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  1. Oi, gente! Vim contar como foi a viagem que eu e meu marido fizemos em julho de 2017 pela Itália. Foi nossa segunda viagem para lá, pois somos apaixonados por esse pedaço do mundo. A história, as paisagens, a gastronomia, tanta coisa nos encanta, e até aprendi a falar italiano razoavelmente (complica quando eles falam entre eles, com velocidade "metralhadora", aí é a mesma coisa que grego hahaha). Na primeira vez (em 2014), fomos durante o inverno e conhecemos as cidades mais turísticas: Roma, Florença, Milão e Veneza, passando por algumas menores no caminho. Optamos por não colocar no roteiro dessa viagem nenhum local que tivesse praia, pois sabíamos que muita coisa estaria fechada e não aproveitaríamos direito, mas desde aquela época ficamos com a intenção de fazer um roteiro durante o verão. Contei como foi essa viagem neste relato aqui: Então, desta vez conseguimos três semanas para ficar por lá, mesclamos atrações turísticas com muita praia, separamos os primeiros dias para rever Roma e fazer uns programas que da primeira vez não fizemos, e acabou ficando assim: ROTEIRO: 1º dia - Roma - chegamos no final da tarde, mas ainda deu tempo de passear e rever algumas coisas; 2º dia - Roma - Parque Savello, Terme di Caracalla, Via dei Fori Imperiali e visita noturna ao Coliseu; 3º dia - Roma - bairro de Trastevere, visita guiada pela necrópole do Vaticano, Basílica de São Pedro, janta no Mercato Centrale; 4º dia - Nápoles - fomos cedinho, de trem. Visitamos Quartieri Spagnoli, Piazza Plebiscito e Castel dell Uovo. E claro, jantamos a pizza do Da Michele; 5º dia - Pompeia / Sorrento - saímos cedo de Nápoles, passamos o dia visitando o sítio arqueológico de Pompeia, e após, fomos para Sorrento; 6º dia - Sorrento - Bagni della Regina Giovanna e praia de Sorrento; 7º dia - Sorrento / Capri - bate-volta à Capri; 8º dia - Minori / Ravello - fomos de Sorrento para nossa hospedagem em Minori e aproveitamos umas horas de praia lá. Mais tarde, fomos conhecer Ravello; 9º dia - Minori - dia de muita praia, primeiramente em Castiglione e depois em Atrani, e conhecemos também Amalfi. 10º dia - Minori - pegamos umas horas de praia em Atrani e depois fomos conhecer Positano; 11º dia - Trem noturno - fizemos check-out do hotel e passamos o dia na praia de Minori. Final de tarde pegamos um ônibus para Salerno, depois um trem para Nápoles e de lá, um trem noturno rumo a Taormina; 12º dia - Taormina - chegamos cedo. Passamos boa parte do dia na praia de Isola Bella, e à noite passeamos pela cidade; 13º dia - Taormina - ficamos à toa na praia em Giardini Naxos. Mais à tardinha, visitamos Castelmola; 14º dia - Taormina - um dia à toa, com algumas horas na praia de Isola Bella; 15º dia - Taormina - mais alguns pontos turísticos de Taormina, como o Teatro Grego. Tarde de praia, novamente em Isola Bella; 16º dia - Agrigento / Trapani - Ônibus cedo até o aeroporto de Catânia, onde retiramos um carro alugado e rumamos até Agrigento, para conhecer o Vale dos Templos. Seguimos para Trapani, onde pernoitamos; 17º dia - Trapani - praia de San Giuliano, e mais tarde, fomos conhecer Erice; 18º dia - Trapani / Favignana - bate-volta à ilha de Favignana; 19º dia - Trapani / San Vito lo Capo - bate-volta a San Vito Lo Capo; 20º dia - Palermo - novamente fomos a San Vito Lo Capo, mas dessa vez fizemos um passeio de barco por Scopello e pela Riserva dello Zingaro. Entregamos o carro no aeroporto de Palermo e nos hospedamos nessa cidade; 21º dia - Palermo - Aproveitamos umas horas na praia de Mondello e, após, visitamos alguns pontos turísticos de Palermo, entre eles o Palácio dos Normandos. 22º dia - Palermo / Cefalù - bate-volta a Cefalù; 23º dia - Palermo / Roma - manhã na praia de Mondello. Pegamos um voo para Roma e pernoitamos ao lado do aeroporto. Cedinho do dia seguinte pegamos nossos voos e fim de viagem. Vou procurar fazer o relato de maneira mais sucinta e objetiva, pois nem todo mundo tem paciência de ler textão hahaha, mas quem tiver interesse em saber tim-tim por tim-tim como foi, está tudo relatado no meu blog: https://recordacoesdeviagens.wordpress.com/2017/08/27/roteiro-de-viagem-pela-italia/ E segue aqui o vídeo da viagem, pra dar uma ideia dos lugares lindos que a gente conheceu. Volto no próximo post para contar mais. Abraços!
  2. No final de Julho de 2022 fiz essa viagem para a Europa, que se iniciou em Amsterdam. O objetivo principal do rolê era ir ao festival de techno Awakenings, que neste ano foi realizado em uma cidade próxima à Amsterdam e teve duração de três dias. Resolvi pular o relato dos dias iniciais na Holanda, para focar apenas nos destinos que visitei na Itália. Como o país tem vários destinos turísticos, resolvi montar o roteio de uma maneira que conseguisse abranger diferentes experiências de viagem. As cidades iniciais foram focadas mais na parte histórica. Depois, segui em direção à Costa Amalfitana para curtir uns dias no litoral. E por último, para fechar com chave de ouro a trip, conheci um pouco das Dolomitas, a região dos alpes italianos. Viajei sozinho. No total, fiquei na Itália por 15 dias, de 03 a 17 de Agosto. A maior parte dos deslocamentos foi feita de trem. A exceção ficou para o final da viagem, quando aluguei um carro em Milão para otimizar o tempo que teria nas Dolomitas. A sequência de cidades que segui no roteiro, foi levando em conta principalmente que queria passar os finais de semana em lugares que tivessem uma vida noturna mais movimentada (Roma e Milão) – por isso os deslocamentos não ficaram da forma mais eficiente. Comecei no centro do país, depois fui para o sul, depois para o norte. Roma – 03 a 05 de Agosto Pompeia – 06 Agosto Sorrento – 07 de Agosto Positano – 08 de Agosto Capri – 09 de Agosto Amalfi – 10 de Agosto Napoles – 11 de Agosto Milão – 12 de Agosto Bolzano – 13 de Agosto Seceda & St Magdalena – 14 de Agosto Tre Cime & San Vito Cadore – 15 de Agosto Lago de Brais e Riva del Garda – 16 de Agosto Milão – 17 de Agosto Antes de sair do Brasil, abri uma conta na Wise e solicitei um cartão. Fica a dica, foi uma excelente escolha. Ele funciona como um cartão de débito em euros, que você pode transferir dinheiro da conta do brasil, por meio de TED e converter em euros dentro do aplicativo com uma excelente taxa de cambio – bem menor do que as casas de câmbio cobram para dinheiro em espécie ou cartões pré-pagos. Além de tudo, se você precisar de euros em espécie, é só fazer um saque em qualquer ATM. Partindo para o relato em si, cheguei no país por Roma. No aeroporto, segui as indicações para a estação de trem e paguei 14€ no ticket para Roma Termini. Os trens partem com uma frequência alta, então assim que cheguei já entrei em um que estava saindo. Em Roma fiquei no hostel Yellow Square, próximo à estação central. Reservei quatro dias para a cidade, achei que foi exagerado [isso vindo de alguém que não é lá muito fã de ir em museus]. Nos dois primeiros dias conheci as principais atrações de roma, no terceiro fui ao vaticano e no quarto, como já tinha visto tudo o que queria, resolvi ir para Pompeia. No primeiro dia, ao chegar em Roma Termini procurei uma loja da Vodafone para comprar um plano de dados. Paguei 20€ no chip de 50GB, que deu com folga para toda a viagem. Depois de fazer check-in no hostel e tomar banho, fui andar pela cidade. Achei as principais atrações a uma distância tranquila para chegar a pé, nos dois primeiros dias esse foi meu único meio de locomoção. O primeiro monumento famoso, foi a Fontana de Trevi. Acho que de tanto vê-la por fotos, era exatamente o que eu esperava. Grande, rica em detalhes, água de cor bem clara. Bonita pra caramba! Já sabia que teria muitos turistas, mas não vejo isso como um problema. Com certeza vale a visita. Depois segui caminho para a Piazza di Spagna, recarreguei a garrafinha de água e dei uma descansada. Caminhei até a próxima praça, que ficava bem próxima. Piazza del Popolo. Nesse local fiquei curioso, próximo a uma fonte que fica abaixo da entrada para Villa Borghese algumas pessoas estavam com o ouvido encostado na parede e conversando de uma distância bem grande. Não entendi se nos lugares que estavam tinha algum canal de comunicação entre os muros, ou se era pura zoeira. Subindo no caminho lateral à tal fonte, tem um mirante com bancos para sentar na sombra das árvores e fontes de água para hidratar, além de uma vista de cima bem bonita. Depois de tirar algumas fotos, resolvi andar pelos parques da Villa Borghese, que é um complexo de museus e atrações que ficam esparramados dentro de um parque bem grande. Muitas pessoas praticam esportes, ou simplesmente escolhem um canto para sentar com amigos, beber um vinho e conversar. Depois de passar um bom tempo por lá, resolvi pegar o rumo de volta para o hostel. Não sem antes parar em um barzinho, para beber uma cerveja e jantar enquanto a noite começava a cair. Fontana de Trevi Piazza di Spagna Piazza del Popolo Piazza del Popolo vista de cima Villa Borghese Para o segundo dia, havia agendado um Free Walking Tour para a área da Roma antiga com a empresa New Rome Free Tour. O tour começava às 11h da manhã. Resolvi chegar mais cedo para conhecer a região ao redor do Coliseu com mais tranquilidade. Por voltar de 08h já havia chegado, não havia tantos turistas. Deu para apreciar bem esse monumento gigantesco, que todos conhecemos por fotos na escola, desde crianças. Ainda de manhã aproveitei para comprar o ingresso online para conhecer o interior do Coliseu na parte da tarde, depois que já tivesse terminado o free walking tour. O tour começou pontualmente às 11h e o guia foi perfeito. Conhecia com bastante profundidade sobre toda a história, os monumentos e as personalidades da cidade. Andava em um ritmo tranquilo, mas não devagar. E sempre pela sombra! Que no sol de 37ºC dava um refresco. No final, o tour acaba em um local bem vazio e que possui uma bela vista do Coliseu. Contribui com 10€, dinheiro super bem gasto. Depois de almoçar, me encaminhei para a fila pois já estava quase no horário do meu ticket para o Coliseu. Ao entrar, segui a dica do guia do free walking e fui direto para o primeiro andar, onde há uma exposição gratuita sobre toda a história do monumento, contanto desde o inicio de sua construção até os dias atuais, com grande riqueza de detalhes. Muitas pessoas fazem tour guiado com áudio, não vi nenhuma necessidade depois de ter passado pela exposição. Depois de conhecer toda a parte interna, aproveitei para passar no banheiro gratuito antes de sair. O ingresso do Coliseu também dá direito a visitar o Fórum Romano; andei por lá, mas não achei grande coisa. Para quem estiver com o tempo curto na cidade, recomendo ir em algum outro lugar. De lá, fui até o Altare della Patria. Prédio muito bonito, e com entrada gratuita. A subida até o topo das escadas vale super a pena. Tem uma ótima vista da cidade, além de uma lanchonete e banheiros. A descida fiz passando por dentro do prédio, que possui algumas pinturas e esculturas bem interessantes. A tarde estava acabando, e fui andando de volta para o Hostel. Tomei um banho, e peguei o metro para voltar para o Coliseu. Para a noite havia comprado ingresso para um Pub Crawl que tinha como ponto de encontro a estação de metrô do Coliseu. Apesar da distância ser curta, resolvi pagar €1,50 para andar duas estações e evitar o suor da caminhada. O Pub Crawl em si foi bacana, porém por ser a capital do país esperava que a noite seria mais animada. Na relação dos pub crawls que já estive, ele acabou ficando na última posição [já o de Milão, que não estava com muitas expectativas, encabeçou uma das primeiras posições]. Alguns dos bares durante o percurso estavam bem vazios, com exceção do último, que era bem pequeno e estava abarrotado de gente. Era um bar de karaokê, portanto achei as músicas meio desanimadas, para quem está acostumado a festas à la Brasil. Como estava de madrugada e longe do hostel, pedi um uber para a volta. Chegou em um prazo bem curto e achei o preço ok. No dia seguinte acordei um pouco mais tarde. Por não ser religioso, o dia de visitar o Vaticano não era tão imperdível assim. Peguei o metrô e desci na estação mais próxima. No sol do 12:00h, estava eu na fila dos detectores de metal para entrar na Basílica de São Pedro. Apesar de grande, a fila andava rápido. Em menos de 30min já tinha entrado, e pegado outra fila na sequência. Dessa vez para subir à Cupula da Basílica. Paguei €10 para pegar o elevador até metade do caminho e depois subir o restante dos degraus andando. O caminho até o topo é curto, a falta de ventilação na escada estreita que é o problema. Nesse dia estava fazendo 37 graus. Chegando no destino, a vista vale a pena. É possível ver logo abaixo a Praça de São Pedro e ao horizonte grande parte de Roma; além dos jardins do Vaticano. Depois de fazer o caminho de volta, fui para o térreo da basílica. A igreja tem proporções realmente gigantescas, com muita arte por toda a parte. Ao sair do Vaticano, fui caminhando pela cidade durante o restante do dia. Praça de São Pedro vista de cima da cúpula Jardins do Vaticano vistos de cima da cúpula Interior da Basilica de São Pedro Passando pela Ponte Vittorio Emanuel, procurei um restaurante que estivesse atrativo para almoçar. As opções na região são muitas. Depois do quilo, fui até a Piazza Navona e ao Panteão para conhecer e tirar algumas fotos. O próximo local para conhecer era o Giardino degli Aranci, esse ficava mais distante e as pernas começaram a pedir arrego no meio do caminho. Depois de umas duas paradas, finalmente cheguei. É um jardim amplo e muito bem cuidado, com uma vista da cidade de outro ângulo. Encontrei um banco vazio, tirei o tênis e fiquei ali embaixo da sombra das árvores por algumas horas. Li um livro, entrei nas redes sociais para ficar a par do mundo, até que resolvi deitar no banco escutando músicas e dei uma cochilada. Acordei revigorado. Fiz o caminho de volta até o hostel, tomei um banho e fui procurar um barzinho para jantar e beber algumas cervejas. Ponte Vittorio Emanuel Piazza Navona Giardino degli Aranci Como cheguei ao fim do terceiro dia e não havia mais lugares do meu interesse para conhecer, resolvi comprar uma passagem de trem para o dia seguinte para Pompeia. Peguei um trem bem cedo para Nápoles (€29), e de lá outro para Pompéia (€3). Achei a viagem rápida, às 10h da manhã já estava dentro do sitio arqueológico. Como na noite anterior li sobre o destino, já vi as principais atrações e a história por trás de cada uma delas. Então quando cheguei, fui simplesmente andando pelas ruinas da cidade. Não vi necessidade de contratar algum tour guiado, quando observava uma quantidade maior de gente reunida, seguia na mesma direção. Dessa forma, acabei conhecendo todos os principais pontos e não fiquei preso ao trajeto de nenhum guia. O passeio valeu super a pena. Muito interessante ver como eram as casas e um pouco da rotina dos habitantes da cidade 2.000 anos atrás, quando o Vesúvio fez todo aquele estrago. Achei o sitio arqueológico bem grande, mas em algumas horas já tinha andado por ele todo. Como tinha sobrado bastante tempo no dia, resolvi ir até o topo do Vesúvio. Na saída de Pompéia há um ônibus público que faz o trajeto até o topo com uma frequência grande no verão, precisei esperar poucos minutos. Depois de 40 minutos estava na entrada do parque do Vesúvio (para entrar precisa comprar o ticket online - €10). Da entrada do parque até o final da trilha é uma caminhada curta, coisa de 15-20min. Valeu pela experiência inédita de ter conhecido a cratera de um vulcão desativado, mas as vistas em si do vulcão e dos arredores não é tão impressionante. Para quem está com o tempo curto, não é um passeio imperdível. Logo voltei para o ponto de ônibus e retornei para Pompeia, para pegar o trem para Nápoles. Tinha comprado a passagem de volta do trem de Nápoles para Roma para 20h da noite, porém como cheguei antes das 18h na estação consegui alterar sem custo no próprio site da Trenitalia o horário e pegar um trem que saia dentro de alguns minutos. Consegui chegar mais cedo no hostel para descansar e organizar a mochila para o dia seguinte, pois acordaria cedo para tocar viagem para a Costa Amalfitana. Anfiteatro de Pompeia Thermas de Pompeia Jardim da casa de um cara rico da época Suite de uma casa da época, com as pinturas preservadas Cratera do Vesúvio Caminho para o topo do Vesúvio Durante o período que fiquei na costa amalfitana, tive como base Sorrento. As cidades da costa são bem próximas umas das outras; Sorrento é a que estava com melhor custo benefício e compensou demais. Peguei o trem para Napoles, e de lá peguei outro para Sorrento. Detalhe que a viagem nesse segundo trem não é nada confortável. Os vagões são antigos, e não tem ventilação. Além das dezenas de paradas nas estações durante o percurso. Ficou bem explicado o porquê de a passagem custar só €4,20. Cheguei em Sorrento por volta de 12:00h, depois de fazer o check-in no hotel, fui dar uma volta pela cidade e caminhei até a praia Regina Giovanna que fica a aproximadamente 30min do centro e é totalmente gratuita. Passei a tarde toda dentro da água, me refrescando do calor. Primeiro na piscina natural que fica de um lado, e depois na praia do outro lado, onde há algumas pedras que a galera estende as toalhas. O centro de Sorrento achei bem movimentado à noite. Muitas opções de bares e restaurantes e as ruas lotadas de turistas bem vestidos. Primeira vista da praia de sorrento Praia Regina Giovanna, do lado da piscina natural Praia Regina Giovanna, do lado das pedras Inicio do centrinho de Sorrento à noite No dia seguinte acordei cedo para pegar o Ônibus para Positano. A passagem de ida e volta custou €4,20 e às 08 da manhã já estava na praia. Os tickets entre as cidades da costa são só de ida, então sempre comprava todos os que precisaria no dia de uma só vez. Alguns motoristas vendem o ticket no ônibus, mas a maioria não vende e nem deixam embarcar sem. Em Positano foi o único local que paguei para ficar na área da praia privada. A entrada custou €30, e não é necessário consumir no bar. As cadeiras são numeradas, então é tranquilo ir comer ou beber em outros restaurantes e depois voltar. A praia de Positano foi a que achei mais característica pelo visual que se tem da cidade descendo o morro. Entre um mergulho e outro, decidi ir até a praia de Fornillo andando pela Via Positanesi d’America. O visual do caminho é surreal. Na volta parei em uma padaria e comprei um croissant de pistache, acho que as padarias brasileiras precisam providenciar essa receita nos cardápios o mais rápido possível. Como tinha lido que a tarde os ônibus eram mais concorridos, decidi sair da praia às 16:30h. No caminho para a parada de ônibus, passei por um restaurante chama L’ancora. Ele tem uma vista panorâmica da cidade, não cheguei a entrar, mas fica a recomendação para quem for visitar a cidade. O ônibus que estava no ponto com destino a Sorrento ficou lotado, e quem não conseguiu entrar ficou na fila. Mas menos de 10min depois passou outro ônibus e foi tranquilo de entrar. Já em Sorrento, passei de frente a uma igreja, onde estava acontecendo um casamento. Achei interessante que eles usam limões na decoração. Quando estava fazendo o caminho de volta e passei novamente pela igreja, todos os padrinhos estavam com alguns limões nas mãos para levar para casa. Como no dia seguinte planejava ir para Capri, fui até o píer para tentar já comprar o ticket para o barco que saísse mais cedo. Porém o atendente falou que era melhor deixar para comprar na hora que estivesse saindo, pois o valor da passagem era mais barato. Praia menor de Positano Vista da Via Positanesi d’America Praia principal de Positano Positano No dia seguinte fui para Capri, e a ilha merece a fama que tem viu!? O primeiro atrativo que conheci foi o Giardini di Augusto, um jardim com vista panorâmica da praia. De lá fui andando até o Arco Naturale, que é uma formação rochosa bem bonita. Depois de tirar algumas fotos, caminhei até a praia Marina Piccola. Achei o espaço da praia publica bem grande. Consegui estender minha toalha na sombra. Comprei uma pizza de almoço no restaurante que tem na praia. Fui até uma agencia de esporte aquáticos chamada Capri Hydro e comprei um tour de caiaque para a parte da tarde. Paguei €40 e compensou demais. No fim da tarde peguei um ônibus para subir para a praça do teleférico. Resolvi descer para o porto pelas escadas, ao invés de pegar o teleférico. Bem no início do caminho começou a cair uma chuva torrencial. Botei a mochila por dentro da camiseta e comecei a correr, já que não tinha nenhum lugar para me esconder da chuva e estava com medo de não dar tempo de chegar a tempo para pegar o barco. Cheguei no porto todo ensopado. Capri vista do Giardini di Augusto / Ruas de Capri Arco Naturale Marina Piccola Passeio de Kaiaque em Capri A chuva quase chegando, no meio do caminho De volta à Sorrento No dia seguinte tive que bolar uma estratégia para ter eficiência logística. Iria para Amalfi, mas queria fazer uma trilha por lá chamada Path of Gods quando estivesse indo embora da cidade. Dividi minhas roupas em duas mochilas, uma que levei para Amalfi apenas com as roupas para passar um dia, bem pequena e leve. E a outra, com o restante das minhas coisas, deixei em um locker de Sorrento, paguei €2 para deixar a mochila lá por 24h. Depois peguei o ônibus para Amalfi. No meio do caminho parei em um ponto pouco antes da cidade, pois queria conhecer a praia Fiordo di Furore, que fica bem abaixo de uma ponte, e tem um visual bem cênico. Fiquei nessa praia por umas duas horas e depois peguei o ônibus novamente com destino à Amalfi. Fiordo di Furore Chegando em Amalfi, fiz check-in no hotel e fui andar pela cidade. Parei em um restaurante para almoçar e cometi o maior arrependimento da viagem: pedir uma limonada! Pelo fato do limão ser tão presente e exaltado na costa amalfitana, pensei que seria coisa de outro mundo. Como a expectativa estava alta, os €7 que paguei em um copo de limonada foram jogados no lixo. A impressão que tive foi de beber um copo de água, com um limão sem gosto exprimido. Posso ter sido azar e apenas naquele restaurante a limonada era tão ruim, enfim. Depois do almoço, andei até a praia de Atrani. Não achei essa praia tão imperdível assim. Dei mais uma volta pela cidade e fui para o hotel, precisava relaxar um pouco no ar condicionado do quarto. Quando começou a anoitecer fui procurar um rango e tive a felicidade de encontrar um restaurante chamado La Galea, na avenida principal do centro. Pedi uma pizza no balcão para levar, o preço estava super ok. Chegando ao quarto, quando dei a primeira mordida fiz a constatação de que era a melhor pizza que comi na viagem (e foram muitas). Amalfi Amalfi Melhor pizza da viagem No dia seguinte acordei cedo, para pegar o primeiro ônibus para Bomerano, que saia às 7h. Era nessa vila que começava a trilha Path of Gods. Pelo que havia pesquisado, a trilha tinha duração de 3h a 4h. Então parei em uma padaria de bomerano para tomar um café mais reforçado. Comecei a trilha às 8h, mas um pouco antes das 10:30h já havia finalizado e estava esperando o ônibus para Sorrento na primeira parada antes de Positano. A trilha é bem tranquila de ser feita, e as paisagens da costa são do caralho. Super valeu a pena. Minha espera pelo ônibus para sorrento foi a única experiência negativa na viagem pela costa (havia lido que o transporte de ônibus era bem estressante, mas tirando essa vez as outras foram tranquilas. Quando estava a 3 minutos da parada, vi que tinha um ônibus saindo... era o dito cujo. Esperei por mais uma hora até passar o próximo, mas ele estava cheio. E depois tive que esperar mais quase uma hora até que passasse outro ônibus. Cheguei em Sorrento, peguei minha outra mochila no locker e organizei minhas coisas em apenas uma. Almocei pela cidade mesmo, e depois fui até a estação de trem pegar a condução para Nápoles. Adicionei Nápoles na viajem apenas para servir como um ponto de apoio, pois no outro dia precisava estar cedo na estação pois pegaria um trem para Milão. Apesar disso, gostei bastante da cidade nas poucas horas que tive para conhecer. Achei que ela me passou um ar de caos organizado. Depois de me instalar no hostel e beber algumas cervejas no bar, sai para procurar um restaurante para jantar. Acordei cedo no outro dia e peguei o trem para Milão. Inicio da trilha Path of Gods Meio da trilha Path of Gods Quase chegando ao fim da trilha, com Positano lá embaixo CONTINUA...
  3. Alguem aì conhece Napoli, Capri ou jà fez de carro, onibus ou trem o trajeto da Costa Amalfitana? Em quais cidades do trajeto vale a pena parar pra visitar? Quanto custa o barco pra chegar em Capri? E os funiculares de Capri, sao caros? Dà pra conhecer Capri em um dia? Ah, se rolar também alguma dica de hotel ou albergue, agradeço. Valeu a força. Abraços.
  4. Gente, acabei de voltar de uma viagem pela Costa Amalfitana, na Itália, e estou ansiosa para compartilhar o que eu considerei a melhor descoberta da trip. Todo mundo sabe que a estonteante Costa Amalfitana não é dos lugares mais baratos da Itália. A imensa maioria dos passeios é pago, o que, às vezes, se torna inviável para quem está com o orçamento contado. Muita gente diz que os passeios de barco são a melhor maneira de ter uma ideia da grandiosidade dessa parte do litoral italiano, cenário de filmes e romances. Eu concordo que é um passeio bacanérrimo, mas descobri que não é a única maneira de ter uma vista privilegiada da região. Fica a dica: gastando menos de 10 euros, faça a trilha “Sentiero degli Dei”. Em português, isso quer dizer “Caminho dos Deuses”. Sem exageros, é quase assim que nos sentimos quando estamos lá em cima dos penhascos, percorrendo caminhos de terra estreitos, à beira de abismos e com uma visão total do mar azul, das casas encravadas nas montanhas, das plantações do famoso limão siciliano e do céu. Eu digo que é a vista mais privilegiada porque caminhamos bem pertinho das nuvens, em meio a muito verde e num silêncio relaxante. Às vezes, só interrompido pelos béééé de cabras ou algum pássaro. A trilha dura cerca de 3 horas. Ela começa num vilarejo chamado Bomerano e termina em Nocelle, um vilarejo perto de Positano. Não é de grande dificuldade, mas requer alguma familiaridade com trekkings porque há trechos em que o terreno é bem acidentado. Com cuidado e calma, pode ser feita pela maioria dos aventureiros. Posso dizer que o almoço-piquenique que fiz lá do alto, debaixo de uma árvore e soboreando um sanduíche de queijo Fior di Latte (tradicional da região) e presunto Parma, que comprei numa salumeria no vilarejo de Bomerano, onde começa a trilha, ficará para sempre na minha memória. Vamos às informações sobre a logística, porque, chegar ao paraíso, claro, exige esforço. A trilha começa na vila de Bomerano, em Agerola, uma cidadezinha da Costa Amalfitana, perto de Amalfi. Para chegar até lá, terá que pegar em Amalfi um ônibus comum urbano com destino a Pomeriggio. Os tickets são vendidos no quiosque de informações turísticas na praça principal de Amalfi e custam menos de 2 euros. A viagem dura uns 40 minutos. Peça para descer no ponto de Bomerano. Quando eu fui, o ônibus quase inteiro desceu nessa parada. Daí, você terá que caminhar (5 minutinhos) até o centro da vila, que se resume a uma praça, com padaria, café e uma salumeria divina. Tem uma placa bem grande em frente ao ponto de ônibus indicando a direção. Eu recomendo que você compre na salumeria o queijo Fior de Latte, o presunto Parma e o pão de focaccia e peça para a atendente montar o sanduíche pra você. Eles são muito gentis e fazem isso numa boa. Fatiam o quanto você quiser de queijo e do presunto e preparam o sanduíche. Sem fazer economia nos ingredientes, paguei 5 euros por dois sanduíches. Inesquecível!!!! Compre também água. Na trilha, há locais para reabastecer o cantil. Com a mochila pronta, comece a caminhada. A trilha sai dali pertinho da igreja e é bem sinalizada. De resto, é só afiar as canelas e contemplar. Quando chegar em Nocelle, tem ônibus para Positano. Há quem faça o caminho na ordem inversa, começando por Nocelle. Mas precisa saber que a trilha é mais árdua, porque é subida. Para mim, acabou sendo um passeio de dia inteiro, porque, como estava hospedade em Positano, precisei me deslocar até Amalfi (optei pelo ferry-boat a 8 euros e dura 20 minutos). Comecei a caminhar por volta do meio-dia e terminei depois de mais ou menos 3 horas. Sem pressa, parando para fotos, descanso e piquenique.
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