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  1. Itinerário: Bangcoc (Tailândia), Siem Reap (Camboja), Battambang, Phnom Penh, Kampot, Sihanoukville, Koh Rong Samloem, Sihanoukville (Camboja), Trat (Tailândia), Ayutthaya, Chiang Mai, Chiang Rai, Bangcoc Período: 22/04/2025 a 13/06/2025 (49 dias de usufruto, sendo 21 dias na Tailândia e 28 dias no Camboja, acrescidos de 1,5 dias de ida e 2 dias de volta) Câmbio: Taxa de Câmbio Média, só usando cartão Wise para saques e compras, sem considerar tarifas: R$ 1 = 5,70 bahts tailandeses (THB) R$ 1 = 691,34 riels cambojanos (KHR) 1 US$ = R$ 5,8071 Gastos: Gasto Total: R$ 11.703,40 Gasto na Tailândia: R$ 1.508,48 - Média Diária: R$ 71,83 Gasto no Camboja: R$ 2.464,59 - Média Diária: R$ 88,02 Gasto Total no Exterior: R$ 3.973,07 - Média Diária: R$ 81,08 Gasto no Brasil: R$ 41,05 Gasto com tarifas de conversão de moeda: R$ 122,24 Gasto com Passagens Aéreas: R$ 7.567,04 Voo: Ida: Voo de Fortaleza a Bangcoc com escala em Paris Volta: Voo de Bangcoc a Fortaleza com escala em Paris. Companhia Aérea: Air France - https://wwws.airfrance.com.br Viagens de Longa Distância: - Bangcoc (Tailândia) a Siem Reap (Camboja) de vans por R$ 149,15, com duração de cerca de 8h, incluindo os trâmites de imigração para entrada no Camboja - Siem Reap a Battambang de van pela Siem Reap Angkor Express por R$ 46,29, com duração de cerca de 3h. - Battambang a Phnom Penh de van pela Vireak Buntham Express (https://vireakbuntham.com) por R$ 46,46, com duração de cerca de 5h. - Phnom Penh a Kampot de van pela Ekareach Express (https://www.redbus.com.kh/bus-tickets/operators/ekareach-express) por R$ 30,20, com duração de cerca de 3h30. - Kampot a Sihanoukville de trem pela Royal Railway Cambodia (https://royalrailway.easybook.com) por R$ 36,16, com duração de cerca de 2h. - Sihanoukville a M’Pai Bay em Koh Rong Samloem (ida e volta) de lancha pela Buva Sea (https://buvasea.com) por R$ 145,18, com duração de cerca de 30 minutos cada trecho. Na volta a lancha da Buva Sea quebrou e a viagem foi feita pela GTVC Speedboat (https://www.gtvcspeedboatcambodia.com). - Sihanoukville (Camboja) a Trat (Tailândia) de ônibus (VET Airbus Express) pela Vireak Buntham Express (https://vireakbuntham.com) até a fronteira e depois de van até Trat por R$ 119,05, com duração total de cerca de 7h. - Trat (Tailândia) a Bangcoc de ônibus com passagem comprada na rodoviária de Trat por R$ 50,88, com duração de cerca de 5h30 - Bangcoc a Ayutthaya de trem pela State Railway of Thailand (www.railway.co.th) por R$ 3,51, com duração de cerca de 1h. Como o website não estava funcionando quando escrevi o relato, coloco um alternativo, mas que cobra preços maiores pelas mesmas passagens - https://12go.com/pt. - Ayutthaya a Chiang Mai de trem pela State Railway of Thailand (www.railway.co.th) por R$ 38,77, com duração de cerca de 13h. Como o website não estava funcionando quando escrevi o relato, coloco um alternativo, mas que cobra preços maiores pelas mesmas passagens - https://12go.com/pt. - Chiang Mai a Chiang Rai de ônibus pela Green Bus (https://web.greenbusthailand.com) por R$ 34,39, com duração de cerca de 3h30. - Chiang Rai a Chiang Mai de ônibus pela Green Bus (https://web.greenbusthailand.com) por R$ 35,26, com duração de cerca de 3h30. - Chiang Mai a Bangcoc de trem pela State Railway of Thailand (www.railway.co.th) por R$ 40,35, com duração de cerca de 13h. Como o website não estava funcionando quando escrevi o relato, coloco um alternativo, mas que cobra preços maiores pelas mesmas passagens - https://12go.com/pt. Paradas: 24/4 a 29/4 - Bangcoc, capital da Tailândia: 4,5 dias 29/4 a 07/5 – Siem Reap, Camboja: 7,5 dias 07/5 a 10/5 – Battambang, Camboja: 2,5 dias 10/5 a 15/5 – Phnom Penh, capital do Camboja: 4,5 dias 15/5 a 18/5 – Kampot, Camboja: 3 dias 18/5 a 22/5 - Sihanoukville, Camboja: 4 dias 22/5 a 26/5 - Koh Rong Samloem, Camboja: 3,5 dias 26/5 a 27/5 - Sihanoukville, Camboja: 1 dia 27/5 a 29/5 - Trat, Tailândia: 1,5 dia 29/5 a 02/6 - Ayutthaya, Tailândia: 4 dias 03/6 a 06/6 – Chiang Mai, Tailândia: 3 dias 06/6 a 09/6 – Chiang Rai, Tailândia: 2,5 dias 09/6 a 10/6 – Chiang Mai, Tailândia: 0,5 dia 10/6 a 12/6 - Bangcoc, capital da Tailândia: 1,5 dia Hospedagens: - Bangcoc: JC home 刘 先 生 - https://www.booking.com/hotel/th/jchome.pt-br.html – Diária média de R$ 27,81. - Siem Reap: Sky Bar Capsule Hostel - https://www.booking.com/hotel/kh/backpackers-sky-bar-pub-street-and-capsule.pt-br.html – Diária de R$ 11,61. - Siem Reap: Platinum Haven Hostel - https://www.booking.com/hotel/kh/platinum-haven-boutique.pt-br.html – Diária média de R$ 10,49. - Battambang: Social Backpacker Hostel - https://www.booking.com/hotel/kh/the-real-place-hostel.pt-br.html - Diária de R$ 20,32. - Phnom Penh: Kn Hostel & Coffee - Spa - https://www.booking.com/hotel/kh/kn-hostel-amp-coffee-spa-phnom-penh.pt-br.html – Diária de R$ 28,93. - Kampot: Monkey Republic - https://www.monkeyrepublickampot.com/ – Diária de R$ 23,14. - Sihanoukville: Onederz - https://onederz.com/sihanoukville/index.html – Diária média de R$ 30,41. - Koh Rong Samloem: The Cliff Hostel - https://www.booking.com/hotel/kh/the-cliff-hostel.pt-br.html – Diária média de R$ 25,31. - Trat: NP Guesthouse - https://www.booking.com/hotel/th/np-guesthouse.pt-br.html – Diária de R$ 26,32. - Ayutthaya: Zleepinezz Hostel - https://www.facebook.com/zleepinezzayutthaya – Diária de R$ 43,98. - Chiang Mai: DD&B Hostel - https://www.booking.com/hotel/th/chiangmai-by-dd-amp-b-hostel.pt-br.html – Diária média de R$ 16,43 - Chiang Rai: Adchara Mansion - https://www.facebook.com/AdcharaMansion – Diária de R$ 18,95. Principais Atrações Visitadas (as sem preço foram gratuitas, salvo menção em contrário): Bangcoc: - Monumento à Democracia - Templos próximos à Rua Khao San - Rua Khao San e arredores - Museu Bang Lamphu (https://museumthailand.com/en/museum/Pipit-Banglamphu-Museum) e Fortaleza Phra Sumen associada - Forte Phra Sumen (https://audiala.com/pt/tailandia/banguecoque/forte-phra-sumen) e parque associado - Rio Chao Phraya - Galeria Nacional e Templo Pho somente por fora, sem entrar - Santuário do Pilar da Cidade (https://bangkokcitypillarshrine.com) - Sede da Meditação Internacional Budista (https://watmahathat.org) - O Grande Palácio e agregados (https://www.royalgrandpalace.th) - R$ 87,74 - Museu Nacional (https://www.museumthailand.com/en/museum/National-Museum-Bangkok-Phranakorn) - R$ 35,41 - Templo Arun, Templo Suthat, Templo Kanlayanamit por fora - Templo Prayurawongsawat (https://bkkthailand.com/wat-prayoon) - O Monte Dourado (https://www.tourismthailand.org/Attraction/wat-saket-and-the-golden-mount) – R$ 17,55 - Templos tailandeses, chineses, hindu e sikhi - Igreja Católica de Santa Cruz (https://www.thailandee.com/en/visit-thailand/santa-cruz-church-bangkok-540) - Monumento Giant Swing (https://www.nationthailand.com/life/art-culture/40052390) - Parque Rommaninat (https://thailandlife.info/rommaninat-park-bangkok) - Mercado de Flores (https://www.thatbangkoklife.com/bangkok-flower-market) - Palácios de Entidades Públicas e Governamentais - Forte Mahakan (https://seajunction.org/gallery/glimpses-of-southeast-asia/people-mahakan-fort) e parque lateral - Ministérios e similares, estádio de Muay Thai, edifícios das forças armadas e outros prédios públicos na Avenida Ratchadamnoen - Estátua do Rei Rama em frente ao Palácio Dusit - Templo Hindu Benchamabophit (https://www.tourismthailand.org/Attraction/wat-benchamabophit) - (este era pago, mas eu acabei não pagando) - Templo Ratchanatdaram Worawihan incluindo Templo do Castelo de Metal (Loha Prasat) (https://thisisbangkok.com/see-and-do/religious/buddhist-temples/wat-ratchanatdaram) - Museu do Poeta Sunthon Phu (https://www.museumthailand.com/en/museum/Info-Sunthon-Phu-Museum-Wat-Thepthidaram) - Sala de Teatro Real Chalermkrung (https://www.salachalermkrung.com) - Monumento e templos budistas e chineses em Chinatown - Estação de trem Hua Lamphong - Parque Lumphini (https://www.tourismthailand.org/Attraction/lumpini-park) - Parque Saranrom (https://www.tourismthailand.org/Attraction/saranrom-park) - Mercados populares - Santuário de Erawan (https://www.erawanbangkok.com/erawan-shrine) - Estádios esportivos - Estádio nacional Siem Reap: - Hospital Angkor para Crianças (AHC) (https://angkorhospital.org) - Templos budistas - Rio Siem Reap, calçadas e estabelecimentos laterais - Museu Nacional Angkor por fora (https://angkornationalmuseum.com) - Igreja Católica de São João - Mercados típicos locais - Pub Street - Parque do Patrimônio Histórico Mundial Angkor (https://www.angkorenterprise.gov.kh), (https://apsaraauthority.gov.kh/temples-new) - R$ 418,11 - Angkor Wat - Angkor Thom - Templo Bayon - Templo Baphuon - Terraço do Rei Leproso - Terraço dos Elefantes - Portão da Vitória (Leste) e Portão do Sul - Templo Ta Keo - Templo Ta Prohm - Templo Neak Poan ou Pean - Templo Preah Khan - Outros templos e atrativos naturais do Parque Angkor - Templos e atrativos naturais no caminho para os sítios de Angkor - Templo de Banteay Srei, exposições e áreas naturais anexas - Templo de Banteay Samre - Museu das Minas Terrestres, somente a parte externa (https://www.cambodialandminemuseum.org) - Templo de Bakong - Templo de Preah Ko - Templo de Lolei e mosteiro budista anexo - Outros templos históricos e monumentos do Grupo de Roulos do parque histórico - Mosteiros no caminho para o Grupo de Roulos do parque histórico - Centro de cerâmica e artes finas (https://www.khmerceramics.com) Battambang: - Monumentos, praças, parques, rio, mercado municipal e a casa dos governantes por fora na área central e turística - Templo do Elefante Branco (https://guiaportuguesdeangkorwat.com/temple-detail.html?name=wat-tahm-rai-swa-white-elephant-pagoda-battambang) - Templo Bahai (https://www.bahaiblog.net/video/holy-places/virtual-tour-of-local-house-of-worship-in-battambang-cambodia) - Templo Banan (https://www.asiakingtravel.com/attraction/wat-banan) - R$ 11,57 - Templo de Phnom Sampov (https://helloangkor.com/attractions/phnom-sampov-v) - Cavernas dos morcegos - Templo EK Phnom e pagoda ao lado (https://helloangkor.com/attractions/ek-phnom-v) - Museu da Tortura, campos de matança, pagoda com centro operacional do Khmer Vermelho - Templo Baset (https://helloangkor.com/attractions/basaet-pr) - Templos budistas nos caminhos para as atrações Phnom Penh - Museu do Genocídio Tuol Sleng (https://tuolsleng.gov.kh/en) - R$ 30,38 - Templo Langka (https://angkorfocus.com/phnom-penh-tourist-attractions/wat-langka-phnom-penh.html) - Vários outros templos budistas - Jardins, estátuas, monumentos, praças, parques, estação de trem, mercado central, embaixadas, universidades e prédios públicos - Rios - Templo Botum (https://helloangkor.com/attractions/botum-vodei-v) - Palácio Real e Pagoda de Prata (https://en.wikipedia.org/wiki/Royal_Palace_of_Cambodia) - R$ 57,86 - Templo Sarawan (https://en.wikipedia.org/wiki/Wat_Saravan) - Templo Ounalom (https://helloangkor.com/attractions/unnalom-v) - Sítio Histórico e Cultural do Templo Phnom (https://helloangkor.com/attractions/phnom-v) - R$ 5,79 - Centro de Genocídio (Campos de Extermínio ou da Morte) Choeung EK (https://www.responsibletravel.com/holidays/cambodia/travel-guide/the-killing-fields) – R$ 17,36 - Estádio olímpico - Museu Nacional do Camboja (https://www.cambodiamuseum.info) – R$ 59,31 - Instituto Francês do Camboja (https://www.ifcambodge.com) - Biblioteca nacional - Estádio militar - Parque da Liberdade Kampot: - Centro histórico - Rio, sua orla e suas praias - Praças, monumentos, construções, parques, templos, estádio, mercados, estação de trem, lago urbano - Parque Nacional Bokor (templos, monumentos, construções, áreas naturais) (https://southeastasiabackpacker.com/destinations/cambodia/bokor-national-park) Sihanoukville - Parque da Independência - Templo Leu (https://www.asiakingtravel.com/attraction/wat-leu) - Parque Nacional Ream (trilhas, monumentos, árvore gigante milenar, praias) (https://packtolife.com/travel-guide-visit-ream-national-park) - Templo Ream e anexos (https://wats.sihanoukville-cambodia.com/mainpages/wat-ream3.html) - Templo Krom (https://visitlocaltravel.com/blog/wat-krom-temple-sihanoukville-attraction) - Monumento da Vitória - Monumento do casal de leões - Praias - Igreja cristã ortodoxa - Igreja de São Michael (https://www.wikiwand.com/en/articles/St._Michael's_Church,_Sihanoukville) - Oratório de Yeay Mao Koh Rong Samloem - Baía de M’Pay - Cachoeira Little Waterfall - Praia da Baía Clear Water - Outras praias perto da Baía de M’Pay - Baía de Saracen - Praia Sunset - Praia Lazy - Farol na região da Baía de Saracen Trat: - Templo chinês - Templos budistas, um com carpas - Paço municipal, museu, estádio, universidade, lago, canal - Praça central em frente ao paço municipal - Jardim botânico (https://evendo.com/locations/thailand/trat/attraction/trat-provincial-botanical-garden) - Templo Bupharam (https://www.thailandtourismdirectory.go.th/en/attraction/101586) - Povoado de Ban Nam Chiao (https://www.tourismthailand.org/Attraction/ban-nam-chiao-community) - Ponte, templo chinês, mesquita, templo budista, rio e comunidade de Ban Nam Chiao Ayutthaya: - 6 Templos (Phra Ram, Phra Si Sanphet, Maheyong, Chaiwatthanaram , Ratchaburana e Mahathat) do Parque Histórico (https://ayutthaya-history.com/historical-park.html) – Cada um custou R$ 14,04, totalizando R$ 84,23 - Outros templos, monumentos, casa típica, local com elefantes, ruínas, riachos com pontes, lago com plantas e flores aquáticas no parque histórico - Templos, mosteiros, monumentos, represa, ruínas e atrativos fora do parque histórico - Rio e sua orla - Cidade dos elefantes - Entrada do mercado flutuante - Complexo do Templo e Mosteiro Maheyong (https://watmahaeyong.or.th) - Templo Yai Chaya Mongkol (https://www.ayutthaya-history.com/Temples_Ruins_YaiChaiMongkhon.html) – R$ 3,51 - Templo Phanan Choeng Worawihan (https://www.ayutthaya-history.com/wat-phanan-choeng.html) - Pavilhão dos Elefantes e praça na entrada - Igreja de São José (https://www.ayutthaya-history.com/Historical_Sites_StJosephChurch.html) - Forte Pom Phet (https://ayutthaya-history.com/pom-phet.html) Chiang Mai - Templo Rajamontean (https://forevervacation.com/chiang-mai/wat-rajamontean-temple) - Templos, parque, museu, partes das ruínas da muralha e monumentos da Cidade Murada - Templos e monumentos fora da Cidade Murada - Templo Chedi Luang Worawihan (https://www.chiangmaitraveller.com/wat-chedi-luang) – R$ 8,77 - Templo Phra Singh Woramahaviharn (https://www.chiangmai-alacarte.com/blog/wat-phra-singh) – R$ 8,77 - Templo Chet Yot (https://www.chiangmai-alacarte.com/blog/wat-chet-yot) - Mercados noturnos e arredores - Ringue de box tailandês - Templo Suan Dok (https://doorswindowsblog.wordpress.com/wat-suan-dok-chiang-mai) - Templo Umong (https://www.watumong.org) - Baan Kang Wat (https://www.facebook.com/Baankangwat) - Templo Ram Poeng (Tapotaram) (https://www.watrampoeng.com) - Universidade - Templo Phra Lat (https://gotothailand.com/wat-pha-lat-chiang-mai) - Templo Phra That Doi Suthep (https://www.chiangmaitraveller.com/doi-suthep-temple) Chiang Rai - Templos, praças, parque, monumentos e bazares noturnos - Torre do Relógio e Antiga Torre do Relógio - Templo Jed Yod (https://www.chiangmai-alacarte.com/blog/chiang-rai-wat-jet-yod-the-temple-of-seven-spires) - Templo Phra Kaew (https://mychiangmaitour.com/wat_phra_kaew_chiang_rai) - Templo Azul (https://www.chiangmai-alacarte.com/blog/wat-rong-suea-ten-the-blue-temple) - Templo e Complexo da Deusa da Graça ou Compaixão Chia (Templo Huay Pla Kang) (https://www.mundoasiatours.com/pt/destination/wat-huay-pla-kang) - Rio - Templo Branco (https://www.asiatica-travel.com.br/blog-viagem/wat-rong-khun.html) – R$ 17,55 - Arboreto Pong Sali e floresta urbana associada Espetáculos ou Cerimônias Vistos: Bangcoc: - Banda no jardim do Museu Nacional - Grupo de música no jardim do Museu Nacional - Teatro no jardim do Museu Nacional - Khon, dança clássica tailandesa com máscaras (https://www.royalgrandpalace.th/en/attraction/khon) - Meditação no Templo Prayurawongsawat - Danças e rituais no Santuário de Erawan Siem Reap e Arredores: - Ritual mântrico no anexo ao Templo Histórico de Lolei Phnom Penh: - Celebrações do Vesak, dia em que se comemora o nascimento, iluminação e descanso final de Buda, visto no Templo Langka (https://pt.wikipedia.org/wiki/Vesak) - Mantras em templo budista Ayutthaya - Cerimônia budista no Templo Phanan Choeng Worawihan Chiang Mai - Ritual de meditação com mantras no Templo Ram Poeng (Tapotaram) Chiang Rai - Show de música, imagens e luzes da Torre do Relógio Considerações Gerais: Não pretendo aqui fazer um relato detalhado, mas apenas descrever a viagem com as informações que considerar mais relevantes para quem pretende fazer um roteiro semelhante, principalmente o roteiro, preços, acomodações, meios de transporte e informações adicionais que eu achar importantes. Sobre os locais a visitar, só vou citar os pagos, os de que mais gostei ou que estiverem fora dos roteiros tradicionais. Os outros pode-se ver facilmente nos roteiros disponíveis na internet. Os meus itens preferidos geralmente relacionam-se à Natureza e à Espiritualidade. Informações Gerais: Em quase toda a viagem houve bastante sol. Houve várias pancadas de chuva isoladas geralmente nos fins de dia. Houve dias com chuva intermitente no litoral do Camboja. Em alguns locais houve raios, mas somente uma vez próximos a mim. As temperaturas estiveram bem razoáveis (para um paulistano), variando de 20 C a mais de 30 C. Somente no alto de uma montanha, creio que a temperatura caiu abaixo de 20 C, o que até me agradou, pois relembrou-me do clima mais ameno 😄. Gostei muito das atrações religiosas, históricas, culturais e tradicionais. Gostei também das praias, das florestas e das montanhas . Usei bastante o Chat GPT para descobrir as atrações das regiões. Usei também bastante o Google Maps, após configurar a opção de navegação offline, para encontrar caminhos e atrações, mesmo sem acesso à internet. Em Bangcoc vário/as atendentes e pessoas na rua usaram aplicativos em seus celulares para traduzir o que eu perguntava para sua língua e me dar as respostas. Isso funcionou muito bem 👍. Lembrando das minhas viagens há tempos atrás, percebi como a tecnologia tornou muito mais fácil algumas situações. Fiquei profundamente impactado em ver o genocídio cometido durante o período do khmer Vermelho 😧. É muito diferente ler e ver em livros, filmes e notícias e testemunhar no próprio local as pessoas reais e sua histórias. As fotos que coloco aqui têm o único objetivo de mostrar toda a brutalidade do ocorrido. Quem não se sentir bem vendo-as, sugiro pular as partes em que eu disser que estão a seguir. Não tive nenhum problema com minas terrestres no Camboja, que era algo que me preocupava antes da viagem, dado que gosto muito de andar a pé, às vezes por áreas naturais e desabitadas. Peguei mangas 🥭 no chão em vários locais. A maioria estava uma delícia. Achei US$ 0.50 na praia. Gostei muito da comida, mas fui pouco a restaurantes. Sou vegetariano quando viajando e tenho alimentação vegana em casa. Na maioria das vezes comprei almentos em mercados, feiras ou barracas de rua e fiz as refeições onde estava hospedado. Geralmente era arroz e/ou pão com legumes e frutas e, às vezes, verduras. No início não descobri em Bangcoc locais onde comprar alimentos vegetais a preço aceitável, e também não encontrei alimentos proteicos a preços que considerasse aceitáveis em quase toda a viagem, o que acho que contribuiu para eu perder uns 5 kg (talvez até mais no pico), sendo que eu não tinha este peso para perder 😄. A população de uma maneira geral foi cordial e gentil . No Camboja, em especial, o tratamento foi muito fraterno. Houve raras exceções, geralmente ligadas a estabelecimentos privados, quando imagino que acharam que eu, como mochileiro e andarilho, não estava a altura deles nem de seus clientes 😄. A viagem no geral foi tranquila. Não tive nenhum problema de segurança, nem nas grandes cidades, mesmo voltando a pé à noite de várias atrações. Achei ambos os países muito seguros. Houve um incidente entre militares do Camboja e da Tailândia um dia depois de eu cruzar a fronteira de volta para a Tailândia, o que fez com que a fronteira ficasse fechada por alguns dias, até onde eu soube. Depois houve até ameaça de guerra. Surpreendente ver como dois povos tão gentis poderiam chegar a um ponto destes. Alguns estabelecimentos aceitavam cartão de débito, mas vários com acréscimo. Fiz saques em caixas eletrônico obtendo diretamente as moedas locais. No Camboja aceitavam dólares para tudo. Meus gastos na Tailândia, já convertidos em reais, foram R$ 229,43 com alimentação, R$ 545,83 com hospedagem, R$ 21,58 com transporte local, R$ 352,35 com transporte de longa distância, R$ 263,52 com atrações, R$ 18,16 com outros gastos e R$ 77,21 com tarifa de dois saques no caixa eletrônico. No Camboja foram R$ 456,04 com alimentação, R$ 616,58 com hospedagem, R$ 157,66 com transporte local, R$ 423,33 com transporte de longa distância, R$ 600,37 com atrações, R$ 174,21 com o visto de 30 dias e R$ 36,40 com tarifa de um saque no caixa eletrônico. Além disso, gastei R$ 122,24 com tarifas de conversão de moedas e IOF. O gasto com compra de alimentos para viagem e após retorno ao Brasil foi de R$ 18,45 e o gasto com transporte entre o aeroporto e minha casa no Brasil foi de R$ 22,60. Mas considere que eu sou bem econômico. A Viagem: Minha viagem foi de Morro Branco, Beberibe, Ceará, a Bangcoc na 3.a feira 22/04/2024 pela Air France. Peguei uma carona com minha vizinha Pamela, que estava indo para Fortaleza e me deixou no aeroporto. Comprei um pacote de bolachas no Atacadão, em frente ao aeroporto, para comer no almoço durante a escala em Paris, pois imaginei que os preços lá seriam muito altos. O voo foi dentro do horário, estando previsto para sair às 19h35 e chegar às 9h20 de 4.a feira, com duração de 8h45. O voo foi tranquilo, mas passei um pouco de frio devido ao ar condicionado. Conheci um rapaz de Natal que trabalhava em Budapeste, na Hungria, na área de informática. Ficou um tempo trabalhando remotamente, mas tinham pedido para ele voltar ao presencial. Dado que não estava na janela nem consigo dormir em aviões, aproveitei para assistir três filmes biográficos de Oppenheimer, do General Charles De Gaulle e de Edith Piaf, contando os dois trechos de voo. Na 4.a feira 23/4, na fila inicial de triagem, um agente de segurança francês abordou-me e pediu para ver meus documentos. Verificou tudo, tratou-me bem e continuei na fila, que demorou um pouco. Passei pela triagem e fui para o interior do terminal, apreciando os quadros no caminho. Estava chovendo em Paris. Isso frustrou minha intenção de dar um passeio em Le Mesnil-Amelot, povoado que fica ao lado do aeroporto. Dada a situação, fui procurar alternativas a visitar no próprio aeroporto, que era enorme. Visitei a exposição no Museu do terminal 2E-M, o espaço de observação e relaxamento onde havia a escultura “O Farol”, exibida a seguir, e algumas outras atrações do aeroporto, como exposições e áreas comerciais. Almocei o pacote de bolachas cream cracker comprado no Brasil. O voo para Bangcoc foi tranquilo com câmera de bordo que permitia ver a paisagem à frente e atrás do avião. O voo foi dentro do horário, estando previsto para sair às 16h45 e chegar às 9h15 de 5.a feira, com 11h30 de duração. Novamente aproveitei para assistir filmes, conforme citado antes. Na 5.a feira 24/4, após desembarcar, passei pela imigração, onde me pediram para verificar meu certificado internacional de vacinação contra febre amarela no setor de saúde. Após a verificação, entrei na Tailândia sem problemas, tendo sido bem tratado no processo. Brasileiros não precisavam de visto. Fui então buscar informações gerais. Havia várias ATMs e procurei uma que tivesse taxa menor, sem sucesso. Todas tinham taxa para saque de cerca de R$ 37,88, o que achei muito alto. Mesmo assim, como eu precisava de dinheiro em espécie para comprar o bilhete de metrô que me levaria até perto de onde eu ficaria, saquei no aeroporto mesmo. Peguei o trem, que achei muito bom e fui observando a paisagem. Chamou-me a atenção como a cidade era bela, enorme, com muitos prédios altos e aparentemente linda, sem a quantidade de poluição a que estava acostumado em São Paulo. Após descer na última estação daquele ramal do trem, Phaya Thai, andei cerca de 4 km até o hostel. Chamaram-me atenção as avenidas largas arborizadas e alguns ministérios e palácios no caminho. No fim, acabei me perdendo um pouco e duas moças ajudaram-me localizando o hostel pelo celular. Receberam-me bem no hostel, que ficava próximo à Rua Khao San. Após instalar-me saí para dar uma volta e conhecer os arredores, apesar de cansado e com sono pela viagem. Visitei templos próximos e o Monumento à Democracia, cuja foto coloco a seguir. Visitei também a própria Rua Khao San e arredores, onde havia muitos estrangeiros, bares, estabelecimentos de entretenimento e demais serviços para turistas e viajantes. Na Tailândia a cannabis estava liberada, então havia vários pontos que forneciam vários produtos referentes a ela. Depois voltei para o hostel e conheci alguns colegas de quarto, dois chineses, um tailandês e um russo. Já havia conhecido antes um indiano. O hostel aparentemente era dirigido por chineses e tinha vários trabalhadores vindos de Myanmar. Deixaram-me usar a mesa do restaurante para minhas refeições compradas em mercados e aparentemente o patriarca deu-me uma Coca-Cola em lata de brinde 👍. Jantei arroz com vegetais, comprados num dos mercados 7Eleven próximos e em barracas de rua. Já no quarto, solicitei e paguei o visto online para o Camboja. O sono foi bom, apesar do ar condicionado forte. Na 6.a feira 25/4 os funcionários do hostel gratuitamente encheram minha garrafa de água potável. Visitei dois templos nos arredores pela manhã, um pequeno museu local e depois fui para o forte, com uma bela praça ao redor, e o rio, de onde tirei as fotos a seguir. Passei na Galeria Nacional, sem entrar. Fui ao Museu Nacional, Grande Palácio e Templo Pho sem entrar. Passei também no Santuário do Pilar da Cidade. Entrei em outros templos. Entrei na sede da Meditação Internacional. Segue foto de um templo do seu complexo. Durante o dia um rapaz emprestou-me uma garrafa pequena vazia para eu encher e beber no ponto de recarga na passagem subterrânea para o Grande Palácio. Devolvi embora ele dissesse que não precisava. Vi ensaio e depois espetáculo de banda local, que apresentou muitas piadas em tailandês que não pude entender. Jantei vegetais novamente numa mesa do restaurante, tendo sofrido um pouco ao tentar descascar mangas com uma faca sem corte emprestada pelos funcionários. No hostel funcionários encheram novamente minha garrafa de água potável. Já quando muitos estavam no quarto, o dono do hostel entrou e pediu para tirar sapatos e mochilas do quarto e deixar nos engradados externos, para não gerar odor. O nosso quarto do dormitório tinha ficado cheio, com várias pessoas de diferentes nacionalidades, Israel, EUA, Paquistão e outras. No sábado 26/4, após o café da manhã com pães, mangas e bananas, tendo aberto as mangas com os dentes, dado que os funcionários ainda não estavam lá para eu pedir a faca, levei uma garrafinha de água para reabastecer ao longo do dia e fui visitar o Templo do Buda Esmeralda e o Grande Palácio. Havia muita gente, a maioria acho que eram estrangeiros. Gostei do templo e associados, porém achei o preço desproporcional ao das outras atrações, principalmente porque os prédios do Grande Palácio estavam fechados. Demorei algumas horas na visita, porém considere que sou muito lento e detalhista. Seguem fotos do templo Tinha tanta gente que quase não encontrei meus chinelos e boné após sair do templo principal. Depois fui visitar o Museu Nacional, onde fiquei cerca de 4 horas, dado o número de salas e anexos e dada minha lentidão. Também gostei muito 👍. No fim do dia houve um espetáculo de música no jardim no Museu Nacional, posto que era uma semana de comemorações. Achei muito interessante. O jardim estava lotado. Jantei arroz, pão, pepino e mangas e já no quarto vi que meu pedido de visto para o Camboja tinha sido aprovado. Conversei com o chinês Niger, que pela primeira vez saía da China. Conversamos sobre nossas viagens, a China, o mundo, e descobri que ele precisou fazer uma entrevista com um agente do governo antes de viajar e justificar porque desejava conhecer outros países. Teve a maioria dos destinos aprovada, mas negaram sua ida para conhecer as Filipinas e ele não tinha entendido porque. No domingo 27/4 tentei logo de manhã comprar passagem para Siem Reap, no Camboja, pesquisando preços. O mais baixo foi em um agente de viagem na Rua Khao San. Mas resolvi esperar, posto que o ingresso para O Grande Palácio incluía um espetáculo de teatro, que só ocorria de 2.a a 6.a feira e que precisava ser visto no limite de uma semana. Assim sendo, imaginei que poderia pesquisar mais na 2.a feira, com mais estabelecimentos abertos. Visitei vários templos, incluindo tailandeses budistas, chineses budista e não budista, hindu, sikhi e igreja cristã, alguns somente por fora. No Templo do Monte Dourado fiquei contemplando a vista da cidade por bastante tempo. No templo sikhi precisei cobrir a cabeça com um lenço e ganhei doce, como é costume deles. No templo hindu assisti parte de uma apresentação. No templo Prayurawongsawat houve meditação e ainda assisti o fim de uma apresentação da comunidade. Visitei também o monumento Giant Swing, o Parque Rommaninat e por fora palácios de governo. No início do caminho descobri um restaurante vegano e perto do fim cruzei uma ponte antiga sobre o Rio Chao Phraya, de onde tirei esta foto. Retornando passei rapidamente pelo mercado de flores, mas mesmo assim pude apreciar como eram belas as flores locais, algumas das quais eu não conhecia bem. No fim do dia voltei ao Museu Nacional para assisitr um espetáculo de teatro, que encerrava a semana de comemorações. Durante o jantar conversei com rapaz que trabalhava no hostel. Ele contou que era de Myanmar e falou sobre a situação de guerra no país. Falou que não desejava ingressar no exército e por isso teve que interromper seu curso de Ciência da Computação e vir para Tailândia. Uma amiga dele fez o mesmo. Novamente à noite houve bastante conversa no quarto, desta vez um americando juntou-se a Niger, que partiria no dia seguinte. Estendi a minha estadia no hostel por mais um dia. Na 2.a feira 28/4 fui logo de manhã ao agente autônomo na Rua Khao San para comprar a passagem para Siem Reap. Depois fui conhecer algumas outras atrações antes de ir ver o espetáculo de teatro incluído no ingresso de O Grande Palácio. Visitei o Forte Mahakan e o parque ao lado, lateral a um pequeno curso de água. Depois passei pela avenida onde havia ministérios e similares, estádio de Muay Thai, edifícios das forças armadas e outros prédios públicos, que parcialmente eu havia percorrido na chegada, e cheguei até a estátua do Rei Rama em frente ao Palácio Dusit, cuja foto está a seguir. Pensei que poderia ir até o parque no palácio, mas seguranças sinalizaram para eu voltar. Saindo de lá fui ao Templo Benchamabophit, de linha hindu. Como entrei pela porta secundária, não vi que era cobrado ingresso. Só percebi quando tinha saído pela outra avenida, onde era a entrada principal. Voltei para ir ao teatro, mas como tinha atrasado para o primeiro horário do espetáculo, resolvi conhecer outros templos e o museu de um poeta. Depois cheguei à Sala de Teatro Real Chalermkrung. Achei-a muito bela e aproveitei para conhecer o teatro por dentro e por fora. O espetáculo de teatro era Khon, dança clássica tailandesa com máscaras, sobre provavelmente a versão tailandesa do Ramayana. Tinha legendas em inglês e chinês. Segue uma foto dele. Depois da peça fui a Chinatown. Visitei um monumento e vários templos, alguns budistas e outros chineses, porém não entrei no templo do maior Buda de ouro. Achei bela a estação de trem Hua Lamphong, cuja foto coloco a seguir. Depois fui ao Parque Lumphini, de que gostei bastante 👍. Um lagarto 🦎 cruzou minha frente quando eu caminhava na pista. Na volta ainda entrei e dei uma volta no Parque Saranrom. Jantei arroz, mangas, pão e vegetais e antes de dormir despedi-me de todos. Na 3.a feira 29/4 acordei 5h40, tomei café da manhã e cheguei 7h20 para pegar a van para Siem Reap. O agente de turismo havia me pedido para chegar por volta de 7h45, pois a saída seria por volta de 8h. Mas atrasaram. Eu fiquei esperando. Nisso chegou uma japonesa que havia comprado a passagem online e também iria pegar o transporte ali na Rua Khao San. Falei com ela e ela foi um pouco à frente verificar se encontrava sua van ou ônibus. Pouco depois das 8h o agente chegou para trabalhar. Fui ao encontro dele e ele disse que iria ver o que tinha ocorrido. Ligou para os responsáveis e disse que viriam em breve. Por volta de 8h45 chegou o motorista de um carro dizendo para eu embarcar que iria me levar até a van. Agradeci ao agente e fomos. O carro era muito bom, aparentemente novo, confortável e de 4 portas. Porém, pouco depois de sairmos ele disse que precisávamos voltar, pois havia mais um passageiro. Chegando de volta, vi que a passageira era a japonesa, que não tinha conseguido contato com quem havia reservado e tinha decidido ir conosco. Perguntei e ela confirmou que tinha perdido o dinheiro pago pela passagem online. Fomos procurar um caixa eletrônico, dado que ela não tinha dinheiro em espécie. Após sacar, ela pagou ao motorista diretamente, deixamos o agente de volta na Rua Khao San, pois havia embarcado conosco para acompanhar o pagamento, e fomos até uma espécie de estação, onde estavam vans para viagens. A van em que iríamos pareceu bem confortável e iria com mais 5 ou 6 pessoas. Partimos perto de 9h40. A estrada tinha muitas indústrias no começo, perto de Bangcoc, e depois bastante área verde. Paramos uma vez para ir ao banheiro e comer, onde comprei bananas. Chegamos na fronteira perto de 13h15. Os agentes de viagem tiraram uma foto nossa, pois as pessoas do outro lado que iriam nos levar identificavam-nos por fotos. Era necessário imprimir duas cópias do visto, como diziam as instruções do site oficial, em que eu não acreditei muito. Um soldado dispôs-se a fazer, mas cobrou R$ 17,55 em algo que teria custado cerca de R$ 3,51 em Bangcoc. Após encontrar a pessoa que iria nos levar até a van do outro lado, acompanhamo-lo até lá, onde esperamos cerca de meia hora ou talvez um pouco mais. A van era um pouco inferior à anterior, mas nada absurdo. Fomos somente eu e a japonesa. A van nos deixou a 2,5 km do centro. Pedi para a japonesa traçar a rota até a pousada em eu que pretendia ficar no celular e tirei uma foto do caminho. Fui andando. Um motorista de tuc tuc que esperava pelos passageiros da van ficou decepcionado com isso. Tive dificuldades para encontrar o hostel, pois havia mudado de nome e eu errei o final do caminho, dado que a foto era só da primeira parte do caminho. Encontrei depois de algum tempo, após perguntar a algumas pessoas, quando estava quase desistindo. O dono era espanhol e se chamava Javier. Saquei dinheiro local, jantei pizza e colhi informações para visita a Angkor Wat. Já no quarto achei o colchão muito fino, parecendo um colchonete para fazer atividades físicas. Mesmo assim, com um pouco de desconforto nas costas, consegui dormir bem. Na 4.a feira 30/4, após o café da manhã, saí para conhecer a parte central da cidade e obter informações para ir a Angkor Wat nos dias seguintes. Inicialmente visitei o Hospital Angkor para Crianças, guiado por Petra, que me apresentou detalhadamente as várias atividades e partes. Era uma instituição beneficente. Como eu estava um pouco resfriado, que acho que havia pego com uma hóspede do hostel de Bangcoc, usei máscara para não colocar os pacientes em risco. Depois visitei templos, incluindo alguns sem restauração. Num deles havia uma estupa com ossos de pessoas mortas pelo regime do Khmer Vermelho, liderado por Pol Pot. Segue a sua foto. Dei um passeio ao lado do rio, que foi muito agradável e peguei informações sobre aluguel de bicicletas. Fui ao museu pedir informações sobre a visita a Angkor Wat, mas não o visitei. Alguns cachorros bravos 🐶 não me deixaram entrar na igreja católica, saindo correndo atrás de mim quando comecei a entrar. Visitei mercados locais, nos quais uma moça ofereceu-me várias opções de quadros e outros produtos. Jantei em restaurante cambojano. O resfriado estava melhorando. Comprei bananas e manga para as refeições no hostel. À noite fui dar um passeio na Pub Street, rua mais agitada da cidade, com bares restaurantes e similares. Seguem fotos dos dois lados da Pub Street. A rua era curta e ao chegar perto de seu fim alguns homens se aproximaram e perguntaram se eu desejava tuc tuc ou moças. Por mais de uma vez ao longo dos dias repetiram a pergunta, adicionando primeiro se eu desejava maconha e depois se desejava rapazes à pergunta. Diferentemente da Tailândia, a cannabis no Camboja era proibida. Na 5.a feira 01/5, após o café da manhã, fui a Angkor Wat a pé, num percurso de cerca de 6,5 km. Parte da estrada era no meio de uma floresta. Passei por vários templos no caminho. Um deles falava da história do genocídio feito pelo Khmer Vermelho. Fiquei algum tempo nele lendo os relatos e vendo as fotos. Seguem fotos de ossos e crânios de pessoas mortas pelo regime. Perto da entrada encontrei guias e validadores, que me disseram que só conseguiria comprar ingresso para um único dia com dinheiro ou cartão ali ou nos totens do escritório próximo. Esta informação estava errada. Chegando ao escritório descobri que era possível comprar os outros tipos de ingresso também. Depois de pensar e conversar com as atendentes, decidi comprar o ingresso de maior prazo, em que poderia visitar os templos por sete dias diferentes no prazo de um mês. Não me arrependi. Foi a melhor escolha para conhecer tudo o que desejava com calma. Elas me recomendaram tirar uma foto do ingresso impresso, pois se eu o perdesse, a central administrativa poderia emitir outro para mim. Seguem as fotos. Inicialmente achei os templos e construções espetaculares no meio da selva. Vários estavam em bom estado de conservação e outros não. Visitei detalhadamente. Percorri as paredes com cenas incrustadas da mitologia, remontando ao hinduísmo e ao budismo, adaptado à civilização khmer. Achei belas as vistas da floresta, do rio e dos outros monumentos a partir do alto dos monumentos. Seguem fotos de algumas delas. Achei todo o complexo magnífico e fiquei algumas horas lá. Segue a foto do interior de um templo budista anexo. Já no meio da tarde fui para Angkor Thom para conhecer os outros templos. Eram cerca de 3 km até o Templo de Bayon. Esta é a foto do pórtico de entrada com os guardiões enfileirados ao lado da ponte. Logo após entrar, segui placas indicando uma trilha ao lado do rio e no meio da selva que levava a outros monumentos, estes já em ruínas. Já perto do fim da tarde cheguei ao Templo de Bayon, o primeiro na entrada de Angkor Thom por aquele caminho. Ele era grandioso e tinha faces humanas enormes nas rochas no alto de suas paredes. Fiquei também bastante tempo nele, tanto que quando saí o dia já estava escurecendo e aí percebei que iria demorar muito mais para conhecer tudo do que havia planejado, o que me deixou feliz por ter escolhido o ingresso com maior número de dias possível. Em ambos os locais havia templos budistas nos arredores com devotos, o que fazia do local algo vivo e atual. Mesmo nos monumentos, havia locais em que devotos iam realizar suas preces e rituais. Perto do Templo de Bayon um macaco 🐒 ameaçou atacar-me, mas eu fiquei em posição de defesa e ele desistiu. Ainda pude assistir o belo pôr do sol no rio, mostrado na foto a seguir. Vi muitos visitantes ao longo do dia, em boa parte estrangeiros. E tanto antes de entrar no parque histórico como em seu interior, havia vários templos e monumentos secundários ao longo do caminho. Segue foto de Angkor Wat no entardecer. Ao fim do dia parei num restaurante na volta e jantei, depois comi uma deliciosa sobremesa ao lado, frutas com doce e gelo 😋. Já à noite, fiz novo passeio rápido na Pub Street, novamente recebendo as mesmas ofertas ao chegar perto do fim da rua. Na 6.a feira 02/5, após o café da manhã, fui a pé novamente para o parque histórico. Meu objetivo era concluir o circuito pequeno no dia, o que inicialmente eu imaginava ter concluído no dia anterior. Consegui (ou quase), mas levei o dia inteiro e quase não deu. Comecei por Baphuon. Descobri que havia muitos anexos nos arredores e procurei conhecê-los. Seguem algumas fotos desta área. Passei depois pelo Terraço do Rei Leproso, Terraço dos Elefantes e vários outros templos e construções menores. Acabei também visitando muitos outros templos e atrativos fora do circuito original. Vários templos tiveram e tinham projetos de cooperação internacional para restauro, principalmente com China e Índia. Novamente achei linda a vista da floresta. Passei pelo Portão da Vitória e fui aos Templos Ta Keo e Ta Prohm. Seguem algumas fotos de construções ou templos menores no meio da floresta vistos durante os caminhos. A floresta parecia já os estar retomando. Perdi-me procurando o Templo Don Mao. Achei impressionantes as árvores em Ta Prohm, que tomaram conta do templo, passando a fazer parte dele. Seguem várias fotos dele. Foi o último que visitei no dia, pois já começava a escurecer. Dois validadores do templo ofereceram-me carona de moto, mas como não tinham capacete para passageiro, eu preferi não aceitar. Voltei a pé cerca de 12 km, em boa parte já no escuro e acabei machucando o dedão do pé , que encheu o chinelo de sangue por algum tempo, deixando-o escorregadio. Chegando, fui ao Platinum Boutique Hostel ver viabilidade da troca, dado que o dono do hostel em que eu estava, Javier, não quis manter o preço para mim para mais 3 noites, alegando que a promoção era por 4 noites, o que achei absurdo , dado que já tinha ficado 4 noites e ao todo seriam 7, além do que estava pagando diretamente, sem as taxas para ele existentes nas plataformas digitais. Na volta passei pelo rio e tirei esta foto. Ainda dei meu passeio rápido diário pela Pub Street, mas procurando evitar ir até os extremos, para não receber as mesmas propostas. Jantei sanduíches. No sábado 03/5 percorri o circuito grande inteiro e um restinho do circuito pequeno. Cansei 😫. Sai às 8h e voltei mais de 20h, andando todo o percurso a pé. Inicialmente deixei minhas coisas no Hostel Platinum. Fui caminhando pela avenida que tinha descoberto na volta do dia anterior. Já perto de chegar ao entroncamento que dá acesso ao parque, um rapaz ofereceu-me frutinhas, semelhantes a damasco. Comecei visitando os templos menos famosos do circuito pequeno que tinham faltado do dia anterior e alguns outros anexos fora do circuito oficial, antes de pegar o outro ramal para o circuito grande. Segue foto de um deles. Gostei muito do grande lago e da exibição da casa típica dos cambojanos, que ficava perto do cruzamento das avenidas. Segue foto do lago. Estas são fotos de templos do circuito. Achei todos os templos belos, assim como as paisagens rurais. Vi um aparente foco de incêndio no meio do campo a razoável distância. O penúltimo templo visitado, Neak Poan ou Pean, era pequenino e incluía área com água ao redor. Havia flores lindas nascendo do lago caótico. Isso me lembrou a metáfora da flor de lótus, tão famosa no oriente. Seguem fotos da área. O último templo visitado, Preah Khan, era enorme, o que fez a visita demorar. Seguem fotos dele e entorno. Voltei em boa parte no escuro. Descobri caminhos alternativos laterais às estradas, o que tornou a volta bem mais segura do ponto de vista de trânsito, pois não andei mais pelo acostamento, e sim por trilhas laterais afastadas alguns metros da avenida. Quando passei em Angkor já estava escuro. Havia pessoas, talvez uma família, incluindo uma criança, coletando reciclável, o que me lembrou dos catadores do Brasil. A volta foi tranquila. À noite, passando pelo rio, ainda tirei esta foto. Quando cheguei ao hostel os dormitórios aparentemente estavam cheios, então me colocaram num quarto com duas camas, de que mudei no dia seguinte. Jantei sanduíches. No domingo 04/5, após tomar café, aluguei uma bicicleta comum 🚲 com cesto e farol, inclusos capacete e cadeado. Fiquei na dúvida se deveria alugar uma comum com cesto ou uma de montanha. Não costumo andar muito de bicicleta, por isso faltou experiência. O atendente também não sabia qual seria a melhor. Por causa do cesto e do preço um pouco menor, aluguei a comum, mas foi um erro , pois era muito mais lenta, pesada e frágil. Meu objetivo era ir até o Templo de Banteay Srei, aproveitando para conhecer possíveis atrativos existentes no caminho. Sai por volta de 9h. Cheguei perto de 11h52. Foram cerca de 36 km. Achei as paisagens do caminho lindas, mostrando a vida rural das comunidades do interior 👍. As pessoas trataram-me muito bem. Pedi informações algumas vezes, parei um pouco no Museu das Minas Terrestres. Achei o Templo Banteay Srei lindo, com suas cores diferentes dos outros e suas esculturas preservadas. Seguem fotos dele. Havia também uma área natural no entorno, com lago, vegetação e animais. Depois da visita, num local de descanso ao lado do lago, aproveitei para fazer um lanche. Surgiu um viajante chinês e ficamos conversando. Seguem fotos da área natural. Já na saída, visitei a exposição explicativa anexa. Na volta parei para ver mais detalhadamente os itens da entrada do Museu das Minas Terrestres 👍. Logo após sair de lá, furou o pneu da bicicleta 🛞. Uma família tentou ajudar-me, mas depois me indicou um borracheiro, que tudo resolveu por US$ 0.25 em alguns minutos 👍, após pequena espera devida a outro cliente. Desviei um pouco do caminho para visitar o Templo de Banteay Samre. Gostei também, mas já não era tão bem conservado, embora mantivesse a mesma filosofia. Um pouco mais tarde começou a chover e já na avenida, não tão longe da cidade, a chuva ficou forte, com raios ⛈️. Rapazes em bicicletas bem mais velozes passaram por mim e falaram palavras de ânimo misturadas com gozação 😄. Eu acho. Passei num buraco que desconectou o cabo do farol da bicicleta. Coloquei celular, carteira e passaporte em plásticos e nenhum deles ficou molhado. Cheguei com a loja ainda aberta, perto de 20h, em tempo de devolver a bicicleta. Jantei sanduíches. Na 2.a feira 05/5, após o café da manhã, fui aos templos do Grupo Roluos. Eram a cerca de 15 km de distância. Fui andando por quase 3 horas. Visitei vários mosteiros no caminho. O caminho foi fácil, com trechos quase desertos e belas paisagens rurais. Ao longo do caminho e no entorno dos templos históricos peguei mangas do chão 🥭. Vi primeiramente um monumento na estrada e outros três monumentos em ruínas, em que pude tocar nas escultura para aferir melhor sua textura e consistência. Achei o Templo de Bakong grande e belo. Gostei das estátuas de elefantes e leões na entrada. Segue foto. Conheci o suíço Lucas enquanto fazia um lanche com bananas 🍌 que havia levado e mangas que tinha pego do chão. Dei-lhe uma banana, algumas mangas que havia pego e informações sobre o Brasil, que parecia interessar a ele conhecer um dia. Achei os outros dois templos bons também, embora menores. Reencontrei Lucas depois em outro templo. Ele deu-me uma manga que encontrou no chão e que estava muito boa. Assisti a um ritual mântrico em um templo budista próximo. Ainda passei por um templo em ruínas antes de voltar, após uma trilha no meio da mata. Segue foto do local. Comi uma mini pizza na volta 🍕. Jantei sanduíches. Na 3.a feira 06/5, após o café da manhã, fui revisitar o templo de que mais tinha gostado, Ta Prohm. E revisitei também Angkor Wat no fim do dia. Aproveitei também para visitar itens que não havia visto, como alguns mosteiros no caminho, alguns pequenos templos e o centro de cerâmica e artes finas. Com mais vagar, pude ver Tá Prohm por outros ângulos, diferentes do da primeira ida lá. Durante a visita, conheci e conversei com a alemã Celina, de Frankfurt. Ela também tinha gostado muito do templo. Fiquei bastante tempo contemplando as árvores retomando o templo. Alguns mosquitos aborreceram-me um pouco, mas nada absurdo. Passei quase todo o dia lá. Seguem mais algumas fotos. Após o meio da tarde, comecei a voltar, porém pelo caminho que passava por Angkor Wat. Vi novamente Bayon de longe e errei levemente o caminho, o que me custou cerca de meia hora. Segue mais uma foto de Bayon. Mas isso não comprometeu minha revisitação a Angkor Wat, com menos gente, perto do pôr do sol. Fui revisitar com mais vagar as esculturas do Ramayana e do Mahabarata iluminadas pelo sol que se punha. Apreciei também a vista dos templos e a partir deles perto do pôr do sol, que mostrava nuances diferentes. Seguem mais algumas fotos de Angkor Wat Voltei a pé e quando cheguei comprei passagem para Battambang. No jantar de sanduíches, conversei com a italiana Martina, sobre viagem, situação na Itália e seu trabalho como professora de crianças com deficiência. Ela me contou que foi atacada por macacos 🐒 em visita a um dos templos e por isso a experiência não tinha sido muito boa. Conversamos também com os atendentes do hostel, que contaram que eram de Bangladesh e falaram sobre o trabalho deles e a imigração para o Camboja. Um pouco mais tarde a internet saiu do ar, o que complicou um pouco meu planejamento de hospedagem para o dia seguinte em Battambang. Na 4.a feira 07/5 a internet voltou pouco antes de eu sair, o que foi suficiente para eu ver os endereços das acomodações de que mais tinha gostado (com menor preço e sem avaliações que considero abaixo do meu padrão mínimo). Um tuc-tuc 🛺 pago pela companhia de transportes foi buscar-me para me levar até o ponto de partida da van. Pegou também outras pessoas no caminho. O ponto de partida da van era próximo. Havia vários estrangeiros na van, que demorou meia hora até engrenar a velocidade e parou 2 vezes para banheiro e alimentação. Nela conheci uma francesa que mais tarde reencontrei no hostel a que fui. Achei belas as paisagens rurais na estrada 👍. Chegamos perto de meio dia e meia, Fui andando até ó hostel pretendido, aproveitando para pesquisar preços de outras opções. Segue uma foto tirada no caminho. Após me instalar, fui dar um passeio pela cidade. Visitei o Templo do Elefante Branco, monumentos, a casa dos governantes por fora, o rio, parques, praças, o mercado central e encontrei um local para alugar bicicleta. Seguem algumas fotos. Uma vendedora deu-me cebolinha nas minhas compras no mercado. O hostel quase só tinha mulheres hospedadas, aparentemente todas ou em sua maioria europeias. Elas tinham feito uma excursão conjunta à tarde e compraram um jantar coletivo feito pela família à noite. O sono foi tranquilo e, apesar das francesas estarem no mesmo quarto, o ar condicionado estava bem suave, sem a temperatura fria que muitas vezes vejo o/as francese/as colocarem. Na 5.a feira 08/5, após o café da manhã, peguei a bicicleta 🚵‍♂️ para fazer algumas visitas a locais mais distantes. Desta vez aluguei uma bicicleta de montanha e foi bem melhor 👍. Comecei visitando o Templo Bahai. Uma atendente acompanhou-me para me dar explicações. Achei lindo e gostei muito . Vi a Galeria da Paz, o relato das missões com cambojanos no exterior, algumas resultando em mortes inclusive, instruções sobre minas terrestres, movimentos pela paz e todo o ambiente ao redor. Segue uma foto do templo principal. De lá fui para o Templo Banan, de que gostei. Dada a minha inexperiência, fiz um risco na bicicleta quando fui prendê-la num poste. A escadaria era longa. A vista lá de cima era muito ampla, cobrindo áreas de paisagens naturais, do tipo que eu gosto. Achei interessantes também as esculturas. Seguem algumas fotos. Seguem fotos da escadaria completa. Fiz um lanche na descida. Após chegar lá embaixo, visitei o mosteiro anexo. De lá fui para o Templo de Phnom Sampov e as cavernas dos morcegos. No nível da rua havia estátuas enormes de Buda e outros. Seguem fotos. Subi pelo que acho que era a trilha principal, que também revelou vistas belas a partir do alto. Achei lindo todo o complexo do templo , com muitos ambientes, cavernas, estátuas, templos variados e muitas outras atrações. Era um local de religiosidade atual, então havia muitos peregrinos ou fiéis fazendo visitas e rituais religiosos. Seguem fotos. Desci por uma outra trilha, que acho que era secundária. Antes de ir embora, resolvi ir ver as cavernas dos morcegos. Como já estava perto da hora deles saírem, decidi esperar para vê-los. Realmente, achei impressionante a quantidade. Se não me engano, eram cerca de um milhão que saíam todas as noites para se alimentar de insetos. Estimava-se que eles contribuíam de modo importante para eliminar pragas das lavouras ao se alimentarem de insetos, o que garantia aos cambojanos uma colheita mais farta. A saída começava perto de 17h30. Eram muitos, fazendo nuvens em diferentes direções. Seguem fotos. Um menino ofereceu-me um saco com alimentos enquanto eu esperava, que educadamente eu recusei. Na volta consegui chegar até a zona urbana antes da escuridão total. Devolvi a bicicleta, mostrei o risco, mas a dona não quis cobrar nada por ele. Comprei alimentos e fui dar uma passeio noturno ao lado do rio. Durante o jantar conheci um casal de belgas que conhecia o Brasil. As francesas deram-me biscoito de cogumelo de arroz com frutas e leite de coco, que adorei 😋. Já, quando eu estava quase terminando, crianças 🧒 entraram no hostel e fizeram bagunça. Pareciam não ter noção da situação. Colocaram tacos e bolas de bilhar no chão . O sono novamente foi tranquilo e eu decidi prorrogar a estadia em um dia mais. Na 6.a feira 09/5, após o café da manhã, fui comprar a passagem para Phnom Penh. De lá fui para o Templo EK Phnom. No início do caminho, ao pedir informações para uma moça, ela ofereceu-se para me levar ate lá e depois ofereceu-me dinheiro, o que educadamente recusei. Visitei outros templos no caminho. O Templo EK Phnom me pareceu desgastado, porém preservando detalhes de esculturas, Achei a pagoda ao lado bonita, com sua estátua enorme de Buda e seu ambiente natural ao redor. Seguem fotos de lá. Um menino ofereceu-me um isopor com alimentos após a visita, o que educadamente recusei. Depois de fazer um lanche rapidamente após a saída do templo, fui conhecer o Museu da Tortura, que ficava num centro do Khmer Vermelho em uma pagoda. Lá havia os campos de matança e a pagoda com ossos dos mortos no local. O centro operacional do Khmer Vermelho era na pagoda. Esta visita, assim como outras anteriores semelhantes, causou-me bastante impacto. Seguem fotos de lá, que em parte mostram os ossos e crânios de pessoas mortas no genocídio. Sugiro a quem não se sentir bem em vê-las pular para o próximo item. Saindo de lá peguei uma longa estrada até o Templo Baset, um templo desgastado, mas preservando detalhes de esculturas. Achei a pagoda ao lado bonita. Segue foto. Visitei também outros templos no caminho. Na volta, já em parte na escuridão, houve um lindo espetáculo de raios 🌩️ distantes no céu. Além disso era lua cheia 🌕 (ou quase) e como a estrada tinha muitos trechos desertos e sem iluminação artificial, o céu ficava ainda mais belo. A francesa que eu tinha conhecido no ônibus tinha ido embora. Reencontrei sua amiga que tinha ficado no hostel e tinha tirado o dia para descansar na cidade. Chegaram novos hóspedes. Jantei sanduíches. No sábado 10/5, comprei pão e banana de manhã e após tomar café da manhã saí para o local de embarque a Phnom Penh. Encontrei um esloveno na empresa de ônibus indo para Bangcoc. Conversamos rapidamente e ele foi para outro local embarcar. Fomos de van. Achei belas as paisagens rurais na viagem. Houve paradas para banheiro no meio do mato, duas paradas em local para alimentação e banheiro. A primeira parada demorou 1h para recarga das baterias, posto que a van era movida à eletricidade. Perto do fim da viagem um policial (foi o que ele disse) embarcou e sentou-se ao meu lado. Ele parecia levemente alterado. A estação de chegada era na região central. Caminhei cerca de 4 km até o hostel. Minha primeira impressão de Phnom Penh foi de uma cidade com amplas avenidas e belos monumentos, porém difícil para pedestres, dado que os carros ficavam estacionados nas calçadas. Kim, a dona do hostel, era vietnamita e me recebeu muito bem. Conheci também dois hóspedes que estavam lá há bastante tempo e eram amigos de Kim. Após me instalar, fiz compras em uma barraca perto da feira e no supermercado. Como o hostel tinha fogão que podia ser usado, foi o único local da viagem em que cozinhei. Fiz espaguete 🍝 com vegetais no jantar. Aproveitei que também fornecia um balde e lavei algumas roupas 🪣. Dei um pequeno passeio noturno nas redondezas, em que havia muitas construções, sendo que algumas pareceram-me com trabalho caótico, bloqueando a passagem em ruas, mesmo à noite. No domingo 11/5, após o café da manhã, fui ao Museu do Genocídio Tuol Sleng. Antes visitei o templo que ficava no caminho. A visita ao museu foi uma das mais impactantes da viagem. Quase chorei por várias vezes 😭, Fiquei lá cerca de 4 a 5h. Mesmo conhecendo a história superficialmente por livros e documentários, ver as histórias das pessoas reais e ver detalhes dos processos de tortura, os locais, os instrumentos usados e todo o processo foi muito diferente e causou muito mais impacto. Não tirei fotos de dentro do museu. Na saída, encontrei Chum Mey, um dos 7 que sobreviveram àquele centro de tortura pelo qual passaram mais de 20 mil, salvo eu ter entendido errado. Beijei sua mão 🥹. Segue sua foto, autorizada por ele. Saindo de lá, fui conhecer parte da área central; Fui ao Templo Langka. Iria haver uma cerimônia, então fiquei para assistir, aproveitando que estava começando a chover. Era Vesak, dia especial para o budismo, em que se comemora o nascimento, iluminação e descanso final de Buda. Bebi muita água lá, pois me deram garrafa e depois achocolatado. Isso foi desastroso para mim que costumo ir muito ao banheiro. No templo havia banheiro e eu fui várias vezes, mas depois passei apuros. Na cerimônia cantaram mantras. Um cambojano atendeu-me muito bem, parecendo gostar de saber que eu era brasileiro. Depois da cerimônia fui dar um passeio por monumentos e jardins próximos, chegando até a vista dos rios. Segue uma foto. Começou a chover novamente. Como tinha bebido muito, depois de algum tempo tive novamente vontade de ir ao banheiro, mas aí não encontrei nenhum banheiro público facilmente. Um homem tratou-me rispidamente quando fiz menção de pedir num restaurante. Mas depois achei uma zona comercial que tinha banheiro público, o que resolveu tudo. Voltei ao Templo Langka para ver outra cerimônia do Vesak, desta vez na área externa. Achei muito bela 👍. Meu amigo cambojano continuava lá. Seguem fotos. Saindo de lá comprei tomates para juntar com meu espaguete no jantar. No quarto havia um rapaz que permanecia o tempo todo deitado na cama acima de mim. Como ele ficava com o ventilador próximo ligado, que ao girar me atingia no rosto, isso me incomodava um pouco, mas nada absurdo. Apesar disso, o sono foi aceitável. Na 2.a feira 12/5, após o café da manhã, visitei o Templo Botum, onde reencontrei o homem do dia anterior do Templo Langka, que me reconheceu. Ao ver que o homem me conhecia, o monge deixou-me entrar na área reservada, depois um outro homem acendeu as luzes para eu ver o templo maior. Segue foto de lá. Saindo dali dei um passeio pelos jardins e parques e fui visitar o Palácio Real e a Pagoda de Prata. Havia algumas áreas com acesso não permitido. Gostei de todo o complexo, com muitos templos e estruturas, representações de animais diferentes, veados, araras, pombas e outros, e exposições ao final. Seguem fotos. Visitei também o Templo Sarawan e o Templo Ounalom. Alguns deles ainda tinham decoração usada nas celebrações do dia anterior. Caminhei na beira do rio e vi ao longe o encontro das águas dos dois rios, Tonle Sap e Mekong. Segue foto. Ao fim fui ao Templo Phnom, histórico. Achei-o pequeno, mas bem antigo. Ele tinha grande fluxo de pessoas, pois parecia ser bastante relevante na religiosidade local. Segue foto externa a partir de um monumento na praça abaixo. Quando voltava começou a chover 🌧️ e eu me abriguei inicialmente em uma cobertura na praça e depois ao longo do caminho. Passei na estação de trem, para visitá-la e saber se havia condições de ir a Sihanoukville de trem. Visitei por último o mercado central. Comprei alimentos, voltei ao hostel e jantei. Novamente o sono foi aceitável, com o pequeno incômodo do ventilador. Na 3.a feira 13/5, após o café da manhã, fui visitar os Campos de Extermínio Choeung Ek. Errei o caminho no início. O Google deu-me um caminho impreciso, em que cheguei a pontos em que não havia saída . Passei por bairros pobres, com muito lixo, esgoto, córregos poluídos, ruas em obras, lama, ruas bloqueadas e outras dificuldades. Se por uma lado foram desagradáveis o esgoto, lixo, lama, desvios, bloqueios e similares, por outro lado foi muito interessante conhecer este outro lado da cidade real, longe dos pontos turísticos, mostrando a vida real das pessoas mais pobres do povo. No caminho visitei alguns templos. Uma mulher ajudou-me quando o caminho sugerido pelo Google Maps levou a um local sem saída, que parou num córrego. Levei 3h para chegar. Este foi outro ponto que me causou grande impacto 😢 em relação ao genocídio. Ali estavam os locais reais em que foi assassinada a maioria das pessoas que eu tinha visto no museu, incluindo crianças e bebês, com as estruturas e itens lá descritos. Durante a visita as pessoas ficavam quase em completo silêncio. Demorei cerca de 3h na visita. Seguem fotos, algumas contendo ossos de crânios das vítimas, que sugiro pular aos que não se sentirem bem em vê-las. Após a visita, um atendente explicou-me o caminho de volta, muito mais fácil e em melhores condições 😄. No caminho havia embaixadas, universidades e prédios públicos com arquitetura diferenciada. Visitei ainda o estádio olímpico e seu entorno. Seguem fotos. Aproveitei e colhi informações ali perto sobre a viagem para Sihanoukville ou Kampot. Voltando para o hostel conversei com Kim, que falou sobre um jogador brasileiro que fez sucesso no Vietnã. Jantei e novamente o sono foi aceitável, com o pequeno incômodo do ventilador. Na 4.a feira 14/5, após o café da manhã, passei pelo centro de conferências e depois fui ao Museu National do Camboja. Levei 3h e meia visitando todas as partes do museu. Achei-o muito interessante 👍, com vários tipos de expressão artística de vários períodos e muitas informações históricas e culturais. Saindo de lá fiz uma visita ao Instituto Francês do Camboja, em que havia uma exposição sobre 50 anos da tomada de poder pelo Khmer Vermelho e o papel da embaixada da França, servindo de refúgio aos estrangeiros que estavam na região. Passei em um mosteiro e parei para ouvir os mantras sendo cantados, passei na biblioteca nacional, no estádio militar e na Praça Canon Rifle, que foi onde a van me deixou na chegada. Caminhei ao lado do rio, contemplando sua vista. Segue foto. Ainda fui ao Parque da Liberdade, pequeno e um pouco mais distante. Voltei pela avenida das embaixadas e prédios públicos, passando pelo Templo Phnom novamente. Seguem fotos iluminadas no entardecer. Peguei chuva no fim do dia. Abrigava-me em coberturas ao longo do caminho quando a chuva engrossava. Avisei Kim que iria embora no dia seguinte. Não me recordo se foi neste dia ou no anterior que ela me perguntou sobre a criminalidade no Brasil. Ficou espantada quando eu disse que o salário mínimo no Brasil era menor do que a metade do salário mínimo que ela disse que as pessoas ganhavam no Vietnã. Jantei, comprei passagem online pelo site RedBus para Kampot e fui dormir. Na 5.a feira 15/5, após o café da manhã, despedi-me de Kim, que aparentemente tinha levantado mais cedo para se despedir, e caminhei até o local de partida da van. Como cheguei com antecedência, aproveitei para passar na feira e comprar bananas 🍌. Um rapaz vomitou durante a viagem 🤮, mas usou sacolas e, quando conseguiu, colocou a cabeça para fora da janela. Numa parada na estrada eu atrasei, o que me deixou surpreso e constrangido, pois como eu pude não perceber que já era hora de partir . Chegamos pouco antes de 13h. Caminhei até o hostel, que era bem próximo, cerca de 10 minutos do ponto de parada. Depois de instalado dei um passeio pela cidade, que me pareceu muito bela 👍. Aproveitei para procurar bicicleta para alugar e comer uma torta de cebolinha típica numa barraca local. Mais tarde o hostel promoveu um passeio turístico gratuito pelo centro histórico, guiado por um canadense que vivia há três anos no Camboja, pelo que me lembro. Achei muito interessante, principalmente pelo que ele narrou da história do local e da região. Segue foto da orla do rio durante o passeio no pôr do sol. Fiz caminhada noturna no calçadão ao lado do rio, que tinha bastante atividade turística. Segue foto noturna da orla. Jantei sanduíches. O quarto pareceu-me muito bom e o sono foi tranquilo. Na 6.a feira 16/5, após o café da manhã, fui ao Parque Nacional Bokor. Eu acho que este foi o dia mais difícil da viagem 😫, mas adorei as paisagens e itens visitados . Inicialmente o dono de uma loja que só tinha motos ofereceu-me sua bicicleta para alugar, mas descobriu que o pneu estava furado e me direcionou para a loja de bicicletas. Antes o colaborador dele veio verificar o tamanho e forma da minha panturrilha, para ver se eu conseguiria subir a montanha. Ele riu, imagino que achando que eu iria ter dificuldades com minha forma física 😄. Numa outra loja a bicicleta que uma moça me ofereceu era para cidade, o que não era viável para ir à montanha onde ficava o parque. Aluguei uma bicicleta de montanha 🚵‍♂️ numa loja especializada, com um rapaz que me deu instruções de como chegar ao parque. Errei um pouco o caminho para pegar a ponte, mas logo encontrei a rota correta. Achei a subida difícil 😫. A cidade ficava a cerca de 5 metros acima do nível do mar e a área de visitação do parque ficava em média a cerca de 1.000 (mil) metros acima do nível do mar. Havia muito movimento na estrada, houve trechos muito íngremes, houve trechos com macacos 🐒 ao lado da pista, alguns comendo bananas, Alguns carros passaram por mim gritando mensagens de incentivo. A ida até o quadro de recepção do parque durou cerca de 3h30, sendo 2h30 só de subida, Durante a subida não houve chuva significativa. Ao longo do dia houve momentos de muita chuva 🌧️ e neblina 🌁. Sempre que pude, abriguei-me da chuva. Este era o quadro com mapa ds atrações na entrada da parte elevada. Achei espetaculares os templos, monumentos, construções históricas e vistas . Estas eram algumas das vistas lá de cima, com visibilidade um pouco prejudicada pelo clima.. Visitei todos os pontos históricos e culturais do mapa que desejava e até alguns a mais. Em especial, gostei muito do monumento de Lok Yeay Mao 💛, cuja história havia conhecido nos museus e na explicação do guia canadense e me comoveu, por seu desprendimento e coragem após a morte do marido. Não consegui ir à cachoeira por falta de tempo, devido aos períodos em que fiquei abrigado esperando a chuva passar. No Palácio Bokor (Antigo Hotel Cassino) um vigia ofereceu-me água. Após eu conhecer o último atrativo desejado, o complexo e arredores do Templo Sampov Pram, que achei espetacular, veio uma enorme tempestade. Houve raios ⛈️ próximos, que até me assustaram, dado que estava no alto da montanha e ali era o para-raios natural. Vi um raio cair perto de uma estátua de Buda na minha frente (acho que há menos de 100 metros de distância). Abrigue-me em diferentes locais do mosteiro até os raios diminuírem e a tempestade passar. Durou cerca de 1h. Após algum tempo veio uma moça acompanhada por um monge e perguntou se eu desejava dormir ali ou se voltaria para Kampot. Eu achei que era melhor arriscar e voltar, dado que os raios haviam parado. Porém seria uma descida de serra no escuro total. Mas, assim que a tempestade amainou e os raios desapareceram, resolvi ir. Agradeci a eles, despedi-me e fui. Peguei um pouco de chuva e neblina no início, empurrei a bicicleta em alguns poucos trechos, dado que na parte elevada também havia alguns trechos de subidas e descidas e eu acho que já estava cansado. Para minha sorte, por incrível que pareça, apesar de ser um parque para uso diurno, eu suponho, havia trechos com iluminação, e muito boa por sinal, principalmente na parte superior. Mas na descida da serra houve trechos muito escuros, ainda mais porque as árvores da floresta tapavam a iluminação da lua e das estrelas e porque havia um pouco de neblina. Nestes trechos eu precisava reduzir muito a velocidade e procurar guiar-me pelos reflexos na sinalização da pista e das laterais, quando existiam, ou então da água no chão. Fiquei preocupado em passar durante a noite no trecho de floresta onde tinha visto os macacos. Mas passei rapidamente e não houve nenhum problema. Mais para frente um motorista de um carro me viu e resolveu me ajudar, ficando atrás de mim e ligando seu farol alto para iluminar minha frente. Isso aumentou muito minha velocidade na descida, mas criou um risco que era que após as curvas, a minha frente de repente ficava toda escura e eu estava em velocidade alta. Isso também ocorria quando ele precisava diminuir o farol por cruzar com outros veículos, o que foi raro, mas assustava, pois, repentinamente tudo ficava escuro e eu não via nada na frente. Mas aprendi a prever isso e me adaptei. No fim da descida ele buzinou para se despedir e eu tentei sinalizar para agradecer 🙏. Voltei o resto do caminho pela estrada. A volta inteira durou cerca de 1h50. Ainda comprei vegetais incluindo folhosos (espinafre e rúcula), que encontrei pela primeira vez na viagem a preço e qualidade aceitáveis. Jantei e acho que foi neste dia que conheci um francês que reencontraria mais para frente na viagem. Dormi bem novamente. No sábado 17/5, após o café da manhã, fui visitar a cidade e arredores. Visitei templos, o estádio, monumentos, o lago urbano, mercados e praias do rio. Seguem algumas fotos. Pela manhã, entre as visitas, fui até a estação e comprei a passagem de trem para Sihanoukville. Atravessei a ponte a pé para visitar o templo do outro lado e aproveitei e andei pela orla do outro lado do rio. Voltando, perguntei ao atendente do setor de informações turísticas se podia nadar, se o rio não estava poluído, e se minha sunga era aceitável, dado que os costumes lá eram diferentes dos nossos. Ele disse que não havia problemas. Mesmo assim, preferi nadar numa praia mais distante do centro, para ter menor risco de poluição. Fiquei um tempo descansando na praia. Nadei três vezes na deliciosa água calma e morna. Fiz contemplação do anoitecer na beira do rio. Jantei sanduíches e dormi bem. No domingo 18/5, após o café da manhã, despedi-me das recepcionistas e caminhei até a estação de trem. Achei balas 🍬 no chão ao longo do caminho. Peguei o trem que estava previsto para 10h40, mas que só chegou por volta de 11h30. Achei belas as paisagens na viagem 👍 (montanhas, rios). No trem havia uma espécie de excursão que parecia ser de britânico/as ou americano/as. Chegando em Sihanoukville fui ao hostel que havia reservado, que achei muito bom 👍 e cuja piscina pude aproveitar durante a estadia. Após instalado, saí para visitar o Templo Leu e procurar por aluguel de bicicleta para ir ao parque nacional, aproveitando também para comprar alimentos. Segue foto. Achei muito bela a vista da cidade a partir das ruas e também do terraço do hostel. À noite nadei na deliciosa piscina 🏊‍♂️. Chegaram indianos de Punjabi no quarto. Pelas roupas creio que eram sikhis. Jantei sanduíches e tive um sono tranquilo. Na 2.a feira 19/5, após o café da manhã, fui ao Parque Nacional Ream. Inicialmente passei na padaria e comprei pão 🍞🥖 para dois dias e para o lanche do dia. A loja de aluguel de bicicleta 🚵‍♂️ estava fechada. Talvez o dono não tenha acreditado que eu voltaria no dia seguinte, como tinha dito. Era uma loja familiar, talvez improvisada. O vizinho ligou para o pai do dono, cujo irmão abriu a porta e me atendeu. Creio que ele não me ouviu chamando nem batendo na porta. O caminho para o parque foi por autoestrada e depois por estrada local, às vezes com acostamento. Achei a paisagem das estradas interessante, embora a autoestrada em boa parte ainda fosse muito urbanizada e com estabelecimentos comerciais, dada a proximidade da cidade. Achei muito belos os templos e arredores 👍. No momento em que estava chegando no Templo Ream houve uma pancada de chuva 🌧️. Abriguei-me provavelmente num cemitério japonês ou chinês. Por todo o percurso achei as paisagens naturais muito belas 👍, bem como outros atrativos, como a estátua ou escultura da tartaruga, na lateral do caminho. Foi possível ver e ouvir vários animais, principalmente pássaros 🐦. As estradas estavam em bom estado e não tinham subidas muito íngremes em sua maioria, o que facilitou os deslocamentos de bicicleta, apesar de às vezes as marchas estarem falhando. Cruzei duas vezes com um rapaz que trabalhava no resort, que na 2.a vez parou e pediu meu contato no Facebook. Fiz uma trilha de bicicleta no meio da mata. Visitei uma árvore gigante 🌳, que precisava de 17 pessoas para abraçá-la e tinha cerca de 2.000 (dois mil) anos de idade, medidos pelos seus anéis. Segue foto. Não subi na montanha por causa da entrada custar USD 11, o que achei que não valia a pena. Já no fim da visita fui para a parte costeira, que tinha uma praia linda com mulheres pescando com rede. Caminhei um pouco na praia usufruindo da paisagem. Segue foto. A volta foi quase toda com luz natural, só escurecendo já bem perto da cidade. Devolvi a bicicleta, peguei de volta os pães que havia deixado guardados na loja e voltei ao hostel. Nadei na piscina à noite, jantei sanduíches e tive um sono tranquilo. Na 3.a feira 20/5, após o café da manhã, fui dar um passeio pelas praias 🏖️. Fui desde o porto até a Praia de Otrés, excetuando-se os trechos privados ou inacessíveis. Abriguei-me de uma pancada de chuva debaixo de árvores e de uma ponte que ligava o continente a uma ilha, se não me engano. Em alguns pontos andei pelas pedras 🪨, algumas escorregadias e/ou cortantes, até funcionários do Hotel Independente não me deixarem passar, por ser área privada do hotel. Retornei, dei a volta e fui sair na próxima praia pública. Um trecho de alguns metros, que levaria uns 5 a 10 minutos e depois uma praia que levaria uns 15 minutos para percorrer acabaram resultando numa volta de cerca de 1h (ou mais) e alguns quilômetros. Quando fui sair da praia devido à ordem do funcionário do hotel, precisei passar por um condomínio, que talvez pertencesse ao complexo do hotel. Num outro trecho, quando fiquei preso por rochas e maré, o funcionário de um cassino deixou-me passar por dentro para ir a rua 👍. No caminho visitei também o Templo Krom, o Monumento da Vitória e o monumento do casal de leões, este último já na volta. Segue foto. Havia muitos edifícios em construção, muitos hotéis e cassinos, aparentemente empreendimentos chineses em sua maioria. Havia também muitos esqueletos de edifícios em construção aparentemente abandonados o que achei lamentável 🙁. Achei muito bela a vista das ilhas a partir da orla. Seguem fotos. No fim do dia pude admirar o magnífico pôr do sol. Segue foto. E também ver parte da orla iluminada à noite. Seguem fotos. De volta ao hostel, nadei na piscina, jantei sanduíches e tive um sono tranquilo. Na 4.a feira 21/5, comprei no próprio hostel as passagens de ida e volta para a Ilha Koh Rong Samloem 🏝️. Após o café da manhã fui à igreja cristã ortodoxa, que ficava próxima ao hostel e depois visitei a Igreja de São Michael, que foi um local de resistência à violência cometida durante o regime do Khmer Vermelho. Passei num pequeno oratório de Yeay Mao, que ficava numa grande avenida, talvez continuação da rodovia, e de lá fui rumo às praias de que mais tinha gostado no dia anterior, que não eram muito próximas do hostel. No caminho tirei uma foto do monumento do casal de leões. Quando o vi no dia anterior, pensei que eles estavam no ato sexual, mas considerando os costumes lá, achei que não era provável. Fui verificar de perto e realmente eles só estavam lado a lado. Segue foto. Cheguei no início da praia cerca de 13h. Desta vez, só caminhei um pouco, parei num local e fiquei contemplando a vista linda por bastante tempo. Nadei três vezes na deliciosa água quentinha 🏊‍♂️. Havia algumas pessoas usando jet ski, o que sempre me deixa preocupado ao entrar no mar, mas eu tomei cuidado para só entrar quando eles paravam ou estavam muito longe. Cambojanos ficaram com minhas coisas na areia enquanto eu nadava 👍. Voltei ao hostel no fim da tarde e cheguei já à noite, o que não me impediu de nadar na piscina. Jantei sanduíches e tive um bom sono. Na 5.a feira 22/5, como infelizmente só havia barcos para o porto que eu desejava à tarde, fiquei pela manhã no hostel, aproveitando sua infraestrutura. Deixaram-me ficar mesmo após a hora do check-out usando as áreas comuns. Nadei na piscina de manhã. Havia dois israelense (talvez mãe e filho) nadando, ela já tinha estado no Brasil como mochileira na década de 1980 e conhecia São Paulo e vários outros locais. Conversei também com outra israelense, que me sugeriu conhecer Pai, quando eu disse que iria posteriormente para o norte da Tailândia. Falei para ela dó Brasil, Foz do Iguaçu, Pantanal e outros locais, dado seu interesse. Almocei antes de sair. Um tuc-tuc pago pela companhia de transporte levou-me ao ponto de embarque no pier. Saímos por volta de 15h, com cerca de meia hora de atraso. Fomos num barco rápido 🚤 pequeno que saiu lotado. Eu não medi, mas acho que a travessia durou menos de meia hora. Fui de frente para um casal do Colorado e inglesas. Eu teria preferido ir num barco mais lento para apreciar mais detalhadamente a paisagem, mas não sabia que era possível usando o barco de carga. De qualquer modo achei belas as paisagens durante a travessia 👍. Após chegar, dei uma volta inicial por parte da vila e fui para o hostel. Parte do caminho era de terra. Após acomodar-me no hostel, fui para uma área de convivência, anexa ao restaurante, que tinha vista para o mar e o pôr do sol, mas tinha muitos mosquitos 🦟. Pouco depois uma excursão com cerca de dez pessoas chegou para ver o pôr do sol. Achei magnífica a vista do pôr do sol. Seguem fotos. Após escurecer, fui a mercados que achei que tinham preços aceitáveis para uma ilha 👍. O dono do hostel permitiu-me usar as mesas para comer meus sanduíches 👍. No dormitório, que era aberto e apenas tinha cortinas, uma espécie de cabana 🛖, reencontrei o francês que ficou hospedado no mesmo hostel que eu em Kampot e tinha vindo comigo no mesmo barco. Como havia mosquiteiro, o sono foi tranquilo. O único inconveniente era que o banheiro era fora da área do dormitório, sendo necessário passar por uma área descoberta. Na 6.a feira 23/5, após o café da manhã, comecei o dia indo à Cachoeira Little Waterfall. Funcionários do resort que ficava na entrada da trilha deram-me instruções de como chegar lá, dizendo que não sabiam se ela estava com água. Guardaram minha sacola para que eu pudesse ficar mais seguro e tranquilo na trilha, com as mãos livres. Escorreguei levemente, mas não me machuquei, pois com as mãos livres pude me proteger. Ao chegar lá vi que a cachoeira estava sem água, mas apesar disso segui um pouco seu leito para apreciar o local e achei o passeio interessante. Mas vi muito lixo no local. Depois fui para as praias próximas. Achei-as magníficas . Tomei banho de mar em vários locais. A água era transparente e mais quente do que em Morro Branco, no Ceará, onde eu moro. Porém, novamente vi muito lixo nas praias. Fui por uma trilha de 2h até Clear Water Bay, que na volta descobri não ser o caminho mais curto. Novamente tomei vários banhos de mar e achei as vistas magníficas . A água era mais clara ainda que a das praias anteriores. Seguem fotos. Na praia estava sendo construído algum tipo de condomínio ou hotel, provavelmente por chineses. O projeto parecia ser enorme. Vi a bandeira da China no alojamento do provável chefe do empreendimento. Perguntando para guias que estavam na praia, descobri que havia outra trilha muito menor, pela qual retornei em cerca de 1h, mas só por causa da chuva, pois imagino que duraria menos de meia hora com tempo e solo secos. Com a chuva 🌧️ que engrossou no meio da volta o piso ficou enlameado e ficou difícil andar por certos trechos, o que reduziu muito a velocidade. Ainda retornei a uma comunidade, por onde havia passado na trilha longa da ida, para saber se era possível ir a pé a Saracen, mas disseram que não, e percebi que começaram a ficar inquietos e nervosos por eu estar ali. Então resolvi ir embora e desistir de tentar uma trilha por terra no dia seguinte para lá. Novamente fui ver o pôr do sol a partir da sacada do hostel e mais tarde fui tentar ver plâncton bioluminescente, mas não tive sucesso. Um rapaz que estava mergulhando disse-me que eu precisaria ir para áreas bem mais escuras e que o ideal seria mergulhar com óculos ou máscara que eu não tinha levado e que achei que não compensava alugar. Jantei sanduíches e o sono foi bom novamente, com o mosquiteiro funcionando bem. No sábado 24/5, após o café da manhã bem cedo, fui ao pier esperar por transporte para a Baía de Saracen. No dia anterior, o barco de carga disse que não iria operar por alguns dias pela manhã, o que me desanimou, pois ele era o único que saía bem cedo. Mesmo assim cheguei às 7h45 para esperar por um barco. Mas realmente só existiam os barcos de linha naquele dia, que saíam mais tarde. Durante a espera vi uma tartaruga 🐢 ser capturada, fotografada e solta, numa cena que me emocionou. Aproveitei a espera e tomei um banho de mar na praia do pier. Acabei indo com o barco táxi de linha de Mr Han às 10h30. Preocupou-me o fato dele dizer que se não houvesse passageiros na hora do almoço ele não iria fazer a viagem de retorno no fim da tarde, mas que eu poderia pegar o barco de carga. Chegamos a Saracen perto de 11h. Houve um pouco de chuva inicialmente e depois o tempo ficou firme. Fui logo caminhando a Sunset Beach e depois a Lazy Beach. Achei as praias do dia anterior melhores. Achei o mar bravo, principalmente em Sunset, mas mesmo assim tomei um banho. A praia era curta, então caminhei por ela inteira rapidamente. A descida foi íngreme para Sunset e me perdi um pouco perto da chegada, mas logo consegui encontrar a entrada para a praia. Havia vários pássaros 🐦 na trilha, que era no meio da mata. Para chegar a Lazy a trilha foi fácil. Lá, mulheres ofereceram-me comida (acho que barra de cereal e manga) 👍, que educadamente recusei, mostrando minha sacola com meu lanche e água. Caminhei pela praia inteira, bem mais extensa, e tomei banho de mar lá também. Depois fui ao farol, de onde havia uma boa vista. Como estava pressionado pelo tempo, acabei não subindo, mas imagino que lá de cima a vista fosse ainda melhor. Peguei algumas mangas 🥭 do chão perto da entrada do terreno do farol. Achei linda a floresta na volta, depois caminhei pela orla de Saracen até o pier que era no extremo oposto. Achei 2.000 riels, equivalentes a US$ 0.25 na areia e no mar. Tinham-me dito que o barco de carga saía às 17h, então acelerei para não correr o risco de perdê-lo. Cheguei umas 16h40 e ele já estava lá carregando e descarregando. Ele saiu 10 minutos depois, pouco antes das 17h. Fui no 2.o andar, que tinha uma excelente visita . Contemplei peixes 🐟 pulando na frente do barco durante a viagem. Eu teria preferido ir do continente até as ilhas com ele. Era muito mais barato (um terço do preço) e a vista era muito melhor, embora demorasse muito mais (cerca de 3h). Mas para mim que queira apreciar a paisagem e a viagem, teria sido o ideal. Demoramos cerca de 1h para chegar, pois ele parou na Baía Clear Water para carga e descarga, onde pessoas, provavelmente trabalhadores do empreendimento, se atiraram ao mar 😮 a partir de outro pier para virem nadando com recipientes e pagarem suas cargas, de modo a economizar o caminho por terra, que seria bem maior. Seguem fotos desta viagem de retorno. Outro grupo visitou o hostel para ver o pôr do sol da sacada, que pelo visto era bem famoso. O francês que estava no dormitório comigo foi embora. Jantei sanduíches e o sono novamente foi bom. No domingo 25/5 houve chuva forte de madrugada e chuva leve de manhã. Tirei o dia para ficar nas praias de que mais gostei. Após o café da manhã, fui a Baía Clear Water, a praia de que mais eu tinha gostado . A trilha estava com lama, mas como eu já tinha experiência pelos dias anteriores, acabei conseguindo passar por ela sem grandes problemas. Como antes, achei a praia maravilhosa, com água transparente, quentinha, calma, deliciosa. Tomei quatro banhos de mar, vi peixes 🐟 pulando nas proximidades e vi vários barcos ⛵ no mar, alguns de passagem e outros poucos vindo ancorar para as pessoas descerem na praia. Abriguei-me em uma árvore nos momentos em que houve chuva moderada 🌧️. Alguns cachorros 🐕 hostilizaram-me. Eles eram de uma casa em direção à extremidade da praia. Voltei pela trilha mais curta que saía na praia do plâncton bioluminescente, onde tomei um banho de mar. À noite confirmei minha passagem de volta para as 6h30 da manhã, a pedido da própria mulher que era o ponto de contato da Buva Sea. Como comecei a fazer perguntas sobre a hora de chegada e estavam jantando em amigos ou família, dado que não era um escritório dedicado, creio que o marido irritou-se, levantou e tomou a frente da mulher tentando encerrar a conversa, dizendo que estava tudo certo, que era aquele o horário e se despedindo. Lembrei a ele que era necessário confirmar o bilhete, segundo o que ela tinha pedido pela manhã. Ele então escreveu o horário no bilhete e eu fui embora. Não consegui trocar riels por dólares no mercado. A moça que disse que trocava não estava e sua mãe, eu acho, disse que não tinha dólares para trocar. Na 2.a feira 26/5, após o café da manhã muito cedo, em parte ainda no escuro, desfrutei da vista do amanhecer, arrumei tudo e saí para pegar o barco das 6h30 da Buva Sea. Enquanto esperava chegou uma americana que desejava pegar o barco de carga. Ela aparentemente conhecia bem a região e me falou que realmente era o horário e o local do barco da Buva Sea, que às vezes atrasava. E disse que imaginava que eu chegaria por volta de 7h30 a 7h45 no continente, o que me deixava bem em cima da hora para pegar o ônibus de 8h30 para Trat. Cerca de 15 minutos a meia hora depois do horário programado chegou um representante da companhia dizendo que a lancha havia quebrado. Ele disse então que me transferiria para o barco seguinte, que estava previsto para sair as 8h45 operado pela GTVC. Falei com o representante da GTVC e ele disse que tudo bem, mas perguntou quem iria pagar, ao que respondi que provavelmente seria o representante da Buva Sea. E realmente ele pagou ou entrou em acordo com o representante da GTVC. A americana pegou o barco de carga e eu ainda estava esperando o barco para me levar. O barco atrasou alguns minutos. Pareceu-me melhor do que o barco da Buva Sea, maior e mais confortável. A travessia durou cerca de 20 minutos. Dado o atraso, perdi o ônibus para Trat. Ao chegar em Sihanoukville busquei informações de horários e preços para ir à Tailândia. Fiquei sabendo que estava havendo uma crise de COVID lá . Procurei local para trocar os riels por dólares, posto que pretendia ir para no próprio dia ou no próximo dia. Troquei US$ 20 numa agência de turismo no porto. Pedi a um rapaz acesso ao wifi de seu estabelecimento para avaliar as possibilidades online e ele gentilmente me concedeu. Analisei a possibilidade de viajar ainda naquele dia, mas desisti, pois achei que as opções tanto para Bangcoc quanto para a fronteira não eram as melhores e não havia mais opções para Trat. Voltei então ao hostel em que havia ficado hospedado antes e reservei mais uma noite. Comprei a passagem online para Trat, pois tinha quase US$ 5 de desconto pelo aplicativo da RedBus. Daí decidi ir e fui ao Templo Leu, que eu tinha visto já no entardecer do dia da chegada. Uma mulher que imagino cuidasse dos templos não me deixou acabar de ver um dos templos, pois eu não estava cumprindo o ritual esperado. No templo principal um rapaz ofereceu-me água. Uma menina pediu-me algo, que eu não entendi o que era e lhe ofereci e dei pão. Revisitei os monumentos do Parque da Independência, que eram perto do hostel. Esgotei todo o dinheiro de riels comprando pães e vegetais. A atendente da quitanda até falou que o preço de um determinado item deveria ser um pouco maior, mas que aceitava meu arredondamento para acabar o dinheiro. Voltei mais cedo para o hostel e fui ver a paisagem a partir do terraço no topo. Segue foto. Depois nadei na piscina. Já quase no fim da natação apareceu uma moça loira linda 👱‍♀️na piscina, que fiquei admirando. Depois de secar fui ver o pôr do sol no terraço. Segue foto. Jantei sanduíches. O sono foi tranquilo. Na 3.a feira 27/5, após o café da manhã cedo, despedi-me dos atendentes e fui andando cerca de 30 minutos até a companhia de ônibus. Ainda bem que cheguei cedo, pois o ônibus na realidade saía entre 8h e 8h15, sendo 8h30 o horário de outra parada na cidade. Era um ônibus airbus grande para Trat, bem confortável, com monitor de TV ou internet à bordo. Deram-me pão com chocolate, suco e café com leite na viagem. Achei a paisagem muito bela 👍 em toda a viagem, considerando os dois países, com muitas áreas naturais, inclusive florestas. Chegamos na fronteira por volta de 12h30. O ônibus deixou os passageiros locais na cidade e depois levou os outros até o posto de fronteira. Eu nem imaginava que no dia seguinte iria acontecer um incidente na fronteira, longe dali, em que um soldado cambojano foi morto e que levou ao fechamento de todos os postos de fronteira por alguns dias, pelo que me disseram, e posteriormente quase os dois países à guerra. Eu não tinha verificado nos requisitos de entrada na Tailândia que precisava preencher um formulário, então precisei preencher na hora . Assim sendo acabei sendo o último a chegar ao ponto de embarque na van do outro lado. De qualquer modo, ela ainda demorou um pouco a chegar. A qualidade da van era bem inferior à do ônibus e mesmo das outras vans das viagens anteriores. Os cintos de segurança do meu assento e do assento do lado não funcionavam. Chegando em Trat, caminhei até a parte central para ver se achava um hostel a preço razoável e se ficaria ali por um ou dois dias ou se pegaria o ônibus noturno para Bangcoc. Estava achando os preços altos, até que encontrei uma guesthouse com preços mais aceitáveis, em que a anfitriã indicou-me uma outra que poderia ter preços ainda melhores 👍. Agradeci e fui procurá-la. Realmente tinha preços bem melhores, 40% abaixo do dela, que tinha sido o menor que eu havia encontrado. Fiquei lá. O dono Jimi atendeu-me muito bem 👍. Depois de me instalar, já passado do meio da tarde, saí e ainda visitei um templo chinês, dois templos budistas, um com carpas, o paço municipal, que estava todo iluminado e parecia belo, e uma praça grande onde as pessoas caminhavam e praticavam esportes, em que havia muitos passarinhos. Num dos templos havia galos e outros animais Seguem fotos. Jantei sanduíches e o sono foi tranquilo. Na 4.a feira 28/5 Jimi forneceu café ou ovomaltine pela manhã, que não estava incluído no nosso acordo inicial 👍. Fiquei um pouco assustado com um acesso de tosse após engasgo da sua esposa , que aparentava ter idade avançada e a saúde não muito boa. Logo de manhã saquei dinheiro para o resto da viagem 💰, depois visitei um templo na cidade, fui ver a fachada do museu, passear no jardim botânico, onde caminhei bastante e onde havia peixes, pista de avião e helicóptero, além da vegetação. Saindo de lá fui conhecer o estádio. Encontrei uma bola ⚽ num campo secundário ao lado e não resisti a chutar algumas vezes em direção ao gol. Depois perguntei aos jovens jogadores se poderia entrar no estádio, algo com que concordaram. Achei o estádio interessante. Segue uma foto. Passei pela universidade, que era ali bem perto, quase em frente. De lá fui caminhando até o Templo Bupharam, que achei magnífico, com muitas atrações e uma espécie de torre com vista dos arredores. Segue uma foto. Tomei lanche numa mesa lá existente. Saindo de lá fui rumo a Ban Nam Chiao. Peguei mangas e outra fruta do chão ao longo do caminho. Passei por um grande lago. Segue foto. Seguindo em frente, fui caminhando ao lado de um canal e passei por um templo, que desviei para visitar. Segue foto. Visitei mais dois templos no caminho. Chegando ao povoado, fui inicialmente à ponte famosa, que dizem que testa o medo de altura das pessoas. Imagino que minha prima Bernadeth iria sofrer lá 😄. Seguem fotos dela e a partir do alto dela. Visitei também o templo chinês, uma mesquita, o templo Budista, apreciei a vista do rio e da comunidade. Seguem fotos. Não pude deixar de apreciar o pôr do sol a partir do alto da ponte. Segue foto. Pedi para atendentes do 7Eleven trocarem algumas notas do dinheiro que eu havia sacado em notas menores e gentilmente me atenderam. A volta foi no escuro, cerca de 8 km. Chegando na cidade ainda dei um passeio na praça, ouvindo o canto dos passarinhos. Avisei Jimi que partiria no dia seguinte. Um novo hóspede havia chegado no quarto ao lado e tossia bastante. Fiquei preocupado 😟 com a onda de COVID de que tinha ouvido falar. Jantei sanduíches. O sono foi tranquilo. Na 5.a feira 29/5, após o café da manhã cedo, fui para Ayutthaya. Jimi e sua mulher ainda estavam dormindo, então não pude me despedir pessoalmente. Houve chuva 🌧️ pela manhã quando eu estava indo ao terminal de ônibus e pela primeira e única vez na viagem precisei usar a capa para a mochila. Demorei a me convencer de que era necessária, o que molhou um pouco a mochila por fora, mas não atingiu seu interior. Se me recordo, saímos por volta de 7h30 ou 8h. Fui na janela em lugar diferente do comprado, pois disseram que não era problema. Achei belas as paisagens 💰. No fim da viagem houve uma conversa ríspida entre o motorista e uma passageira, talvez sobre o ponto de desembarque, mas tudo acabou se apaziguando. Chegamos por volta de 12h45. Caminhei até a estação de trem, que ficava a alguns metros de distância em linha reta, mas sem caminho direto. Dei uma volta de 3 km para chegar nela 🙄. Nesta primeira viagem curta achei o trem muito bom. Demorou 1h para chegar em Ayutthaya. E o preço era muito menor (menos de um terço) do que o do ônibus. Após desembarcar fui procurar um dos hostels que havia visto com preço menor. Atravessei uma ponte no acostamento, pois não tinha calçada para pedestre. Após pesquisar em alguns, decidi ir para outro, que tinha preço semelhante mas os comentários diziam ter bom café da manhã. O preço direto com ele era maior do que pelo Booking.com, mas a atendente concordou que eu fizesse a reserva pelo Booking.com. Acabei fazendo a reserva errada, no dormitório feminino, mas a atendente corrigiu, sem problemas. Após instalado, saí para dar um passeio. Já estava no entardecer. O Templo Ratchaburana era quase em frente. Enquanto eu olhava sua fachada vi alguns aparentes russos entrarem sem pagar. Aí percebi o vigia dizendo que eu poderia entrar também, se quisesse. Aproveitei para visitá-lo rapidamente, mas como era muito grande, deu só para ter uma ideia e preferi voltar em outro dia. Segue uma foto da região em frente aos dois templos próximos do hostel em que fiquei. Comprei arroz e vegetais para o jantar, em que conversei com o americano Sean sobre muitos assuntos. O sono foi tranquilo. Na 6.a feira 30/5 descobri que o hostel oferecia um excelente café da manhã para os meus padrões. Havia doces e outros itens típicos da Tailândia, além de pães, muçarela, presunto, geleias, pasta de amendoim, sucos e outros. Conversei com um chinês que estava no meu quarto do hostel antes de sair. Visitei os itens da área próxima do parque histórico, incluindo vários templos, monumentos, casa típica, local com elefantes e outros, dois pagos e os demais gratuitos. Seguem fotos. Havia muitas ruínas históricas, riachos com pontes, lago com plantas e flores aquáticas também. Segue foto. Num dos templos, achei interessante uma imagem de Buda só com a mão em posição horizontal e parte da cintura, parecendo mostrar resiliência. Encontrei muitas crianças visitando o templo da imagem de bronze de Buda. Segue foto do templo. A tira do chinelo começou a soltar durante o dia e eu fiz um improviso para remediar. Houve chuva na parte final da tarde. Após a pancada maior, ainda fui visitar alguns outros templos e monumentos, e apreciar a vista do rio, onde várias pessoas estavam pescando. Seguem fotos. Num deles achei linda a imagem de Buda reclinado. Segue foto. Mais tarde, ao ir comprar alimentos, reencontrei o francês que tinha conhecido no Hostel Early Bird, logo após a chegada, quando pesquisava preços de hostels. Ainda passei na frente de um dos templos próximos ao hostel e tirei estas fotos. Jantei arroz com vegetais, mas acho que cometi um erro que me custou caro, que foi comer uma banana verde e principalmente colocar chá tailandês cru sobre a comida . Cumprimentei brevemente Sean que estava saindo durante o jantar. O sono estava tranquilo até um rapaz tailandês, que havia chegado naquela noite ao quarto, acordar-me dizendo que havia insetos lá e me mostrando uma foto de uma aparente barata 🐞 em sua cama e depois na parede. Eu achei que era muito barulho por uma simples barata 😄. Ainda se fosse um inseto que picasse ou mais perigoso, mas uma barata. Tentei consolá-lo e disse a ele para falar com as recepcionistas no dia seguinte, mas acho que ele se decepcionou com minha reação tranquila. Fui ao banheiro e voltei a dormir. Eu mesmo não vi nenhuma barata ao vivo naquele hostel. No sábado 31/5, após novamente o delicioso café da manhã, melhorei o improviso e prendi a tira do meu chinelo com plástico duro cortado de uma embalagem. Fui visitar as atrações do outro lado da ponte por onde tinha passado no dia da chegada. A travessia novamente foi difícil, pois não havendo calçada, disputei espaço com as motos e bicicletas no acostamento, com os carros passando em velocidade ao lado. Comecei visitando a cidade dos elefantes, depois fui até a entrada do mercado flutuante. Não entrei porque havia ingresso pago e achei que não valia a pena. Dali segui para templos históricos e atuais. Achei magníficos tanto os históricos quanto os atuais . Um deles, o Complexo do Mosteiro Maheyong, ficava numa área com cascata, lago, locais para retiro, mini floresta, bosque, estátuas e vários outros itens. Segue foto. Já quase em sua saída senti vontade e ir ao banheiro e percebi que estava com diarreia, que me acompanhou ao longo do dia todo. Mas para minha sorte, sempre tive banheiros limpos próximos. Continuei visitando ruínas, monumentos e outros templos. Seguem fotos do complexo do Templo Yai Chai Mongkon. Seguem fotos do Templo Phanan Choeng Worawihan. A chuva engrossou e depois ficou bem forte 🌧️ cerca de 16h30. Como eu estava no Templo Phanan Choeng Worawihan, com banheiros à disposição, aproveitei para assistir a uma cerimônia budista durante a chuva. No fim dela um monge deu-me uma sacola com frutas, peras e maças. Devido à chuva, resolvi encerrar minhas visitas ali mesmo e após a cerimônia decidi voltar ao hostel. No caminho visitei este templo. A travessia da ponte de volta foi ainda mais difícil, pois, apesar de agora ser contra o fluxo, o que era mais seguro, o chão estava molhado e com poças. Quase levei banho de poças de água duas vezes, de um carro e de um ônibus na ponte. Chegando no hostel vi que o americano Sean tinha mudado para meu quarto, pois pelo que disse haviam reorganizado o quarto em que ele estava. O rapaz tailandês havia ido embora. Tive aparente febre baixa após o banho, mas que não perdurou. Tomei muito cuidado no jantar para não fazer experiências exóticas e tentar curar minha diarreia, o que deu certo 🙏. Tive um sono tranquilo. No domingo 01/6 tomei o café da manhã e verifiquei que aparentemente a diarreia havia terminado. Fui então visitar o Pavilhão dos Elefantes, cujos animais muito me encantaram . Impressionante como comiam da mão das pessoas, rápido e em enorme quantidade. Seguem fotos das estatuas na praça antes da entrada. Seguem fotos de dentro do pavilhão. Visitei também vários monumentos e templos. Como era domingo, havia muita gente nos templos, que estavam fazendo seus rituais e celebrações. Seguem algumas fotos dos templos. Usei bastante o Google Maps, na opção offline, que me levou a alguns caminhos passando por pontes estreitas. Num deles inclusive pedi autorização a um morador para atravessar o quintal de sua casa para sair na rua indicada 😄. Passei também por uma represa linda para chegar a um monumento nacional e a um templo próximo com vista ampla das redondezas. Seguem fotos. Voltei ao rio para conhecer mais alguns templos por lá e aproveitei para apreciá-lo, agora por outros ângulos, inclusive a partir de uma ponte. Segue foto de um templo visitado ao lado do rio. Segue foto da Igreja de São José. Quando estava quase no fim do dia, Bo e Pim (creio que os nomes são estes, mas não sei se a grafia no alfabeto ocidental está correta) chamaram-me ao me virem sair da visitação de um templo. Disseram que haviam me visto na visita à igreja católica e me ofereceram uma carona de volta . Eu disse que ainda pretendia passar no assentamento ou vila japonesa, mas eles disseram que estaria fechada. Peguei a carona com eles e me levaram lá para confirmar. Realmente estava fechado, pois era um museu, diferentemente do bairro que eu tinha imaginado. De lá me levaram até o 7 Eleven perto do hostel, onde comprei arroz. No caminho conversamos sobre minha viagem, a vida deles, que moravam em Bangcoc, e o Brasil. Na saída do 7Eleven nos reencontramos e me deram de presente uma bebida de Tofu, que achei deliciosa e me deu uma ideia de proteína que poderia consumir ao longo da viagem, pena que já perto de seu fim. Houve chuva forte logo após eu chegar, ou seja, a carona deles provavelmente poupou-me de um enorme banho de chuva 🙏. No jantar conheci a italiana Alexia, que tinha visto rapidamente pela manhã. Ela estava fazendo uma viagem grande pela Ásia. Procurei dar algumas informações dos lugares por onde havia passado. Ela me falou do norte, para onde eu pretendia ir. Conheci também uma turca. Conversamos os três bastante sobre assuntos variados. Quando Sean passou para sair, apresentei-o para Alexia. Realmente a diarreia tinha passado e não houve nenhuma intercorrência relacionada ao longo do dia 🙏. O sono foi tranquilo. Na 2.a feira 02/6, após o café da manhã, despedi-me de Sean no quarto, deixei a mochila no local apropriado do hostel, que permitia uso da infraestrutura comum até as 19h no dia da saída, e fui visitar os dois templos pagos que faltavam, que eram bem próximos ao hostel. Foram os templos de que mais gostei . Pude ver com calma Ratchaburana e o achei muito bem conservado e com estruturas enormes e belas. Igualmente Mahathat parecia bem conservado, não tão espetacular, mas com detalhes únicos. Segue foto de Ratchaburana. Seguem fotos de Mahathat, incluindo a cabeça de Buda na árvore. Depois fui visitar o Forte Pom Phet, que achei interessante, embora não muito grande, mas tinha uma boa vista do encontro dos rios. Antes de pegar a mochila de volta no hostel, dei mais uma passada no Templo Ratchaburana, de que tanto gostei. Despedi-me da turca e das atendentes e rumei para a estação, novamente tendo que atravessar a ponte. Visitei o templo que ficava no caminho da estação e cheguei com antecedência para pegar o trem das 15h19 para Chiang Mai. Estava prevista uma longa viagem que chegou ao destino por volta de 4h10 da manhã. Quando embarquei uma família saiu do lugar para eu sentar sem que eu tivesse pedido. Não sei se havia chegado a seu destino ou se estavam em local errado. Dentro do trem, um rapaz deu-me informações sobre a viagem e fechou a janela para mim por causa da chuva, pois eu ainda não tinha prática em como ela funcionava. Enquanto havia luz, achei belas as paisagens 👍, incluindo um arco-íris 🌈 que apareceu. O trem tinha muitas paradas, o que tornava a viagem mais desgastante. Esvaziou bastante um pouco antes do meio da viagem, mas mesmo assim eu não quis deitar no banco. Embora para o deslocamento de 1h da viagem anterior tivesse sido bem aceitável, para uma viagem tão longa na classe econômica a situação pareceu-me diferente. Passei uma noite desconfortável e quase sem dormir 😫. Na 3.a feira 03/6 chegamos em Chiang Mai cerca de 4h10, 5 minutos depois do previsto. Esperei até clarear e fui procurar um hostel. Passei num templo no caminho, que aproveitei para visitar. As ruas estavam com pouquíssimo movimento. Chegando no hostel, não havia ninguém na recepção. Falando com a dona da cafeteria anexa, sugeriu que eu entrasse em contato via whatsapp. Após combinar com a atendente remotamente, deixei minha bagagem e fui comprar comida para o café da manhã e o jantar. No mercado um homem deu-me duas bananas, ao que retribuí mais tarde dando-lhe um cartão postal que havia ganho. Após eu perguntar preços de várias frutas e não comprar nenhuma, a vendedora ofereceu-me duas (acho que bananas), que educadamente recusei. Pouco depois, após toda a pesquisa, voltei lá e comprei um mamão dela. Uma mulher pediu-me dinheiro na saída do Templo Rajamontean. Visitei vários templos gratuitos, parque, museu, partes das ruínas da muralha e monumentos. Seguem fotos. Um dos templos tinha imagens de 1800 e 2500 anos atrás. Salvo engano, esta região foi um dos raros locais em que vi a representação das presas de marfim nas estátuas dos elefantes. Estava muito cansado e com sono, principalmente entre 11h e 15h, após o café da manhã e antes do passeio no parque. Por isso não quis visitar os tempos pagos no primeiro dia, pois achei que não aproveitaria bem. Preferi deixá-los para o dia seguinte. Houve chuva leve no meio da tarde. Jantei arroz com vegetais. Conheci e conversei com um anglo-francês e uma chinesa durante o jantar. Houve um acidente à noite com uma moto na rua de trás do hostel, mas ninguém se feriu, pelo que entendi, apesar do barulho assustador. No refeitório também havia muitos mosquitos 🦟, então usei a mesma técnica de Koh Rong Samloem, que era colocar sacos plásticos (guardados após comer os pães) nos pés e início das pernas, o que funcionou bem. O sono foi tranquilo. Na 4.a feira 04/6, após o café da manhã, visitei o estádio, em que foi possível entrar. Segue foto. De lá fui ao terminal de ônibus para saber como ir a Chiang Rai. Descobri que tinha que ir a outro terminal, bem mais longe. Ao visitar a praça em frente ao terninal, um rapaz disse que eu parecia tailandês 😄. Prosseguindo, visitei os dois templos grandes pagos, Templo Chedi Luang Worawihan e Phra Singh Woramahaviharn. Visitei também vários outros gratuitos, entre eles o Templo Chet Yot. Seguem fotos. Encontrei o casal de brasileiros Pedro e Tássia na visita ao Templo Phra Singh. Pedro reconheceu que eu era brasileiro por estar usando a camisa do Juventus da Moóca, dado que eles viviam em São Paulo. Conversamos sobre a viagem e próximas paradas deles e minha. Houve uma pancada leve de chuva no meio da tarde. Acompanhei a meditação no entardecer no Templo Chedi Luang. A seguir fui visitar mercados noturnos, onde pesquisei preço de calça comprida tipo tactel para ver se compensava comprar em relação ao Brasil. No caminho, pude apreciar a vista do pôr do sol nas montanhas. Segue foto. Na região dos mercados noturnos, passei por um centro comercial, em que estava anunciada uma luta de boxe tailandês, eu acho. Segue foto do ringue. Voltei para ver os templos iluminados à noite e alguns atendentes falaram algumas palavras em português, quando souberam que eu era brasileiro. Seguem fotos. Quando estava dando a volta no templo, a tira do chinelo quebrou, no pé diferente daquele em que eu havia feito o improviso 😄. Voltei andando com um pé de chinelo só. Chegando no hostel, troquei pelo outro chinelo novo que eu tinha levado de reserva. Jantei macarrão de arroz e/ou arroz com vegetais. O sono foi tranquilo. Na 5.a feira 05/6, após o café da manhã, inicialmente passei pelo Templo Rajamontean, que ficava perto do hostel. Segue foto. Depois visitei o Templo Suan Dok, voltado à meditação. Seguem fotos. Saindo de lá comprei um doce de caramelo, que apesar disso tinha um leve sabor de fundo de especiarias ardidas, e fui rumo ao Templo Umong numa área de floresta. Foi um dos de que mais gostei . Havia muitos ambientes diferentes no meio de uma mini floresta urbana. Contava com museu, estátuas, monumentos, lago, templo, estupa, túneis antigos subterrâneos e centro educacional de meio ambiente em anexo com veados, pássaros e trilhas. Seguem fotos. Fiquei várias horas em todo o complexo. Houve uma pancada de chuva no meio da tarde. Saindo de lá fui para a Vila Baan Kang Wat, que era um local com lojas de artesãos e comerciantes locais. Achei muito interessante a proposta de vida alternativa, integrada à Natureza e os trabalhos artesanais. Já ia encerrar o dia e começar a voltar para o hostel, quando vi que havia um templo muito próximo. Era o Templo Ram Poeng (Tapotaram). Decidi visitá-lo. Achei-o muito belo 👍. Parecia dedicado à meditação, pois possuía vários espaços para isso, com alojamentos aparentemente para praticantes. Seguem fotos. Já estava escurecendo e ameaçando um pouco de chuva, mas eu não resisti e fiquei assistindo por um tempo ao ritual de meditação 🧘 com mantras, que sempre muito me agrada. Saindo de lá voltei caminhando para o hostel. O prato que peguei trincou sozinho enquanto eu jantava 😮, mas não pude avisar a recepção porque não havia ninguém lá no horário. Tive um sono tranquilo. Na 6.a feira 06/6 deixei o prato trincado em cima da mesa da recepcionista. Ao longo do dia avisei para a atendente sobre o prato trincado e ela me disse para pagá-lo quando voltasse. Mas após explicar que tinha trincado sozinho, ela me isentou do pagamento. Após o café da manhã cedo, saí rumo ao terminal onde estava previsto para o ônibus partir às 8h45 para Chiang Rai. Na correria no terminal para comprar passagem perdi minha toalha que tinha deixado pendurada no ombro para secar. A saída atrasou uns 10 minutos. Fui ao lado de um catalão que viajava pela Tailândia com foco em gastronomia, mas que também procurava registrar a viagem com fotografias. Disse-me como tinha ficado impressionado com a pobreza convivendo ao lado da riqueza em áreas urbanas, algo que na Europa não era comum. Comentei com ele que ficaria muito mais impactado se fosse à América Latina, onde aquilo era muito mais visível, gritante e dramático . Achei belas as paisagens na viagem, com montanhas e muitas áreas naturais 👍. Chegando lá fui a alguns hostels que havia pesquisado e decidi ficar no mais barato, que achei bem aceitável. Enquanto fazia um pequeno lanche, o dono do hostel deu-me coco com cobertura de durian, uma fruta típica do sudeste asiático. Estava delicioso 😋. Depois saí para visitar templos, praças, parque, monumentos e um bazar noturno. Seguem fotos. Houve uma pancada de chuva à tarde, mas nada que tenha atrapalhado significativamente o passeio. Passei também na Torre do Relógio. Segue foto. Ao conhecer uma mesquita conversei sobre religião, política e a situação conflituosa mundial com um jovem sacerdote (eu acho) muçulmano espanhol, que havia se convertido do cristianismo para o islamismo. Pareceu-me uma pessoa bastante equilibrada. Segue foto. No fim fui até a Antiga Torre do Relógio, onde havia uma feira em que comprei alimentos. Voltando ao hostel vi que um veterano de guerra americano chamado John tinha ficado no quarto comigo. Se me recordo ele estava esperando o visto para o Vietnã ou Laos. Jantei macarrão de arroz com vegetais. Novamente usei os sacos plásticos nos pés e pernas para impedir picadas dos mosquitos. O sono foi tranquilo. No sábado 07/6, após o café da manhã, visitei vários templos e o parque ao lado do rio. Achei os templos maravilhosos, especialmente o Templo Jed Yod, o Templo Azul e o Templo e Complexo da Deusa da Graça ou Compaixão. O Templo Phra Kaew, por exemplo, tinha sido o templo onde ficava o Buda Esmeralda, atualmente transferido para Bangcoc. Seguem fotos do Templo Jed Yod. Seguem fotos de outros templos. Achei belo o rio, durante minha caminhada a seu lado no parque e depois de cima da ponte. Havia mais uma pessoa e depois outras caminhando também, apesar do sol e calor. Segue foto. Seguem fotos do Templo Azul, que tinha um museu em anexo que não visitei. Achei bonita a paisagem no caminho para o último templo, da Deusa da Graça ou Compaixão, que tinha parte do trecho em estrada rural 👍. Este último complexo foi um dos de que mais gostei. Não pude subir na estátua, pois o horário do elevador já tinha terminado quando lá cheguei. Mas subi no prédio ao lado. Não sei se porque me achou um peregrino ou sem condições, o porteiro me falou para entrar no templo principal sem cobrar entrada. Não sei se era paga, mas havia uma pequena placa com um preço. Seguem fotos. Cachorros 🐶 molestaram-me várias vezes ao longo dos caminhos. Na volta, um deles escapou de sua casa e veio atrás de mim na estrada. O dono também foi atrás dele, mas o cachorro andava mais rápido. Eu cheguei a mudar de pista para ver se ele desistia, mas acho que me acompanhou por mais de 100 metros. Mais para frente um taxista ofereceu-me carona gratuita, mas aí só faltavam três quilômetros e educadamente eu recusei. Ainda passei na feira para comprar macarrão de arroz e mangas e depois no mercado de sábado a noite, onde se vendia itens variados. Vi a Torre do Relógio iluminada, conforme foto. Voltando ao hostel, aproveitei a grande pia do banheiro para lavar roupas. Jantei macarrão de arroz com vegetais. Conversei sobre a viagem com uma nova hóspede jovem israelense que havia chegado ao hostel. O sono foi tranquilo. No domingo 08/6, após o café da manhã, ao sair, vi que a israelense tinha alugado uma motorbike (uma moto com acento mais confortável, parecida com uma lambreta). Peguei o ônibus para visitar o magnífico Templo Branco e seus complementos, incluindo exposições. Achei todo o complexo do templo muito belo, com seus vários salões, galerias, jardins, torres, monumentos e prédios . Havia muitos visitantes, sendo que o número ia aumentando conforme ia ficando mais tarde, até dar uma pausa perto de 13h. Alguns visitantes pareciam falar português do Brasil. Havia instruções pelos altofalantes em várias línguas, incluindo espanhol. Fiquei várias horas na visita e comi meu lanche no Pavilhão de Relaxamento antes de voltar. Seguem fotos. Voltei a pé, pois tinha visto uma área verde na ida, que achei que poderia ser visitada. Realmente existia a área, era uma floresta urbana associada ao Arboreto Pong Sali, em que havia uma trilha de cerca de 3 km, de que muito gostei 👍. Na área havia também um instituto de pesquisa creio que ligado à companhia de água. Durante todo o percurso só encontrei um casal de moto. Na saída conversei com um vigia que encontrei no fim, que confirmou o comprimento do percurso. Segue foto. Saindo de lá decidi continuar a pé para ver se encontrava mais atrativos. E encontrei. Visitei mais alguns templos no caminho, um deles com mensagens da ética budista inscritas num quadro de uma estátua e outro um templo simples em um bairro, com estátuas de madeira de Buda. Comprei tomates 🍅 em uma feira num galpão de um deles. Seguem fotos. À noite assisti a um show de música, imagens e luzes da Torre do Relógio. Segue foto. Depois devolvi alguns potes vazios para a vendedora de macarrão de arroz reaproveitar, o que ela agradeceu. Voltando ao hostel jantei macarrão de arroz com vegetais e me despedi de John, posto que pretendia sair bem cedo pela manhã. O sono foi tranquilo. Na 2.a feira 09/6, depois do café da manhã cedo, saí para pegar o ônibus de 7h30 de volta para Chiang Mai. Novamente achei as paisagens muito belas 👍. Cheguei perto de 11h20. Fui procurar na bilheteria se alguém tinha ficado com minha toalha, mas disseram que não. Como desejava ir aos templos da montanha, decidi não gastar muito tempo com isso. Rumei para o hostel para me instalar. A atendente estava almoçando, então enviei uma mensagem para ela enquanto me instalava e comia rapidamente um lanche e ela chegou em poucos minutos. Paguei, lamentei pelo prato trincado e agradeci por tudo, despedindo-me, pois provavelmente voltaria depois dela ter ido embora e pretendia sair bem cedo pela manhã, antes dela chegar. Saí rumo aos templos para seguir o caminho dos monges, que era uma trilha pelo meio das montanhas ⛰️. Foi bastante difícil encontrar o início da trilha 😓. Poucas pessoas sabiam dar informações consistentes. Acho que fui um pouco ríspido com algumas pessoas a quem perguntei que respondiam indicando o caminho dos carros, que era muito mais longo. Até que num escritório da universidade, uma atendente pesquisou para mim no mapa, eu tirei fotos e consegui encontrar. Acho que fui um pouco ríspido também com as duas atendentes do local, pois estava vendo que o tempo passava e não iria conseguir. Pedi desculpas e peço aqui publicamente de novo 🙏. Havia várias pessoas na trilha, a maioria estrangeiros. Logo no início passou por mim um rapaz que havia perdido seu boné e eu disse que o tinha visto um pouco atrás e provavelmente ele o acharia com facilidade. Achei muito belas as paisagens da floresta, com grandes árvores e cachoeiras. Segue foto de uma cachoeira existente no caminho. Levei cerca de 35 minutos até o primeiro templo. Era o Templo Phra Lat. Apesar do tempo limitado e apesar de não ter levado roupa de banho, não resisti e tomei dois banhos de cachoeira mesmo com calça nas cachoeiras que ficavam pouco antes da entrada do templo. Seguem fotos delas e da vista a partir delas. Achei o templo simples, mas lindo e integrado com a natureza . Tinha diferentes ambientes. Seguem fotos. Após uma visita detalhada, rumei para o templo do alto, muito maior e mais famoso. Era o Templo Phra That Doi Suthep. Um rapaz japonês ou tailandês (eu acho) ajudou-me a encontrar a sequência da trilha após o cruzamento com a estrada, o que eu acho que teria tido grandes dificuldades em encontrar sozinho. A segunda parte da subida era ainda mais íngreme e difícil 😓, mas consegui chegar ao templo maior em cerca de 45 minutos. Perto da saída da trilha, quatro cachorros 🐶 ameaçaram atacar-me. Eu estava sem paus na mão e achei que de fato iriam avançar. Mas fiquei em posição de defesa, fui caminhando em direção à estrada e eles desistiram. Esta é a foto da escadaria de acesso ao templo. Achei o templo espetacular . Muita gente ia lá. Acho que era o mais famoso da região. Possuía muitos ambientes, com diferentes atrativos, além da vista ampla da região, apesar do tempo fechado. Era também local de religiosidade atual, viva, então muitos iam fazer suas preces ou peregrinações. Houve chuva leve durante parte da visita, mas nada que tenha comprometido. Seguem fotos. Acho que voltei da viagem apaixonado transcendentalmente pela Deusa da Compaixão e Graça Chia, por Lok Yeay Mao e por esta mulher da escultura acima, que salvo engano é Sujata, que serviu comida a Buda. Voltei pela mesma trilha. No início perguntei a um rapaz que estava chegando pela trilha, como estava a trilha depois da chuva. Ele disse que estava um pouco lisa e escorregadia, e, ao olhar para meus chinelos, completou que poderia ser problemático principalmente se não estivesse com calçados adequados. Saí perto de 18h e cheguei no fim da floresta perto de 19h10. Realmente a trilha estava um pouco enlameada pela chuva, mas nada extremo. Não levei nenhum tombo. Segue a foto de uma outra cachoeira vista na descida. Ainda parei para admirar um pouco a vista ao passar pelo templo menor, que já estava fechado, mas estava iluminado. Já perto do fim, quando já estava escuro, entrei numa área da floresta que tinha pulado na vinda, para ver uma indicação de monumentos. Não foi uma ideia muito boa 😄. Quase perdi o caminho para a trilha no escuro. Mas acabei conseguindo voltar. Já nesta parte final encontrei algumas pessoas subindo, talvez praticando exercícios, pois elas voltaram e me passaram mais para a frente. Saindo completamente da floresta, peguei o caminho de volta para o hostel e comprei bananas para o jantar. Já estavam quase todos os mercados locais fechados, então não consegui comprar arroz, mas comprei no 7Eleven perto do hostel. Foi um dia cansativo e fisicamente desgastante 😫. Jantei arroz com vegetais. O sono foi tranquilo. Na 3.a feira 10/6, depois do café da manhã muito cedo, ainda no escuro, saí para pegar o trem das 6h30 para Bangcoc. No caminho tentei comprar tomates, mas não quiseram me vender por se tratar de um mercado de atacado. Comprei mangas e ao lado da estação comprei arroz, que foram o meu almoço no trem. Novamente achei as paisagens espetaculares 👍 das montanhas e florestas. E desta vez quase toda a viagem foi com luz do dia. Seguem fotos. O tempo esteve bem fresco pela manhã, houve chuva rápida e depois muito sol e calor. Cheguei por volta de 19h30. Após me informar e contando com a ajuda de um passageiro que estava no ponto, peguei ônibus na porta da estação diretamente para bem perto do hostel, o que me surpreendeu positivamente. Quando lá cheguei os funcionários e ex-funcionário do hostel reconheceram-me, vieram me cumprimentar e aparentaram ficar felizes com meu retorno 😊. Aquele rapaz de Myanmar com quem havia conversado na primeira estadia havia deixado o hostel e estava trabalhando em outro local, mas naquele dia estava visitando seus amigos e veio conversar comigo. Eu agradeci por tudo. Saí para comprar arroz e bananas para o jantar. Fiquei num andar abaixo do andar em que havia ficado na primeira estadia. O sono foi tranquilo. Na 4.a feira 11/6 descobri um mercado que teria feito a minha alimentação muito melhor na cidade, se o tivesse descoberto no início. Comprei macarrão de arroz, vegetais e tofu a bons preços, já em quantidade para me alimentar na parada na França. Após o café da manhã fui visitar pontos que eu achava que haviam ficado faltando, ver se era possível comprar as calças que eu tinha pesquisado em outras cidades, comprar a passagem de metrô para o aeroporto e trocar os bahts restantes por dólares e euros. Se desse tempo, iria ao Parque Benchakitti, que Martina havia recomendado quando conversamos em Siem Reap, mas não deu. Fui a alguns templos indicados pelo Chat GPT, mas quando lá cheguei percebi que já os tinha visitado. De qualquer forma foi possível ter novas percepções sobre alguns deles. Segue uma foto do Templo do Castelo de Metal no Templo Ratchanatdaram Worawihan. Passei também na frente dos chafarizes do Palácio Real. Segue foto. Não consegui comprar a passagem de metrô para o dia seguinte, pois só eram vendidas passagens para uso no próprio dia. Acabei gastando muito tempo, cerca de 2h, pesquisando preço de calças, pois não conhecia as áreas comerciais com melhores preços, mas acabei conseguindo comprar duas calças compridas em estilo tailandês, com dois bolsos grandes, por R$ 17,55 cada, com recibo. Dei uma volta num pequeno parque no meio da área comercial de que gostei. Fiz câmbio para euros e dólares. Os euros seriam para pagar a passagem de ônibus numa possível visita a Paris, de que acabei desistindo. Para terminar o dia fui visitar o Santuário de Erawan, um pequeno santuário hindu, com cerimônias de dança e oferendas, no centro de Bangcoc. Havia muita gente lá, pois imagino que era a hora de saída do trabalho. Seguem fotos. Na volta visitei estádios grandes, em que havia pessoas treinando e correndo. Eu mesmo dei a volta em alguns deles. Visitei também o Estádio Nacional da Tailândia, em que um time de futebol, aparentemente profissional, estava treinando. Deixaram-me entrar em alguns. Seguem fotos. Por fim passei em alguns prédios públicos e monumentos para apreciar como ficavam iluminados à noite. Seguem fotos. Comprei bananas para o jantar e o café da manhã. Quando voltei ao hostel, reencontrei o dono, que me cumprimentou com expressão feliz 😊. Despedi-me de todos, pois provavelmente não os encontraria na manhã seguinte e os agradeci por tudo. Na 5.a feira 12/6, após o café da manhã, caminhei até a Estação de Phaya Thai. Peguei o trem para o aeroporto que tinha um grupo de alemães no mesmo vagão. Após chegar troquei os bahts restantes com que tinha ficado para o caso de alguma emergência por US$ 1 e dei o resto que não podia ser trocado para uma faxineira do aeroporto. Tirei a foto desta escultura na entrada. O voo saiu perto de 11h35. Fui ao lado de um francês que aparentava ter origem islâmica e morava no interior da França. Conversamos bastante sobre vários assuntos. Ele me alertou para o fato de que havia lanches complementares no fundo do avião após algumas horas do almoço. Quando passamos pelo Iraque ele falou brincando sobre atirarem no avião. Mal sabíamos que algumas horas depois o Presidente Donald Trump ordenaria o bombardeio das instalações nucleares do Irã, provavelmente muito perto da nossa rota. Explicou-me também que o aeroporto ficava fechado num determinado período noturno por causa dos moradores das proximidades. Como não estava na janela, assisti mais alguns filmes contando os dois trechos, que se me recordo foram um biográfico de Napoleão, outro sobre o cerco e evacuação de Dunquerque, de que eu ouvi falar desde adolescente e outro de ficção científica chamado “Gravidade”. Chegamos perto de 19h10. Eu fui procurar um local para dormir. Sem querer acabei passando pela imigração e tive que voltar. Porém não era possível ficar onde eu tinha imaginado que eram as espreguiçadeiras do espaço de relaxamento ao lado da escultura “O Farol” porque fazia parte da área que iria fechar. Os funcionários orientaram-me a ir a um outro local em que havia algumas outras espreguiçadeiras, não tão boas quanto aquelas, mas bem razoáveis, além de banheiros e água potável. Lá encontrei um casal de orientais e duas peruanas, que se me recordo iriam para a Austrália no dia seguinte. Havia uma espreguiçadeira sobrando e para mim tinha ficado ótimo. Jantei o que tinha trazido de Bangcoc e planejei o dia seguinte. Decidi não ir a Paris porque o ônibus que custava 2 euros sairia muito tarde, perto de 6h10, chegando lá perto de 7h40 e me deixando um pouco distante das principais atrações. E eu teria que pegar o ônibus de volta perto de 10h30 a 11h. Achei que não valia a pena. O trem que saía pouco depois das 5h era bem mais rápido e custaria 26 euros de ida e volta. Não quis pagar isso só por 5 horas de passeio. Este valor era suficiente para me manter por uma semana no Camboja ou Tailândia, contando hospedagem e alimentação. Achei que pagar isso por 5h de passeio seria um desrespeito a eles e a mim. Decidi ir pela manhã conhecer Le Mesnil-Amelot, que ficava nas redondezas do aeroporto. Quando estava pronto para dormir, perto de 22h, chegou uma equipe de manutenção e disse que precisaríamos sair dali, pois iriam fazer manutenção nas luminárias que ficavam em cima das espreguiçadeiras, que eram fixas no chão 😄. Precisamos então sair dali e fomos para os bancos no espaço próximo. Eles eram bem menos confortáveis e a noite não foi muito boa 😫. A manutenção acabou por volta de 4h. Após eles avisarem, as pessoas que estavam nos bancos voltaram para as espreguiçadeiras. Eu esperei um pouco para ver se sobrava vaga, mas não sobrou. Passei o resto da noite no banco mesmo. Na 6.a feira 13/6, comi o café da manhã que eu tinha comprado em Bangcoc. Como o povoado era perto, eu não acordei tão cedo quanto teria para ir a Paris. Foi um erro . Após o café da manhã fui para a fila da imigração para a saída. Mas quando cheguei na fila, estava enorme. Imagino que era horário de pico de chegada de voos. Fiquei cerca de meia hora na fila e vi que iria demorar provavelmente mais 1h. Já eram 8h30 e, por segurança, imagino que eu teria que chegar na imigração de volta 2h antes do voo. Era meia hora andando até o povoado e meu voo saía as 13h20. Ou seja, chegaria ao povoado por volta de 10h e teria que começar a voltar por volta de 10h30. Desisti 😞. Acabei ficando no aeroporto mesmo. Voltei à área de relaxamento onde ficava “O Farol”, apreciei a vista, fui novamente ao museu, que desta vez estava fechado para troca de exposições e por fim sentei para assistir um pouco do noticiário e atualizar mensagens na internet, além de tentar conseguir uma viagem de Fortaleza para minha casa pelo Blablacar, dado que chegaria após o último ônibus. O voo foi tranquilo. Fiquei ao lado de mãe e filha francesas que estavam vindo para conhecer parte do Brasil. Pretendiam ir a Jericoacoara, Lençóis Maranhenses e outras localidades de que não me recordo. Cheguei em Fortaleza por volta de 17h30. Após desembarcar vi que não tinham aceito meus pedidos de viagem e que não havia mais nenhuma disponível. Decidi passar novamente a noite no aeroporto. De novo em um banco 😄. Comprei alimentos no Atacadão que fica em frente, jantei sanduíches e tentei dormir desconfortavelmente nos bancos. No dia seguinte, tomei café da manhã com o comprado anteriormente e depois fui andando até a companhia de ônibus, onde peguei o ônibus das 7h50 para casa. Cheguei em casa perto de 10h30.
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