Santiago (Valle Nevado e região) – Pucón – Puerto Varas – 10 dias

Estive com meu marido na região dos lagos e vulcões no sul do Chile entre 20 e 30 de agosto de 2014. Vou deixar um relato "resumido" com nossas impressões. Aos poucos vou publicando posts específicos no meu blog, quem quiser mais detalhes é só visitar.

Chegamos em Santiago à noite e pegamos um taxi da Transvip até o hotel. Tem a opção das vans, que são mais baratas (ou metrô), mas queríamos chegar logo, estávamos cansados e com fome. O taxi custou CLP 20.000 até a Providência. Fizemos o câmbio no aeroporto de uma grana pequena só pra não ficar sem nada, pois a taxa estava bem ruim.

Não somos muito fãs de cidade grande, portanto, ficamos só 1 dia em Santiago. Quando comprei as passagens a intenção era esquiar no Vale Nevado, mas depois desistimos e resolvemos esquiar em Pucón. Mas ainda queríamos conhecer a região. Contratamos um taxi (indicado por um colega aqui do Mochileiros. O taxista Jorge é gente finíssima, adoramos ele) para fazer um tour conosco no Valle Nevado, Farellones, La Parva e El Colorado. Todos próximos, na mesma região. Farellones estava fechado por falta de neve e os outros locais funcionavam, embora a neve não fosse das melhores. Achamos tudo muito caro. Um café expresso lá era quase um assalto...

Demos azar de visitar a região com pouca neve.

Valle Nevado parecia Brasil. De vez em quando, muito raramente eu ouvia algum outro idioma que não o português.

Depois do passeio o Jorge nos levou a uma casa de câmbio na Providência que tinha as taxas MUITO melhores que no aeroporto, embora fosse a mesma empresa.

Em Santiago ficamos no Conchita Flores B&B, um local muito bacaninha e com ótimo custo x benefício na Providência, pertinho de tudo. Link do Booking: http://bit.ly/1lDkBsj É B&B, nada de luxo, mas para nós foi ótimo e o pessoal é super solícito. Saímos cedinho pro aeroporto e eles deixaram nosso café da manhã pronto com fruta, sanduba, suco, iogurte... muito simpáticos.

Partimos para Pucón com a intenção de esquiar pela primeira vez. Chegamos de avião por Temuco e de lá pegamos uma van para Pucón. Pra mim é a melhor opção no que diz respeito a custo x benefício. Foi CLP 5.000 por pessoa e ele deixou todo mundo na porta dos seus hotéis. Verdade que demora um pouco mais, mas compensa. Cuidado com os taxistas que ficam abordando os turistas no desembarque em Temuco. Um deles chegou a me oferecer transporte até Pucón por CLP 80.000. Um absurdo! O aeroporto de Temuco não fica no centro da cidade e, por isso, quem quiser pegar o ônibus pra Pucón tem que pegar uma van até a cidade e depois pegar o ônibus, acho que daTurbus.

Chegamos à tarde em Pucón e ficamos hospedados no Hostel Frontera B&B do LeoRJ aqui do fórum (link do Booking: http://bit.ly/1u4tWJM). Muito bom, super bonitinho, novinho, adoramos. O Leo é muito legal e dá todas as dicas pro pessoal. É um ambiente super caseiro, você pode usar a cozinha, geladeira e tal.

Deixamos as coisas no nosso quarto com vista para o vulcão (que estava coberto por nuvens) e fomos andar pela cidade, fizemos umas comprinhas no mercado, percorremos o comércio na tentativa de comprar uma bota pra mim (achei tudo caro, desisti) e voltamos pro hostel pois tinha começado a chover. Pucón é bem pequenininha, um charme. Naquela noite não animamos sair pra jantar pois meu marido estava com a garganta ruim, febre, gripe e a chuva não deu trégua. Chovia bastante e fazia muito frio. Comemos um sanduba na cozinha do hostel, batemos um papo com o Leo e fomos dormir.

23/08/2014

Alugamos uma Uno (a mais barata) com o José da Kilometro Libre, que o LeoRJ nos indicou, e partimos para o Villarica, apesar da chuvinha desanimadora. A estrada é cuidada, mas estava meio esburacada. O asfalto vai só até uma parte dela. Caminhamos um pouco pela neve, um pouquinho acima da subida do teleférico, tiramos umas fotos e resolvemos descer pois o tempo estava horrível e chovia um pouco. Marido ainda dodói.

Fomos visitar os Ojos del Caburgua. Que lugar lindo! Várias passarelas com lagos e cachoeiras em um parque muito bacana. No verão ali funciona um camping, mas é proibido o banho nas águas do rio Caburgua. Ficamos lá um tempão tentando umas fotos e observando aquelas águas verdes. O lugar é muito agradável.

Saímos de lá e fomos visitar o Lago Caburgua, alguns quilômetros mais à frente. Um local também muito bonito.

Ainda não tínhamos visto o vulcão Villarica, que estava todo encoberto. Começou a escurecer e voltamos para o hostel. Retornando do lago conseguimos ver um pedacinho do vulcão, todo branquinho, lindo.

À noite, apesar da previsão ruim, alugamos com o pessoal do Aguaventura o equipamento de esqui para o dia seguinte. Na base do vulcão o equipto estava CLP 13.000 + CLP 4.500 da calça impermeável. Na Aguaventura alugamos equipto por CLP 8.000 + CLP 2.000 da calça. Já tínhamos casacos e luvas impermeáveis.

Jantamos no restaurante La Maga. Comi um bife de chorizo e meu marido um salmão. Estavam muito bons e os pratos são super bem servidos, mas quase morri de susto quando vi o preço dos vinhos. Um verdadeiro assalto. Ficamos na coca-cola mesmo. No Chile quando você pede uma carne de qualquer tipo, não vem acompanhamento (arroz, batata, etc), tem que pedir separado e o preço tb é separado.

24/08/2014

Chuva! Choveu a noite toda e pela manhã, chovia! Saímos tarde do hostel na esperança do tempo melhorar, mas nada. Ai que saco. Mas eu tinha cismado de esquiar e lá fomos nós pro Villarica. Ficamos dentro do carro no estacionamento esperando a chuva dar uma trégua. Tinha muita gente doida esquiando na chuva, mas não tivemos coragem. Estava um frio de arrepiar a alma e várias vezes caiu neve com chuva. Acabamos desistindo e voltando pro hostel. Fiquei muito mal-humorada naquele dia. Ô coisa ruim perder um dia de viagem assim...

Fiquei com tanta raiva que resolvi devolver os equiptos de esqui. A garota da Aguaventura me deu um desconto, paguei só a metade pois não usamos nada, mas devolvemos tarde. Então fica a dica: quem pegar mau tempo e desistir de esquiar, devolvendo cedo, eles aliviam a diária.

Jatamos no Fiorentini uma maravilhosa truta recheada com Salmão. Dessa vez deu pra pedir um vinho, o preço era muito mais realista.

25/08/2014

Acordamos tarde e um pouco desanimados pois tinha chovido à noite. Abri a janela e... SOL! Caramba! Nem acreditei naquilo. Do meu quarto, o Villarica, imponente, lindão! Tomamos nosso café da manhã e fomos alugar os equipos de novo. Tivemos que experimentar tudo outra vez e partimos correndo pro Villarica.

Nossa primeira vez de esqui. Ficamos ali mesmo perto da base, num lugar mais plano onde fui aprendendo meio que aos trancos e barrancos e pela observação. Não contratamos aula, mas recomendo pra quem for pela primeira vez. Três tombos depois eu já não caía mais. Conseguia parar meio desengonçada, mas morria de medo de pegar velocidade e causar um acidente sério. Então eu descia um pouco e parava, descia mais um pouco e parava. Ruim era subir aquele pedacinho de volta carregando o esqui. Marido desistiu do esqui antes de mim. Ainda fiquei lá de teimosa pois o meu joelho estava gritando muito. É, coisa de quem sobe montanha... joelho tá meio arrebentado e incomodou muito a viagem inteira. Quando a dor já era quase insuportável, tive que desistir. Já estava descendo melhor... peninha. Mas adorei a experiência.

Andar com aquelas botas de troglodita é a pior parte da brincadeira. Tiramos a tralha toda e quase pulei de felicidade quando vesti minha bota normal de novo. As do esqui são um horror pra andar. Compramos os tickets de “paseo” e subimos o teleférico até o refúgio. A vista de lá de cima é linda demais. Estava sol, um dia lindo, o lago Villarica lá embaixo. Ficamos lá um pouco observando e tirando fotos. Que lugar lindo!

Descemos e presenciamos um pôr do sol de arrepiar no lago.

Depois fomos devolver o equipamento de esqui felizes da vida com a certeza de que tentaremos o esqui de novo.

À noite fomos jantar no Senzo. Marido comeu nhoque e eu, risoto. Com vinho. Diliça!

26/08/2014

Seguindo a indicação do Leo fomos percorrer o caminho até a fronteira com a Argentina, o Paso Mamuil Malal. Gente, que coisa bonita! Não tem nada lá, só paisagem. Não é lugar pra quem gosta de oba oba ou coisa do gênero. É um caminho lindo, com um lago mais lindo ainda e onde você chega pertinho do vulcão Lanin. Coisa linda. Meu celular estava com a hora errada e na confusão, acabamos voltando antes do necessário para devolver o carro e pegar o busum pra Puerto Varas.

Valeu a pena o passeio. Mas imagino que com neve e/ou chuva, a parte de terra da estrada (que é o trecho mais bonito) deve ficar bem complicada.

Arrumamos nossas coisas no hostel, despedimos do Leo e fomos devolver o carro. Chegando lá o José nos deu a notícia de que estávamos adiantados. Ahhh... que coisa! Bem, pelo menos deu tempo de almoçar um hambúrguer MONSTRO no Rap Hamburger. Muito bom, recomendo pra quem gosta de hambúrguer, mas pra comer tudo tem que estar com uma fome monstra também. Voltamos lá no escritório do José e ele nos levou de carro até a rodoviária! Gente ótima ele. Recomendo a Kilometro Libre.

Resumo de Pucón: a cidade estava meio vazia, o tempo não colaborou no início, mas adoramos. A cidade, o vulcão, a natureza, o lago, os restaurantes... tudo lindo, ótimo. No meu programa estava o Parque Huerquehue, mas a chuva e o joelho me fizeram desistir dele. Ficou para uma próxima visita.

Pegamos o busum das 16:15 e enfrentamos quase 5 horas até Puerto Varas. Esse ônibus vai até Puerto Montt, mas antes ele para em Valdívia, Osorno e Puerto Varas. Estava bem vazio. A sorte é que as estradas no Chile são muito boas e não ficamos 5 horas chacoalhando dentro do ôninus.

Chegamos às 21h em Puerto Varas e fomos caminhando até o hotel Weisserhaus, que é relativamente perto da rodoviária, é só descer a rua e depois virar à esquerda. Estávamos moídos mas fomos no mercado comprar material pra um sanduba e depois “desmaiamos” até o dia seguinte.

27/08/2014

A previsão do tempo era ruim, mas levantamos com sol. O Osorno deu as caras e fomos para o lago tirar umas fotos até dar a hora de pegar nosso carro alugado com o pessoal da Kamil. Por ali não se vê muito carro simples para alugar. Com o carro na mão partimos para os Saltos Petrohue. Gente, o que é aquilo? Aquela água é demais de linda... o parque é incrível. Dá pra perder o dia todo lá. Tem várias atividades como tirolesa, caminhadas e tal. Tem uma agência dentro do parque. Lá tb tem uma lanchonete e algumas lojinhas. É lindo, não dá pra deixar de fora. São várias trilhas que levam a pequenos lagos, pequenas cachoeiras. Vale a pena explorar o local.

Deixamos os saltos e andamos mais alguns quilômetros até o Lago Todos Los Santos, onde fizemos um passeio de lancha. Como é temporada baixa e já era mais pro fim do dia, não tinha ninguém pra dividir os custos conosco. Mas o Ludwig fez um descontinho e resolvemos ir assim mesmo. O preço normal é de CLP 3.500 a 4.000 por pessoa, pagamos CLP 10.000 no total e fomos sozinhos no barco.

Depois do passeio de barco, partimos para o Osorno, mas demos azar. Já tinha muita nuvem agarrada nele e acabamos não subindo o teleférico. Estava funcionando mas não havia visibilidade. Desistimos. Tomamos um chocolate quente na cafeteria e descemos. A estrada até a base do centro de esqui é toda asfaltada e tem alguns mirantes. Como as nuvens naquela hora estavam altas, conseguimos ver a beleza da estrada e da vista para o lago Llanquihue.

Descemos o Osorno e continuamos em frente, passando um pouco do local chamado Las Cascadas (que não tem nada demais). O visual da estrada é lindo e você encontra vários mirantes pelo caminho.

Voltamos para Puerto Varas já anoitecendo e vimos um lindo pôr do sol entre nuvens na estrada. Infelizmente não tinha onde parar para fotografar. A estrada está em obras e o trânsito está um pouco complicadinho.

Jantamos no excelente El Retorno. MUITO bom salmão e preço baixo. É um restaurante frequentado pelo pessoal do local, não vai muito turista. O pessoal da cidade vai lá pela pizza, que não me pareceu boa alternativa pois a massa é muito grossa. Parece um pão de forma. Não sei quanto ao sabor da pizza... Mas o salmão estava ótimo.

28/08/2014

A previsão era ruim de novo e o dia amanheceu nublado. Tínhamos pensado em subir o Osorno novamente pela manhã, na tentativa de pegar um visual limpo. Mas ele amanheceu encoberto e resolvemos pegar o caminho até Puerto Octay. Fomos por dentro, passando pela cidade de Llanquihue, Frutillar, Quillanco, até chegar a Puerto Octay. Dá pra fazer pela ruta 5 mas você perde o visual, que é um dos atrativos desse passeio. No trajeto o vulcão limpou completamente. A estrada até Frutillar é asfaltada mas depois é de terra com cascalho. A estrada é boa, sem buracos, bem cuidada, mas com muita pedra. E LINDA!!! Acho que é uma das estradas mais lindas pelas quais já passei na vida. Muitas paisagens incríveis da vida no campo, dos vulcões, do lago... coisa de sonho. ADORAMOS!

Frutillar Bajo é bacanérrimo. Tudo lindinho, arrumadinho e com uma vista incrível lago + vulcão. Paramos para muitas fotos e comemos um kuchen em uma das muitas casas de chá do lugar. Uma delícia. Dá vontade de ficar ali observando a tranquilidade. No verão o pessoal toma banho no lago.

Seguimos em frente e encontramos uma pousada muito bacana que é de uns primos de um amigo nosso aqui do Brasil. Eles são chilenos e nosso amigo é brasileiro-chileno. O Playa Maqui é um casarão antigo, com uma decoração no estilo colonial e fica num lugar muito lindo, de frente para o lago. Fica em um local mais rural e é ótimo pra quem quer descanso num lugar sossegado. Os donos são um amor. Deixo o link da pousada no Booking pra quem interessar: http://bit.ly/1phJqob. Tomamos um suco com eles e pegamos a estrada de novo.

O fim do passeio foi em Puerto Octay. Onde paramos rapidamente para algumas fotos e pegamos a Ruta 5 para voltar a Puerto Varas mais rápido, pois queríamos tentar subir o vulcão. Em vão... o tempo fechou, o vulcão se escondeu e não apareceu mais até o dia da gente ir embora.

Voltamos pra Puerto Varas, arriscamos mais umas fotos no lago e fomos jantar no Mediterrâneo. Excelente salmão. O preço não é tão baixo quanto o El Retorno, mas é outro tipo de restaurante. É bom, vale.

29/08/2014

Esperamos pra entregar o carro nesse dia pois ainda tínhamos esperança de subir o vulcão pela manhã. Só que choveu a noite toda e amanheceu chovendo. Nessa brincadeira acabamos não contratando passeio nenhum e ficamos em Puerto Varas mesmo. Caminhamos na beira do lago, rodamos o comércio local em busca de uma bota pra mim (tudo caro), almoçamos uma pizza ruim no Cassis (não gostei de lá). Pensamos em pegar um busum e ir a Puerto Montt quando o tempo começou a querer limpar, mas acabamos desanimando quando começou a chover novamente. Enfim, tiramos o dia para conhecer Puerto Varas. Subimos o Monte Calvário, de onde são feitas umas fotos tradicionais da cidade de Puerto Varas com a igreja e o vulcão, mas nada de vulcão nas nossas fotos. Só nuvens.

30/08/2014

O dono do hotel Weisserhaus agendou no dia anterior um transporte para nos pegar no hotel no dia seguinte, às 7h pois nosso vôo saía às 8:30h para Santiago e depois, Rio. Aliás, tanto o Sr. Jorge quanto sua filha Susan do Weisserhaus são gente finíssima. Adoramos o hotel, a localização, tudo! O café da manhã deles começa às 7:30h mas eles deixaram agendado e o recepcionista da noite preparou o café pra gente mais cedo. Gostamos muito do hotel. Link do Booking: http://bit.ly/1lMFily

Saímos de Puerto Varas com chuva e ficamos felizes por ter conseguido dois dias de sol na cidade. Uma janela no mau tempo que andava por lá aqueles dias.

Resumo de Puerto Varas: é maior que Pucón, estava muito mais movimentada quando fomos. Vejo muita gente dizendo que Puerto Varas não tem graça, mas adoramos a cidade, o lago, os restaurantes... tudo.

Não fomos nas termas por conta da gripe do marido e não fomos no Huerquehue por conta da minha dor no joelho e da chuva. Enfim, alguns contratempos no programa que eu havia delineado, mas viagem é isso aí, nem sempre tudo dá certo. Mas no fim, nosso balanço foi excelente. Voltamos com muitas fotos e ótimas lembranças de pessoas legais e lugares incrivelmente belos que visitamos. A região vale muito a pena. É beleza pura e queremos voltar.

Novamente montei minha viagem com muita informação dos colegas aqui do Mochileiros. Li blogs, li tópicos inteiros aqui do fórum sobre as cidades, relatos de viajantes. Sabia que tinha escolhido uma época com muitas chuvas, mas queríamos tentar esquiar e isso acabou nos levando a escolher agosto. Mesmo com o tempo instável, valeu!

Quem quiser acompanhar as postagens detalhadas é só visitar o blog (endereço na minha assinatura). Tô publicando aos poucos lá.

[]’s,

Camila Guerra

Oi Mila, gostei muito do teu relato, com certeza irei visitar teu blog. Sobre o Hostel em Pucon, fica muito longe do centrinho da cidade? e os valores? Se eu quiser dividir um quarto com 2 camas lá tem, ou é só cama de casal? E o Conchita Flores em Santiago? Tem os contatos diretos destes hostels? E.mail? Achas que tem que fazer reserva com muita antecedência? Aguardo teu retorno, valeu abraço!

Oi Mila, gostei muito do teu relato, com certeza irei visitar teu blog. Sobre o Hostel em Pucon, fica muito longe do centrinho da cidade? e os valores? Se eu quiser dividir um quarto com 2 camas lá tem, ou é só cama de casal? E o Conchita Flores em Santiago? Tem os contatos diretos destes hostels? E.mail? Achas que tem que fazer reserva com muita antecedência? Aguardo teu retorno, valeu abraço!

Oi, Thiago!

O Frontera fica bem próximo do centrinho de Pucón, que é pequeno. Íamos caminhando todos os dias pra jantar ou ao mercado. Fica numa ótima área, muito tranquila e silenciosa, pertinho do lago. Eles têm quartos com 2 camas de solteiro sim. É bem bacaninha lá e o Leo é gente fina.

http://fronterapucon.com

Teléfono: (+56-45) 2442896

info@fronterapucon.com

O Conchita Flores também tem quarto com camas de solteiro:

http://www.bbconchitaflores.cl/

Teléfono: (+56-22) 7246428

Email: bbconchitaflores@gmail.com

Se você for em alta temporada, é bom reservar com antecedência. Se for em baixa, nem tanto. Mas tenha em mente que são estabelecimentos com poucos quartos e, por isso, fácil de acabar.

O preço do Frontera não é o menor de Pucón. Você acha hostels mais baratos. Mas o Frontera está, de acordo com o meu entendimento, num nível diferente dos hostels convencionais, até porque oferece café da manhã. Como eles têm menos leitos e alguns de casal, o ambiente é, eu diria, mais "reservado". Não visitei na alta temporada, mas durante a minha estadia gostei muito da tranquilidade e lá.

Conheço um outro brasileiro que tem hostel lá, com mais leitos, com banheiros compartilhados e tal:

Booking: http://bit.ly/1pd1GiT

http://www.hostalpuconsur.com/backpackers/br/portal/index.shtml

Não conheço o hostel, mas você pode investigar.

Os preços do Conchita são bons. Minha primeira opção era o Ibis, que fica mais próximo do metrô. Mas o Conchita era mais barato e eu só ia passar 2 noites lá. Não me arrependi. Quando chegamos o cara já tinha ligado o aquecedor do quarto e ainda colocou aqueles de cama (que ficam embaixo do lençol), pois disse que brasileiro sente muito frio. Chegamos à noite e o quarto estava super quentinho, e a cama também. Na hora de pagar aceitaram uma parte em dólar e outra em peso. Super flexíveis.

Dos hotéis e B&B que pesquisei pelo Booking ali na região da Providência, esse foi o que me pareceu melhor localizado e mais simpático. E acho que acertei na escolha.

Pelo Booking você consegue ver o preço deles para a época que quer e ter uma noção melhor.

Qualquer dúvida é só perguntar.

[]'s,

Camila

Muito obrigado Camila pelas informações. Abraço.

. Quando comprei as passagens a intenção era esquiar no Vale Nevado, mas depois desistimos e resolvemos esquiar em Pucón.

Olá Mila,

Vc desistiu do vale nevado em função do custo, ou da quantidade de gente?

E quanto a esquiar/snowboard, dica mais barato em Pucon doque em Vale Nevado, contando o custo de deslocamento e tudo mais? Pretendo ir a Santiago de 18 a 23 de agosto.

. Quando comprei as passagens a intenção era esquiar no Vale Nevado, mas depois desistimos e resolvemos esquiar em Pucón.

Olá Mila,

Vc desistiu do vale nevado em função do custo, ou da quantidade de gente?

E quanto a esquiar/snowboard, dica mais barato em Pucon doque em Vale Nevado, contando o custo de deslocamento e tudo mais? Pretendo ir a Santiago de 18 a 23 de agosto.

Oi, NeyZinho,

Olha, eu não investiguei a fundo os preços no Vale, mas pelo que vi por alto, eram bem mais caros que em Pucón. Encontramos com um casal em Pucón e eles haviam desistido do Vale por causa do preço. No dia que fui não estava cheio demais, pois o Vale tinha recebido pouca nevasca. Mas quando há neve boa, lota demais.

É claro que o Vale Nevado é muito maior que o centro de esqui de Pucón. Tem muito mais pistas e possibilidades. Mas para os iniciantes, Pucón dá e sobra.

[]'s,

Camila