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Africa do Sul - 60 dias - Relato e Fotos - 2008


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Em 2008 fui a África do Sul para estudar inglês. No total foram 8 semanas (julho e agosto), sendo 7 estudando pela manhã em Cape Town e 1 semana “de férias” em Johannesburg. Comprei o pacote Aula (20h por semana) + Acomodação (casa de família com café da manhã) por 1100 dólares/mês com a Mundial Intercâmbio. Embora toda a transação tenha sido realizada por internet e telefone (moro em Manaus e a empresa fica em SP), não tive nenhum problema.

O inverno na África do Sul é rigoroso e a temperatura muda muito durante o dia. No entanto, em dois meses peguei 2 ou 3 dias de chuva rápida.

O relato a seguir não está em ordem cronológica. Postarei os passeios que fiz, com algumas dicas e com os custos convertidos em dólar. Quem possui carteira de estudante internacional, tem 50% de desconto em todos os lugares. Os preços abaixo estão sem descontos.

 

Postei todas as fotos no seguinte endereço:

 

 

CAPE OF GOOD HOPE

 

Visita obrigatória na África do Sul. Afinal, quem nunca escutou a frase “dobrando o cabo da boa esperança”? Através da escola conhecemos um guia que fazia os passeios em carro próprio, fechamos um grupo com 8 pessoas e saiu por +/- USD 20,00 cada. No trajeto paramos em vários pontos interessantes:

 

Marinas Wharf: Passeio de 1 hora até a Ilha das Focas. Custo: USD 7,00

 

Cheapman’s Peak: Rota de passagem para o cabo. Vista privilegiada da Hout Bay.

 

Mineral World: Fábrica de Pedras Preciosas – Entrada Gratuita

 

Após o almoço em Simon’s Town, entramos na área do cabo. A entrada para o parque custa USD 10,00 e funcionamento é das de 6h às 18h. (http://www.capepoint.co.za)

 

Após a visita ao Cabo da Boa Esperança, nos dirigimos ao Cape Point, local onde possui um Farol. Existe um trem, que lhe leva ao topo. A vista é belíssima. O trem custa USD 6,00 ida e volta. Aconselho a pagar somente a ida e fazer o trajeto de volta a pé.

 

Boulders Beach: Situada em Simon’s Town, esta praia abriga uma colônia de pingüins.

 

WINE ROUTE - STELLENBOSCH

 

A África do Sul é famosa pela qualidade dos seus vinhos. Existem mais de 10 regiões vinícolas, sendo as mais famosas e visitadas Stellenbosch e Constantia. Contratamos o mesmo guia do Cabo da Boa Esperança e fomos para Stellenbosch.

Como estávamos em um grupo pequeno e de conhecidos, solicitamos que nos levasse no máximo de lugares possível. Descrevo abaixo os locais que passamos e que vale a visita:

 

Fazenda de Morangos: pausa para esticar as pernas e saborear morangos deliciosos.

 

NEETHLINGSHOF: Tradicional produtor de vinhos da região, possui uma boa estrutura turística. Possui restaurante e por U$S 5,00 te levam para conhecer a produção e degustar 5 diferentes tipos de vinho. No final, te dão uma taça personalizada de presente.

 

CLASSIC CATS: Fazenda de um colecionador de carros antigos. Possui Restaurante e vários locais para tirar fotos.

 

THE CHEETAH PARK: Abrigo para animais apreendidos ilegalmente. Entrada: USD 1,00

 

Ao lado do parque existe um restaurante muito bom. Paguei USD 10,00 e o Buffet era liberado. Possui comida típica e comida internacional. Há apresentações de danças típicas e na parte externa vários sofás para descansar. Recomendo.

 

FAZENDA DE AVESTRUZ: Este local fica fora da rota padrão dos passeios. A entrada custa USD 6,00. Visita bem interessante.

 

V.A WATERFRONT

 

Local muito conhecido e visitado em Cape Town. Possui um shopping chamado Victoria Wharf. Do lado externo, várias lojas, restaurantes, shows regionais e passeios de barco. Sugiro reservar um dia para conhecer todo o complexo. O passeio para Robben Island sai do porto localizado na área externa do shopping.

 

 

ROBBEN ISLAND

 

Ilha onde Nelson Mandela ficou como prisioneiro por mais de duas décadas durante o Apartheid. Para quem gosta de história, o passeio é muito bom. Custo: USD 12,00 (+/- 4 horas de duração).

 

 

TABLE MOUNTAIN

 

Um dos principais cartões postais de Cape Town, a Table Mountain tem 1.086 metros de altura. Para os que gostam de aventura, é possível realizar a subida pelas várias trilhas disponíveis. Quem quiser somente curtir o visual maravilhoso que ela oferece, basta pegar o bondinho. Existe a opção de comprar somente um trecho, fazendo uma parte de bondinho e um trecho caminhando. Custo USD 15,00

Sugiro que antes de fazer o passeio, verificar no site http://tablemountain.net se o bonde está operando. Em algumas épocas do ano fica fechado para manutenção.

 

LIONS HEAD E SIGNAL HILL

 

Para os aventureiros, sugiro fazer a trilha da Lions Head. Tem 669 metros de altura e a caminhada pode ser feita em apenas 45 minutos. Grau de dificuldade baixo. Como não existe rota de táxi no local, aconselho a marcar um horário de retorno com o taxista.

Após subir a Lions Head, seguir para ver o pôr do sol em SIGNAL HILL. Show!

 

CAMPS BAY

 

A 10 minutos do Waterfront, esta praia tem vários restaurantes e barzinhos. Programa muito bom para um fim de tarde.

 

CITYSIGHTSEEING

 

Existem duas rotas (Red e Blue) de ônibus abertos que operam no sistema Hop-on Hop-Off. Paga-se um valor e pode saltar em todos os pontos da rota. Para mais informações sobre valores e rotas: http://www.citysightseeing.co.za

Optei por fazer a Blue Route.

 

No caminho saltei nos seguintes locais:

 

KIRSTENBOSCH GARDENS: Passeio agradabilíssimo. Ideal para relaxar.

 

WORLD OF BIRDS: Zôologico bem interessante.

 

MARINER’S WHARF: Porto com Restaurantes, shopping e um belo visual.

 

DICA: os ônibus operam com muita pontualidade. Perdi uma rota porque atrasei 2 minutos.

 

 

GARDEN ROUTE

 

Rota turística muito explorada na África do Sul. Como fiz esse passeio duas vezes com pessoas diferentes, descreverei as duas rotas separadamente. As estradas na África do Sul são muito boas. Nesta rota é possível fazer inúmeros passeios, dentre os quais destaco: saltar no maior Bungee Jump do Mundo e mergulhar com Tubarões Branco.

O custo da gasolina é o mesmo do Brasil, em torno de R$ 2,50 o litro.

Se estiver sozinho e quiser fazer esse roteiro de forma econômica, acesse http://www.bazbus.com. Sistema de ônibus que te deixa e te pega na porta dos albergues conveniados. Possui várias rotas.

 

1ª. Viagem: Eu e mais 3 amigos da escola alugamos um carro e saímos de numa quinta Cape Town as 13h (após as aulas).

 

Quinta Feira: Dirigimos +/- 400 km até Mossel Bay. Pernoitamos no Mossel Bay Backpackers (http://www.mosselbayhostel.co.za/)

 

Sexta Feira: Partimos 5h da manhã em direção a Bloukrans River Bridge (175 Km de Mossel Bay), situado dentro do Tsitsikamma National Park, para saltarmos de Bungee Jump. Como nunca gostei de altura, já saí de Cape Town ciente que não saltaria. Embora a estrutura da empresa (http://www.faceadrenalin.com) seja de primeira e passar muita confiança, optei por não saltar.  Quem não quiser saltar, pode fazer o trajeto para conhecer o local de salto.

Não é permitido levar câmera fotográfica / filmadora para a ponte. As fotos e os vídeos são feitos pela empresa e vendidos aos participantes.

Após todos os integrantes da viagem terem pulado (menos eu...hehehe) seguimos viagem em direção a Tsitsikamma Falls Adventures (http://www.tsitsikammaadventure.co.za) para fazermos um roteiro de tirolesa (2 horas de duração). Depois, seguimos para Knysna Elephant Park (107 KM) e pernoitamos em Plettenberg Bay numa pousada chamada Hannas. Como estávamos em 4, conseguimos um bom desconto para o pernoite.

 

Sábado: Seguimos viagem para Gansbaai (ou Gans Bay) (441 km de Pletenberg Bay) para o tão esperado mergulho com o tubarão branco. No Caminho decidimos fazer um “pequeno” desvio de 150 km, para conhecermos Cape Agulhas, o ponto mais ao sul da África. Oficialmente, aqui é o encontro dos oceanos índico e atlântico. O local não tem nada para ver, exceto as indicações dos oceanos. Se tiver tempo visite, se não…..

Saímos de Cape Agulhas por volta de 17h e partimos em direção a Gansbaai. Já tinha visto que no albergue (http://www.gansbaybackpackers.com) poderíamos reservar o mergulho com o tubarão. Para minha decepção, o barco estava lotado e não pude fazer o tão esperado encontro com “The Great White Shark”. Recomendo jantar em um restaurante todo feito de pedras (não recordo o nome), comida deliciosa e barata.

Domingo: Após o café partimos em direção a Cape Town.

 

 

GARDEN ROUTE 2

 

Após conversas com novos alunos da escola, comentei que tinha feito essa rota e tinha gostado muito. Três brasileiros e um alemão mostraram interesse. Como queria muito mergulhar com tubarões, fui novamente. Dessa vez, liguei para o albergue e deixei tudo reservado, mas como diria Joseph Climber: A vida..... A vida é uma caixinha de surpresas... Vamos ao roteiro:

 

Quinta-Feira: Saímos às 13 horas e fomos direto para Knysna (490 km de Cape Town) e pernoitamos no albergue Island Vibe (http://www.islandvibe.co.za).

 

Sexta Feira: Após todos saltarem do Bungee Jump (menos eu) (65 km de Knysna) seguimos em direção a Jeffreys Bay (125 km), famosa praia de surfista. Aqui existem outlets de várias marcas com preços muitos atrativos. Após as compras, começamos a viagem de volta. Pernoitamos no (http://www.tsitsikammabackpackers.co.za). Recomendo fortemente. O lugar fica no meio da mata. Silêncio absoluto. O dono é um cara muito gente boa.

 

Sábado: seguimos em direção ao Elephant Sanctuary, situado em Plettenberg Bay. Se quiser fotos e alimentar elefantes, sugiro que visite o Knysna Elephant Park. O preço é bem mais baixo e a estrutura melhor.

No caminho paramos nos parques: Monkeyland e Tenikwa (http://www.tenikwa.co.za). Após sessão de fotos com os animais, seguimos para Gansbaai. Na estrada, começou uma chuva torrencial com ventos fortíssimos. Comecei a ficar preocupado com meu mergulho do dia seguinte...

 

Chegamos no http://www.gansbaybackpackers.com, e a dona nos recebeu com a seguinte notícia: 90% de chance de não haver mergulho no dia seguinte, pois a tempestade estava produzindo ondas de até 7 metros. Durante a noite, ventos fortes e mais chuva. Olhei pela janela e as ondas estavam gigantescas. Mais uma vez, não consegui mergulhar...

 

No dia seguinte voltamos a Cape Town.

 

COMPANYS GARDEN

 

Jardim localizado na região central de Cape Town. Para quem gosta de visitar Museus, este é o lugar. Existem vários museus ao seu dentre os quais destaco South African Museum, Holocaust Museum e District Six Museum. Este último conta a história do Apharteid.

 

JOHANNESBURG

 

Como não sabia se daria para conhecer Johannesburg, optei, na hora da compra da passagem, por não fazer escala na volta. Quando estava em Cape Town e vi que o “safári real” era somente lá, comprei outra passagem para o trecho CPT-JNB pela Mango Air Lines (http://www.flymango.com). Se fosse solicitar a remarcação pela South Africa Airways (http://www.flysaa.com), sairia bem mais caro. O trecho custou USD 50,00

Fiquei hospedado por 2 dias no Gemini Backpacker (http://www.geminibackpackers.co.za). Local tranqüilo e com transfer gratuito do aeroporto.

Fechei um Day Tour com a Jozi Tour (http://www.jozitours.co.za), que é do mesmo dono do albergue, por USD 50,00 (inclui as entradas). Destaco os pontos principais:

 

Soweto: significa South Western Township. Começou como uma grande favela na época do Apharteid e hoje é um dos maiores bairros de Johannesburg.

 

Aparthaid Museum: Sem dúvida um dos melhores museus da África. Relata toda a história do Apharteid. Uma belíssima aula de história.

 

 

SAFÁRI NO KRUGER PARK (http://www.sanparks.org/parks/kruger)

 

Ainda em Cape Town, fui ao escritório da Nomad Tours, que fica bem perto do Green Market, (http://www.nomadtours.co.za) para conhecer a empresa e verificar os pacotes oferecidos. A estrutura e o tratamento dado pela empresa são impecáveis.

Fechei o pacote de 4 dias no Kruger Park por USD 500,00, incluindo acomodação em barraca individual + refeições + taxas do parque. Os Caminhões da empresa são confortáveis e bem equipados.

 

O pacote faz o seguinte roteiro:

 

Dia 1: 7h: saída do hotel determinado pela empresa. Paramos para um rápido almoço e por volta de 15h chegamos ao Kruger (São 450 km de distância). Fizemos um rápido passeio dentro do parque e nos dirigimos ao Camp Berg-en-dal. Existem vários locais de camping dentro do Kruger. Eles são protegidos por cerca elétrica. A estrutura desses acampamentos é surpreendente. Quando comprei o pacote, pensava que iria dormir a céu aberto. Nos campings existem piscinas, restaurantes, quartos com ar condicionado e frigobar, lavanderias, postos de gasolina, dentre outras facilidades.

 

Dias 2: Passamos o dia rodando pelo parque. Muitos animais e muitos fotos também. Pernoite em outro camping: Skukuza. A noite fizemos um safári noturno. Opcional. Custo USD 20,00. Recomendo.

 

Dia 3: Mais um dia de safári. A tarde nos dirigimos para fora do parque e dormimos em hotel bem legal chamado Timbavati Lodge (http://www.timbavatisafarilodge.com).

Dia 4: Neste dia saímos do parque e dirigimos em direção a Panaramic Route. Passamos por God’s Window, Blyde River Canyon. A tarde retorno para JNB (mais 5 horas de estrada).

Dormi novamente no Gemini Backpacker e no dia seguinte retornei ao Brasil.

Recomendo a todos a viagem para a África do Sul. País com belas paisagens, população alegre e muito receptiva. Espero ter contribuído.

 

Qualquer dúvida, estou a disposição.

 

Thiago Tupinambá

thiago@tupinamba.adm.br

Manaus - Amazonas

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