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Chapada Diamantida - Lençóis a Mucugê 2009 - 14 dias


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Pessoal,

Vou fazer meu relato da viagem que fiz em agosto do ano passado, então me desculpem que tem muita coisa que eu não lembro! Espero ajudar mesmo assim! Boas aventuras a todos, Débora.

 

Dia 01 – Salvador

Chegamos em Salvador e fomos jantar, porque o ônibus para lençois somente saia meia noite. A comida muito boa, preço razoável, mas o peso da comida baiana já fez meu estômago sentir de cara. Na saída, conhecemos um táxi todo completo de adesivos por dentro, uma figura! Fomos para a rodoviária em seguida, para aguardar o horário do real expresso (http://www.realexpresso.com.br) que faz o trajeto Salvador – Lençois (passagem = R$ 47,00).

 

Dia 02 – Lençois

Chegamos em Lençois às 5h da manhã e a pousada que reservamos estava com o transporte lá conforme combinamos. Pousada Milrosas, uns 10min andando do centro de Lençois. Bem simples, mas suficiente e decoradinha pela dona, a Nilsinha, um amor de pessoa, tudo feito por ela. Os quartos de solteiro são muito espaçosos, mas os de casal deixam a desejar. (R$ 50,00 quarto para o casal, com um café da manhã variado e bem gostoso)

Cansados da viagem, descansamos um pouco e 12h levantamos e saimos por Lençois. Estava choviscando, mas, para não assustar, isso é bem típido da Chapada. É normal amanhecer nublado ou chovendo um pouco e depois de 12h o tempo abrir. Saímos de capa de chuva e fomos conhecer o serrano, o salão de areia de areia e o poço halley. É bem bonito, mas não se compara às belezas que conhecemos depois.

À noite, fizemos um lanche no centro de lençois e conhecemos o Sr. Victor, com quem combinamos alguns passeios para alguns dias da viagem. No centro de Lençois, tem uma locadora de veículos, que nos cobrou R$ 100,00 para uma diária de um carro simples, que deixamos reservado para o dia seguinte.

 

Dia 03 – Gruta da Lapa Doce, Gruta da Torrinha, Morro do Pai Inacio.

Acordamos e fomos buscar o carro. Com mapa na mão, saímos em busca do Pai Inácio, Morro do Camelo e as grutas. Andar na rodovia de lá é realmente ótimo, vendo todas as paisagens da chapada perto de vc! Saímos direto para o Poço do Diabo, uma cachoeira linda após uma trilha bem curtinha. Em seguida, fomos para a Gruta da Lapa Doce, com formações lindas naturais em seu interior. R$ 10,00 por pessoa o tour guiado, muito legal. O guia para com vc no meio da gruta, todos desligam a lanterna por 1min de silêncio, no qual vc viaja pra dentro de vc, uma imensidão! De lá, fomos pra gruta da Torrinha, não tão famosa, mas que vale à pena fazer o roteiro 3, que possui formações muito lindas, inclusive a réplica do Pai Inácio, a flor de aragonita, pé de pato... Fizemos os roteiros 1 e 3 e saiu R$ 13,00 por pessoa. Vale à pena, gostamos mais que a Lapa Doce. Com o tempo corrido, não fomos à Pratinha e saímos direto para o Morro do Pai Inácio (que fecha às 17h), em cima da hora!!! Eles pedem uma contribuição na entrada (um saco isso), mas não deixem de ir lá... A vista mais linda da Chapada, uma imensidão absurda, onde vc esquece da vida... O pôr do sol é lindo e de lá vc pode ver o Morrão também.

À noite, experimentamos os licores e cachaças da Fazendinha, uma delícia. Meu preferido foi o de Cajá.

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20100927143721.jpg 500 375 flor de aragonita]flor de aragonita - gruta da torrinha[/picturethis]

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20100927143940.jpg 500 375 morro do pai inácio]visual do morro do pai inácio[/picturethis]

 

(vou continuar aos poucos)

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Dia 04 – Cachoeira da Fumaça

Saímos dos Lençois e acordamos transporte com o Sr. Victor, que nos cobrou R$ 70,00 para nos levar ao Vale do Capão. Como transporte na Chapada não é simples, acho que valeu à pena. Passamos por Palmeiras (a viagem é demorada) e, chegando no Capão, nos instalamos na Pousada Canta Galo, do Jubileu e da Cris, amores de pessoa! A pousada é ótima, R$ 60,00 para o casal e R$ 40,00 para solteiro e realmente vale à pena.. Tudo limpinho, café da manhã ótimo... A pousada fica na entrada da trilha da cachoeira da fumaça, que são 6km de subida moderada, também não é nada de matar. Se você tem boa noção de trilhas, dá pra ir sem guia, mas, sem experiência, é muito melhor contratar um guia e não perder seu dia. Fomos na hora do almoço, ficamos um bom tempo lá e retornamos com o pôr do sol na trilha, um visual realmente fantástico. A cachoeira da fumaça, assim como o morro do pai inácio, é imperdível... Ficar em pé no mirante é somente para os muitos corajosos e equilibrados, mas vc pode ver tranquilamente com alguém segurando seu pé. É tão alta, que a água sobe antes do chão e vira... muita fumaça! Imensidão linda e inesquecível.

À noite no vale do capão, comemos um PF fantástico, não sei se pela fome, cansaço ou porque estava bom mesmo. O restaurante fica em frente a lan house que tem lá e o prato variava de R$ 6,00 a R$ 8,00, arroz, feijão, carne, ovo, salada... mas perfeito! Raspei meu prato e o dos outros!

Não espere badalação por lá, é uma vila super rústica, cheia de hippies =)

Infelizmente, a pizza integral tão famosa do Capão estava fechada. =( Que tristeza..

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20100927150549.jpg 500 375 cachoeira da fumaça]cachoeira da fumaça por cima [/picturethis]

 

Dia 05 – Morrão e Águas Claras

Não precisa madrugar na chapada, porque o tempo só abre depois. Acordamos tranquilos e seguimos a trilha para o Morrão. É uma caminhada de 3km saindo à direita da Pousada Canta Galo pela estrada, onde encontra-se a trilha. Novamente, vá sem guia caso tenha experiência em trilhas. Na chapada, as trilhas são abertas e, nesta trilha, vc vê o Morrão o tempo todo, mas vale a pena não arriscar, né? Vc cruza alguns rios até chegar na base do Morrão (10km no total). Nos aconselharam não subir, porque as pedras têm rolado e seriam mais 3h por aí, muito cansativo. Queríamos mesmo ver o Morrão e, na base dele, ficam as Águas Claras, onde você toma banho de rio curtindo o visual do Morrão.

Dia cansativo, caminhada de 20km, mas ótimo!

De noite, mandei ver no PF de novo! Mas relaxem... Na Chapada, se caminha tanto que voltei mais magra do que fui =)

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20100927151013.jpg 500 375 morrão] morrão visto da trilha [/picturethis]

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"À noite no vale do capão, comemos um PF fantástico, não sei se pela fome, cansaço ou porque estava bom mesmo. O restaurante fica em frente a lan house que tem lá e o prato variava de R$ 6,00 a R$ 8,00, arroz, feijão, carne, ovo, salada... mas perfeito! Raspei meu prato e o dos outros!"

 

O Restaurante de Dona Beli, a melhor comida da Chapada, não foi a fome!! é muito gostoso mesmo!!!!! inclusive já saiu no guia quatro rodas. Ah, eu também costumo raspar o prato!!!

 

aguardando a continuação do relato!!!

 

abraços!!!

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Dia 06 – Travessia Vale do Paty – Dia 01

Estava começando o melhor da viagem! Jubileu nos levou até Bomba, onde o carro deles vai, para começarmos a trilha. A Cris seria nossa guia nos próximos 4 dias, na travessia do vale do paty, total de 60km, porque escolhemos o percurso Capão-Andaraí, o maior e com a cansativa subida do império no último dia. Se vc quiser ser mais prático, vá para Guiné. Se vc quiser ver tudo, siga para Andaraí. Eu não mudaria minha escolha.

Iniciamos o trekking subindo, até chegar nas Gerais do Vieira, uma linda região onde você começa a avistar o Morro do Castelo, principal do vale do Paty. Vc segue a trilha vendo o lado esquerdo do morro e outras belezas típicas da chapada, com aquelas montanhas singulares, tão liiindas... Paramos no “rancho” para lanchar e tomar banho se seguimos para mais uma subida, as Gerais do Rio Preto. Das Gerais do Rio Preto, você vê por cima e chega no mirante mais lindo da trilha, no qual vc vê o Morro do Castelo de frente, uma beleza inegualável. Mortos, mais uma descida e depois uma super subida (que vc pensa que não vai aguentar) até chegar na casa do Seu Wilson – cinco estrelas do Paty, tudo limpinho (mas sem água quente, claro) e com uma comida que noooooossa... será o cansaço + fome de novo? Comi 5x o que costumo comer de arroz, feijão, carne, salada, batata e... abóbora! cuidado... o resultado do dia seguinte foi péssimo. Rs

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  • Colaboradores
"À noite no vale do capão, comemos um PF fantástico, não sei se pela fome, cansaço ou porque estava bom mesmo. O restaurante fica em frente a lan house que tem lá e o prato variava de R$ 6,00 a R$ 8,00, arroz, feijão, carne, ovo, salada... mas perfeito! Raspei meu prato e o dos outros!"

 

O Restaurante de Dona Beli, a melhor comida da Chapada, não foi a fome!! é muito gostoso mesmo!!!!! inclusive já saiu no guia quatro rodas. Ah, eu também costumo raspar o prato!!!

 

aguardando a continuação do relato!!!

 

abraços!!!

 

É uma delícia mesmo!!!!!!!! :D

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Dia 07 – Travessia do Vale do Paty – Dia 02

Acordamos após uma boa noite de sono em pleno vale do paty e fomos para casa da Dona Lé, uma senhora fechadona, mas gente fina que também nos recebeu mto bem. A casa dela é mais simples, mas achamos importante distribuir nossas diárias entre os moradores do vale, porque a maioria das pessoas se hospeda na casa do Seu Wilson.

As casas são bem próximas. Da casa da Dona Lé, saímos para a trilha do cachoeirão, 8km somente para ir, mais uma caminhada pesada, mas não tanto quanto o primeiro dia.

Chegando lá, tem um rio muito gostoso para banho e, em seguida, o mirante do cachoeirão, no qual avistamos várias quedas por cima e uma imensidão fantástica, daquelas que dá vontade de voar.

São várias quedas, com profundidade a perder de vista e várias pedras para tirar fotos alucinantes!

No retorno, já com head lamp na cabeça, comecei a me sentir mal da abóbora do dia anterior e tenho que admitir: foi a pior dor de barriga da minha vida, não sabia o que ia sobrar de mim! Rs

Após horas no banheiro da Dona Lé, muuuuuuuuita dor e remédio (não esqueçam o diasec, genérico para piriri), fui jantar o que consegui, sem olhar para a abóbora. Comidinha bem gostosa, eu consegui perceber.

E mais uma noite linda no Vale do Paty.

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20100930131135.jpg 500 375 Cachoeirão]Mirante do Cachoeirão por cima[/picturethis]

 

Dia 08 – Travessia do Vale do Paty – Dia 03

Amanhecer lindo no vale. O efeito da abóbora começou a surtir nos outros companheiros de viagem. rs Detonador!

Pela manhã, fomos fazer a trilha do morro do castelo, principal do vale. Subida pesada, não muito longa e visual muito lindo lá de cima e no caminho, que passa inclusive por grutas.

Após o retorno, fomos em direção a casa do Seu Eduardo, com direito a banho de rio muito gostoso, passando pela antiga prefeitura do Vale do Paty.

O Seu Eduardo é um senhor muito simpático, de uns 80 anos e muita energia. Ofereceu a cachaça mais forte que eu já tomei (um gole rs) e dança forro o dia todo se deixar. A noite foi de cantoria e muita animação, na casinha de pau a pique, daquelas com as portas tortinhas, realmente inesquecível e muito diferente!

A comida e a receptividade foram excelentes.

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20100930131836.jpg 500 375 Morro do Castelo]Visual do topo do morro do castelo [/picturethis]

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20100930132008.JPG 500 375 Prefeitura]Antiga Prefeitura do Vale do Paty [/picturethis]

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Dia 09 – Travessia do Vale do Paty – Dia 04

Após o café da manhã na casa do Seu Eduardo, que já começou o dia dançando forró, fomos em direção a maior parte da caminhada, a tão famosa ladeira do império. Não consideramos mais difícil que o primeiro dia, mas estávamos cansados já e isso contribuiu para nossa opinião...

A subida do império é muito cansativa e ainda chovia um pouco. Após muita ralação na subida, a descida não deixa por menos. Parece que não vai acabar nunca, vc vai avistando Andaraí de longe e nunca chega e os pesinhos já estavam pedindo muito arrego!

Na descida do império, passavam muitos garimpeiros para retornar para suas famílias em Andaraí após uma semana pesada de trabalho. Os relatos da Cris nos faziam voltar ao tempo e imaginar aquele trabalho tão difícil, do qual participar uma única vez já nos exigia demais...

Não podemos mentir que o melhor do dia foi chegar em Andaraí e tomar um maravilhoso sorvete na sorveteria Apollo! Que alívio, 60km cumpridos!

O Sr. Victor nos buscou em Andaraí e fomos em direção a Mucugê. A cidade estava com um seminário e só conseguimos local pra dormir porque a Cris nos indicou uma amiga.

Exaustos.

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20100930133306.jpg 500 375 Descida do Império]Cris nos contando sobre o garimpo na infinita descida do Império[/picturethis]

 

Diária da Guia – Cris – R$ 70,00 para o grupo

Pernoite no Paty com jantar e café – R$ 45,00

 

Dia 10 – Mucugê e Cachoeira do Buracão

Acordamos e fomos para a pousada da serra, da Lúcia, porque a cidade ficou mais vazia. Fomos com o Sr. Victor para Ibicoara, a estrada até lá não é ruim, mas ainda faltava muuito chão!

Para visitar a cachoeira do Buracão, o serviço de guia é obrigatório. É fácil, Ibicoara é muito pequeno e é só perguntar que te informam onde contratar um guia. De Ibicoara, são 30km de terra até a entrada da cachoeira do buracão, mas vale a pena.

A trilha é pequena, passando por partes de rio bem tranqüilas, até chegar a lindíssima cachoeira, que não há dúvida: a mais linda que eu já vi na vida!

Infelizmente as fotos desta cachoeira mais de perto ficaram na máquina da minha amiga e... foram perdidas. Ficamos arrasadas, uma tristeza... :(

Chegando na cachoeira, vc pode observa-la de cima, linda e imponente. Para chegar na queda por baixo, vc pode ir pelas pedras verticais, mas com bastante local para colocar pés e mãos ou nadando. O visual é inimaginável, uma cachoeira enorme em uma caverna de pedras, pretendo retornar um dia com certeza!

Em retorno, passeamos em jantamos na calma cidade de Mucugê, que é uma gracinha. A pousada da Lúcia também é muito aconchegante, por apenas R$ 70,00 para duas pessoas.

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20100930155231.JPG 375 500 Buracão] Pedras na entrada da cachoeira do Buracão em Ibicoara [/picturethis]

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Dia 11 – Cemitério Bizantino, Projeto Sempre Viva, Museu do Garimpo e Igatu

Nos deliciamos com um café da manhã perfeito, com direito a forno a lenha e muitos tipos de tudo! Realmente delicioso, caseiro e muito diferente.

Fomos conhecer o cemitério bizantino e sua arquitetura diferenciada. Claro que os túmulos mais bonitos e grandes destinam-se à classe mais rica da população, enquanto os pobres permanecem na parte de baixo com estruturas nitidamente inferiores. Mas é interessante conhecer esta construção tão influenciada pelos imigrantes.

Saímos de Mucugê e fomos em direção a Igatu, parando no Projeto Sempreviva e no Museu do Garimpo. No primeiro, aprendemos bastante sobre esta flor típica da chapada, que tem esse nome por sobreviver 50 anos mesmo após cortada. No projeto, a entrada é simbólica (na época, 5 reais) e vc pode ir a duas cachoeiras: Piabinha e Tiburtino, banhos bem relaxantes. No Museu do Garimpo, é possível aprender muito sobre a atividade e o guia é bem atencioso. Entrada foi R$ 3,00.

Em Igatu, nos decepcionamos um pouco. Por ser dia de semana, não havia nada, somente um lugar para comer e o restante todo fechado. A pousada deixava muito a desejar e ainda era o mesmo preço que em Mucugê. Jantamos e fomos dormir.

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20100930160119.JPG 500 375 Cemitério Bizantino]Arquitetura do Cemitério Bizantino e Mucugê ao fundo[/picturethis]

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20100930160300.JPG 500 375 Sempreviva]Projeto Sempreviva [/picturethis]

 

Dia 12 – Poço Azul e retorno para Lençóis

Queríamos fazer a trilha da rampa do caim, mas Igatu realmente nos desanimou. Tudo caro, vazio e o guia também caro.

Conhecemos um grupo no único restaurante aberto no dia anterior e eles estavam indo para Lençóis, passando pelo Poço Azul. Resolvemos nos juntar a eles, estavam com a empresa Fora da Trilha e nos despedimos do Sr. Victor. Preciso informar que o Sr. Victor é muito confiável e prestativo, mas até demais. Ele cobrou uma diária tranqüila para estar a disposição com o carro + gasolina por fora e realmente cumpriu com todo o combinado, muito atencioso, levando agua geladinha no carro, tudo ok. Mas falava sem parar, até no que não conhecia, interrompendo os guias e se mostrando a pessoa mais sábia da Chapada. Realmente foi muito inconveniente, não conseguíamos relaxar e tivemos que pedir que ele ficasse mais discreto, digamos.

Peguei a indicação dele aqui nos mochileiros, como “vale a pena”. Financeiramente, vale sim, e ele cumpre todo o acordado direitinho, mas, psicologicamente, só se vc for Buda.

Continuando... Passeamos pela cidade de Igatu pela manhã, nas ruinas e seguimos para o poço azul: é lindo! A entrada foi R$ 5,00 e chegamos no momento correto: às 12h40 entra o raio de luz que deixa a água maravilhosa! A combinação de metais no poço confere uma transparência absurda, que permite ver as regiões mais profundas com tanta nitidez, que não dá pra acreditar na distância. Mergulhamos com os óculos e foi uma experiência super diferente. Depois, almoçamos por lá.

Em retorno a Lençóis (é distante, algumas horas), ficamos novamente na pousada milrosas e fomos tomar aquele licor gostoso na Fazendinha.

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20100930161319.JPG 500 375 Poço Azul]Poço Azul com raio de luz que entra às 12h40 [/picturethis]

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Dia 13 – Escalada em Lençóis

Cansada de tanto fazer trilha, resolvi experimentar a escalada com um guia da empresa Fora da Trilha. Minha amiga foi fazer a trilha da cachoeira do Sossego com os novos amigos e gostou muito, apesar do longo trajeto em pedras de rio, mas daí não sei detalhar.

A Fora da Trilha cobrou R$ 100,00 a diária da escalada + equipamento e o guia Formiga foi muito atencioso. A rocha de Lençóis é bem diferente da do Rio de Janeiro e, por isso, valeu a pena. O preço também não estava ruim e foi bom para ter uma experiência diferente na escalada.

A rocha de lençóis tem muitas agarras, mas isso não faz as vias serem mais fáceis. São diversas falésias no serrano, que vc escala e depois pode mergulhar nos poços. Fiz vias de todas as graduações, do 2° ao 6º e foi muito diferente e interessante.

À noite, passamos no ônibus em direção a Salvador, real expresso novamente.

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20101001101408.jpg 400 500 Escalada no Serrano]Escalada no Serrano - via de 4º grau[/picturethis]

 

Dia 14 - Salvador

Exaustas, encontramos o taxista dos adesivos que nos cobrou R$ 220,00 para passar o dia conosco, visitando vários pontos da cidade. Fomos na Igreja do Bonfim, no mercado modelo, passamos por diversas praias e terminamos no lago tororó, onde existem várias estátuas de Orixás.

À tarde, fomos para o aeroporto retornar para o Rio, cansadas e muito satisfeitas!!!

 

Débora, Cláudio e Renata, 31 de julho a 13 de agosto de 2009.

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