde, fomos ao shopping Larcomar e jantamos no restaurante Vista al Mar. Pedimos um ceviche de 5 tipos diferentes, um pescado, lula, polvo, camarão e outro fruto do mar que não me lembro.

 

19/06/2010 – Dia da volta

Fim da viagem.... volta para a casa.... Nosso vôo era às 11:50, 9:30 pegamos um táxi em Miraflores para o aeroporto por 35 soles. Levamos uns 40 minutos. Fizemos o check-in e depois se paga uma taxa de 31 dólares que só pode ser paga em dinheiro. Almoçamos, passamos no free shopping que tem pouca coisa e embarcamos no horário previsto.

  • 5 meses depois...
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Eu nao vou ter tempo de fazer o lado norte e o lado sul... vou fazer so o lado sul.. Pegar o barco saindo de COPA 13:00h.. e voltando 16:00h.. pra pegar o onibus de volta a la paz.. creio que 19:00h.. to com medo de perder esse onibus.. sera que tem mesmo onibus nesse horario, ou varia?

  • 9 meses depois...
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