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Relatório de Viagem a Buenos Aires (com extensao ao Uruguai)


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ROTEIRO DE VIAGEM Argentina e Uruguai POR BUENOS AIRES – COLONIA DE SACRAMENTO MONTEVIDEO – PUNTA DEL ESTE - RIVERA

 

Relatório da viagem realizada por Marcelo Gazzoni, Vera Galera Gazoni e Ani Gazoni

 

Sexta feira, dia 01 de julho, saída de Pato Branco – PR com destino a Alegrete – RS, onde foi pego o ônibus para Buenos Aires com a Viação Pluma, as 23:05 com chegada prevista para as 12:00 do dia seguinte.

Valor da passagem: R$ 76,00

Valor do combustível gasto: R$ 145,00 (custo por pessoa de R$ 48,35).

Alimentação: R$ 18,00 (almoço, lanches e pizzaria em Alegrete).

 

Buenos Aires - Milhouse Hostel, 20 reais a diária (ou 28 em quarto privado), localizado perto da Plaza de Mayo, Casa Rosada e Obelisco. Bem localizado, pode-se conhecer vários pontos turísticos caminhando. (consultas@milhousehostel.com) ou www.albergues.com.br .

 

 

 

 

Primeiro dia - Após instalações no albergue, seguimos para a Recoleta caminhando via Alvear para aproveitar a Feira, artesanatos, antiguidades, roupas.

 

 

Buenos Aires – Recoleta

 

 

Um dos bairros mais pitorescos, a Recoleta é imperdível, principalmente nos finais de semana devido a enorme feira de artesanatos, e por seus cafés e bares. Imitando Paris, possui grandes áreas verdes e fachadas em estilo francês.

 

Apesar de ter perdido um pouco no setor de diversão para Porto Madero, o charmoso bairro ainda concentra algumas construções de época e uma das ruas mais caras do comércio portenho.

 

A feira de antiguidades, localizada na praça da Recoleta, é ponto de parada obrigatória.

 

E, mesmo que possa parecer mórbido, entrar no cemitério da Recoleta é uma atração, no mínimo, pitoresca. Lá estão enterradas as principais figuras da história Argentina, entre elas, a talvez mais famosa, Eva Perón. Outro detalhe “interessante” são os caixões que ficam expostos, e não enterrados ou colocados em gavetas.

 

É lá que fica o Hard Rock Café argentino, com sua lojinha de camisetas, bonés e moletons famosos que circulam por aí, bem como um shopping de design e móveis.

 

O bairro também abriga o Museu Nacional de Belas Artes, recheado de novidades e instalações em sua volta, prédios e monumentos e a embaixada do Brasil.

 

 

Gastos do 1° dia:

Passagem ALE-Buenos Air. 76,00

Albergue: 108,00

Pizzaria 2,80 (pizza grande de mussarela /3 + coca cola.

Joguinho de lembrança 1,80

Relógio de parede 27,00

Imãs de geladeira 4,50

Táxi 1,50

TOTAL 221,60

 

 

 

Buenos Aires - San Telmo

 

Segundo dia – Domingo, imperdível a feira de artesanatos e principalmente antiguidades em San Telmo.

 

Marque na agenda portenha: domingo (e só) é dia de ir a San Telmo. A principal característica do bairro, é a concentração de antiquários e galerias de arte que deixam qualquer um com vontade de redecorar a casa.

Apesar dos preços nem tão satisfatórios para o bolso brasileiro, San Telmo mantém o charme em mais de 30 antiquários, entre 200 pontos comerciais.Todo domingo, de manhã à tarde, a Plaza Dorrego de San Telmo é ponto obrigatório. Não precisa comprar nada, mas vá, dê uma volta entre as barracas, onde vendem-se talheres, bandejas de prata, mesas, cadeiras, luminárias, moedas, tudo de época.

Por ser ponto de concentração turística, artistas se apresentam nas ruas de San Telmo, desde os dançarinos de tango até os que fazem performances de estátua viva, todos pintados de branco, prata ou dourado, em troca de uma moedinha em peso. Nunca, mais nunca tente tirar fotos dos artistas sem deixar-lhes uma moeda, você pode ser ofendido por alguns, afinal, eles estão lá para ganhar a vida.

Além dos bares, cafés e restaurantes, San Telmo abriga também uma das mais tradicionais casas de tango de Buenos Aires, a El Viejo Almacén, que oferece jantar e show.

A tarde ainda fomos novamente a feira da Recoleta e ao bairro da Boca. E voltamos andando ao Centro

 

Buenos Aires - Boca e Caminito

Reduto de criminalidade, o bairro da Boca é, para todo o mundo, um exemplo de maquiagem (ou seria revitalização?!). Formado por imigrantes italianos, em maioria, o bairro tem como característica principal às casas construídas com lata. São cortiços, na verdade, feitos com pedaços de navios em que chegaram os italianos no passado, como reza a história.

 

Revitalizadas (ou maquiadas?!) com ajuda do governo, algumas casas ganharam cores fortes e identificação em qualquer lugar do mundo. A sua rua mais famosa é a Caminito, que ganhou homenagens como nome de tango e é ponto turístico obrigatório.

 

É um espaço turístico, e talvez a moeda de troca com a população local. Por estar na periferia de Buenos Aires, o bairro não é aconselhável à noite. Tem becos muito escuros e perigosos, uma linha de trem assustadora e uma comunidade nem tanto amigável, segundo o que dizem.

 

No éden Caminito, no entanto, a arte é efervescente. Há artesanato, telas de artistas locais e que vendem, por 10 pesos ou 30 pesos, quadros originais que podem servir de lembrança local.

 

Lá também há dançarinos de tango pelas ruas e performers que fazem estátua viva para divertir o público. Há músicos e uma espécie de display de madeira conhecidíssimo dos turistas, que podem simular que estão dançando tango na hora de fotografar.

 

Nas redondezas da rua, onde também é permitido ser turista, tem lojas que vendem quinquilharias para turistas, como chaveirinhos e coisinhas para levar para casa, bares e cafés para sentar e conversar.

 

Sede da Bombonera, o estádio do Boca Juniors, o bairro se transformou em palco da maior rivalidade no futebol argentino, contra o arquiinimigo River Plate. Ver a Bombonera de perto é quase impossível. Só abre em dia de jogo.

Aconselha-se não ficar a noite, ou seja, vá de dia e quando pensar em começar a escurecer, adiós.

 

 

Gastos do 2° dia:

Moedas: 27,00 (antigas, compradas na feira).

Táxi para a Boca 3,15 (fomos ao Bairro da Boca após a feira)

Postais 4,50

Imã de geladeira 4,05

Empanadas de almoço + coca 6,75

Jantar 16,20 (jantamos em um rodízio, churrasco, pizzas, massas, quiches, coca cola e sobremesa livres. Muito bom e barato.

TOTAL 61,65

 

 

Terceiro dia – Segunda, passeamos pelo centro até Palermo (parques), Jardim Japonês, Observatório, Puerto Madero, Plaza de Mayo e Shopping Abasto.

 

Na segundo, saímos a pé em direção ao parque de Palermo, onde, no caminho, observamos muitos e muitos monumentos e atrações arquitetônicas de Buenos Aires, onde a cada esquina é uma surpresa.

Saindo do albergue, passamos pelo Congresso, pelo Teatro Colon, pelo prédio da Águas Argentinas, muito interessante. Seguindo o passeio, passamos pela Faculdade de Medicina, outras pequenas praças (tudo a pé) até chegarmos a Recoleta. Tomamos um belo café com “medialunas” (croissant, brioches), e seguimos observando as construções. Almoço (empanadas) e entramos no Jardim Japonês, muito lindo e interessante. Entrada de menos de 3 reais. Seguimos após até o parque, observatório.

 

 

 

Congresso de Tucuman, Águas Argentinas, Jardim Japonês

 

Parque de Palermo e Observatório

Após passearmos pela região, até a Plaza Itália, aproveitei também para comprar as passagens de buquebus para Colônia de Sacramento – UY, e caminhamos pela Plaza de Mayo e Puerto Madero.

Após decidimos comprar a janta em um Mercado. Fomos então ao Shopping Abasto, de metrô, onde tem um mercado em frente. Passeamos pelo shopping, e compramos a janta composta de diversos produtos tipicamente argentinos. L´ocro (que eu havia comido em Salta, norte da Argentina) frutas secas, quiches, tortas salgadas, um suco de laranja e muitos doces (chocolates, alfajores).

Jantamos no albergue e após, seguindo o ritmo dos colegas do albergue, compramos algumas garrafas de vinho, pegamos a mesa de sinuca e ficamos até tarde se divertindo no ambiente “internacional” do albergue.

 

Shopping Abasto e Noite no albergue.

 

Casa Rosada, Puerto Madero.

Buenos Aires - Puerto Madero

 

Aqui sim temos um exemplo de recuperação/revitalização. Às margens do rio de la Plata, Porto Madero é um conjunto arquitetônico de galpões que já serviram, no passado, para armazenagem de produtos e alimentos que chegavam pelo mar.

 

Revitalizados há cerca de dez ou 12 anos, eles abrigam atualmente o maior pólo de diversão portenha, que, para alguns, já tira o posto da Recoleta. Há 43 restaurantes, oito cinemas, uma casa noturna, 11 lanchonetes e cafés, passeios, um museu, o Iate Clube, hotéis e uma bela vista do rio e de novos pólos financeiros e residenciais de Buenos Aires.

 

Tem até cassino, apesar de eles serem proibidos na província de Buenos Aires. A história do cassino é pitoresca: para driblar a lei, seus donos o instalaram dentro de um navio em Porto Madero. Lá, ele não fica sediado no território de Buenos Aires, e, assim, responde às leis marítimas, que permitem o jogo.

 

Interessante é você observar (a sua sorte) as pontes que, para dar passagem aos barcos, giram e encaixam-se nas laterais, ao contrario da grande maioria que conhecemos que se ergue.

 

A crise econômica obrigou muitos restaurantes e casas noturnas que haviam se instalado no local a fecharem suas portas. Um projeto de Planet Hollywood argentino, construído em Porto Madero, nem chegou a estrear. O prédio foi ocupado por outra boate, mas também está fechado.

 

Entre os restaurantes, há opções de massas, carnes (inclusive um brasileiro), peixes e buffets. Os cardápios ficam visíveis na frente dos estabelecimentos para consulta de preços e opções.

 

Encontrar um lugar, no entanto, pode ser motivo de estresse. Tente reservar antes. O povo argentino costuma sair para jantar a partir das 22h, especialmente as sextas e sábados.

 

Em Buenos Aires, uma cidade que praticamente não dorme, a lógica da diversão funciona assim: aproveite o dia para visitar museus, parques, praças, bairros, prédios históricos e monumentos; tempo para tomar banho e relaxar, ver algumas das besteiras que eles têm na TV ou encontrar preciosidades como “Tumberos”, um seriado sobre a vida na prisão; saia para jantar entre 21h e 22h; por volta de 1h ou 2h, é hora de ir a uma (ou várias, em “peregrinação”) boate.

 

Gastos do 3° dia:

Café: 4,05 (café, medialunas, suco de laranja).

Empanadas 4,59

Entrada Jardim Japones 2,70

Metro 1,89

Passagem à Colônia (Buquebus) 45,90

Jantar 8,20

Vinho/Sinuca 14,40

TOTAL 81,73

 

Quarto dia – Terça-feira, fizemos o passeio pelo Delta do Tigre, local onde deságuam os rios Paraná (já tendo recebido o Paraguai) e Uruguai, formando o Rio da Prata.

 

Fizemos o passeio, que as agências cobram em torno de R$ 80,00 para fazer, gastando somente R$ 13,00 (pelo passeio idêntico), única diferença é que não tínhamos a van pegando na porta de casa, e sim, tivemos que pegar um metro (0,70) até a estação retiro.

Após pegamos o trem até Tigre (0,75) 40 minutos depois chegamos. Cidade simpática, procuramos logo um tour, infelizmente, chegamos 5 minutos atrasados e não pudemos pegar o passeio em Catamarã. Mas o infelizmente deu sorte, pois logo após saia uma lancha rápida, que recomendo, e que fazia o mesmo passeio. Ainda deram café e alfajores. Muito interessante, passamos por vários canais, pequenas “avenidas” de água (como Venezia), onde existem muitas casas de veraneio e outras construções interessantes.

 

 

 

Na volta ainda paramos em San Isidro para dar uma caminhada no local.

 

Gastos do 4° dia:

Trem 2,40

Lanche 1,80

Passeio no Tigre 9,00

Metro 1,26

Globos (luminárias) 27,00

Jantar 7,65

TOTAL 49,11

 

Quinto dia – Quarta-feira livre para compras e passeios pelas lojas.

 

 

Gastos do 5° dia:

Bijouterias 36,00

Perfumes 27,00

Pizza de almoço 1,50

Pasta de sapato verde (Jeep) 18,00

Presentes 45,00

Presente 3,15

Kebabi (janta) 3,15

Telefone 18,00

TOTAL 151,80

 

07/07 Quinta saída para Colônia de Sacramento as 09:00 da manha de buquebus.O Eladia Isabel é um barco relativamente grande, tem restaurante, free shop... Preço 490 pesos (R$ 50,00). Chegada ao Meio dia.

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