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Dublin - - Informações detalhadas sobre todos os pontos turísticos da cidade


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Olá pessoal! O que irei compartilhar com vocês foi uma compilação bastante abrangente de informações sobre todos os pontos turísticos da cidade de Dublin, que reuni para montar minha viagem. As informações foram extraídas aqui do site e também de muitos blogs. Aproveitem!

 

 

VIAGEM Dublin

 

Christchurch Cathedral em Dublin

Essa é a Igreja da Santíssima Trindade, a mais antiga do país, fundada em 1028. Ela fica em uma posição privilegiada bem no centro da cidade, em um terreno de esquina não muito grande com um jardim de tulipas onde é possível fazer fotos bem legais colocando a Igreja em segundo plano. Pode ser encaixada no roteiro a caminho das atrações da Guinness ou Jameson. Fica ao lado de Dublinia, uma atração medieval que prefiro pular. Christchurch fica aberta para visitação e oferece tours guiados.

 

Dublin Castle

Pelo nome você pode imaginar uma construção medieval gigante, mas é um castelo bem discreto e urbano, escondidinho no meio da cidade. Sendo grande para os lados e pequeno na altura, Dublin Castle foi inaugurado em 1204 e se tornou um complexo de repartições públicas, mas até os anos 1920 era onde o governo britânico se reunia. Todo os espaços a céu aberto são livres para visitação, inclusive a capela real, os museus e a próxima atração da nossa lista, mas para visitar os cômodos internos é preciso contratar o tour. Pode ser encaixada no roteiro entre Trinity College e Christchurch.

Construído originalmente no século 13, o Dublin Castle serviu de fortaleza, prisão, casa do tesouro e da justiça e sede da administração inglesa durante 700 anos. Reconstruído, o Castelo de Dublin hoje recebe eventos de estado e jantares presidenciais.

Como visitar o Castelo de Dublin

Onde: a 5 minutos de caminhada do Trinity College, depois da Dame St.

Veja no mapa

Ônibus: 54 (Burgh Quay), 50, 50A, 56A, 77, 77A, 77B (Aston Quay)

Horários de visitação: Segunda a sábado, das 10h às 16h45; Domingo e feriados, das 12h às 164h45. Fechado de 24 a 28 de dezembro e nos dias 31 de dezembro e 1 de janeiro.

Toda visitação ao Castelo é guiada. Para grandes grupos, recomenda-se o agendamento com antecedência: +353 1 645 8813

Duração: 45 minutos

Ingressos: Adulto 4,50 euros / crianças 2 euros

Tour pela história no Castelo de Dublin

De sua inauguração, em 1204, até a independência da República da Irlanda, em 1922, o Castelo de Dublin pertenceu à Coroa Britânica. Depois disso, deu guarida à corte irlandesa até se estabelecer como local de recepções a chefes de estado e cerimoniais mais importantes do governo. Os State Apartments, que podem ser visitados durante o tour, são absolutamente deslumbrantes. Infelizmente, fotografias não são permitidas.

Para quem não deseja fazer o tour pelo Castelo de Dublin, talvez seja uma boa ideia dar uma volta pelos jardins, abertos à visitação. Ao total, o terreno onde se localiza o Castelo mede 44 mil metros quadrados. A Capela Real pode ser acessada gratuitamente, e não há ninguém por lá para impedir suas fotos. Além dela, a biblioteca Chester Beatty e os museus estão à disposição do público, sem custo algum.

 

Dubh Linn Gardens

A antiga piscina escura, ou Dubh Linn em irlandês, é um lindo gramado celta logo em frente ao castelo, dá para andar livremente por ele. Tida como a atração mais escondida da cidade, os jardins ficam entre o castelo e a biblioteca – para achá-los entre pela Dame Street e passe pela fachada do castelo.

 

Leinster House (National Museum of Ireland e National Library of Ireland)

Leinster House é onde trabalha o parlamento irlandês, um complexo de prédios e salas das quais fazem parte o National Museum of Ireland National Library of Ireland. Todos podem ser visitados, uns de forma gratuita e outros com contratação de tour. Podem ser encaixados no roteiro na saída de Trinity College em direção ao St Stephen’s Green, um parque incrível que não entrou na lista e deve ganhar um post próprio em breve.

 

O’Connell Street

Com 500 metros de cumprimento, O’Connell é a rua mais famosa de Dublin: ela começa na estátua de Daniel O’Connell, logo depois que a ponte de mesmo nome vira rua, e termina na Parnell Street, sendo que o ponto alto é no cruzamento com a Henry, onde essa foto foi tirada. Existem prédios históricos e algumas lojas. Pode ser encaixada no roteiro saindo de Temple Bar ou Trinity College.

A The Spire é a maior escultura da Europa. Trata-se de uma lança metálica que pode ser avistada de muito, muito longe. Ela fica na O’Connel Street, uma rua que pode igualmente ser considerada  atração da cidade. Além da Spire, por aqui você encontra uma estátua do James Joyce, a O’Connel Bridge, prédios históricos, pubs instigantes e muito mais.

Catedral de St. Patrick

A Catedral de St. Patrick é a maior igreja de Dublin e foi construída em 1192. Apesar da idade avançada, porém, ela é mais “jovem” do que a Catedral de Christ Church.

Túmulo do autor de as viagens de gulliver, Jonathan Swift

Saint Patrick’s Park

Esse parque discreto e super silencioso quando comparado ao seu concorrente mais famoso, Saint Stephen’s Green, fica em frente a a catedral de mesmo nome, que é linda por dentro e orna muito bem com os jardins do parque que funcionam como abre-alas. O parque abre de domingo a domingo e está a uma curta caminhada do Paramount, minha dica de hospedagem em Dublin, um pouco antes das casas de chá.

 

Trinity College

Quem joga o que fazer em Dublin no Google irá cair primeiro em Trinity College, a escola mais tradicional da Irlanda. Fundada por Henrique VIII como um dos campus da Universidade de Cambridge, Trinity College está aberta para todos conhecerem o campus, os prédios principais, as bibliotecas e os jardins.

A Trinity College é uma joia cultural de Dublin. Trata-se da mais antiga universidade da Irlanda, fundada em 1592. Ela abriga uma das mais famosas bibliotecas do mundo, a Old Library, que possui o Book of Kells, manuscrito do século 9.

Fundada em 1592 pela Rainha Elizabeth I, a Trinity College de Dublin é a universidade mais antiga da Irlanda. Os prédios, que datam até do ano 1700, ainda dominam a paisagem da cidade. A famosa biblioteca guarda mais de 4,5 milhões de livros – o mais famoso é o Book of Kells, antigo manuscrito do século 9. Prepare-se para filas no verão.

Tour pela Trinity College de Dublin

O tour histórico pelo câmpus da Trinity College parte do arco frontal e dura aproximadamente 30 minutos. O visitante ganha um resumão guiado do que representa a universidade, da arquitetura dos edifícios, da importância de ex-alunos e acesso à sagrada biblioteca, que dá guarida a volumes importantes como o Book of Kells, manuscrito com os quatro evangelhos escrito em latim, datado do século 9.

Visitação: da metade de maio ao fim de setembro, com início nos seguintes horários 10:15, 10:40, 11:05, 11:35, 12:10, 12:45, 14:15, 15:00, 15:40 (este com exceção do domingo)

Ingresso: 10 euros (com direito à entrada na Old Library)

Tour pela Old Library da Trinity College

Se vier a Dublin em uma época sem tours guiados, você também pode visitar apenas a belíssima Old Library da Trinity College, ver um pouco de sua vasta coleção e conhecer o Book of Kells.

Infelizmente, fotos não são permitidas.

Ingresso: 9 euros (criança até 12 anos – gratuito)

Horários: Segunda a sábado, das 9h30 às 17h. Domingo (de maio a setembro), das 9h30 às 17h. Domingo (de outubro a abril), das 12h às 16h30.

Temple Bar

Temple Bar é uma área de Dublin situada na margem sul do rio Liffey. Pode ser considerada um ponto turístico, já que reúne dezenas de pubs muito bacanas. E não são quaisquer pubs. Basta entrar em um para perceber uma movimentação mais animada, uma música dançante e, antes que você se dê conta, gente cantando junto com a banda, entre um pint e outro de Guinness.

A Temple Bar é uma região de Dublin que preserva o estilo medieval em suas ruas, estreitas e pavimentadas com pedras. É uma ótima opção para quem deseja encontrar pubs, danceterias e restaurantes bacanas na cidade, além de observar a arquitetura das casas e a movimentação dos frequentadores. O lugar também abriga diversos centros culturais, como o Photography Centre, o Irish Film Institute e o Projects Arts Centre.

Como visitar a Temple Bar de Dublin

Temple Bar situa-se na região central, com o Rio Liffey ao Norte, a Dame Street ao Sul, a Westmoreland Street ao Leste e a Fishamble Street ao Oeste.

Veja no mapa

Pubs de destaque na Temple Bar

Estes a seguir são alguns dos principais pubs de Temple Bar. Fique atento para as fachadas:

·         The Porterhouse

·         Oliver St. John Gogarty

·         Turk’s Head

·         Temple Bar

·         The Foggy Dew.

Se você já esteve em outros pubs na Europa, vai perceber a diferença: os pubs de Temple Bar são alguns dos mais animados do velho continente. É comum ver bandas tocando e os frequentadores entoando junto canções antigas dos celtas e músicas populares do rock atual. Peça uma Guinness ou um bom uísque e divirta-se.

História da Temple Bar

A primeira referência ao nome Temple Bar data de 1673. O nome deve-se à família Temple, que morou na região no século 17. Desde cedo, a área concentrou atividades culturais e apresentações de música e dança.

 

Fábrica da Guinness

A Fábrica da Guinness, a Guinness Storehouse, é um tour pelo processo de fabricação da melhor cerveja do planeta. Se você ainda não ama essa stout, pode ter certeza de que sairá dessa experiência apaixonado. Além de conhecer todos os detalhes da produção, você vai aprender como servir o chope da Guinness e ganhará uma pint de brinde ao fim do passeio.

Para os amantes de cerveja, uma parada obrigatória em Dublin é a Fábrica da Guinness, estabelecida em 1759 em St. James’s Gate. Na verdade, você não poderá visitar a fábrica, e sim o grande depósito ao lado, a Guinness Storage House, que oferece um tour pelo processo de produção e pela história da melhor cerveja do planeta.

Além de conhecer o processo de produção, você também vai descobrir diversas curiosidades – como a origem do Guinness Book e o arrendamento da área por 9 mil anos – aprender como servir adequadamente um pint da cerveja e depois ainda bebê-lo. Se sobrar tempo, dê uma passadinha no Gravity Bar, com visão panorâmica da cidade.

O passeio pela fábrica da Guinness é imperdível. Abaixo você vai descobrir por quê.

Dicas para o tour pela Fábrica da Guinness

A fábrica da Guinness fica um pouco mais afastada do Centro da cidade. A caminhada dura aproximadamente 20 minutos. Também é possível pegar o ônibus 123 partindo de O’Connell Street ou o mesmo partindo de Dame Street, com duração de 10 minutos.

Veja no mapa

Ingressos: Adulto: a partir de 18 euros / Crianças de 11 a 17 anos, 13,50 euros / Crianças de até 10 anos entram de graça

Compre com desconto online

Horário: Diariamente, das 9h30 às 17h. Em julho e agosto, fecha apenas às 19h. Não abre nos dias 24 e 25 de dezembro.

Duração: 1h30

 

Grafton Street

A Grafton Street é mais do que um ponto turístico – é uma rua turística. Aqui você pode fazer compras em lojas de várias marcas, ver artistas de rua em performances inspiradas e escolher algum dos restaurantes e pubs para completar o passeio.

 

Kilmainham Gaol

Kilmainham Gaol é a maior e mais antiga prisão desocupada do mundo. Nela, você poderá fazer um tour macabro pela história dos principais crimes de Dublin.

Construída em 1796, ela serviu de cenário para torturas, prisões de rebeldes e o enclausuramento de figuras notórias. Atualmente, configura-se como uma das maiores prisões desocupadas em toda a Europa.

Até 1820, enforcamentos públicos eram realizados seguidamente em frente à prisão. A partir daí, esse tipo de execução tornou-se mais rara – ou menos pública. Em 1891, foi construída uma cela especial para enforcamentos.

Não havia distinção entre prisioneiros. Independentemente do crime, mulheres, crianças e homens misturavam-se em celas de cinco pessoas. Como os prisioneiros recebiam, a cada duas semanas, apenas uma vela para iluminação e aquecimento, eles passavam frio boa parte do tempo.

Operada alternadamente por ingleses e por nacionalistas irlandeses, a prisão de Dublin tem muita história para contar. Quem se encarrega da tarefa são os guias, que encarnam personagens e empolgam os visitantes com narrativas interessantes – algumas divertidas e algumas assustadoras.

Endereço: Inchicore Road, Kilmainham, Dublin 8.

Encontre no mapa (a 3,5km do Centro)

Ônibus: No. 69, 79 de Aston Quay Dublin 2; No 13 e 40 de O’Connell St. Dublin 1 or College Green Dublin 2.

Ingressos: Adulto 6 euros / criança 2 euros

Horários de visitação:

Abril a setembro: diariamente das 9h30 às 18h (última entrada às 17h)
Outubro a março: Segunda a sábado, das 9h30 às 17h30 (última entrada às 16h30); domingo, das 10h às 18h (última entrada às 17h).
Fechado nos dias 24, 25 e 26 de dezembro.

Duração: 1h30

 

St. Stephen’s Green

O St Stephen’s Green é um dos principais parques de Dublin, situado no coração da cidade. É adorado por moradores locais e por visitantes e serve como um belo cenário para um piquenique no fim da tarde.

Mais famoso dos parques da Era Vitoriana na Irlanda, o St. Stephen’s Green de Dublin atrai visitantes que buscam: estátuas de ilustres moradores, shows que ocorrem ao meio-dia em diversas ocasiões durante o verão, o lago ornamentado com belas flores ao seu redor, o divertido playground para crianças ou todas as opções anteriores.

O St. Stephen’s Green é uma das principais áreas verdes de Dublin e merece a sua visita.

Onde: St. Stephen’s Green, Dublin 2 (uma extremidada da Grafton Street)

Veja no mapa

Ônibus: todos que vão para o Centro

Horários: Segunda a sábado, abre às 7h30; Domingo e feriados, abre às 9h30. Fechamento com o pôr do sol. No dia 25 de dezembro, das 10h às 13h.

Destaques do St. Stephen’s Green

– Jardim para cegos, com plantas aromáticas, que podem ser manuseadas, e plaquinhas indicativas em braile

– Busto de James Joyce mirando sua antiga universidade, Newman House

Quer encontrar a estátua de Oscar Wilde recostado elegantemente em uma pedra? Vá para a Merrion Square, aqui pertinho.

 

Difícil não se divertir em Dublin, a inebriante capital da Irlanda. Ainda mais se você for bom de copo. Alguns minutos em torno do balcão de um pub bastam para travar contato com gente bem-humorada, receptiva, sarcástica e, surpresa, calorosa. Curiosos, os irlandeses são mestres em tirar sarro, especialmente de ingleses e escoceses, e gastam horas conversando sobre qualquer assunto, de futebol a política econômica – exceção feita, obviamente, à religião e ao IRA, temas que ainda causam desconforto. Tudo, claro, mediante um bom trago. Um belo pint de stout ou uma reconfortante dose de whiskey (assim mesmo, com “ey” no final) dão o start para as 48 horas na capital do Eire, nome da Irlanda em gaélico, o outro idioma oficial do país, além do inglês.

Dia 1

Dublin é uma cidade de porte médio, nem tão grande a ponto de assustar nem tão pequena a ponto de aborrecer. É fácil se localizar e se locomover nela. A capital da Irlanda conta com uma eficiente rede de transporte público. Há linhas de ônibus para toda parte, com pontos de parada bem sinalizados.

Comece a visita pela Grafton Street, via de pedestres no coração da cidade. A estátua em homenagem a Molly Malone, personagem ícone de Dublin, fica ali e é ponto obrigatório de fotos. Contam os irlandeses, muito orgulhosos de sua história, que Molly Malone era uma linda mulher que circulava pelas ruas da cidade a vender seu peixe, nos tempos em que a fome assolou o país.

O tema, aliás, rende assunto nos pubs: pergunte ao primeiro nativo que você encontrar e ele terá satisfação em lhe contar a história, ou ao menos sua própria versão sobre.

Nessa região também se encontra a Brown Thomas, centenária loja de departamentos que reúne grifes famosas. Faça como quiser: mergulhe de cara nas compras ou volte ali quando lhe convier.

Em um extremo da Grafton Street está o St. Stephen’s Green, uma ampla área verde em meio à urbe. No lado oposto da via de pedestres encontra-se o Trinity College, maior e mais antiga universidade do país, fundada em 1592 pela rainha Elizabeth I.

No acervo da biblioteca (Long Room) do Trinity College, uma das mais vastas e belas da Europa, está o “Livro de Kells”, um evangelho manuscrito que data do século 9.º. A área externa é cercada por agradáveis jardins, ideias para retomar o fôlego.

Depois do almoço, siga para o Castelo de Dublin, construção das mais antigas e interessantes do pedaço. Erguido entre 1208 e 1220, abriga uma rica biblioteca e espaços culturais, além de um bom café. Endereço certo para provar o Irish coffee, inspirada e alcoólica receita local. A entrada é franca, assim como a maioria das atividades oferecidas ali.

Pertinho dali está a Christ Church Cathedral, principal templo católico do país ao lado da St. Patrick Cathedral, dedicada a São Patrício, padroeiro da Irlanda. Não por acaso o dia mais animado da ilha é justamente 17 de março, quando um carnaval toma as ruas em celebração ao santo.

Reserve o fim do primeiro dia para o ritual de sempre na Irlanda: eleja um pub (há mais de um em cada esquina) e peça um pint de Guinness. Para muita gente, é a melhor cerveja stout do mundo. Mais um bom assunto para puxar papo com os locais.

Mas fique esperto: se um irlandês lhe pagar uma rodada, o mínimo que você poderá fazer é retribuir-lhe a gentileza. Nem pense em sair de fininho!

E tem mais: ao brindar, olhe nos olhos de seu interlocutor (isso rende muitos pontos positivos, além de ser um hábito a ser considerado para todas as ocasiões, esteja você onde estiver). Ao mesmo tempo, solte convicto um “Sláinte”, saudação que significa “saúde” na língua celta e se pronuncia “slôntcha”.

Dia 2

Além do St. Patrick’s Day, outro feriado importante no pedaço repete-se a cada 16 de junho, quando os irlandeses celebram o Bloomsday. A data remete a “Ulisses”, obra-prima de James Joyce, que narra a odisseia de Leopold Bloom pelas ruas de Dublin. Há, inclusive, um roteiro demarcado por onde a personagem teria circulado na cidade. Placas indicam o trajeto, que pode ser seguido pelos turistas.

A propósito, a vocação literária irlandesa é certamente outro grande atrativo do país dos duendes e do shamrock (trevo). Além do genial Joyce, a Irlanda ostenta quatro prêmios Nobel de literatura: George Bernard Shaw, William Butler Yeats, Samuel Beckett e Seamus Heaney. E seus quadros ainda contam com as obras de Oscar Wilde, Jonathan Swift e Bram Stoker, entre outros grandes autores. Por isso, não deixe de conhecer o Writers Museum, no número 18 do Parnell Square.

Dali, retome o rumo do centro pela O’Connell Street, a mais importante artéria de Dublin. Algumas edificações históricas enfileiram-se pela via, caso do prédio dos Correios. Ao lado dela fica a Ha’Penny Bridge, a ponte mais antiga (de 1816) e famosa sobre o Rio Liffey, que corta a cidade de uma ponta a outra.

Reserve um tempo para flanar pelas margens desse ícone dublinense. Lá estão alguns dos prédios emblemáticos do país, como a Custom House, uma das sedes do governo, e o Four Courts, casa do poder judiciário.

À tarde, rume para a St. James Gate em busca da Guinness Storehouse. Na fábrica original da stout mais famosa do mundo você vai tomar um banho de cerveja. A visita é relativamente longa, mas compensa: vai desde a história dos fundadores da marca até o passo a passo do processo de fabricação da bebida. Culmina no Gravity Bar, espaço reservado para a apreciação do produto, no último andar do prédio, com vista de 360 graus da cidade. Bom de beber, bonito de se ver. Imperdível.

Experiência semelhante ocorre na Old Jameson Distillery, no número 7 da Bow Street. Mudam bebida e processo de fabricação, e o resultado é uma aula de como se faz o whiskey irlandês – se você conseguir se manter sóbrio a essa altura do campeonato, talvez entenda a diferença entre ele e o whisky escocês.

Depois dessa imersão nos barris culturais irlandeses, hora de pôr em prática as aulas do dia no Temple Bar. A região concentra as casas noturnas e os pubs mais badalados – e turísticos – de Dublin. Como em geral não se paga entrada, todo mundo migra de um a outro, sem parar.

Provavelmente, sua noite vai começar ao som do folk irlandês do The Dubliners e do The Chieftains, passar por Van Morrison, U2, Cranberries… E por aí vai. E tome cerveja. Entre uma música e outra, você certamente escutará ressoar o brado “Sláinte”. Saúde!

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