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São João Del Rei, Tiradentes, Congonhas, Ouro Preto e Mariana (MG) - Julho 2015 (Com valores $$)


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Fala galera mochileira!! TÔ de volta pra compartilhar com vocês mais uma trip! Como de costume recolhi várias informações aqui e então vou dar mais uma contribuição. O destino dessa vez foram algumas das mais conhecidas cidades históricas mineiras (as que estão no título). Fomos eu e meu brother de mochilão, o Neilor. De gastos antecipados apenas a passagem de ônibus de São Paulo para São João Del Rei (R$ 89,87 - Empresa Útil). Então...bora?!!

 

09/07 - Quinta-Feira

Saímos de casa por volta de umas 19hs, já que nosso ônibus partiria do terminal Tietê às 22:30. Pegamos um taxi-lotação até a estação de trem da cidade (R$ 3,00) de pois partimos de trem e metrô até o Terminal (R$ 3,50). Esperamos um pouco e no horário previsto partimos numa fria noite paulistana rumo às Minas Gerais. No caminho uma parada para um lanche (R$ 10,00). A lua acompanhou nossa viagem madrugada adentro como um belo sorriso amarelo no céu escuro.

 

Gasto do dia: R$ 16,50

 

10/07 - Sexta-Feira

Chegamos em São João Del Rei por volta de 5 ou 5:30 da manhã e estava muito frio ::Cold:: . Tinha a referência de alguns hoteizinhos perto da rodoviária, mas descobrimos depois que eram perto da rodoviária velha. Então nos informamos e fomos caminhando mesmo, não é muito longe. Ficamos no Hotel Aparecida por R$ 50,00 a pernoite. Simples mas funcional, justo e perto do centro histórico. A dona do hotel nos recebeu com aquela hospitalidade mineira e já foi providenciando um cafezinho pra gente. Depois de descansar um pouco fomos tomar café. Muito bom: bolo, queijo, suco, café [jura? rsrs], leite, pão, biscoito de polvilho. Depois de abastecidos partimos pra caminhar pela cidade. Centro histórico muito bem preservado. Compramos água (R$ 2,50) e nossa primeira parada foi na igreja do Carmo. Bem bonita. Aliás isso será redundante no relato. Depois fomos caminhando seguindo as torres das igrejas, pois ainda não havíamos conseguido um mapa. Passando pelas ruas admirando o casario colonial, praças e capelinhas, chegamos à igreja das Mercês, que com sua escadaria compõe um cenário bem bacana. De lá avistamos já da porta a igreja do Pilar. Seguimos para lá e estava fechada. Seguimos pela rua, indo à direita da igreja, e paramos no Museu de Arte Sacra (R$ 2,50 meia entrada) onde conseguimos também um mapa da cidade. Saímos do museu indo para a igreja do Rosário (fechada também) e ao lado dela está o Solar dos Neves. Partimos de lá passando pela ponte do rosário até chegarmos ao Memorial Tancredo Neves, depois seguimos para a igreja de São Francisco. Também compõe um belo cenário com as palmeiras à frente e dentro, é uma beleza barroca (R$ 3,00 a visitação). Aproveitamos algumas das explicações de um dos guias q estavam lá com um grupo e depois de um tempo mais de contemplação saímos para almoçar. Tem uns agente s da prefeitura que às vezes ficam circulando e com um deles conseguimos um cuponzinho que nos rendeu um desconto no restaurante Armazém. Comida por quilo, preço justo e muito gostosa. Meu almoço com um suco saiu por R$ 18,50. Enquanto almoçávamos um casal de viajantes - uma colombiana e um argentino - foi cantar lá e começaram a cantar "La vuelta al mundo" da banda porto-riquenha Calle 13. Massa!!!! ::otemo:: Sério, acho que todo viajante deveria ouvir essa música ao menos uma vez na vida. Depois do almoço continuamos nossa caminhada, passando pelo Chafariz da Legalidade, Igreja de São Gonçalo e Museu Ferroviário. Aí já aproveitamos pra ver os horários da maria fumaça pra Tiradentes pra irmos no dia seguinte. Legalzinho o museu e a entrada é gratuita. Do museu partimos para o mirante para ver de lá o fim de tarde. Fomos andando mesmo, demora um pouco mas vale a pena. O sol começou a sumir por detrás da montanha e a temperatura foi caindo. Quando o sol sumiu voltamos para o hotel. à noite saímos e estava rolando uma festinha, tipo quermesse, ao lado da igreja do Carmo. De lá fomos comer alguma coisa no Armazém. Um caldo delicioso por R$ 12,00, ótimo para aquela noite fria.

 

Gasto do dia: R$ 38,50

 

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11/07 - Sábado

 

Levantamos cedo e depois do café partimos para a Estação Ferroviária para comprarmos nossas passagens para a Maria Fumaça.Tinha uma fila considerável e os ingressos para as 10hs estava acabando. Tinha uma galera na frente e aí gritaram que tinha quatro lugares pras 10hs e quem quisesse poderia passar à frente. Então, sempre vale a pena esperar até o último minuto :wink: . Pagamos R$ 20,00 (meia, só ida) e embarcamos. Não tem lugar marcado, então saímos procurando os que sobraram, já que fomos alguns dos últimos a embarcar. A sensação retrô é bem bacana, ainda com a galera acenando pelas ruas... rsrs . Depois de uma meia hora, mais ou menos, chegamos a Tiradentes. Ficamos um pouco na estação vendo a manobra da locomotiva. Uma engenhoca interessante. De lá, partimos para o centro histórico. Passamos numa agência para sondar sobre o passeio na Serra de São José e aproveitamos pra pegar um mapa. Fomos caminhado pelas belas ruas de calçamento de pedra, subindo em direção à igreja matriz de Santo Antônio. Não entramos mas ficamos um tempo ali admirando a bela Serra de São José e a arquitetura da Igreja. No pátio da Igreja, um pouco à frente do cruzeiro há um relógio solar bem legal!! De lá descemos para o Chafariz São José (Séc. XVIII) e Bosque Mãe D'Água onde há uma trilha. No caminho, paramos em outra agência pra sondar o trekking na serra. Depois fomos almoçar e encontramos o restaurante Montanha's, que fica voltando do centro histórico para a estação ferroviária. Comida à vontade R$ 10,00 (mais um suco R$ 3,50). Depois do almoço fomos morgar um pouco na praça e depois continuamos andando pela cidade. Vimos no mapa uma tal de prainha... procuramos, procuramos e nada... demos na portaria de um condomínio (acho) e voltamos. Terminamos a tarde em Tiradentes subindo até a capela de São Francisco de Paula, de onde se tem uma visão bem bacana da cidade. Descemos pra rodoviária e esperamos o ônibus para São João (R$ 3,50). Chegando em SJDR fomos tomar um açaí de lanche da tarde (R$ 11,00, 700ml, no Yogo Açaí, perto da igreja de São Francisco). Fomos pro hotel e depois de comparar uns folderes ligamos pra uma das agências de Tiradentes pra fechar o passeio da Serra de São José para o dia seguinte. À noitinha saímos de novo para a pracinha da igreja do Carmo, onde jantei um caldo (R$ 3,00).

 

Gasto do dia: R$ 51,00

 

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12/07 - Domingo

 

Café caprichado partimos para o ponto de ônibus pra ir pra Tiradentes. E aquilo, ônibus, domingo, já viu neh?! Mas o ônibus veio (R$ 3,50) e chegamos a tempo na agência, sem perrengues. No passeio está incluso uma mochila bem servida de água, frutas e bolacha. Sol rachando partimos. É um trekking super maneiro, não muito difícil, mas é bom q vc tenha alguma disposição e/ou preparo físicos porque são algumas horas de caminahda. Belas paisagens, paradas em alguns mirantes, pocinhos. Atravessamos a serra e estavam nos esperando do outro lado para irmos de volta ao centro de Tiradentes. Acertamos o passeio (R$ 75,00 p.p.) e fomos almoçar. Pra nossa tristeza o Montanha's estava fechado e fomos a outro self-service (meu almoço R$ 28,84) já quase no fim da tarde. Pegamos ônibus de volta pra SJDR (R$ 3,50). À noite saímos novamente e fomos tomar açaí num lugar que esqueci o nome, mas é bem gostoso, você pode colocar de tudo (R$ 13,50). Última noite em São João Del Rei.

 

Gasto do dia: R$ 124,34

 

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13/07 - Segunda-Feira

 

Dia de partir, tomamos um café , acertamos as diárias do hotel (R$ 150,00 por 3 pernoites) e fomos para a Rodoviária. Como não há ligação direta fácil entre SJDR e Ouro Preto (nosso próximo destino), fizemos um "pinga-pinga". Em São João pegamos ônibus para Congonhas (sai de 2 em 2 horas; R$ 30,80 - Viação Sandra). Depois de algumas horas (não lembro ao certo) chegamos em Congonhas. De Congonhas iríamos para Ouro Branco e, por fim, Ouro Preto. Vimos os horários dos ônibus, nos informamos sobre as saídas de Ouro Branco pra Ouro Preto e decidimos aproveitar um tempo pra conhecer a Basílica de Bom Jesus de Matosinhos, onde estão os famosos 12 profetas, esculpidos em pedra-sabão pelo Aleijadinho. Um taxista veio sondar e "extorquir" a gente..rsrsr. Queria R$ 120,00 pra levar a gente na Basílica e depois levar a gente pra Ouro Preto. Nem a pau!!! Pegamos um mapa e informações sobre ônibus pra ir à Basília. Deixamos as mochilas no guarda-volumes (R$ 5,00) e pegamos o ônibus Basílica (R$ 2,60). O ônibus, como disse o Neilor, meu amigo, é o super-circular...rsrsrs dá um baita rolê na cidade até te deixar, literalmente, na basílica. O lugar é incrível, a arte impressionante, somando-se as capelas dos passos da Paixão então...nossa.. muito show. Almoçamos num restaurante próximo (R$ 30,00 com um suco) e de pois de dar umas espiadas nas capelas voltamos pra avenida principal pra voltar pra Rodoviária (R$ 2,60). No horário pegamos o ônibus para Ouro Branco (R$ 4,80). Chegamos no fim de tarde em Ouro Branco e compramos as passagens para Ouro Preto (R$ 12,20 - Empresa Turin). O ônibus só partiria umas 2 hs depois. Conhecemos um casal, um mineiro e uma espanhola e ficamos trocando ideia. Depois compramos água (R$ 1,50), deixamos as mochilas no guarda-volumes e fomos dar uma volta pela praça da matriz. Voltamos e esperamos um pouco mais e logo o ônibus partiu, já à noite. Chegamos em Ouro Preto e como não tinha feito reserva começamos a ligar pros hostels que tinha anotado pra ver se e onde tinha vaga. Deu certo de a gente ficar no Trilhas de Minas. A Jussara explicou pra gente como chegar. Super fácil! Depois de uns 15 minutos de caminhada, mais ou menos, estávamos no hostel, alojados.

 

Gasto do dia: R$ 231,20

 

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CONTINUA.........

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começaram a cantar "La vuelta al mundo" da banda porto-riquenha Calle 13. Massa!!!! Sério, acho que todo viajante deveria ouvir essa música ao menos uma vez na vida.

Fui ouvir a música, muito boa! Acabei ouvindo outras da banda e achei uma fantástica: Latinoamérica -

 

 

Já vou jogar em minha agenda, nem que seja dividida em etapas

Luka, eu vou pra lá em Outubro. Se for, a gente se vê por lá...

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14/07 - Terça-Feira

Levantamos animados na manhã de terça-feira pra conhecer a famosa Ouro Preto. O café do hostel é ótimo e depois de comer e bater um papo com a galera que estava lá pegamos um mapa da cidade e saímos. Subimos em direção à Praça Tiradentes, passando pela Igreja de São Francisco e a feirinha de pedra-sabão. Falar o quê? O conjunto arquitetônico da cidade é fantástico. Passamos pelo Museu da Inconfidência - que estava fechado - e seguimos para a Igreja de N.S. do Carmo. Tiramos algumas fotos mas não entramos. De lá partimos para a Casa dos Contos (entrada gratuita), que é um lugar bem maneiro. Tem exposições de arte local, museu da moeda e a entrada para o Horto dos Contos (que não visitamos). Mas uma das coisas mais impactantes foi visitar a senzala que abriga um acervo de instrumentos de trabalho, adornos, ferros de marcar escravos, entre outras ferramentas e instrumentos de prender, castigar e torturar. Dá uma sensação nada boa lá dentro. Saímos rumo à Igreja do Rosário, sem dúvida uma das mais interessantes de Ouro Preto. Entramos, mas não se pode fotografar. Depois fomos para a Igreja N.S. do Pilar. Fiquei triste porque professor não paga meia entrada hehe, mas decidi ir conhecer, afinal, é uma das maiores expressões do barroco, a segunda igreja em quantidade de ouro no Brasil e tal... paguei R$ 10,00 e sim, valeram muito a pena. A beleza artística do lugar é impressionante. E é muito bacana quando você descobre que OURO NÃO BRILHA rsrs. Saí, achei meu amigo lendo ali do lado da igreja e fomos almoçar. Fomos no restaurante O Sótão... o preço pra comer à vontade era R$ 25,00, mas como tínhamos passado lá antes e uma menina tinha dito que faria a R$ 18,00 ficou por isso mesmo ::otemo:: . Depois do almoço decidimos ir conhecer alguma das minas e passamos no centro de informações turísticas pra perguntar como chegar à Mina do Chico Rei. Depois de tudo explicado seguimos e perto da Igreja da Conceição fomos abordados por um cara que trabalha para as minas e nos propôs irmos até a Mina Jejê. Mas acabamos optando pela do Chico Rei mesmo. Pagamos a taxa da Mina (R$ 15,00) e o carinha mesmo serviu de guia. Ele era bem informado e conhecia bem a história do lugar e explicava pra gente alguns ditados populares que usamos até hoje e que nasceram naquele contexto de exploração do ouro. Mas o dia ainda não tinha terminado...hehe. Decidimos terminar o dia no Parque das Andorinhas... e foi uma decisão super acertada. Pegamos o ônibus (R$ 2,40)- pode ser o Morro Santana ou Morro S. Sebastião - e pedimos pro cobrador avisar. Descemos atravessamos a rua e o passa-um pra começar a trilha. Demora um pouquinho, talvez uns 20 ou 30 minutos de caminhada, nessa média acho, e então chegamos. Nossa que lugar maneiro!!!! Tem umas pequenas quedas d'água que formam um cenário muito bonito mesmo. Ficamos um tempo ali só curtindo a vibe do lugar... ouvindo a águas cantar por entre as pedras, caindo num poço que em dias de calor deve ser ótimo pra um bom banho. Depois seguimos um pouco mais à frente onde há umas formações rochosas bem bacanas, a vista para um "penhasco" e a pedra do jacaré e, entre as pedras, a cachoeira das andorinhas. Que cenário!!! Tinha umas gurias lá que foram até à ponta da pedra do jacaré! Meu amigo decidiu ir também... como às vezes sou meio estabanado não fui pra evitar possíveis dores de cabeça ou no resto do corpo todo, se desse tempo de sentir dor né?!! rsrs Fiquei trocando ideia com uma das gurias que também não quis ir até lá. A ideia era ir, curtir um pouco e voltar, mas o lugar é tão bacana que resolvemos esperar o pôr do sol... coisa linda de ver!!! Fizemos a trilha de volta, pegamos o ônibus para Ouro Preto (R$ 2,40) fomos pro hostel bastante satisfeitos. À noite saímos esperando encontrar alguma coisa pra fazer, já que estava rolando o Festival de Inverno, mas não tinha nada. Aliás, tinha, mas só no Bar do Festival, perto da estação ferroviária, mas nos não sabíamos ::putz:: . Então aproveitamos pra jantar num restaurante bem na Praça Tiradentes (esqueci o nome) e um bom macarrão ao alho e óleo me custou só R$ 15,40. Depois de comer e bater um papo voltamos pro hostel.

 

Gasto do dia: R$ 63,20

 

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CONTINUA....

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15/07 - Quarta-Feira

 

Tiramos o dia para ir à Mariana, fazendo uma passagem antes pela Mina da Passagem (sem trocadilhos rsrs ::hãã:: ). Depois do café fomos pro ponto pegar o ônibus pra Mariana (R$ 3,50). Pedimos pro cobrador avisar e depois de alguns minutos chegamos. Fomos até a recepção e a taxa de visitação da mina estava mais alta do que eu previa: R$ 39,00 sem choro nem vela... nada de meia ou desconto. Bom, pagamos e esperamos um pouco. Logo descemos no "trenzinho" pelos trilhos que descem para a mina. O passeio é acompanhado por um guia que dá várias explicações e conta várias histórias sobre a mina e ditados populares. Pensar numa mina dessas, com quilômetros de extensão, boa parte aberta à mão por trabalho escravo dá, ao mesmo tempo, uma sensação de fascínio pela grandeza e de desconforto pela exploração da mão de obra que a fez. Há uma lagoa de água absurdamente cristalina, bonita mesmo. Há grupos que fazem mergulho com cilindro e, segundo o guia, a profundidade da lagoa pode chegar a 200m. Voltando à superfície fomos esperar ônibus para Mariana (R$ 3,70). Depois de mais um tempo, estávamos batendo perna pelo centro histórico de Mariana. Fomos na direção de uma placa bem grande que dizia "Centro de Informações Turísticas"... mas não era lá..kkk Lá, perguntamos onde ficava e nos explicaram. Demoramos para achar poque na frete tinha uma placa bem discreta mesmo...rsrs Entramos, pedimos informações, pegamos um mapa e assistimos a um videozinho sobre a cidade, primeira capital mineira. De lá, com o mapa na mão partimos pra explorar. Subindo a rua saímos de cara na Praça Minas Gerais, onde estão as Igrejas de São Francisco e N.S. do Carmo e a Casa de Câmara e Cadeia. Visitamos a Câmara e depois de umas fotos das igrejas seguimos para a Praça Gomes Freire. Achei bem bonita a praça... boa pra ficar de bobeira algum tempo. Fomos almoçar num restaurante em frente à praça (R$ 15,00 à vontade - mas o torresmo não dava pra comer). Depois do almoço votamos pra praça.... deitei um pouco no banco e quase tirei um cochilo... Então, pegamos o mapa, traçamos um roteiro e partimos para o campus da UFOP que foi também, segundo nos disseram no CIT, a primeira escola de Minas. De lá continuamos e fomos à igreja de São Pedro dos Clérigos... fica no alto da cidade, tem uma arquitetura bem bacana e de lá se tem uma visão de praticamente toda a cidade. mais uma bom momento pra parar um pouco e mirar ao longe. Voltamos na direção do CIT e fomos à Igreja da Sé, que abriga também o museu de arte sacra da cidade. Tem taxa de conservação (R$ 2,50 meia). Pra variar, a igreja é bem bonita. E o acervo do museu de arte sacra é muito rico também. Passamos um bom tempo lá e depois era hora de voltar para Ouro Preto. mas antes, paramos pra tomar um açaí perto d apraça Gomes Freire (R$ 8,50). Fomos pro ponto pegar o ônibus (R$ 3,70) e no fim da tarde, já comecinho da noite, chegamos no hostel. À noite saímos e fomos pra Praça Tiradentes. Sempre tem alguém tocando lá e tal... Depois fomos jantar no meso restaurante da noite anterior e dessa vez fui de batata recheada (R$ 17,50). Enrolamos um pouco na praça e depois voltamos pro hostel.

 

Gasto do dia: R$ 93,40

 

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CONTINUA.....

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16/07 - Quinta-Feira

 

Como de costume levantamos cedo mas ainda não tínhamos muito claro o que iríamos fazer. Tínhamos duas opções: Fazer o passeio de São Bartolomeu com a agência do hostel ou ir pra cachoeira do brumado em Mariana. A dúvida deveu-se basicamente ao fator econômico $$ hehe. Mas depois de umas conversas, ponderações, comparações, e etc... etc... fechamos o passeio com a agência (Tomba) e fomos com mais duas gurias que estavam no hostel também. Então, um tempo depois do café saímos rumo ao distrito de São Bartolomeu com o guia, o Emerson. Fizemos uma parada logo no início da área mais fora da cidade, onde ele fez uma experiência bem bacana com a gente e explicou muito da história e geografia do lugar. Depois seguimos para uma fazenda onde pudemos tomar uma boa xícara de café, comer ameixa e mexerica direto do pé. Depois partimos pela trilha, olhando pequenos detalhes, como as teias funiculares de umas aranhas à beira da trilha, até chegarmos perto de uma das cachoeiras e novamente ele nos propôs uma experiência bem legal. A cachoeira era bem bonita e dá pra chegar bem perto da queda d'água. Tiramos umas fotos, ficamos um tempo só admirando a beleza do lugar e depois, sem muita pressa, partimos para a segunda cachoeira. Bem.. essa era ainda mais bonita que a primeira (pelo menos pra mim rsrs) e o Emerson preparou um piquenique pra gente com frutas, suco, bolo, pão.. ahhh um piquenique bem de frente pra uma bela cachoeira num cenário bucólico com nenhum outro som além do da própria natureza!!! Muitas fotos depois decidimos que era hora de partir... e saímos rumo à vila de São Bartolomeu, onde tivemos mais explicações sobre o lugar e visitamos uma casa que produz uma variedade incrível de doces e pudemos provar alguns!! Comprei um pé-de-moleque (R$ 2,00) e então partimos de volta a Ouro Preto. A descrição do passeio diz que ele dura umas 4hs mas na verdade dá a sensação de full day!!! Chegamos no hostel e fomos acertar o passeio coma Jussara (R$ 120,00). As meninas iriam ainda fazer o passeio nas minas mas desistiram por estarem cansadas. Aproveitei que ia ter fila pro banho no quarto e fui comprar uns regalitos (R$ 59,50 em bugigangas, camisetas...). Combinamos com as meninas de irmos jantar todos juntos à noite no mesmo restaurante das noites anteriores e depois ver se achávamos alguma coisa pra fazer, um showzinho, sei lá. Então, fomos jantar (R$ 24,00) e conversar noite adentro... foi bem bacana. Desistimos de ir ao bar do festival e ficamos um pouco pela praça Tiradentes mesmo jogando conversa fora.

 

Gasto do dia: R$ 205,55

 

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17/07 - Sexta-Feira

 

Dia de se despedir de Ouro Preto. Tomamos café e logo acertamos as diária do hostel (R$ 200,00 por 4 pernoites). Partimos para a Rodoviária pra pegar o ônibus de 10hs para BH (R$ 28,50 - Pássaro Verde). De BH continuaríamos nossa viagem para outra cidade de Minas pra ir a um casório.... Então encerro o relato por aqui!!

 

Gasto dia dia: R$ 228,50

 

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IMPRESSÕES

 

No geral achei as cidades todas muito bem preservadas, o que penso ser muito importante para as cidades históricas. Tanto as igrejas quanto o casario, o calçamento das ruas... E também há muita coisa sendo restaurada. Em Ouro Preto, por exemplo, há muitos chafarizes em processo de restauração, bem como a Igreja da Conceição.

As pessoas são ótimas... hospitalidade mineira né!! rs. E a comida... eeeeita... tudo muito bom (com exceção de quando tem aquele torresmo que você não consegue morder...kkk).

A parte mais complicada do roteiro foi sair de São João pra Ouro Preto, mas a parte boa é que dá pra conhecer um pouquinho de Congonhas no caminho!

O passeio pra S. Bartolomeu foi bem bacana... as experiências que o Emerson fez com a gente eu não vou explicar quais foram pra não perder a graça no caso de alguém fazer o passeio com eles depois de ler aqui rsrs. Mas achei que o preço foi muito justo, dado que ecoturismo sempre arranca uns trocos a mais da gente mesmo!

Enfim, é uma trip que eu realmente recomendo... muita história, muita beleza, muita arte, e um cadinho de indignação histórica também, sabendo que toda a riqueza que vemos é resultado de uma exploração monstruosa. Espero que tenham gostado e que haja coisas aqui que possam ajudar os viajantes que queiram se aventurar pelas Gerais.

 

Inté a próxima!!!

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  • 3 semanas depois...
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Olá Wesley!!

Amei seu relato! Vou fazer Cidades Históricas em novembro/15 e já pesquisei muuuuuito aqui no Mochileiros. Pedi e recebi material turístico da Secretaria de Turismo de MG, conforme indicações daqui. Eu também percebi que falta ônibus direto de São João Del Rei pra Ouro Preto, tem que ir baldeando mesmo. Eu tinha pensado em ir direto pra BH e fazer Inhotim, Ouro Preto, Mariana e depois descer pra Congonhas, SJDR e Tiradentes. Mas agora vendo seu relato, eu também tô em Sampa, de repente vou subindo e depois volto BH-SP (aéreo). Os valores foram muito úteis, Valeu!! Vou procurar dedicar o mesmo tempo que você em cada cidade e traçar meu roteiro e ver quantos dias vou precisar. Vou viajar sozinha e espero também conhecer gente bacana. Abraços!!

Cristiana Correa

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