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Lima e Huaraz - 7 dias - dez/13


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Fala pessoal!

 

Fiz minha viagem sozinho no final de dezembro de 2013, mas só agora consegui tirar um tempo para relatar minha experiência por lá. Como coletei muitas informações interessantes no fórum, nada mais justo do que também contribuir e ajudar aos que tem interesse em ir ao Peru!

 

Passei uma semana por lá, e depois duas semanas na Colômbia.

 

Quando decidi ir ao Peru, também tomei uma decisão que parece estranha à maioria: não ir a Machu Picchu. Um dia certamente voltarei e irei pra lá, mas dessa vez estava mais interessado em um lugar muito menos turístico e muito menos conhecido pelos brasileiros em geral: Huaraz.

 

Mas antes de chegar lá, dei um pulo de 3 dias em Lima. A interessante capital Peruana.

 

Primeira coisa a se ter em mente: o aeroporto de Lima é muito longe da cidade. Aliás, fica em outra cidade (Callao), e o caminho até Lima passa por áreas bastante degradadas. Com malas e etc. decidi por reservar um "taxi" com o hostel, que foi me buscar no aeroporto no horário combinado, por S$ 55, o que deve dar em torno de R$ 45. Pra deixar claro, as aspas são porque o taxi não era oficial, e sim um homem que tinha uma empresa e prestava esses serviços de transfer. Quando desembarcar, terão diversas pessoas oferecendo serviço de taxi, mas achei bem complicado o serviço por lá, dado que cada taxi tem uma cor diferente, e a maioria deles parece ser clandestino. Então, por segurança, optei por pegar esse serviço do hostel e acho que valeu a pena.

 

Você irá reparar que o trânsito é simplesmente caótico! Olha, ao menos dos lugares que conheci, é o trânsito mais caótico. Buzina se utiliza para tudo. Para converter pra direita, para a esquerda, para acelerar, pra freiar... :lol: Enfim, são as peculiaridades de cada lugar que percebemos por aí!

 

Me hospedei no Pariwana Hostel, que fica em Miraflores. A localização é ótima. É bastante movimentado porque fica perto de uma rótula com três grandes avenidas, mas no geral a zona é nobre, bem organizada, e perto de muitas opções de lazer, comida e transporte. E mesmo perto dessas avenidas, não sofri com barulho da rua, só com o das festas do hostel mesmo, hehehe! Pra quem tá afim de um hostel com bastante gente nova, e tá afim de conhecer gente e etc., acho que é um bom lugar. Tem um terraço bem legal, com mesas, ping-pong, sinuca e etc. O bar do hostel também era bastante bom, e as refeições tinham preços ótimos. Um prato feito, e bem servido, dava uns R$ 15 reais, o que pode ser ótimo se você está com preguiça de procurar algum lugar pra comer.

 

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Oceano Pacífico, perto do Larcomar Shopping em Miraflores.

 

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Perto do Pacífico.

 

Minha sugestão é: caminhe! Vá explorando o bairro Miraflores, e encontre o Oceano Pacífico. Ao menos foi o que eu fiz no primeiro dia. Essa região é muito bonita e agradável, e vale a pena conhecer. Também vale a pena ir comer em um dos restaurantes no Larcomar Shopping (foto acima) que tem vista para o Oceano. Almocei lá um dia, e foi realmente muito bom. Nesse shopping há lanchoetes diversas e restaurantes finos, mas por S$ 30/40 é possível comer em um desses restaurantes melhores. Claro que há opções muuito mais caras, e S$30/40 também pode ser salgado para alguns, mas se você tem um orçamento um pouco mais folgado, eu recomendo.

 

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Centro Histórico de Lima. Outro lugar para conhecer.

 

O Centro Histórico de Lima já fica em outra região, um pouco longe de Miraflores (chuto uns 8 km), mas vale muito a pena conhecer. A arquitetura é típica das cidades de colonização espanhola, e em alguns lugares (como o da foto acima) me lembrou a região da Candelaria em Bogotá, e algumas partes do Centro de Santiago também. Para chegar lá de Miraflores, utilize o eficiente sistema de transporte metropolitano. É o tal sistema BRT, parecido com o de Bogotá e Curitiba. De ônibus (a passagem era uns S$ 2 eu acho) deve dar uns 20 minutos de Miraflores até a parte histórica. As estações são bem sinalizadas, e funcionam tal como uma estação de metrô, mas pegue um folheto no seu hostel e algumas indicações, e assim não haverá erro! E por lá, tente chegar antes do meio-dia, e aproveite para almoçar em algum restaurante na região histórica, e comer um ceviche peruano! No centro, é possível encontrar bons restaurantes que servem entrada, prato principal, e bebida, pagando cerca de S$ 20! Até achei que fosse mentira, ou que eu fosse ter "problemas estomacais" depois, porque o lugar era bom e bem localizado e o preço me pareceu muito barato, mas não tive nenhum problema e a comida era ótima, hehehe! A mesma coisa de Miraflores vale para o Centro: caminhe e explore. O problema é que algumas áreas já viram "centrão", com bastante gente, então ande atento, e se for com mais alguma pessoa, melhor. Eu fui com um brother australiano que conheci no hostel. Caminhamos bastante, entramos em algumas zonas bastante degradadas, tentamos conhecer a "Chinatown" em Lima (que não tinha nenhum chinês...) e na volta decidimos caminhar parte do trajeto. Se você tem folego, vale a pena pra conhecer um pouco mais do cotidiano da cidade, mas não há nada de muito espetacular, e parece qualquer zona "mais ou menos" das cidades grandes sul-americanas. Pra quem gosta de futebol, o Estádio Nacional fica entre Miraflores e o Centro, e deu pra tirar umas fotos. Depois de caminhar bastante, tomamos novamente o ônibus do sistema Metropolitano e voltamos ao hostel.

 

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Foto tirada de dentro do restaurante. Uma pena que não lembro o nome...

 

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Arquitetura histórica no centro de Lima.

 

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Arquitetura histórica no centro de Lima.

 

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Parte mais "centrão", se afastando da parte histórica.

 

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Estádio Nacional. Fica "no meio do caminho" entre Miraflores e o Centro Histórico.

 

No último dia estava muito cansado depois de tanto caminhar os outros dois dias, e fiquei só no relax no hostel, dei uma voltinha por Miraflores de novo, mas nada de especial. Até porque no outro dia começava a aventura maior: os 4 dias na região de Huaraz, onde haveriam outros muitos quilômetros a serem caminhados.

 

Mas isso eu conto melhor depois, com fotos e mais detalhes.

 

Então, um resumo de Lima: é uma cidade bem interessante, e 3 dias parecem ser o ideal. No geral, achei ela razoavelmente mais barata do que outras cidades, mas ao mesmo tempo ela é menos turística e menos organizada também. Digo que vale a pena conhecer sim! Explorar, caminhar, de repente até pegar uma onda no Pacífico (não cheguei a ir nas praias). Muita gente passa reto por Lima e vai apenas até Machu Picchu. Sei lá.. ao menos pra mim valeu muito a pena e gostei bastante. É uma capital de um país sul-americano, uma cidade gigante, e com uma atmosfera que traduz muito do que temos de bom e ruim na América Latina.

 

Próximo post: Huaraz! :)

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Bom, vamos a segunda parte da jornada, e talvez a mais interessante pra postar aqui: Huaraz!

 

Digo mais interessante porque Lima é bem documentada já no fórum, e Huaraz é um destino ainda pouco explorado pelos viajantes no Peru.

 

Primeiro, algumas informações gerais.

 

Huaraz é uma cidade que fica nos Andes peruanos, é capital do departamento de Ancash, e está a aproximadamente 400 km ao norte de Lima. A altitude média em Huaraz é cerca de 3 mil metros, o que já é uma subida e tanto de Lima que fica ao nível do mar. Huaraz é ponto de partida pra quem quer fazer trekking, hiking, escalada, montanhismo... o que quer que seja nessa região dos Andes. Há DIVERSAS opções de passeios, e basta dar uma breve pesquisada no Google para perceber que tem pra tudo que é gosto mesmo: caminhadas de um dia, trilhas de 2-3 dias, escaladas de até 7 - 10 dias. É o paraíso pra quem curte esse tipo de aventura!

 

E eu decidi ir pra lá pesquisando aqui no Mochileiros! Estava em dúvida se ia pro sul, fazer o Canyon del Colca.. mas depois que vi as fotos da região de Huaraz, não tive dúvidas! Mais abaixo vocês vão ver nas imagens o porquê dessa mudança de planos, e talvez alguns de vocês mudem de planos e queiram ir para Huaraz também. :)

 

Como iria passar 4 dias apenas em Huaraz, decidi fazer dois trekkings de um dia. O primeiro trekking, para aclimatar melhor com a altitude, até a Laguna Wilcacocha, que fica a 3.700 metros de altitude. O segundo, esse um tanto mais forte que o anterior, ir até a Laguna 69, que fica a aproximadamente 4.700 metros do nível do mar. Minha dúvida antes de ir era se dava pra "chegar lá e ver qual é dos passeios", ou era melhor reservar algo antes. Minha dica é a seguinte: se informe no Brasil, com alguma agência de confiança, sobre a melhor maneira de fazer os passeios. Pegando dicas no blog http://www.expedicaoandandoporai.com/ (aliás, me ajudou muito!), optei pro entrar em contato com a agência Scheler Artizon Trek. Grande acerto! Mandei e-mail para ele pedindo informações e etc., e decidimos por agilizar tudo na minha chegada a Huaraz. Aliás, o Scheler Torres (sim, é o nome dele mesmo) é muito gente boa, e foi me recepcionar na minha chegada a Huaraz, sem custo adicional, para me guiar até o hostel que eu havia escolhido.

 

Porém, se você decidir por "chegar lá e ver qual é", também é possível fazer a maior parte dos passeios. Na parte central de Huaraz há diversas agências com guias e etc, o problema é saber quais delas são confiáveis ou não. Escutei relatos de gente dizendo que tinha se dado mal com algumas agências, perdido grana e tal... enfim, é possível fazer, mas sem dúvida é mais arriscado.

 

Como chegar em Huaraz, vindo de Lima: ônibus, carona ou carro. A viagem de ônibus dura algo em torno de 7-8 horas, e as empresas mais conhecidas são a Movil Tours e a Cruz del Sur. Em Lima NÃO HÁ uma rodoviária central, então você deve ir até a "rodoviária" da empresa que você escolheu para tomar o ônibus. Vendo os horários de ônibus, e os comentários das pessoas em geral, optei pela Cruz del Sur. Você pode comprar passagens pela internet, ou esperar chegar no Peru para comprá-las. Fiz o segundo. Cheguei em Lima e decidi comprar as passagens de uma vez, ida e volta, para garantir os assentos. Como comentei no post anterior, eu estava hospedado em Miraflores, mas a estação da Cruz del Sur era bem longe de lá, e quando já estava me conformando de ter que fazer uma baita mão e perder um bom tempo em ônibus pra comprar as passagens, surpresa! Me informaram no hostel que a Cruz del Sur tinha um ponto de vendas ali próximo, dentro de um desses supermercados grandes! Não lembro exatamente o nome (falha minha...) mas era Maxxi, ou algo assim... certamente perguntando será fácil de achar, e ficava a umas três quadras do Pariwana Hostel.

Em dez minutos cheguei lá e comprei minhas passagens. O preço total (ida e volta) ficou em torno de S$130. Comparado a viagens de ônibus, com distância e tempo parecidos aqui no RS, achei relativamente mais barato.

 

EDIT: Nada como a tecnologia do Google Maps! O supermercado onde há o ponto de vendas da Cruz del Sur em Miraflores é o Metro! Esse aqui https://www.google.com/maps/@-12.122846,-77.029621,3a,75y,233.29h,102.25t/data=!3m4!1e1!3m2!1s9Hm7TAd0DYmz16Ti1bWJpg!2e0

 

Último comentário sobre a empresa Cruz del Sur: recomendo fortemente. O ônibus era ótimo, o atendimento foi muito bom também, e o motorista não era um enlouquecido (tive uma experiência alucinante em uma das vezes que fui pra Colômbia e estava receoso). Me disseram que essa é a melhor empresa de ônibus do Peru, e que há outras mais baratas. Porém, por conforto e segurança, acho que valeu a pena.

 

Mais além, segue o relato sobre Huaraz, e com fotos! :D

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Vamos lá para a segunda parte do relato: Huaraz!

 

Conforme havia dito, usei os serviços dessa agência aqui http://www.schelerhuayhuashtrek.com/ e recomendo. Deixei tudo "mais ou menos" organizado por e-mail já no Brasil, e chegando lá eu e o guia iriamos discutir as melhores opções de passeio e etc.

 

Tinha combinado com o Scheler para ele ir me recepcionar na estação da Cruz del Sur. Dito e feito. As 7h da manhã lá estava ele, me esperando com uma plaquinha com meu nome. De lá tomamos um taxi até o hostel "La Casa de Zarela", que agendei pelo hostelworld.com. Primeiro detalhe: saindo da estação de ônibus, haverão DIVERSOS taxistas oferecendo o serviço - ou melhor, gritando para chamar a atenção dos clientes. Assim como em Lima, os táxis são (em sua grande maioria) de aparência ruim e parecem clandestinos (apesar de ter achado melhor em Huaraz do que em Lima). Além disso, são MUITO baratos. Uma corrida que em Porto Alegre daria mais de 10 reais, lá dava uns 4. E o sistema é o mesmo: não há taxímetro. Saiba o endereço e negocie com o taxista.

 

Bom, chegando no hostel, conversei com o Scheler sobre os passeios e definimos que no segundo dia faríamos Wilcacocha, no terceiro Laguna 69, e no quarto (se ainda desse vontade) o Nevado Pastoruri. Quanto ao hostel, que surpresa! O lugar é super agradável e tem um clima muito mais "pousada" do que hostel. Fiquei em quarto coletivo de 4 camas, e achei tudo muito limpo e organizado. Porém, não havia praticamente ninguém hospedado lá durante os dias que fiquei em Huaraz. Em apenas uma das 4 noites havia gente no meu quarto, o que foi meio decepcionante já que gosto de conhecer gente nova também, mas também foi bom dado que me deu privacidade. Me explicaram que era temporada baixa, mas mesmo assim, achei muito vazio. Além disso, é importante saber que o staff lá não falava inglês, apenas espanhol, e que o café da manhã não é incluso no preço da diária. No hostel mesmo eles oferecem algumas opções de cafés, que variam de uns 8 soles até uns 17, se não me engano. Acho que todos os dias tomei a opção de 8 soles, que incluía café, chá ou suco de laranja, uns pedaços de pão com manteiga e geléia. Quanto a localização, é relativamente perto da praça central de Huaraz (uns 10 minutos caminhando), e ali perto há algumas opções de padarias, confeitarias e mercadinhos. Além disso, o hostel tem um terraço muito legal, com uma vista panorâmica da cidade. Enfim, pra quem quer total sossego e privacidade, acho que vale a pena. Caso contrário, de repente é bom dar uma outra pesquisada para achar um lugar com mais "ânimo". :wink:

 

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Dentro do hostel, subindo em direção ao terraço.

 

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Foto tirada de dentro do meu quarto no hostel "La Casa de Zarela".

 

No primeiro dia, decidi caminhar por Huaraz para conhecer um pouco da cidade também ir me aclimatando com a altitude. MUITO IMPORTANTE: NÃO SUBESTIME A ALTITUDE! Já tinha lido coisas a respeito aqui no Mochileiros, e o Scheler também me deu dicas para tentar evitar ou minimizar os efeitos do soroche. Tome bastante água, caminhe devagar, se alimente bem, e não se atire a fazer coisas logo no primeiro dia pois você pode por tudo a perder. Huaraz está a 3.100 metros de altitude, e se você está vindo de Lima, ao nível do mar, isso significa uma bela mudança no nível de oxigênio. Além disso, todos os passeios são em altitudes maiores que essa, então use um dia em Huaraz para aclimatar. Acredito que isso tenha me ajudado muito.

 

Bom, seguindo esse conselho, logo de manhã fui andar por Huaraz. Ela tem umas leves subidas e descidas, mas no geral é relativamente plana. Contudo, mesmo assim é possível sentir alguma dificuldade inicial devido aos 3 mil metros, então fui bem devagar. A cidade, na minha opinião, não é nada "turística" no sentido tradicional. Me pareceu uma cidade pobre, bastante desorganizada em alguns pontos, e sem nenhum marco arquitetônico muito relevante. Parte disso é explicável por um terremoto que destruiu algumas áreas dela a anos atrás. Mas de qualquer maneira, não espere uma cidadezinha (até porque ela tem uns 80 mil habitantes) com ruas agradáveis de se caminhar, ao melhor estilo colonial espanhol. De qualquer forma, é uma imersão interessante na realidade do interior do Peru.

 

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Huaraz, vista do terraço do hostel.

 

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Panorâmica de Huaraz, vista do terraço.

 

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Os contrastes: natureza incrível e a falta de infraestrutura.

 

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Outra foto, tirada do hostel.

 

Mais além, segue o relato com mais fotos! 8)

Editado por Visitante
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Chegando a Plaza de Armas, parei para almoçar. Ali haverão algumas opções, com preços e estilos variados. Fui em um restaurante no segundo andar de um prédio bem em frente à praça, que me serviu um prato bem razoável a um preço de uns $15 soles. Lá também deu pra tirar algumas fotos da região e ver com mais clareza as cordilheiras que cercam a cidade!

 

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Plaza de Armas, vista do restaurante.

 

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Zoom da montanha.

 

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Panorâmica da Plaza de Armas.

 

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A catedral.

 

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Peru e os seus contrastes.

 

Enfim, um breve resumo sobre Huaraz: não espere uma cidade turística no sentido tradicional da palavra, mas busque conhecê-la mesmo assim. Algumas áreas me pareceram pouco seguras, e outras bastante movimentadas (estilo centrão de cidade grande), principalmente perto da Plaza de Armas, então cuide com os furtos. De qualquer forma, aproveite para reparar na cultura e no povo local, o que torna a experiência muito mais rica.

 

Depois de uma boa caminhada, sempre tomando água e num ritmo confortável para mim, decidi voltar para o hostel e tentar dormir relativamente cedo. O outro dia sairia com o Scheler as 7h da manhã, então precisava estar descansado. Nesse dia, tirando uma dor de cabeça bem leve logo de manhã, não senti nenhum efeito mais perverso da altitude.

 

Pra fechar o relato desse primeiro dia, fica essa foto aqui que pra mim mostra um pouco de uma realidade que os países latino-americanos compartilham. Vi muitas mulheres assim pelas ruas de Huaraz.

 

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A senhora camponesa, suas roupas típicas, e a esmola na cidade.

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