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Patagônia, Buenos Aires, Uruguai em 3 semanas !


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21 dias nas terras dos Hermanos

 

Fala aí galera

 

Antes de mais nada, as fotos estão publicadas em http://celsojtsukase.multiply.com/photos

 

Aqui vai um breve relato das 3 semanas em que eu e mais 2 colegas viajamos pela Argentina, um país ao mesmo tempo tão odiado e tão amado por nós brasileiros. Sinceramente me surpreendeu muito, as belezas naturais, a simpatia de uma parte do povo, mas também odiei o nariz empinado da outra parte do povo, o monte de cocô de cachorro nas ruas de Buenos Aires, e principalmente o maldito vício de fumar dentro dos restaurantes...eu sei que isso não é nada, mas pra quem tem rinite alérgica que nem eu, é irrita bastante !!

 

Bom, essa história começou sei lá quando, eu, o Sérgio e o Eugênio combinamos tudo e acertamos de ir. Eu queria usar minhas milhas da Varig, mas como tava mó zona a empresa, resolvemos todos emitir as passagens SP/BUA e BUA/SP pela Gol e as passagens internas pela Aerolíneas Argentinas.

 

Aí, claro que alguma coisa tinha que dar errado. No meu caso até deu certo, pois o vôo da Varig pra BUA estava saindo normalmente e resolvi emitir. Agora o Sérgio não sei que zona fez que esqueceu de pagar a passagem da Gol e no final das contas comprou o trecho internacional com a Aerolíneas. Só o Eugênio que acabou indo de Gol. Resumindo, cada um iria com uma empresa diferente em horários aproximados. Combinamos então de nos encontrar na saída do aeroporto internacional de Buenos Aires.

 

Ah, as legendas utilizadas: AR$ - pesos argentinos, US$ – dólar, CH$ - pesos chilenos, UR$ - pesos uruguaios,

 

Primeiro dia

Bom, deu certo, nos encontramos na saída do Aeroporto Ezeiza em Buenos Aires, e de lá tínhamos que pegar uma condução pro Aeroparque, de onde saem os vôos internos, pois tínhamos vôo pra Ushuaia.

 

O Sérgio conheceu então uma maluca no vôo dele que também iria ao Aeroparque, então resolvemos rachar o táxi com ela.

 

O táxi Aeroporto Ezeiza para o Aeroparque saiu AR$ 15 pra cada um, ou seja, AR$60.

 

Pegamos o vôo BUA/Ushuaia, chegamos em Ushuaia por volta de 19:00 hs mas antes foi possível ver um lindo pôr do sol nas montanhas nevadas, coisa de louco.

 

Pegamos as mochilas, na saída do aeroporto já deu pra sentir as boas vindas da Patagônia: uma garoa de rachar e um puuuttaa vento. Pegamos o primeiro táxi que tinha e seguimos rumos ao Alberge Torres al Sur.

 

Táxi Aeroporto de Ushuaia / Albergue Torres al Sur AR$10

 

Diária Albergue Torres al Sur AR$20

 

Muito bom albergue, sem café, quarto e banheiro coletivo, calefação, internet grátis, pode utilizar cozinha, roupa de cama, toalha, tudo incluído. Administrado por 3 irmãs que estão sempre a disposição pra ajudar, dar dicas e bater papo. Recomendo.

 

Gostei muito da cidade, não era nada do que eu pensava, de uma cidade pequena e deserta, pelo contrário, é grande, cheio de turistas e moradores, muitas lojas e cassinos, uma Bariloche de anos atrás.

 

Segundo dia

 

Saímos pra caminhar, rodar pela cidade sem pressa, tirar fotos das montanhas nevadas, ver preços de passeios, etc. Bem coisa de turista mesmo.

 

Terceiro dia

 

Saímos cedo em direção ao Glaciar Martial, dá pra ir a pé, é só ir seguindo as placas ou pedir informações, todos sabem como chegar lá.

 

A pé deu perto de 1h30 até a base do teleférico, onde tem umas pistas de ski. Mas o melhor de tudo foi que começou a nevar forte pra caramba, putz, nunca tinha visto neve caindo, foi a melhor sensação ! Adorei !

 

O teleférico até o início da trilha pro Glaciar custa AR$10

 

Continuamos subindo, subindo, e a neve caindo, caindo....e como bom brasileiro, claro, rolei na neve, comi, brinquei pra caramba...mas sabia eu que depois de algumas semanas não ia mais aguentar ver neve...

 

A vista lá de cima é linda, tem uma visão da cidade e do mar. Vale todo o esforço pra subir lá.

 

Voltando da trilha, antes de pegar o teleférico, tem um refúgio onde vende-se bebidas quentes, pizza, tortas...vale muito a pena uma visita.

 

A volta, como estávamos muito cansados resolvemos pegar um táxi, AR$9.

 

Quarto dia

 

Pegamos uma van pro Parque Nacional Terra do Fogo, custou AR$ 25 ida e volta.

 

Existem várias trilhas pra se fazer lá, resolvemos fazer uma um pouco difícil, a Senda Costera, uns 7km. A trilha é maravilhosa, vai beirando o mar, então faz um contraste de mar, praia, árvores e neve, muita neve. Tinha nevado na noite anterior, então estava muito frio, ventando um pouco, muita lama e muita neve. As paisagens eram indescritíveis.

 

Voltamos para o albergue e ficamos tirando fotos da nevasca que caía sobre a cidade.

 

Quinto dia

 

Bom, último dia nesta cidade, ficamos rodando pra fazer umas comprar e fomos visitar o Presídio del Fim do Mundo, hoje um museu.

 

A entrada do Museu/Presídio del Fim do Mundo custa AR$ 15.

 

Bom, não podia deixar de comentar, na Argentina são normais os restaurantes Tenedor Libre, ou garfo livre, aquele que vc paga um valor e come até morrer. Bom, a gente como pobres mochileiros mortos de fome, fomos jantar num desses, o mais barato, AR$15. No primeiro dia, chegamos cedo, o restaurante vazio, comemos bem pra caramba, e o Sérgio comentou que o garçom era meio “estranho”, meio bichona mesmo. Bom, voltamos no dia seguinte, mais tarde, o restaurante lotado ! Bom, até então normal, mas aí o Sérgio comentou “putz, só tem homem aqui, e todos se conhecem ! “... estranho isso... todos meio fortinhos...olhavam pra gente quando a gente ia se servir xiiii....aí fui ver o nome do restaurante: Arco Íris !!!! ahhh sai fora, comemos e saímos fora rapidinho !!!!!

 

Sexto dia

 

Pegamos o ônibus as 05:00 hs, as 09:00 hs trocamos de ônibus em Rio Grande, por volta de 18:00 hs chegamos em Rio Galegos e por volta de 22:00 hs em El Calafate. O preço do ônibus Ushuaia/El Calafate saiu AR$150

 

No meio do caminho teve uma parada num restaurante, estava a maior comemoração, o Boca tinha ganho a Recopa em cima dos bambis hahahaha até comemorei com eles lá !!!!

 

Putz, é muita encheção de saco, pra quem não sabe, Ushuaia não tem ligação com a Argentina, apesar de fazer parte do país, ou seja, temos que carimbar o passaporte quando sai da Argentina, aí depois de alguns metros tem que carimbar pra entrar no Chile, depois de muitos kms tem que carimbar pra sair do Chile e depois carimbar pra entrar na Argentina, e nessa é sobe e desce do busão...que saco....

 

Táxi rodoviária El Calafate/Albergue AR$6

 

Abergue El Calafate Del Glaciar AR$24

Chegamos no albergue, muito bom tb, calefação, sem café, roupa de cama, apenas 4 camas no quarto, banheiro dentro do quarto.

 

Fechamos o passeio pro Glaciar Perito Moreno AR$80, entrada do Glaciar AR$ 30.

 

Sétimo dia

 

Saímos por volta de 09:00 hs pro passeio pro Glaciar Perito Moreno.

 

A van do albergue foi cheia, guia muito gente boa, explicava tudo.

 

O Glaciar é uma coisa fantástica, grande demais, indescritível. Tivemos a sorte de ver um baita pedação de gelo caindo no rio, que barulho animal !! Fantástico !

 

A única coisa que não gostei foi que haviam muitos turistas digamos turistas entendem...aqueles que ficam gritando um com os outros, berrando, zuando, atrapalhando aquele lugar magnífico.

 

Voltamos por volta de 16:00 hs e fomos rodar pela cidade.

 

Fechamos o passeio pra Torres del Paine ( Chile) por US$ 66, mais entrada de US$10.

 

A cidade é grande, muitos argentinos passando férias e claro europeus pra todo lado. Os preços de alimentação variavam, mas com AR$20 dá pra se comer muito bem.

 

Oitavo dia

 

Saímos por volta de 06:00 hs, mais encheção de saco, pois tem que descer e carimbar a saída da Argentina, entrada do Chile...putz, quando vão acabar essas fronteiras ?

 

O motorista nos deixou num restaurante bem na divisa e lá o guia do passeio veio nos recepcionar. O Gustavo era muito gente boa, engraçado, já esteve no Brasil muitas vezes, era bem atencioso.

 

Saímos em direção ao Parque Nacional Torres del Paine. Fizemos uma parada e o Gustavo diz, lá estão as Torres del Paine...ué, cadê ? Pois é, o tempo não colaborou e nada de ver as torres....mas tudo bem...

 

Fizemos um mini-tour dentro do parque, visitamos 2 lagos, fizemos uma trilha de onde se tinha uma visão linda do Cuervos del Paine e do Paine Grande. Muitas fotos.

 

Voltamos por volta de 17:00 hs, aí mó encheção de novo, desce pra carimbar saída do Chile, entrada na Argentina...chegamos no albergue por volta de 20:00 hs, só deu tempo de sair pra comer, tomar banho e desmaiar na cama.

 

Nono dia

 

Ônibus Calafate/Chaltén AR$40

 

Tomamos o ônibus as 08:00 hs com destino a El Chaltén. Chegamos por volta de 13:00 hs, o tempo horrível, garoando, descobrimos literalmente onde o vento faz a curva, pois ô lugar pra ventar forte, tá louco...

 

Até tentamos sair pra dar uma volta, mas foi impossível, o tempo tava muito ruim, aproveitamos pra descansar, lavar roupas, conversar, comprar o café da manhã no supermercado, etc.

 

O albergue Rancho Grande em El Chaltén custou AR$ 25 sem café. Quartos pequenos, apenas 2 beliches, água quente, calefação, serve boas refeições no restaurante.

 

Décimo dia

 

Saímos cedo, por volta de 08:30hs, seguindo a trilha do Fitz Roy. O tempo ainda tava fechado, garoando, ventando, mas seguimos em frente.

 

Quando chegamos ao camping Poincenot ( mais ou menos 2:30 hs) começou a nevar, cassilda, só faltava essa, agora que a trilha ia ficar difícil mesmo. Depois do camping Rio Blanco, a trilha vira uma subida do inferno, justamente nessa hora começou uma nevasca animal, nem dava pra ver a trilha direito, a perna afundava quase inteira na neve. Mas os visuais compensavam, nossa, que coisa linda, mas já tava ficando de saco cheio de ver tanta neve.

 

Chegamos ao topo do mirante da Laguna de Los 3 (3:30 hs desde El Chaltén) , de onde deveríamos ver a Laguna de Los 3 e o Fitz Roy, mas quem disse que o tempo permitia ? Tava tudo escondido atrás das nuvens...ficamos um tempo lá em cima torcendo pra abrir, mas sem chance.

 

A descida foi punk, era só skibunda, putz, cada capote que tomei.

 

Um pouco depois do Poincenot tem uma bifurcação seguindo pro Glaciar Piedras Blancas, seguimos a trilha sempre de olho no horário, pois o mapa indicava mais 1 hora de caminhada.

 

Após uma boa caminhada à beira do Rio Blanco ( 1 hora), avistamos o glaciar, putz, que coisa linda. Mas pra chegar na beira do lago tem que atravessar um monte de pedras, putz, cada pedregulho, tem que ter cuidado que qualquer escorregão lá é muito perigoso.

 

Chegando na beira do lago do Glaciar, putz, que coisa linda...ficamos horas lá babando naquela paisagem linda, tomamos água do degelo do glaciar, tiramos muitas fotos. O legal era que estava só a gente lá, sem turistas gritando e fazendo zona.

 

Na volta tivemos o prêmio da persistência, o Fitz Roy resolveu aparecer, não totalmente, mas só de ver uma parte já me deixou muito feliz.

 

Voltamos pra Chaltén mortos, nesse dia caminhamos creio eu perto de 9 horas, foi só chegar no albergue, tomar banho, jantar e hibernar.

 

Décimo-primeiro dia

 

Saímos por volta de 11:00 hs com destino a Laguna Torre, o tempo estava aberto, a trilha fácil, um pouco de subida, mas bem agradável.

 

Depois de umas 2:30 hs chegamos a Laguna Torre, putz, outra coisa linda.... a Laguna estava totalmente congelada e o Glaciar Laguna Torre estava lindo também. Só o Cerro Torre que resolveu não aparecer totalmente.

 

O dia estava bem agradável, ficamos um bom tempo lá apreciando a paisagem.

 

Chegamos no albergue umas 16:00 hs e reparei num cara com a camisa do MST, sabia que já havia visto a foto dele em algum lugar.

 

Mais tarde, conversando no jantar descobri que o cara faz parte do Mochileiros.com também, seu nome é Clayton, nick CMCF...quem diria iria encontrar um colega num lugar tão inóspito que nem El Chaltén.

 

Décimo segundo-dia

 

O ônibus iria sair somente as 17:00 hs, então caminhamos até Chorillo del Salto, uma cachoeira que fica a 1:00 hs do vilarejo, nada demais.

 

Ônibus El Chaltén/El Calafate AR$ 40.

 

Ficamos enrolando até o horário do ônibus.

 

Chegamos em El Calafate por volta de 22:00 hs, voltamos pro albergue del Glaciar só pra dormir, pois no dia seguinte teríamos vôo pra Bariloche.

 

continua.....

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Décimo-terceiro dia

 

Ficamos rodando pela cidade de El Calafate, comprando lembranças, tirando fotos, conversando com a galera do albergue, já que nosso vôo pra Bariloche iria sair apenas as 16:00 hs.

Pegamos a van do albergue para o aeroporto de El Calafate AR$10.Vôo lotado, chegamos em Bariloche umas 18:00 hs, fomo direto ao albergue Perikos da HI, porém o mesmo estava lotado, resolvemos ir então ao albergue Patagônia Andina ( AR$ 22), bem em frente ao Perikos.

Foi a maior besteira que fizemos, quarto apertado, 6 camas, banheiro minúsculo, uma puta zona dentro do quarto. Bom, já era tarde, resolvemos ficar. Saímos pra jantar, encontramos um Tenedor Libre por AR$25. Foi só jantar e voltar pro albergue dormir.

 

Décimo-quarto dia

 

Saímos por volta de 10:00 hs do albergue, visitamos o Centro Cívico, tiramos fotos do Lago Hualpi. Como estávamos de saco cheio de ver neve, não nos interessou fazer o passeio do Cerro Oto, que é simplesmente subir por um teleférico e visitar uma padaria em cima da montanha. A quem interessar, o passeio do Cerro Oto estava AR$30 com ônibus de graça até lá.

Bariloche é uma cidade bem turística ( até aceitam real lá) então resolvemos bancar os turistas, comprar besteiras, comer comida boa, não fazer nada.... O Eugênio surtou e resolveu que queria mudar de albergue, então fomos ver um que um casal do RJ que encontramos no vôo nos recomendou.

O Albergue Las Moiras ( AR$ 23) é bom, limpo, sem café, quartos grandes, internet grátis ( com vários computadores), DVD, recomendo bastante. Mudamos então pra esse, mas o FDP do albergue Patagônia fez a gente pagar a diária pois o check out era até as 12:00 hs e resolvemos mudar lá pelas 17:00 hs. Mas tudo bem, valeu a pena. Ficamos só nós 3 no quarto.

Já que não tinha nada pra fazer e estava o maior frio, ficamos no albergue assistindo DVD’s.

 

Décimo quinto dia

 

Saímos caminhando rodeando o lago, tirando fotos. Eu e o Sérgio resolvemo ir conhecer o Cerro Catedral ( estação de esqui) e o Eugênio resolveu voltar pro albergue. Pegamos um ônibus de linha ( AR$ 3) até o Cerro Catedral que nos deixou na entrada da estação. Putz, tava lotado de gente, tinha bastante neve ainda no topo das montanhas. Deu uma vontade louca de esquiar, mas a grana tava curta e já tava bem cansado. Vou marcar umas férias só pra ir lá esquiar com certeza.

Voltamos pro albergue, jantamos, assistimos um DVD. À noite chegou um grupo grande e barulhento de israelenses, putz, só faltava essa, nosso último dia lá e ia ter zona. Mas os caras eram gente boa, mas acordaram umas 02:00 hs pra ir embora e fizemos a maior bagunça...fazer o que né...

 

Décimo sexto dia

 

Saímos por volta de 08:00 hs, pegamos o ônibus de linha pro aeroporto ( AR$ 2). Ficamos enrolando tomando café até as 10:30 hs, hora da partida do nosso vôo pra Buenos Aires.

Chegamos em Buenos Aires no Aeroparque por volta de 12:00 hs. Tomamos um táxi ( AR$ 15) até o albergue Milhouse AR$ 26, muito recomendado pela galera. Inclui café da manhã ( café/leite/chá, pão minúsculo, manteira, suco) internet ( só 3 computadores, muita concorrência), quartos grandes ( 7 camas no quarto), armários, tem uma grande área de convivência, à noite abrem o bar, rolam várias baladas. Organizam passeios pra La Boca, Recoleta e jogos de futebol. Pra quem quer sossego passe longe, pois o som fica rolando até altas horas, se bem que do meu quarto não dava pra ouvir nada, e pra quem odeia cigarro como eu, putz, tudo lá fede cigarro.

O albergue é muito bem localizado, perto do metrô e das principais atrações da cidade.

Uma coisa que muito me chamou a atenção foi que existem muitos parques e praças na cidade, e todo mundo vai pra lá fazer pic-nic, jogar bola...que diferença pra Sampa !

Como chegamos num domingo, visitamos a feira de San Telmo, uma feira de antiguidades, estátuas vivas, tango, bem legal. Depois ficamos um tempo enrolando na Plaza de Mayo em frente a casa Rosada. Jantamos e voltamos pro albergue.

 

Décimo sétimo dia

 

Saímos por volta de 10:00 hs, o Eugênio tava morto e resolveu ficar dormindo. Saímos a pé, visitamos o Obelisco na Av. 9 de Julio, depois a Plaza de Mayo, a Casa Rosada ( sede da presidência). Caminhando para atrás da Casa Rosada, chega-se em Puerto Madero, na beira do Rio de La Plata, um conjunto de bares/restaurantes, bem legal, adorei o lugar.

Continuamos caminhando pela cidade, chegamos a Recoleta, onde se encontra o Cemitério onde está o túmulo de Evita Perón. Almoçamos no Mc Donalds, ahh que maravilha....continuamos caminhando, chegamos a Palermo, onde tem vários parques e praças, zoológico, jardim botânico, etc.

Já tínhamos andado umas 05:00 hs, resolvemos então voltar de metrô ( AR$ 0,70).

Chegamos no albergue, saímos pra jantar e desmaiei na cama.

 

Décimo oitavo dia

 

Saímos por volta de 11:00 hs, pegamos um ônibus de linha pra La Boca ( AR$ 0,80 – detalhe – só aceitam moedas, pois não tem cobrador, só uma caixa onde tem que depositar as moedas).

Andamos pelo bairro de La Boca, tiramos várias fotos, compramos lembranças. Fomos até a entrada da La Bombonera, mas não quis entrar. A entrada pra visitar La Bombonera estava AR$ 10.

Voltamos pro albergue pra arrumar as mochilas pois no dia seguinte iríamos seguir pro Uruguai.

 

Décimo nono dia

 

Saímos por volta de 08:00 hs, pois o BuqueBus ( barco que vai pro Uruguai) iria sair as 09:00 hs. O Buquebus Lento pra Colônia de Sacramento custou AR$ 62, demora 3 horas até Colônia. Mas demos sorte, pois colocaram a gente no BuqueBus rápido, que demora só 1 horas mas é quase o dobro do preço.

O barco partiu as 11:00 hs e chegamos em Colônia del Sacramento já no Uruguai as 12:00 hs.

Trocamos dinheiro e pegamos um ônibus pra Montevidéo UR$ 173. A viagem durou 3 horas.

Chegando em Montevidéo por volta de 17:00 hs, tomamos um táxi ( UR$65) pro albergue Ciudad Vieja US$10. Sim, eles aceitam dólares. O albergue é bonzinho, quarto um pouco apertado ( 4 beliches), com café da manhã, internet ( 2 computadores) mas como o albergue estava vazio, dava pra usar na boa, bem localizado, pois fica bem no centro velho, o problema é que também fica perto das Docas, onde não se recomendam caminhar à noite. Vi muitas crianças de rua e pedintes no centro. Saímos apenas pra jantar e cama.

 

Vigésimo dia

 

O café da manhã bom, pão, manteiga, leite/chá/café. Saímos pra caminhar, o albergue fica próximo a Plaza Independência, onde está a sede do governo. Seguindo está a Avenida 18 de Julio, a mais importante, com muitas lojas, bancos e tudo mais. Visitamos também o Congresso Nacional. Montevidéo não tem muito o que visitar não, não gostei muito.

Voltamos pro albergue no final da tarde e ficamos lá conversando com a galera.

 

Vigésimo primeiro dia

 

Eu e o Sérgio saímos por volta de 09:00 hs, o Eugênio não quis ir, caminhamos até a rodoviária pra pegar um ônibus pra Punta del Leste UR$ 143.

A viagem durou 2 horas, chegamos lá por volta de 11:00 hs. Caminhamos pela beira do Rio da Prata ( sim, ele desemboca aqui), é bem curioso, do lado da cidade em que está chega o rio é bem quente, e do outro lado está o Oceano Atlântico, onde estava frio, muito vento, água gelada pra caramba. A cidade é bem bonita, muitos casarões, cassinos e carrões. Sacamos muitas fotos e almoçamos por lá mesmo.

Pegamos o ônibus de volta ( UR$135) por volta de 15:30 hs. Chegamos em Montevidéo as 18:00 hs, foi o tempo de voltar pro albergue, jantar e dormir.

 

Vigésimo segundo dia

 

Saímos do albergue por volta de 09:00 hs, tomamos o ônibus de volta pra Colônia de Sacramento as 10:30 hs, pois iríamos pegar o BuqueBus de volta pra Buenos Aires no final da tarde.

Chegamos em Colônia por volta de 12:00 hs e saímos pra conhecer a cidade. A cidade é bonita, histórica, vilarejos antigos, como a cidade está na beira do Rio da Prata, lá ocorreram muitas invasões e guerras. Lembra um pouco Ouro Preto na arquitetura das ruas e casas.

Tinha um espanhol que conhecemos no albergue acompanhando a gente e resolvemos almoçar. Ele sugeriu comermos uma Parilhada, dizendo que era muito bom e tal...putz, na hora que chegou, que desgraça... umas carnes ruins pra caramba, rim e miúdo de boi, uma lingüiça preta meio doce pior ainda, putz, recusei quase tudo e o viado do espanhol se esbaldou de comer a nossa parte...

Pegamos o BuqueBus pra Buenos Aires ( AR$ 62) as 18:30, só que agora era o Buque lento, que demora 3 horas...que horrível...

Chegamos em Buenos Aires lá pelas 21:30 hs, pegamos um táxi pro Milhouse pois já tínhamos deixado reservado. O Sérgio voltou pro Milhouse só pra pegar a mochila pois já ia pro aeroporto direto, já que seu vôo ia sair de madrugada.

Desta vez não demos sorte no Milhouse, botaram a gente num quarto zuado pra caramba, sujo, uns caras desmaiados, fedidos, roupa jogada pra todo lado dentro do quarto..ainda bem que ia ser minha última.

Eu e o Eugênio saímos pra jantar e depois fui direto pra cama.

 

Último dia

Como já estava com a mochila arrumada, acordei tarde, os caras no quarto ainda estavam desmaiados, e o fedor estava ainda pior.

Após o café saímos pra caminhar um pouco, últimas compras, últimas fotos. O Eugênio ia ficar mais alguns dias em Buenos Aires.

Peguei um ônibus da Manuel Tienda Leon para o aeroporto, custou AR$26, sai pertinho da rodoviária.

Peguei o vôo da Varig as 19:30 hs( sim, está voando !!), chegando no Brasil por volta de 21:30 hs.

 

Enfim, aqui acaba o relato desta trip tão legal, com muitos contrastes. A Argentina é um pais fantástico, eu gostei muito do sul, das geleiras, da neve, só faltaram os pingüins. O Uruguai eu não gostei muito, mas foi bom pra conhecer.

Quem quiser mais infos é só entrar em contato comigo, postando aqui ou nos fóruns da Argentina ou Terra do Fogo.

 

Celso

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Celso, já é madrugada, mas não pude para no meio. Muito legal o seu relato! Obrigado pelas dicas. Estou pensando em ir para a Patagônia em jan/fev. :)

 

Vc relatou q houve muitos contratempos, pouca visibildiade em alguns momentos e bastante neve, etc.

 

Minha pergunta é: Em jan/fev o tempo permanece bem próx de cenário ou é degelado, digo as trilhas e lagos? Este período foi escolha sua ou teve q conciliar com as férias?

 

Um abraço e obrigado novamente pela disponibilidade de sempre.

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fala aí Diabo Verde

 

este período foi escolha minha mesmo, baixa temporada, preços mais baixos, menos muvuca....

 

olha, creio que em jan/fev o cenário lá muda viu, fica tudo degelado e não tem neve não... eu vi umas fotos do Trotatorres ( não sei que época) com as lagunas todas degeladas, dava pra ver as Torres del Paine direitinho.

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Celso, mais uma vez obrigada.

 

Desculpe-me a persistência, mas uma coisa que eu não entendi bem é:

 

- além das vans das agências existem bus que fazem o percurso El Calafate/ TDP?

- Eu não preciso de guia. Este preço de US$ 66 é só para o transfer, não é?

- Qto tempo leva o percurso em questão?

 

 

Tirei uma "casquinha" das suas fotos do Caminho Inca, meu próximo projeto.

 

Abração

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