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Puerto Madryn-Lagos-Mendoza-Buenos Aires-Novembro de 2007


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  • Membros de Honra

Depois de ficar 24 dias no começo do ano mochilando ( http://www.mochileiros.com/viewtopic.php?t=24073 ), fui agora em Outubro novamente, a primeira mochilada com minha esposa, minha 3ª pela América, entre 26/10 e 17/11 de 2007

 

Roteiro completo: São Paulo - Puerto Madryn – Bariloche – Puerto Varas – Pucon – Santiago – Mendoza – Buenos Aires

 

Como fomos em 2 , preço de passagem, de comida e tudo mais, é sempre para 2 pessoas! Praticamente toda vez que ler mercado, quer dizer alguma besteira para comer, bebidas e alfajores!! Deliciosos, em média 1,50 a 2 pesos cada. Pesos muito bem gastos hehehe

 

Além disto, principalmente as passagens de ônibus, estavam bem mais caras que o que constava no Guia do Viajante Argentina(e olha que este era do final de 2006). Comida também estava um pouco mais cara, e alguns passeios também. Ocorre que a inflação na Argentina está muito forte por estes dias, então mesmo com nossa moeda valendo muito mais que a de lá, é bom ir preparado com um tanto a mais do que está nos guias. Afinal... inflação de mais de 10% ao ano não é mole, não

 

Valores sempre em moeda do país.

 

1º dia – 26/10, sexta – São Paulo – Buenos Aires – Puerto Madryn

 

Passagens na mão, documento pronto e vamos embora para minha 3ª mochilagem, a 1ª com minha esposa. 7h30 passo na casa do meu irmão, que leva a gente para Cumbica. Baita trânsito de sempre, mas chegamos em tempo. Logicamente que no fim atrasou o vôo, mas foi bem menos do que o esperado, só 30 minutos ;) O problema foi depois que estávamos ali... para sair, fomos o 4º avião da fila. Logo atrás da gente em pouco tempo apareceu mais um monte... conseguimos contar 8. Pobres dos últimos...

14h00 chegamos em Buenos Aires (15h00 no Brasil). Após uma bagunça muito grande para pegarmos as malas, conseguimos sair. Lá fora, Banco de la Nacion(que estava lotado!!) e troquei logo U$ 1000, que me deixaram com AR 3115,00 Cotação melhor que esta, raramente se encontra, portanto, siga o que todos falam e, se tiver que trocar dinheiro, troque aí mesmo! Com aquelas mochilonas nas costas, fui direto pegar a van do Maria Leon. O problema: só saia em 40 minutos para o terminal Retiro. Deixa pra lá, pegamos um táxi mesmo, que para 2 pessoas acaba ficando a mesma coisa.

Em 1 hora chegamos ao terminal. A gente podia comprar passagem para sair à noite, ou segiur direto para Madryn, nosso 1º destino. Pela Andesmar tinha um ônibus saindo em 20 minutos, então nem precisa perguntar heheh Compramos umas empanadas ali mesmo, e vamos embora para 16 horas de ônibus!!

 

GASTOS

Táxi Ezeiza – Terminal Retiro 70,00

Empandas + Coca-Cola 13,50

Propina taxista 10,00

Buenos Aires – Puerto Madryn 360,00

TOTAL 453,50

 

DICAS

Se estiver sozinho, vá com o Manuel Tienda Leon para o centro. Fica 32 pesos e viaja-se mais tranqüilo. Como estávamos em 2, não fazia diferença o custo então fomos de táxi.

Se usar táxi, vá com dinheiro trocado. Eu dei uma nota de 100 para o taxista e ele pediu alem dos 70 combinados, mais uma propina. Com medo de não ter nada de volta, deixei 10 pesos com ele, gastando mais que o necessário. Portanto, tente trocar antes....

 

2º dia – 27/10, sábado – Puerto Madryn e Trelew

Depois de 25 horas (16 dentro do ônibus, 3 de avião, tempo de sair de casa e tudo mais...), finalmente paramos um pouco, e às 9h00 chegamos a Puerto Madryn. De longe, a cidade realmente é assustadora. Muito, muito feia – vamos ver o que nos aguarda hehehe... chegamos à rodoviária e fomos até o muito indicado El Gualicho, que tinha reservado, e fica a poucas quadras da rodoviária.

Nunca tinha reservado nada antes, mas estava chegando em Puerto Madryn na alta temporada, num fim de semana, e ainda por cima com eleição presidencial no domingo... melhor não arriscar ;) Reservei habitação compartilhada porque era muito cara a privada, e a compartilhada era bem boa. O hostel é uma graça e, olhando agora, foi um dos 2 melhores em que ficamos em toda a viagem!

Como era cedo, deixamos nossas mochilas no quarto(que tinha mais 4 lugares vazios) e fomos dar umas voltas. Duas coisas que conhecemos de cara: O mar dali era espetacular. Lindo, de um azul alucinante, principalmente com o sol subindo.. maravilhoso. A outra era o vento: muito forte, e não para... venta demais mesmo!!!Demos umas voltas pela orla, e fomos almoçar, de cara com uma milanesa.

À tarde, fomos para Trelew, só 1h00 de viagem... o lugar estava meio bagunçado por alguma reforma nas estradas, mas rapidamente encontramos o Museu Paleontológico, que realmente é show de bola! Muitos fósseis, muitas montagens, passeio para curtir por pelo menos 1 hora, vendo tudo, lendo as informações... O único problema é que tinha uma excursão de alunos em seu primário (sim, excursão com um monte de crianças, num museu, num sábado a tarde. Cultura desde cedo...), então estava uma baita algazzarra. Para nos livrar, fomos meio que até o final e voltamos.

Voltamos para Madryn, e para aproveitar já compramos a passagem para Bariloche, na segunda a noite. Andamos mais um tanto pela cidade, mas o vento está piorando, então compramos um monte de sanduíches de miga (um pão que parece pulmam, mas mais fino, com algum recheio dentro – meio fraquinho, mas pelo menos é barato), fechamos os passeios no hostel mesmo e cama.

Nosso companheiros eram um mexicano gente boa e um inglês de sotaque quase indecifrável, que estava numa jornada de 15 meses pela América do Sul - e olha que o Brasil não estava incluído!!

 

GASTOS

Madryn-Trelew 15,00

Museu Palentologico 32,00

Trelew-Madryn 15,00

Mercado 13,00

Almoço 76,00 (foi realmente bem caro)

Hostel El Gualicho 70,00

Fone para casa 3,00

Janta 15,00 (sándwiches de miga)

TOTAL 239,00

 

DICAS

Se for para aqueles lados, vá conhecer o Museo Paleontológico, que vale muito a pena.

Passeio praticamente todo lugar é o mesmo preço, e mesmo negociando muito não consegui descontos, então pode fechar no próprio El Gualicho que é bem feito.

Nas cidades que viajei, aqui é a mais cara (pelo menos do lado argentino), então prepare o bolso. Principalmente os passeios são caríssimos, mas para mim valeram a pena! Comida aqui também é um pouco mais cara que nos outros lugares.. ou eu que não procurei adequadamente, vai saber ;)

 

3º dia – 28/10, domingo – Puerto Madryn

Hoje é dia de eleição presidencial na Argentina. A favorita é Cristina Kirchner, para continuar o populismo de seu marido. Veremos como fica ;) Por causa da eleição, os passeios saem todos um pouco mais tarde (afinal, nossos guias e motoristas também tem que votar, não?). Entramos na van pouco depois das 9h00 e fomos para a Peninsula Valdes.

A 1ª parada é num posto, para comprar comida e água, caso não tenhamos tempo de almoçar. Em seguida, praia de El Doradillo, onde na alta temporada estão as baleias bem perto.. e chegando lá temos sorte de encontrá-las também. Ueba!!! Aquele vento animal, aquele desertão atrás, e à frente uma água azul impressionante, com algumas(acho que 2) baleias brincando um pouco. Praticamente corri para chegar antes de elas irem embora. Ficamos mais um pouco e voltamos para prosseguir até a península. Normalmente faríamos o passeio de barco, porém nosso guia tem esperança de ver algumas Orças na região. (2 dias antes ele tinha testemunhado um ataque delas aos pingüins perto da Caleta Valdes, e nos mostrou um vídeo sensacional disto). Portanto, vamos direto para avistar alguns pingüins. Esperamos um tempo, mas realmente não havia Orças na região. Ainda assim, pelo menos vimos alguns pingüins,para começar com a fauna do lugar.

Em seguida, vamos ver os elefantes marinhos. No começo muito longe, e depois bem mais de perto. São uns bichões enormes, sempre 1 macho, suas (várias) fêmeas e alguns filhotes, e um outro macho que quer participar da festa mas não consegue, ficando a espreita. Como a Maré está alta, conseguimos vê-los razoavelmente de perto. Já na volta, vemos um deles finalmente se levantar, era um macho que foi brigar com outro macho que só tinha saído da água para perto das fêmeas. Como o ‘alfa’ era muito maior, o outro rapidinho voltou para a água.

Fomos em seguida para Puerto Pirâmides. No caminho, vimos algumas Vicunhas e Maras(um bicho muuuuito estranho, mistura de coelho com canguru, mas muito pequeno... não dá pra descrever). Lá chegando, só vestir os coletes e embarcar.

Pouco tempo de navegação, e chegamos em algum lugar onde podiam haver baleias. Rapidinho apareceram uma mãe e se filhote. De cara consegui ir para a frente do barco, onde elas foram.. uma visão magnifica daquele animal gigantesco ali ao lado (2 no caso). As 2 estavam empolgadas, ficavam mostrando o rabo, passeavam de um lado para outro, e depois de um tempo começaram a pular. Acho que foram uns 5 ou 6 pulos, um expetáculo!!! Fomos procurar mais algumas, e vimos mais umas 3 ou 4, mas nenhuma como nos saltos das primeiras. Sei de relatos que no meio de Setembro, ou começo de Outubro, tem gente que vê dúzias de baleias... se fomos numa temporada mais baixa e já valeu, não consigo imaginar como seria neste tempo. Quem sabe algum dia?

De volta, fomos direto para o hostel. Saí sozinho das umas voltas, comer alguma coisa, e ver a Cristina fazendo o discurso pela vitória. Sem dúvida, um passeio maravilhoso!!!

 

GASTOS

Península Valdes 230,00

Passeio de barco 150,00

Entrada Península 80,00

Hostel 70,00

Mercado 8,00

Janta 23,00

TOTAL 561,00

 

DICAS

Até pouco tempo, a entrada tinha um preço para mercosul e outro para fora. Desde Agosto de 2007, é um preço para argentinos e outro para estrangeiros. Ou seja, pagamos bem mais caro

Leve seu lanche, ou esteja preparado para comprar algo no mercado. Dependendo de como for o passeio, só tem uma parada rápida para comer algo quase no fim do passeio, e Puerto Pirâmides é beeeeem caro para se comer. Principalmente pq o café do El gualicho é torrada com manteira e café-com-leite. Ou seja, sustenta nada ;)

 

4º dia – 29/10, segunda– Puerto Madryn

Cedinho arrumamos nossas coisas, comemos nossas torradinhas, fizemos o check out e deixamos a mochila no quartinho de guardar as coisas. 8h00 saímos para Punta Tombo.

O guia é o mesmo de ontem, e o cara é muito bom. Primeiramente, vamos a Trelew pegar uns franceses que vão chegar no aeroporto, e vamos fazer mais uma navegação, para procurar Toninhas, num bote bem menor que o de ontem, e bem mais rápido também

Primeira coisa que avisam: Abram bem os olhos, porque os bichos são muito rápidos... após um tempinho, ao invés de toninhas vimos foi golfinhos. Aqueles como o Flipper mesmo. Diz que são raros de serem vistos, então demos sorte. Só que realmente são muuuuuito rápidos. Só se vê aquele grupo de 2 ou 3 saindo rapidinho da água e já voltando. Impossível tirar fotos, tento filmar e mesmo assim é difícil. Mais um pouco e encontramos algumas toninhas, que são muito parecidas com as Orcas, porém bem menores. Mesmo vendo os bichinhos tão rapidamente, valeu o passeio. Nem que seja pela caça as toninhas, naquela água lindíssima do Atlântico por ali.

Passamos novamente num posto para nos abastecer e vamos a Punta Tombo, a maior colônia de pingüins na América (ou será a maior fora da Antártica? Não se dizer). Antes de entrar, a noticia: no dia anterior nasceu o 1º pingüim da temporada. Teremos sorte de encontrá-lo? No começo não tem muitos não, um pingüim aqui, outro ali, mas logo vai aumentando... encontramos uma dupla brigando, com um realmente indignado, fazendo um barulho bem alto. E vamos cruzando com vários pelo caminho. No final, uma praia de pingüins, num lugar maravilhoso, onde podemos ficar em contato com a natureza por um bom tempo. Ao final, nem vimos taaaantos pingüins assim de perto(ok, deve ter sido mais de 100), mas podemos ver muitos deles mais longe, todos cuidando de seus ovinhos, cujos filhotes estão para nascer.

Na volta, passamos pelo povoado de Gaiman, de colonização galesa. Preferimos não tomar o tal do chá galês, então demos umas voltas por ali. A cidade é incrivelmente arborizada, com muitas flores. Bem bonita, mas não acho que vale a parada.

Chegamos à cidade, ficamos no centro, comemos um lanche e fomos pegar as coisas para a rodoviária. Paguei muuuito caro pelo busão semi-leito, daqueles com 3 poltronas por corredor, nas primeiras poltronas do piso superior - como são umas boas 14 horas de viagem, acho que vale a pena o gasto. Primeira parada: Trelew. Era a 3ª vez que íamos de Puerto Madryn a Trelew desde sábado – pelo menos, desta vez não tem que voltar hehehe Já de cara servem uma janta muito boa – quem mandou mandar ver num lanchão mais cedo? Agora não agüenta nada hehehe. Também teve um café razoável no outro dia.

 

GASTOS

Punta Tombo 230,00

Barco 150,00

Entrada em Punta 60,00

Lanche noturno 21,00

Mercado para almoço 12,00

Madryn-Bariloche 324,00

TOTAL 797,00

 

DICAS: como falei, a maioria dos passeios da região são com preços próximos (de 110 a 130 para península, preço igual para Punta Tombo + 75 navegação). Como só no El Gualicho achei a tal da navegação às toninhas, fica aqui mesmo. A qualidade do serviço deles é muito boa

Vi também alguma agencia que incluía uma passada em Trelew e no museu(este não incluso). Para quem não for por conta própria e tiver curiosidade, pode valer a pena. Só não é algo que todo lugar tem.

Mais uma vez, leve seu lanche...

De Madryn para Bariloche está bem mais caro do que meu guia disse, mesmo os ônibus mais comuns. Para mim, valeu pagar mais caro neste trecho, que é bem longo.

 

Continua em Bariloche...

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Vamos em frente, então...

 

5º dia – 30/10, terça– Bariloche

6h30 da matina paramos em Esquel. Fiz uma descida rápida, e tive a visão de algumas montanhas nevadas, que estavam lindíssimas UHUUUUUU Nesta época costuma ter pouca neve, porém o inverno este ano foi o mais frio em muitas décadas na região (nevou até em Buenos Aires), então estava tudo branco ainda, para nossa sorte  Rapido subi, e voltamos a estrada, para 2h00 de viagem com várias montanhas numa estrada muito bonita, até Bariloche

Lá chegando, pegamos um táxi(muito barato, e melhor que ônibus num dia de semana com estas mochilas) que nos deixou num hostel. Não gostamos e fomos procurar alguns outros, até que topamos com o Ruca Hueney, bem conceituado no guia. Peguei um quarto privado até Sábado, e no sábado a gente saía para um compartilhado, que este estava reservado. Pegamos algumas informações com o carinha do hostel(muito gente boa), e saímos passear.

Comprei uma blusa para a Mima, pq apesar de meio da Primavera, estava muuuuuuuito frio e mais vendo ainda, e como ela não tinha uma muito boa, não tinha como escapar. Almoçamos pela 1ª vez em bastante tempo, e fomos ao Cerro Otto. Seguindo o que passaram no hostel, peguei um busão na Perito Moreno, e com a ajuda do pessoal do ônibus(super lotado), chegamos ao lugar correto. A subida no teleférico é bem legal, e a vista do Cerro é impressionante!!! A região é lindíssima, e ainda estava cheio de neve. Pena que neste dia estava um vento quase insuportável, mas ainda assim valeu muito a pena. Dei umas voltas, fui até onde parece ser a saída dos esquis (quando se pode esquiar por ali), vimos as réplicas de Michelangelo, passamos na cafeteria giratória (mas estava lotada, então não pedimos nada), e descemos.

Só aí lembrei que tinha um ônibus do próprio Cerro que leva a trás do centro, e para ao lado do teleférico (dãããããã). Demos mais uma passada(desta vez com mais calma) no Centro Cívico, fomos até a Catedral, passamos em agências e fechamos os passeios dos próximos dias. Também aproveitamos e compramos uma caixa de chocolates na Mamushka, deliciosos!!! Isto é uma tentação, mas vale muuuuito a pena. 21h00 ainda claro o dia, mas voltamos para o hostel, que estava frio demais! Ehehehe

Com o gasto da blusa, acabou meus dólares, então resolvi testar o cartão. Saquei na boca do caixa, um máximo de 320,00 pesos da conta corrente, e quantia igual do cartão de crédito.

 

GASTOS

Táxi rodoviária 8,00

Almoço 35,00

Cerro Otto 70,00

Ônibus ida ao Cerro 3,00

Mercado 10,00

Janta 17,00

Chocolates 14,00

Hostel 80,00

TOTAL 237,00

Jaqueta polar 199,00

 

DICAS

Nas agências, os preços são todos iguais, então pode fechar num lugar só. É difícil conseguir algo, mas tente negociar um desconto. Eu não consegui, mas não sou muito ‘pechincheiro’, então vale tentar...

Qualquer compra no cartão de crédito é mais caro (em média, um 5%), então creio que vale ter em dinheiro.. nem que seja sacar no caixa para pagar.

Eu não tirei foto com os São Bernardos, mas eles estão em todos os lugares. Pelo que vi, os que estavam no Otto eram mais bonitos.

Não faça como eu, que peguei ônibus até o Otto. Vá na Mitre no quiosque deles que já está incluído o busão.

Da rodoviária até o centro, em horário de pico, vale a pena pegar um táxi(principalmente se estiver em mais de 1 pessoa).

 

6º dia – 31/10, quarta– Bariloche

Café da manhã incluído, igual o de Madryn: torrada com manteiga e geléia, e café-com-leite. E seguimos cedo para o Cerro Tronador.

O passeio até lá é muito bonito, com belos lagos e montanhas, mas é bem longo. Cansa um tanto ficar na van por várias horas, mas é o passeio que TEM que ser feito. No caminho, algumas paradas no Lago Mascardi, e depois um almoço em Pampa Linda – que faz jus ao nome, realmente muito lindo. Almoçar num lugar de madeira, parecendo aqueles europeus que se vê nas fotos, rodeado de enormes montanhas, não tem preço. Ou melhor, tem mas nem é muito caro hehehe. Depois do almoço seguimos ao Tronador e o Ventisquero Negro.

Aquele monte de ‘gelo negro’ (na verdade, gelo coberto de sedimentações das montanhas) é animal. Mas uma mostra forte do aquecimento global. Uma das mulheres de nosso grupo disse que tem uma foto que ela tirou no Ventisquero há 35 anos. Na época, ela tirou a foto apoiada no paredão negro, mais ou menos onde hoje começa a trilha para chegar ao Ventisquero. Nestes 35 anos, o paredão de gelo perdeu uns 80, 90% de seu gelo. É o efeito estufa mostrando seus efeitos.

Mas mesmo com este ponto positivo, vale demais a pena. Tinha uma excursão de algunos de algum lugar(comum nesta época), então estava muita algazarra. Quando eles se foram, pudemos ficar em silencio contemplando aquela montanha(a maior da região, que marca a fronteira com o Chile), e o Ventisquero, até ouvirmos algumas avalanches, pena que todas do outro lado. Tem uma trilha que pode ser feita, porém teve uma nevasca muito forte uns dias antes, e não tinha como chegar. Portanto, de volta para Bariloche.

E já que estamos por ali, nada como um ótimo foundue para terminar o dia, na Bartolomé Mitre.

 

GASTOS

Tronador 134,00

Entrada no parque 40,00

Almoço 53,00

Fondue 58,00

Mercado 13,00

Hostel 80,00

TOTAL 378,00

 

DICAS

Vá agasalhado ao Tronador, assim como para todo lado, aliás heheh

Experimente o fondue em Bariloche.... afinal, ali é a terra disto heheheh

 

7º dia – 01/11, quinta – Bariloche

Pela manhã fomos fazer o Circuito Chico. Poderia ter feito sozinho, mas resolvemos aproveitar o pacotão na agência Depois de um bom caminho pelo sempre presente Nahuel Huapi, chegamos ao pé do Campanário, com uma fila enorme. Mas a espera vale a pena.

Lá em cima, o vento é ainda maior que no Otto, de longe o lugar mais frio e com mais vento que pegamos na viagem, mas a vista compensa. Dizem que é das 7 mais lindas do mundo... se é, eu não sei, mas é maravilhosa. Vale demais a pena!!! Só tente ir sozinho, num horário mais vazio...

Fomos então para alguns miradores, só para ficarmos mais bestas com um lugar tão lindo como este, até chegar perto do Llao Llao. O hotel é expetacular. Diz que a diária tem uma média de U$400,00 comparando com o que temos aqui em São Paulo, é até barato (este é o preço de uma básica no Hilton, com o imundo Rio pinheiro como ‘paisagem’), e fica num lugar tão lindo que se tivesse dinheiro dava um jeito de ficar por lá hehehehe

Na volta, comi a famosa truta do Nahuel Huapi, que estava muito boa. Para variar, o prato é extremamente bem servido, e não é caro. Depois disto, a Mima quis voltar para o hotel, enquanto me vou ao Cerro Catedral.

Após me perder um pouco, acho o ponto parao lugar, fico uns bons 40 minutos esperando, e outros 40 para chegar ao Cerro. Chego lá às 16h15, tudo vazio com pouquíssimas pessoas, parecia uma cidade fantasma. Acho o lugar para subir e.... FECHADO  Fechou às 16h00... Pior que isto: só vai ter como subir novamente na Segunda, quando já estarei no Chile. Buaaaaaaaaaaaaaaaa Não vou ter como subir no Cerro Catedral. Fico dando umas voltas, olhando lá para cima (ainda com neve), quando a última descida vem e é um casal todo equipado, que estava esquiando (sim, este ano foi possível esquiar ainda em Novembro). E eu não terei como subir. Bom.. nem tudo sai como se quer, e não é isto que vai me deixar triste ;)

Desço na rodoviária compro a passagem para Puerto Varas(os ônibus já estão quase lotados), onde vamos domingo pela manhã, compro mais um bocado de chocolates na El Turista (tão bom quanto na Mamuschca), e para esquecer a tristeza pelo Catedral, mando ver num sorvete heheheh. Como já é quase 21h00 e está escurecendo, compro a janta em algum mercado e volto. (Nesta época, amanhece às 7h00 e só escurece às 21h00)

 

GASTO

Circuito Chico com agência 58,00

Campanário 40,00

Produtos Rosa Mosqueta 20,00 (mulheres... hehehe)

Ida e volta ao Cerro Catedral 7,00

Postais 20,00

Chocolates + sorvete 16,00

Bus rodoviária-centro 1,30

Mercado 26,00

Hostel 80,00

TOTAL 268,30

 

DICAS

Vá muito bem agasalhado ao Campanário que realmente venta demais. Mais que qualquer outro lugar....

Se for em baixa temporada, procure se informar do horário de funcionamento do Catedral, para não ficar como eu... só na vontade :(

 

8º dia – 02/11, sexta– Bariloche

Saímos bem cedo para o passeio mais longo de todos, o Circuito de Siete Lagos. Realmente cansa um pouco ficar tanto tempo dentro de uma van, mas passa por lugares muito lindos, então vale a pena. Fora que foi uma italianada de 3ª idade que na volta fez uma farra enorme, então o tempo passou mais rápido.

Bom, começamos indo até Villa la Angostura, uma cidade que anda crescendo turisticamente. É beeeem parada, principalmente pq ali não tem como esquiar mais, então tem pouca gente, mas no pouco tempo que ali ficamos, vimos que é uma gracinha. Em seguida, começamos o circuito propriamente dito, numa estrada de rípio que estão asfaltando, então dividimos o caminho com tratores e caminhões, além de vários lugares muito escorregadios, o que tornou a viagem emocionante hehehe.

Ao final desta parte, paramos um tempo no lago Falkner, onde tinha um maluco dentro da água pescando (ok, ele estava com roupa de mergulho no lugar da calça, mas ainda assim é água fria demais para o meu gosto), e seguimos para San Martin de los Andes, onde almoçamos (Ciervo, que tem que se experimentar), e ficamos dando umas voltas. Muita gente quer se hospedar por aqui, eu achei parada demais... mas para quem quer ficar descansando sem ter gente por perto, pode valer a pena.

Na volta, outro caminho, passamos por Junin de los Andes, perto do Vulcão Lanin, mas não tivemos sorte de vê-lo (acabei fazendo isto em Pucon, no lado chileno da fronteira), mas o caminho também lindíssimo... ainda passamos por uma região de rochas chamada Valle Encantado, com formações parecidas com leões, pinóquio e alguns outros.. É bom para passar o tempo até chegarmos e Bariloche

Pela noite, passei na Blockbuster comprar alguns DVDs para minha (grande) coleção, já que está beeeem mais barato que no Brasil.

 

GASTOS

7 Lagos 178,00

Almoço 55,00

Mercado 23,00

DVDs 43,00

Hostel 80,00

TOTAL 379,00

 

DICAS

Alguns fazem este passeio de carro alugado(ou próprio). A estrada quando lá passamos estava horrível, por causa do asfaltamento, então eu recomendo que faça com agência mesmo. Se com nosso motorista experiente na região passamos por umas boas (pelo menos 1 vez a van quase saiu da estrada), imagino sozinho. Lógico que logo isto resolve, mas....

Mesmo cansativo, o passeio vale a pena!!! Só não sei se tem como fazer no inverno, porque aquela estrada com neve deve ser beeeeem complicada.

 

9º dia – 03/11, sabado– Bariloche

Hoje o passeio é navegação pelo Nahuel Huapi, só pela tarde, então levantamos mais tarde um pouco, e descemos novamente para o Centro Cívico dar umas voltas, olhar o tempo... fomos ao Museu Patagonico que fica por ali e abriu só às 10h00. Tem uma parte de animais da região e outra com um bocado de história. É bem legal, é barato, e em no máximo 1 hora você já viu tudo (levei este tempo, indo bem devagar, lendo infomações...). Demos mais umas voltas ali no centro, e almoçamos no Don Pancho, perto do Centro Cívico. Para que? Demorado demais(me atrasou para o barco), caro e ainda por cima RUIM!!! Não coma neste lugar, foi uma das piores refeições que fizemos na viagem toda!!

Bom, peguei o bus para Puerto Pañuelo e cheguei lá em cima da hora, com medo de perder o Cau Cau. Claro que atrasou bastante e saiu uns 40 minutos depois do marcado. A navegação, pelo menos, compensa. Fiquei do lado de fora quase o tempo inteiro aproveitando o sol (mesmo com sol, faz muito frio), vendo o lago(lindíssimo, numa cor impressionante), e as gaivotas pegando bolachas, pão, o que for nas mãos da turistada. Primeira parada em Ilha Victoria, muito bonita, com vários Pinos enormes, e outras árvores também. De volta ao Cau Cau até os Bosque dos Arrayanes(o único no mundo deste tipo de árvore) Diz a lenda que este bosque inspirou Disney a criar Bambi... vai saber ;) É bem bonito, pelo menos. Na volta, tudo direto pelo lago, mais uma vez do lado de fora, que continua lindo hehehe

Chegando ao Puerto, peguei um ônibus e fui para o hostel. À noite, comemos no Boliche Del Alberto Pastas, só de massa como o nome diz. Foi a melhor comida de toda a viagem. Uma lasanha excepcional!! Vale muito a pena. Dizem que o de carnes da rede também é demais!!! Chegamos ao hostel, e o povo estava fazendo um asado. Pena que não soubemos antes, mas fiquei lá vendo a festa ;) Trocamos para o quarto compartilhado e cama. Amanhã vamos ao Chile.

 

GASTOS

Museu 10,00

Almoço 55,00

Isla e Arrayanes 84,00 (este só eu fiz, então preço de 1)

Entrada Parque 20,00

Ida-e-volta Puerto 5,00

Janta 55,00

Hostel 70,00

CD para gravar 6,00

TOTAL 305,00

 

DICAS

Coma no Boliche Del Alberto – massas ou carnes. Vale a pena. Em compensação, o Don Pancho é ruim demais.

O hostel Ruça Hueney fica bem perto do centro (apesar da fortissima subida da última quadra para chegar até ele), e é barato. O quarto privado valeu a pena, já o compartido que pegamos no último era bem fraquinho... Como os outros estavam em média 50 pesos por pessoa no privado, este cobrou 40, então valeu a pena ;) PC com gravador de cd é de uso gratuito

Alguns dizem que é chato o passeio de barco. Pois eu gostei bastante.. pode não ser grande coisa os bosques e tals, mas só a navegação já fez valer a pena. Outra navegação que dizem ser muito linda é a que vai até o Lago Frias.

Se não fizer questão de esquiar, a Primavera é uma ótima época para vir por aqui. Não tem tanta gente e ainda tem neve nas montanhas, que faz ficar tudo mais bonito. Logicamente não é mais tão frio quanto no inverno, por outro lado dizem que é a época do ano que o vento está mais forte. E realmente estava muito forte!!!

 

No outro dia, seguimos para o Chile[/b]

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10º dia – 04/11, domingo– Bariloche – Puerto Varas

Saímos cedo depois de uma noite mal dormida, com um cachorro latindo na nossa janela a noite toda, e pegamos um coletivo para a rodoviária. Domingo, tudo vazio....

O ônibus atrasou um bom tempo, mas chegou. E a paisagem entre Bariloche e a fronteira chilena é maravilhosa. A estrada vai um bom tempo cortando montanhas nevadas, com neve por todo lado, lindíssimo!

 

Chegamos no começo da tarde em Puerto Varas, que estava com tempo fechado e chuvoso. Caminhando um pouco encontramos uma casa caindo aos pedaços que recomendam. Entramos, escolhemos um quarto mais caro e é uma graça. Quentinho, uma cama enoooorme, TV, banheiro e tudo mais. Valeu a pena!! Saímos pela cidade, que parecia cidade fantasma. Um completo deserto de pessoas. Todas as agências fechadas, o tempo meio feio, no Llanquihue não tinha como ver nada. Ao chegar perto da Igreja Sagrado Corazon, que é muito bonita, a chuva caiu de vez. Voltamos para o quarto, só saindo para comer um salmão quando melhorou o tempo, mas para amanhã os prognósticos não eram os melhores

Pior: Fui trocar dinheiro e tive a pior cotação de todo o Chile. 1 dolar = 475 pesos. Horrivel

 

GASTOS

Coletivo Bariloche 2,60

Bariloche – Puerto Varas 120,00

TOTAL 122,60

Em chilenos:

Hostel Ellenhaus 18.000

Jantar – Salmão 9.000

TOTAL 27.000

 

DICAS

Vá de olhos bem abertos na paisagem, pelo menos até a fronteira com o Chile. É lindíssima.

Fique no Ellenhaus, que é uma excelente hospedagem, apesar de feio do lado de fora. Na verdade, acho que foi a melhor que a gente ficou na viagem... e a mais cara também.

 

11º dia – 05/11, segunda– Puerto Varas

Tomamos café no próprio hostel, experimentado o famoso kuchen(doce da região, muito bom), e pegamos um ônibus comum mesmo ali pertinho para os saltos do Petrohué. O melhor de tudo: Estava sol UHUUUUU Pouco mais de 90 minutos e chegando. Fomos pagar a entrada, mas no disseram para entrar sem pagar mesmo. :lol:

 

Começamos uma trilha pelo mato, mas depois de algum tempo achamos melhor voltar e ir direto aos Saltos, que são realmente lindos. Aquele monte de água caindo rapidamente, branquíssima, com as montanhas todas esverdeadas ao redor, e o vulcão Osorno gigantesco ao fundo. Valeu a pena. Vamos agora para o Todos os Santos, que fica a 6 km. Começamos a caminhada ,e o primeiro carro que passa nos dá uma carona. O caminho até o Lago acompanha o rio Petrohué e é muito bonito.

 

Chegando ao lago, é de uma cor verde surpreendente. E todo cercado por montanhas e vulcões. Ali termina o Cruce de lagos(caríssimo) que vai até Bariloche. Ao redor, vulcões Osorno, Pontiagudo e la no fundo acho que o Tronador. A areia vulcânica negra faz o contraste. Para completar a perfeição, acho um rayban original caído na areia. Ficamos esperando um tempo, mas ninguém aparece para buscar, então levo comigo hehehehe Sem coragem para navegar (estava ventando cada vez mais forte), pegamos um bus para voltar a Puerto Varas.

Lá chegando, o ônibus para Pucon tinha acabado de sair, então temos algumas horas até o próximo. Almoçamos uma massa expetacular num restaurantezinho escondido, e demos uma volta no Llanquihue, desta vez com uma bela visão do Osorno.

Às 17h30 saímos rumo a Pucon, onde chegamos já bem tarde. Legal que no caminho passaram 2 filmes, ambos piratas, e ambos travaram no meio, sem conseguir terminar...ainda bem que já tinha visto hehhe

 

Chegamos em Pucon já era mais de 23h00, e nem bem pegamos nossa mochila, um rapaz nos levou para a casa dele. A hospedagem Whollenberg, que é do lado do terminal Jac, e que é simpaticíssima, valendo demais ter ficado ali!

GASTOS

Café da manhã 4.000

Lavandeira hostel 1.800

Ida Petrohué 4.000

Volta 4.000

Almoço 7.000

Mercado 1.000

Puerto Varas-Pucon 11.800

Hospedaje Pucon 12.000

TOTAL 45.600

 

DICAS

Em Pucon tem muita hospedagem em casinhas, e no nosso caso acho que valeu a pena, melhor que hostel.

Se tiver como, vá pelo menos ao pé do Osorno. Parece ser um passeio muito legal de se fazer, porém é um pouco caro...

 

12º dia – 06/11, terça– Pucon

Acordamos um tanto tarde, tomamos café ali mesmo(está incluído o pão com manteiga e doce de leite, café com leite, cha) e fomos dar uma volta. Percorremos algumas agencias, e encontramos na rua principal(acho que O´Higgins) uma agencia cheia de bandeiras brasileiras, que fez um preço bacana para a gente, a Florencia. Poderíamos fazer alguns passeios e ver outros depois, se quiséssemos. Como nossa coragem de subir o vulcão não era muito (e a forma física, menos ainda hehehehe) arrumamos com eles para nos levarem até a base do vulcão. E valeu bastante a pena!!!

 

Por causa do inverno mais rigoroso este ano, estava tudo cheio de neve. Como o teleférico não funcionava, fomos andando um bom caminho para dentro, naquele montão de neve, aproveitando o máximo. E o mais legal: pela primeira vez na viagem, não ventava, chegando a fazer calor, mesmo com tanta neve. E sempre um monte de fumaça saindo do vulcão. Deu até vontade de subir.... Foi muito gostoso. Ainda passamos em alguns miradores do Lago Villarica, no Rio trancura e fomos até um mosteiro que tem ali. Ao final, ele nos deixou perto de um restaurante, que era bom e barato (algo que li não existir em Pucon). Comemos bem no Club 77 e fomos para a agencia para o Tour pela Zona. A nota triste do passeio, é que soubemos que o Casino da cidade foi totalmente destruído num incêndio há poucos meses (sem vitimas, menos mal).

 

Pela tarde então, o tour pela Zona. Começa com os Ojos de Caburgua, onde o que mais me encantou foi uma Laguna Azul. Uma cor lindíssima... parecia pintada de azul mesmo. E bem profunda, ao ponto de vermos uma árvore praticamente inteira dentro dela. Depois, fomos ao Lago Caburgua, que tem uma visão muito bonita da região. Um louco que estava com a gente resolver nadar, naquele lago incrivelmente gelado. Eu entrei um bom tanto, e saí quando estava começando a doer minhas canelas, imagina nadar hehehehe Para finalizar, fomos às Termas Los Pozones. A 1ª que descemos (segunda menos quente) era tão quente que não fiquei 10 minutos. Fomos para a última das termas, e estava deliciosa. Quentíssima, mas deliciosa. Só poderia ser melhor se estivesse noite. Mas valeu a pena. Depois de um tempo, chega a noticia que um restaurante (não o em que comemos) pegou fogo, para mais tristeza na cidade... fazer o que  Aproveitamos mais um bom tempo e umas 2 horas de imersão na água foram mais que o suficiente hehehe Um pessoal do grupo nos convenceu a fazer uma cavalgada pela manhã do outro dia, então marcamos.

 

Na volta, a cotação na cidade estava bem ruinzinha(mas melhor que em Puerto Varas) então passei num caixa e saquei dinheiro logo, que é mais fácil. Janta no mercado e para o hostel, onde um outro casal de brasileiros tinha chegado, prontos para subir o Villarica.

 

GASTOS

Base do vulcão 25.000

Almoço 9.000

Tour pela Zona 29.000

Mercado 4.600

Hostel 12.000

TOTAL 79.600

 

DICA

Se não for subir o vulcão, tente ir pelo menos até a base, que já é lindíssima. O preço da subida ao vulcão estava em 40.000

O tour pela zona dá para fazer sozinho, assim com as termas, mas fica mais barato juntando tudo.

As agências tem todas um preço parecido, então negocie em um único lugar. Esta Florência meu deu um desconto por ser brasileiro, então pode valer a pena... é fácil chegar, vendo a (enorme) agencia trancura, vá para a esquerda na mesma rua, e encontrará. Dentro dela tem umas 4 bandeirinhas brasileiras nas paredes...

 

13º dia – 07/11, quarta– Pucon

Pela manhã, encontramos a moça brasileira no hostel.. ela tinha desistido, e o marido foi sozinho. Foi então para a cavalgada com a gente. Cavalgada esta que foi bem besta, no final tem uma caminhada para chegar numa cachoeira(bem bonita, pelo menos), mas apesar da vista linda do vale, é uma passeio que não recomendo.

 

Chegamos bem tarde, com pouco tempo até o rafting, então corremos ao mercado, compramos umas empanadas, kuchens, almoçamos e fomos para a agencia de novo. Eu faria sozinho, mas na ultima hora a Mima resolveu ir junto, então fomos. Só um detalhe: rafting lá tem o Trancura baixo(nível 2 para 3) e trancura alto(nível 4). Nesta época o Trancura Alto está tão forte que NÃO HÁ RAFTING NELE. E o Trancura Baixo fica como Nível 3 para 4, e fica com preço de 4 também, sendo a única opção. Fomos nós, 1 dupla de holandeses, o instrutor e um estagiário de instrutor. Todas as dicas dadas, e começamos... Tem umas corredeiras bem fortes mesmo!!! No meio do caminho, tem uma parte que temos que parar e fazer a pé, de tão forte que é. Quando a corredeira fica mais leve, nos jogamos na água. O problema não é cair no rio em si, o problema é que o rio é tão gelado que vc fica sem fôlego, e quer voltar logo para o bote hehehe.

 

De longe, o melhor passeio de Pucon, e um dos melhores de toda a viagem. Vale demais a pena!!! Só precisa prestar bastante atenção nos guias. O nosso guia já foi instrutor de rafting até na Europa, mas falou que onde tem mais problemas é ali em Pucon mesmo, e com os chilenos, por não prestarem atenção nas intruções e se machucarem dentro dos botes. Portanto, preste atenção. Se fizer isto, o passeio será inesquecível!!!

De volta, usei a internet da agencia, onde gravei 2 CDs, gratuitamente (você pode fazer isto se fechar passeios com eles), terminamos de arrumar nossas coisas e fomos para o ônibus a caminho de Santiago. Ao arrumar as malas.. .kd meu rayban? Perdi... buaaaaaaaa o que vem fácil, vai fácil mesmo. Não sei se ficou na hospedagem, na agência, ou onde foi,. Só sei que perdi. Pior: no Duty free do aeroporto, encontrei um igualzinho... preço: U$ 200,00 Foi ‘só’ este o valor que desperdicei. Acho que o óculos realmente não quer ter um dono hehehe

 

Ahhh o brasileiro chegou, comentou que a subida realmente é muito pesada, principalmente pq tinha muita neve (até o joelho em boa parte). Da turma dele, de uns 10, só 2 chegaram ao cume(ele parou perto do cume), e dos outros grupos, quase ninguém conseguiu também. E olha que o dia estava ótimo para subida, então é forte mesmo hehe De qualquer jeito, diz que valeu demais a pena, independente de não chegar ao cume, pois a vista é maravilhosa de lá.

 

GASTOS

Cavalgada 25.000

Rafting 35.000

Mercado 3.000

Revistas e CD-R 3.800

Postais 1.000

Pucon-Santiago 18.000

TOTAL 85.800

 

DICAS

Cavalgada é besteira fazer. Devia ter aproveitado a manhã para conhecer melhor a cidade. Em compensação, o Rafting é sensacional, imperdível!!

Eu pensei que não podia, mas levei assim mesmo... pode levar sua máquina de fotos, tem um lugar bem sequinho e protejido para eles guardarem. Só tire mais que as únicas 2 que tirei. Como os holandeses não levaram as deles, ficamos só com estas 2 fotos mesmo.

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Isângelo, tão bom quanto a viagem, só relembrá-la mesmo hehehe

E depois ajudar quem vai na próxima, claro :lol:

 

Bom, continuando...

14º dia – 08/11, quinta– Santiago

Pela noite, o belo ônibus de 2 andares quebrou, e 1 hora depois chegou um outro bem furreca, no qual completamos a viagem. Chegando em Santiago no horário de pico, fomos ao metrô, depois de esperar um pouco o movimento baixar, descemos na estação UIniversidad de Chile e fomos para o Hostel Londres, que estava lotado. Procuramos então o Paris, que estava para vagar o quarto mais barato. Deixamos nossas coisas e fomos tomar café (um belo hot dog daqueles malucos deles. Experimente ). Como estive aqui em Fevereiro, não tem muita coisa nova para ver, mas subimos o Santa Lucia, que agora tinha os Andes com neve ao fundo (em Fevereiro, nada de neve hehehe).

Voltamos, arrumamos nossas coisas, o quarto pelo preço até que era razoável... tinha até TV hehehe. Para almoço, Mercado Municipal, claro, para comer um côngrio com Champignon maravilhoso. Fomos ao palácio La Moneda, à Plaza, demos uma volta na Catedral, e ficamos um bom tempo no Museu Histórico Nacional (este eu não tinha entrado). O museu é muito bom.. vale a pena se perder um pouco lá dentro. A Mima estava cansada, e quis ir para o hotel, sem passar pelo Cerro San Cristobal(que vale a pena, posso garantir). Demos sorte... começou a cair uma chuva beeeem forte hehehe. Quando a chuva parou, saí dar umas voltas, jantar no McDonalds(que é mais barato aqui) e pegar um cineminha.

 

GASTOS

Metrô 840

Café 1.900

Almoço 11.000

Sorvete 2.200

Internet 200

Museu Histórico 1.100

Janta 4.200

Hotel 14.000

Água 300

TOTAL 35.740

 

DICAS

Apesar do tempo nublado, Santiago continua uma capital muito mais limpa e organizada que São Paulo, uma cidade que vale a pena passar pelo menos 1 dia de viagem, nem que seja só para subir ao San Cristobal e almoçar no Mercado.

Cotação do dólar – U$ 1,00 = C$ 500,00 Se for a qualquer lugar do chile e tiver dólares, Santiago é o lugar para trocá-los

 

15º dia – 09/11, sexta– Santiago-Valparaiso

Fomos para a rodoviária, comprei as passagens para Valparaiso e também para Mendoza no outro dia. Em 90 minutos estamos em Valpo, caminhamos até a orla, chegando ao Porto. Quando estive em Fevereiro, tinha um monte de lanchas fazendo passeios pela região do porto, já hoje não tem ninguém, só lanchas para 2 pessoas, muito caras, então não vai rolar este. Fomos até o Acensor Artilleria, subindo ao Paseo 21 de Mayo, cuja vista continua linda. É muito legal ficar vendo o porto e toda a Baia de Valpo daqui. Fora a cidade, que eu acho interessante com suas ruazinhas minúsculas e subidas estranhas, com casas de todas as cores. Muita gente acha apenas feia mesmo hehehe. Eu gosto ;)

Em Fevereiro, almocei no restaurante de cima mesmo, que estava muito bom, mas como os atendentes nem perceberam que a gente chegou (ou fingiram não perceber), descemos almoçar na rua mesmo, e pouco depois da Aduana, em 1 esquina paramos num restaurante ainda melhor, com um menu maravilhoso de Cebiche (Comida que provei no Peru e adoro) e Salmao. Valeu a pena.

Em seguida, fomos para La Sebastiana, a casa de Pablo Neruda. Só minha esposa entrou, pq já conheço, então fico apenas apreciando a vista da Baia, que aqui também é lindíssima. O cara soube onde fazer(ou comprar) a casa dele hehe.

Voltamos ao terminal, e compramos a volta com a El Condor, cuja passagem estava mais barato que a Turbus e com desconto para estudante!! Chegamos pela noite, janta novamente no Mc. Nem bem chegamos ao hotel, começou a chover novamente.

 

GASTOS

Desayuno 4.500

Metrô 840

Santiago – Valpo, Turbus 6.800

Subida Artilleria 500

Água 900

Descida Artilleria 500

Almoço 5.600

Valpo-Santiaogo(Condor) 4.600

Metro horário baixa 640

Janta 6.200

Hostel 12.000

TOTAL 43.080

 

DICAS

Não fui a Vina desta vez, mas é uma cidadezinha até bonitinha, que vale algumas horas. Então repito: Venha para Valpo, passeie no porto(tente fazer o passeio de lancha), sua o Artilleria, vá a La Sebastiana se tiver vontade (é bem fora de mão, então tem que ir de coletivo, ou taxi), e conheça Vina no restante do tempo livre. Almoce por aqui que é mais barato

Comprar passagem ida-e-volta é mais barato, mas prefiro comprar em separado, caso ache alguma mais em conta na cidade

 

16º dia – 10/11, sábado– Santiago-Mendoza

O ônibus saia às 7h50, então cedinho saímos. Metro até o terminal, onde gastei meus últimos pesos num sanduíche de miga e um suco, e fomos para o ônibus. Após um tempo, começa a subida dos Caracoles. Em Fevereiro, era muito legal, mas nada demais (ok, a estrada impressiona independente da época, mas as montanhas estava ‘peladas’). Agora, depois do inverno, tinha um monte de montanha branca, tudo lindíssimo. Esta estrada vale todos os elogios que se podem fazer hehehe

Lá pelas 15h00 chegamos em Mendoza. Fui para o Hostelling International, onde tinha até deixado reservado e.... não tinha minha reserva. Ainda bem que tinha um quarto para 4 pessoas livre, onde deixaram nós 2. De qualquer jeito, a simpatia da rapaziada da recepção não compensa o quarto tão detonado daquele jeito. Tinha um buraco no teto do banheiro, eu hein!! Além disto, é bem longinho do centro (umas 8 quadras).

Bom, fomos procurar agências no centro, encontramos o centro de informação turística, que disse que estava tudo fechado até às 17h00, quando deviam reabrir as lojas... é a ciesta hehehe No caminho, encontramos a (muito bonita) Plaza Espana, e também a Plaza Independencia(central, também bonita). A cidade é muito arborizada... andar nas ruas é gostoso, porque está sempre na sombra hehehe

Também passamos numa lanchonete, onde comi um belo pancho, que é muito gostoso em todo lugar(ainda que não se compare ao nosso hot dog)

Quando abriram as agências, fechamos o Alta Montanha e as Bodegas. Queria fazer o Cânion del Atuel, porém tiverem um deslizamento estes dias e não tinha como faze-lo. Pela noite, dei umas voltas mais na praça e comi uma pizza ali no calçadão, que é outro lugar legal para se dar umas voltas. Como a net do hostel é muito lenta, brinco um pouco por ali e mando uns emails para albergues de Buenos Aires, nossa próxima cidade.

 

GASTOS

Metro até rodoviária 760

Café 4.000

Caixinha, últimos pesos 110

TOTAL 4.870

(a passagem até Mendoza comprei no cartão e não lembro o preço exato, mas creio que paguei 23.000 para os dois)

 

Em pesos argentinos

Taxi Terminal-hostel 7,00

Lanche para almoço 22,00

Mercado 20,00

Internet 2,00

Hostel 80,00

TOTAL 131,00

 

 

DICAS

Não fique no HI. É muito ruim e mal localizado. Tem vários outros mais próximos do centro, então fuja deste aqui. Passeios no HI também são mais caros que nas agências...

Conheça pelo menos as Plaza Espana e Independência, que são muito bonitas, e não muito longe...

 

17º dia – 11/11, domingo– Mendoza

Café-da-manha incluído, dou uma olhada nos emails e os hostels avisam que estão todos cheios, o que me preocupe. Mando para alguns outros, até mais caros. Por ser mais longe, somos os últimos a entrar na van, seguindo para o Alta Montana. O caminho é basicamente o que veio de Santiago para MEndoza, mas vamos parando. A primeira parada é o Dique de Potrerillos, que tem as águas que irrigam a região na época de seca.... bem bonito. Em seguida, passamos em Uspallata, lugar onde filmaram Sete anos no Tibet, que infelizmente já está sem neve. Ficamos tempo demais num restaurante para o povo comprar algo, e seguimos para Puente del Inca, no caminho passando no Cierro de Siete Colores (não confundir com o mais famoso de Salta, no Noroeste)

 

Aí sim, vale a pena demais. A formação rochosa é impressionante, bem maior do que parece nas fotos, e vale muito a pena. Prosseguimos até quase na fronteira, e mais parada para artesanato. Pelo menos, a vista da região e muito bonita... Na volta, finalmente o Parque Nacional Aconcágua, onde podemos ver uma parte desta montanha, que é a maior da América do Sul, uma das maiores do mundo. Um vento fortíssimo, e como vou devagar para aproveitar o lugar, acabam me chamando. Bom... tive que esperar o povo ficar nos artesanatos, então que me esperem um pouco vendo a montanha. Afinal, é para isto que estou aqui heheheh

Chego perto do principal mirador, mas tenho que ir. Já valeu a pena... temos que respeitar o lugar, sem dúvida sensacional. Seguimos então e almoçamos, peço um Bife de Lomo, que é enorme, e super macio. Carne realmente deliciosa, tem que experimentar. Pena que acabou tão rápido o passeio, e pena que perdeu tanto tempo vendo artesanado, mas ainda assim valeu a pena.!

Descemos na rodoviária e compramos passagem para Buenos Aires, amanhã a noite. Para meu desespero, os que respondem meus emails sobre hospedagem em Buenos Aires estão todos ocupados. Será por causa do feriado na quinta? Ahhh um me diz que tem vaga, menos mal. UFA!! Peço para confirmar a reserva e vamos jantar em paz hehehe Mesmo longe do centro, a volta ao Hostel é tranqüila, por ser a cidade um lugar bem tranqüilo.

GASTOS

Alta Montana 120,00

Almoço 48,00

Mercado 8,00

Janta 22,00

Hostel 80,00

TOTAL 278,00

 

DICAS

Experimente o Bife de Chorizo, que vale muito a pena!!

Se agasalhe bem para este passeio... venta muito na maioria dos lugares. E não se deixe decepcionar se ficarem vendo mais lojinhas que montanhas. Ainda assim, vale a pena!

 

18º dia – 12/11, segunda– Mendoza

Pela manhã, fomos até o Cerro de la Glória. Pegamos um ônibus até o Parque San Martin e depois de uma boa caminhada, chegamos ao pé dele. A subida até que vai-se na boa, e a vista de cima é bem bonita. Além do mais, tem uma escultura muito legal. La em cima, algo inusitado... estava um pessoal trabalhando, plantando umas mudas no Cerro, e um deles deu uma delas para minha esposa. Foi muito legal  Pena que não temos muito o que fazer com ela, afinal, não tem como trazer para São Paulo. Mas a levamos.... Na volta, a gente pega o caminho errado e se perde. Até acharmos o caminho certo foi uma boa caminhada, e ao final chegamos os 2 ao centro da cidade, com os pés arrebentados, mas chegamos em tempo. Almoçamos por ali, perto da Plaza Independência, num lugar barato, que fez jus ao preço, com uma comida bem sem-vergonha. As vezes, o barato realmente sai caro hehehe.

Na internet, a surpresa: o hostel que tinha dito sim pediu desculpas, mas não tem vagas. Estou oficialmente em pânico!! Procuro no google e em tudo que é lugar, mando centenas de emails, e só a noite para ver o que acontece. Mas rapidamente, um me responde e diz que tem vaga, e não é tão caro. Olho na net e parece mais ou menos, mas como está barato, mesmo ficando um pouco longe (em San Telmo), peço para confirmar. Volta para o hostel, que daqui a pouco saímos. Aproveitamos que ali tem um canteirinho com várias plantas e deixamos a que a Mima ganhou por ali. Tomara que cuidem bem dela.

E chegando lá, o tour das bodegas. Primeiro, uma grande, Weinert, creio que já li o nome no Brasil. É tudo muito legal, barris enormes (um de 1940), safras de vários anos (2007, 06, 1998, 94) e uma especial, de 1977!! Imagina.. ficaram 15 anos num barril de madeira, e mais 15 anos envelhecendo nas garrafas. Deve sair daqui baratíssimo hehehehe. Ao final, degustação. Como não bebo, só fiquei de olho, tirando algumas fotos. Na saída, passamos por várias caixas, muitas delas escritas Brasil como destino. Nem precisa falar que me ofereci para trazer... pena que não aceitaram heheheh Em seguida, fomos numa menor, mas também bem legal. O tour termina em uma capelinha da santa das vinícolas, ou algo assim.

Chegamos ao hostel e vejo a confirmação de Buenos Aires. Tem Vaga YEAHHHHH!! Vamos então. Pegamos um táxi para a rodoviária, afinal é barato, e o ônibus é sem dúvida excelente. Depois de um tempo, ele para para todo mundo descer jantar, uma deliciosa carne com purê, e refrigerante, tudo incluído. Isso sim fez valer a passagem. Mas o melhor ocorreu de madrugada. Acordo com um burburinho e olho para fora... lá longe, se vê uma tempestade de raios!! Isso mesmo... uma tempestade de raios. Não está chovendo nem nada... é bem assustador, mas muito bonito. Consegui até filmar alguma coisa... entre eu começar a ver e voltar a dormir, foi mais ou menos 1 hora, e quando voltei a dormir, ainda estavam lá os raios. Assustador, mas lindíssimo. Belo presente para uma noite num busão!

 

GASTOS

Água 6,00

Internet 2,50

Ônibus Parque 2,50

Almoço 22,00

Bodegas 60,00

Táxi 5,00

Mendoza-BUA 280,00

TOTAL 378,00

 

DICAS

Conheça o Parque San Martin, só tome cuidado para não ficar tempo demais lá dentro e perder algum passeio hehehe Suba o Cerro de la Gloria, que tem uma bela visão

Entre Mendoza e Buenos Aires, as companhias tem preço razoavemente diferente, então vale uma procura, mas entre elas, o coche cama é só um pouco mais caro que o cama, então compro a que sai num horário bom para a gente(afinal, faremos as Bodegas), e num coche cama, para a última viagem noturna. É cara, mas sempre vale a pena.

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19º dia – 13/11, terça– Buenos Aires

Chegamos em Buenos Aires com muita chuva. Mas muita chuva mesmo!!!Com isto, o trânsito também estava muito grande, o que atrasou um tanto a viagem. Ao chegar ao Terminal Retiro, era impossivel sair, a chuva não dava trégua. Acabei comprando 2 guarda-chuvas, muito caros e ainda por cima pequenos, não muito bons, mas fazer o que? Uma caminhada e chegamos ao Metrõ, que é bem antigão. A estação é próxima, e os apoios da escada rolante são de madeira (pelo menos, da nossa estação)... após um tempo para nos localizarmos, encontramos a hospdagem El Sol. O pessoal da recepção é bem legal e de cara avisa que tem outros 56 brasileiros hospedados ali. COMO??? 56? Caramba....

 

Deixamos nossas coisas, a chuva dá um tempo então vamos almoçar. Ali perto tem um bom restaurante, voltamos debaixo de chuva.

Mais umas horas e diminui. Para não ficar sem fazer nada, vamos para o shopping Palermo. Demos uma volta, provar o Sorvete de Doce de leite do Fredo, que é muuuuito bom mesmo!!! Saímos para andar na Santa Fé, já que finalmente parou de chover. Depois de andar muito (umas 10 quadras), encontrasmo a Livraria El Ateneo, a famosa, que já foi um teatro. É enorme, e muito bonita. Para ir embora, metrô novamente. O mais interessante... em todo lugar, se houve muito português. A cidade está tomada por brasileiros...

Pela noite, dou uma saída pela região, e mais brasileiros na lanchonete que estou. Converso com eles e descubro... o pessoal está aqui para um congresso de Psicologia, então muita gente aproveitou. Na região onde estou, tem um grupo de 5 ônibus que vieram de Goiânia até ali! Os normais 3 dias que demorariam foram ainda mais... e no caminho encontraram outro grupo de são Paulo. Realmente, a cidade está tomada por brasileiros. Os do nosso hostel são deste grupo de Goiás. Isto explica muita coisa heheehhehe

 

GASTOS

Guarda-chuvas 26,00

Almoço 40,00

Metro (12 passagens) 8,40

Fredo 10,50

Janta 6,00

Mercado 8,10

Hostel 60,00

TOTAL 159,00

 

DICAS

Eu raramente reservo, e não sei porque quis reservar desta vez, quando descobri que estaria ferrado sem reserva. Portanto, isto é uma boa lição para o futuro.

Compre passe para vários metrôs. Você vai usa-los hehehe

 

20º dia – 14/11, quarta– Buenos Aires

YEAH!!! Amanheceu sem chuva. Na internet, leio que durante a madrugada chegou a 5º. Caramba... nem em Bariloche eu peguei isto Pelo menos durante o dia ia ficar bom. Ufa!!

Fazemos nosso café por ali e saímos, direto para o Congresso. Metrô até a Linha A e a surpresa: o metrô é dos antigos nesta linha... tem tipo uns lampiões para iluminar, todo de madeira e tals.. muito legal mesmo!

 

Descemos no Congresso, e vamos passar pela Av. de Mayo inteira. A Plaza do Congresos é muito bonita, e também tem um “O Pensador” original de Rodin em frente.. pena que tinha gente deitada bem na frente da estátua, senão dava para tirar uma foto legal. A pobreza aqui também é forte, pelo visto.... Continuamos a descida, até a 9 de Julio, onde vemos o Obelisco ao fundo, muito legal mesmo! Passamos em frente ao café Tortoni, mas não entramos e chegamos à Casa Rosada. Nem bem chegamos, volta a chuva... nos abrigamos na Catedral, aproveitando para ver o Mausoléo do General San Martin. Depois de ler tanto sobre ele nos museus do Chile e da Argentina, é um sentimento de respeito o que tenho. A Catedral vale uma visita também. Parando a chuva, voltamos para a Plaza de Mayo, mais algumas fotos e vamos para a Calle Florida, centro do comércio. Ali, a Mima faz a festa heheheh haja compra, viu!!

 

Chegando à Corrientes, subimos até o Obelisco, seguindo para o Teatro Colón, que tem uma arquitetura linda, mas ainda está em reforma... No caminho, parada para um lanchinho, onde experimento o famoso Choripan, que é realmente muito bom. É uma lingüiça, porém feita de carne de boi, e bem condimentada - muito gostoso mesmo. Descemos novamente pela Florida, passando na Galeria Pacifico. Aquilo sim é que é shopping... toda cheia de pinturas por dentro. E já decorada para Natal (caramba, ta chegando...)Seguindo por ela, vamos até a Plaza San Martin, e temos uma belíssima recepção.. um homem se abaixando e tirando a calça para fazer suas necessidades numa árvore. Ai caramba heheheh. Bom, descemos para a torre de los ingleses e seguimos para La Recoleta.

 

Depois de uma boa caminhada, finalmente o cemitério. Entro sem mapa nem nada, só para andar.. realmente são impressionates os monumentos que fazem às famílias. Encontro vários nomes que vi no Museu Patagonico da Argentina, no Museu Histórico do Chile, em ruas e tudo mais. Algumas eculturas parecem igrejas, outras são bem góticas. Saio, compro um mapa, me perco novamente, mas ao final encontro também o mais conhecido (e dos mais simples), o da família Duarte, com Evita. Nem precisa falar que lotado de brasileiros hehehe

 

Na saída, mais uma caminhada até o Museu de Bellas Artes, que é enorme, de cara com esculturas de Rodin(O Beijo sendo a mais famosa). Lá dentro, Monet, Manet, Gauguin, Picasso, Polock, Rembrandt e outros. Vale muito a pena o museu. Para mim, o melhor que eles tem!! Melhor que o mais conhecido Malba!! Lá dentro, uma molecada fazendo trabalho de escola. É isto aí... tem que ensinar desde pequeno mesmo. Bom.. .seguimos para o Malba. No caminho, vendo as enormes avenidas, muito bonitas, sempre com árvores perto. E sempre nos cruzamentos das avenidas encontramos alguma estátua, ou às vezes enormes monumentos mesmo. Bairro muito bonito, este da Recoleta.

No Malba chegamos já com os pés arrebentados, morrendo de fome, mas prosseguimos... mas este me decepciona um pouco. Eu esperava muito mais peças espostas. Bom... pelo menos temos um Diego Rivera, Frida, os brasileiros Portinari e o mais famoso de Tarsila Amaral, o Abapuru! Detalhe: aqui tinha outro grupo de estudantes....

 

Na saída, depois de uma olhada para ver o metro mais próximo, vejo que é em Palermo. Pegamos um táxi até o shopping Palermo novamente. Para almoço, um que mistura comida argentina e chinesa(ou assm parece). No Peru, isto funciona muito bem, já aqui ficou horrível. Esta e aquele do Don Pancho em Bariloche foram as piores refeições da viagem. Para fazer valer, mais um sorvete no Fredo, desta vez o sabor tramontana, também muito bom!! Em seguida, metro para o hostel, descansar os pés, pois este sem dúvida foi um dia muito aproveitável hehehe

 

GASTOS

Lanches 6,50

Táxi Malba-Palermo 6,00

Almoço/Janta 35,00

Fredo 10,50

Hostel 60,00

TOTAL 118,00

 

DICAS

Se conseguir, programe-se para ir ao Bellas Artes na Quarta. Neste dia, a entrada é gratuita. E não deixe de ir a este museu, que considero mais interessante que o Malba.

O Malba é a base de contruibuição voluntária. Na hora, achei que era gratuito, só depois que li que podia ter deixado algo. De qualquer jeito, não há desculpas de preço para não ir. Vá ao Malba!! Vá aos 2 museus na verdade, que vale muito!

No cemitério tem tours guiados gratuito, mas tem que ver o horário. Nós não demos sorte... de qualquer jeito, é só perguntar para o pessoal que trabalha ali, que te orientam direitinho.

Por último... caminhamos demais, e ao final do dia estávamos quebrados. Acho que valeu a pena, por conhecer tudo melhor, mas se quiser, vá de táxi para alguns lugares, que é muito barato!!

 

Um comentário ruim do dia:

Tivemos uma noite horrível!! A molecada do quarto do lado ficou fazendo bagunça até 5h00 da manhã. Pó!! Vem até aqui para ficar a noite inteira no quarto bagunçando? Se quer farrear, vá para a balada, que é excelente aqui (ok, não sou de balada então não fui, mas todos falam que vale demais)

Soube que no outro dia ficaram o dia inteiro dormindo. Vir até Buenos Aires para ficar conversando no quarto a noite e dormindo durante o dia? Então pra que vir???

Teve um casal de mochileiros de outra parte que simplesmente foi embora por causa da bagunça. Só brasileiro mesmo para demonstrar tanta falta de respeito com os outros, putz!! (ok, parte dos brasileiros hehe)

 

21º dia – 15/11, quinta– Buenos Aires

Uau... consegui dormir esta noite. Acho que resolveram ir para a balada da cidade hehehe

Mais um dia de caminhadas.... cedo fomos até Palermo, onde demos uma volta no Jardm Botânico, até abrir o Zôo. É meio sem-graça, mas para passar o tempo tá bom. 10h00 e chegamos no Zôo, que vale muito a pena, independente de ter criança ou não. Tem Urso Polar, Tigre Branco, e os animais ficam bem pertinho. Parece até que sabem se exibir, como os Elefantes que chegaram perto da cerca, e as girafas, que ficaram fazendo careta hehehe. Além disto, muitos bichos ficam soltos, como os pássaros, e as Maras (tanta dificuldade para vê-las na Península Valdes, e aqui estão em todo lado. Andamos ali por umas 2 horas, almoçamos e fomos para o 3 de Febrero.

Para chegar a ele, atravessamos a Av. El Libertador, e contamos 14 faixas de carro, numa só pista. Caramba... e a 9 de Julio tem ponto ainda maior :? . Impressionante!! Bom, Jardin Japonês não conhecemos, demos uma boa caminhada até o Planetário e... estava fechado. Putz!!!

 

Fomos então pegar o ônibus para La Boca. Pegamos e ao dizer para onde ia, ele falou que a gente pegou no sentido contrário hehehe. Turistas... Nos deixou perto do ponto para o outro lado, e agora sim, a La Boca.

A parada do busão era um pouco longe, mas encontramos o La Bombonera, lotadissimo de brasileiros!! O estádio realmente impressiona. É muito, mas muito perto a arquibancada do campo. Pena que estavam cobrindo o gramado para uma festa, mas ainda conseguimos ver pelo menos as linhas de fundo e os gols. E o museu é muito legal, principalmente a taça Libertadores, que está com eles. Logo na frente, o grande São Paulo Futebol Clube, marcado nos títulos de 92 e 93. Só isso já valeu a visita. Também tem uma camiseta do Pelé, de 1963 ali! Dali, para El Caminito, que é só uma rua cheia de gente fazendo show de estatua humana, vendendo quadros e coisas assim. Achei meio besta...

 

Tentei então pegar um filme no cinema IMax, que pelo site estava passando Transformers. Incrível como fca fora de mão...foram quase 2 horas dentro de um ônibus, e chegando lá não tinha mais Transformers, mas sim um Dinossauros 3D. BUAAAAAA Tanto tempo para nada :( De volta a San Telmo. Demoramos a encontrar o ônibus para voltar, mas tinha um que nos deixou na quadra do hostel. Jantamos pizza, e fomos dormir, depois de outro dia beeeeem cansativo. Pelo menos, amanhã será mais light hehehe

 

GASTOS

Zoológico 26,00

Almoço 35,00

Ônibus La Boca 1,60

Museu Boca + Tour 44,00

Ônibus 130 para imax 2,50

Ônibus 60 para voltar 2,50

Janta 24,00

Água 6,00

Hostel 60,00

TOTAL 201,60

 

DICAS

Veja o museu do Boca, mesmo que não goste de futebol. É bem legal... e se for Curinthiano, dê uma caçada do lado de fora, que tem os pézinhos do Teves na calçada da fama.

Muita gente visita o Jarndim japonês apenas.. pois dê uma volta no Zôo, que vale a pena!!

Se for como eu e gostar de cinema, tente ver algo no Imax. Deve ser muuuito legal. Só veja nos jornais do dia a programação (lá eles mudam às quintas), para não perder tempo, como eu. Além disto, é tão longe que se for de táxi pode ficar caro demais, então procure não voltar muito tarde para poder voltar de ônibus.

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PAra acabar, finalmente :lol:

 

22º dia – 16/11, sexta– Buenos Aires

Depois de tanto andar, vamos sair para o Terminal Retiro, pegar o trem para Mitre, e pegar o Tren de la Costa para Tigre! O trem é até legal, todo moderno, confortável, mas não se engane, de Costa é só o nome hehehe. Só consegui ver água já na cidade de Tigre, depois de ter saído do trem e caminhado um pouco. Particularmente, não achei que vale o que cobra, não.

Bom... em Tigre, fizemos o passeio mais básico de Catamaran e 40 minutos mesmo. É um passeio bacana, passa por diversas casas onde não tem ruas, só se chegando de barcos, tem campings e tudo mais. Um passeio legal, mas nada demais. Na volta, vamos com o trem ‘comum’, e almoçamos ali perto da estação mesmo. Almoço mais um saboroso bife argentino, o Vacio. Muito gostoso mesmo, mas o Lomo é melhor. Pegamos o trem, direto até Retiro, e fomos para a Florida, onde finalmente vemos um pequeno show de Tango de rua, dos típicos argentinos!!

Troco todos os dólares que tenho no bolso. Sei que vai sobrar dinheiro na mão, mas como pretendo voltar algum dia, quero aproveitar o cambio de agora. Se melhorar, perdi. Procurando, encontramos uma agência com a melhor cotação de toda a viagem. U$ 1,00 = A$3,12 Com isto, ela foi fazer as unhas (mulheres hehehe) e eu fui ver um cinema.Acabando, vamos para jantar e às 21h00 já estamos no hostel

 

GASTOS

Metro(4) 2,80

Trem Mitre 1,90

Trem Costa 16,00

Catamaran 30,00

Almoço 30,00

Trem Retiro 1,90

Cinema 13,00

Mão e pé da Mima 50,00

Janta 28,00

Hostel 60,00

TOTAL 233,60

 

 

DICAS:

Não acho que valha o Trem da Costa, mas se for fazer, vá com um e volte com o normal, ou o contrário. Pelo menos economiza hehehe

Em Tigre, tem vários passeios... catamaran de 40, 60 e 120 minutos. Pelo que vi, independente de onde comprar, o Catamaran é o mesmo, e o custo também. Também se pode pegar alguns barquinhos que servem de transporte público ao pessoal da região. Deve ser um passeio interessante...

 

23º dia – 17/11, sábado– Buenos Aires

Conversei com o dono do hostel (sempre muito solicito, e conhece tudo daqui), e para pegar um ônibus ate a rodoviária está muito longe, além de demorar 2 horas(de táxi, vai em 30 minutos). Ele ficou então de chamar um táxi para a gente para as 13h30. Até lá, vamos conhecer o que falta: Puerto Madero.

Metro até a estação Peru, a mais antiga... tiramos algumas fotos ali, até aparecer um guarda dizendo que era proibido. Não entendi o porque, mas tudo bem hehehe. Descemos pela Manzana de las Luces (um quarteirão cheio de casas antigas e históricas) até o Madero. Demos uma boa caminhada, tudo fechado.. só uns poucos turistas passeando e alguns correndo. Passamos em frente ao museu Fragata Sarmiento, mas fechado... também, sábado de manhã, né hehehe. Na volta, chuva de novo!!! Ainda bem que passa rápido

 

Subimos até a Casa Rosada, e agora sim conseguimos tirar umas fotos legais, sem muita gente, e sem chuva. Em seguida, vamos pela Florida, que está com alguns prédios todos posando como se tivessem com neve, e uma equipe gravando alguma coisa. Tem cara de comercial de Natal. Depois de esperar um pouco, ele realmente não consegue gravar, tem sempre alguém atrás. Seguimos até a Galeria Pacifico tomar um ultimo sorvete Fredo, que ali é mais caro que nos outros... e a mancada: pela primeira vez, um dos 3 sabores eu não gostei, o de Menta. Era muuuuito forte, mas tudo bem! Hehe

Compramos alfajores para levar (os Havana são maravilhosos!! Trouxe só 1 caixa para a gente e me arrependi), para os pais, amigos, etc... afinal, os que compramos em Bariloche não serão suficiente, e voltamos para o hostel. Para o ultimo almoço, um bife de Chorizo, para terminar com a carne argentina. Táxi para aeroporto e de volta para casa

 

GASTOS

Fredo 11,00

Almoço 30,00

Táxi aeroporto 70,00

TOTAL 111,00

 

DICAS

Puerto Madero está até bonito de manhã, mas creio que a noite seja a grande pedida de lá. Então vá alguma noite para o bairro. Para visitar, ficou faltando o próprio San Telmo onde fiquei hospedado, mas que dizem valer a pena só no domingo.

No aeroporto, ainda tem que pagar uma taxa para sair. Creio que foram uns 19 dólares cada, então fique preparado.

 

Em Buenos Aires, roupa feminina é o que há de barato... para homem até tinha umas blusas e tals, mas roupa de mulher é muito barata. Minha esposa comprou algumas calças e blusas, que não coloquei nos gastos de viagem. Lugar para comprar é Calle Florida e a Santa Fé, depois da 9 de Julio.

Traga alfajores para casa.. eles nunca são demais ;) Os Havana são dos melhores

 

Resumo da viagem

Minha 3ª mochilagem, e a 1ª para valer na Argentina, me mostrou um país que hoje está realmente barato para nós, porém com a inflação de lá muito alta, começa a encarecer um pouco. Portanto, o momento de aproveitar é agora!

Os melhores momentos foram as baleias e pingüins em Puerto Madryn(fiquei com vontade de voltar para lá em Setembro), Bariloche como um todo (a cidade é maravilhosa, linda vc não quer sair tão rápido), rafting em Pucon, e Buenos Aires, boa para andar, e tudo aquilo que São Paulo poderia ser. Eu viveria bem em Buenos Aires hehehe

As decepções: nenhuma. Foi a primeira das 3 mochilagens onde tudo correspondeu ao que eu imaginava. Ok... a cavalgada em Pucon eu não repetiria, e o Alta Montana em Mendoza poderia ficar mais tempo na montanha propriamente dito, mas valeu a pena demais, principalmente porque demos sorte com a neve :lol:

 

TOTAL DE GASTOS

A$ 5.350,60 Na média, U$ 1 = A$ 3,15 = U$ 1698,60

C$321.690 Na média U$ 1 = C$ 500 = U$ 643,38

TOTAL

U$ 2341,98, para 2 pessoas, mais U$ 250,00 de São Paulo-Buenos Aires - São Paulo pela Gol

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  • 8 meses depois...
  • Membros de Honra

Samara, ê uma procurada no fórum da Argentina que tem alguns falando dos ônibus...

 

De SP para Buenos Aires só consigo encontrar informações da Pluna no momento, porém muita gente fala de outra empresa, creio que Crucero del Norte, que tem o mesmo preço de passagem, porém é bem melhor o ônibus e o atendimento... mas tem que pesquisar.

 

Para passagem rodoviária, um site muito bom é http://www.passagem-em-domicilio.com.br/

 

O que você precisará ver também é que, quando fui ano passado, ir e voltar de avião saia só uns R$ 200,00 a mais do que de ônibus, com a diferença de ser 2h30, ao contráro das 36h de viagem no ônibus. Porém, como este ano as passagens estão mais caras, tem que ver se ainda vale a pena....

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