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  1. Queridos mochileiros, Esse relato é da minha primeira travessia, já havia feito trilhas difíceis e longas, mas uma trilha de dias de duração, foi a primeira. No ano novo de 2012/2013 fui de Trindade até Ponta Negra, acampando na Praia do Sono. Foi então que, encantada com a paisagem selvagem da região inserida em uma Unidade de Conservação, em 2015 eu e mais duas amigas resolvemos ir de Trindade até Pouso da Cajaíba. Gostaria de aproveitar e agradecer os relatos que li aqui no fórum, nos ajudaram muito nessa travessia, posso garantir que não nos perdemos nenhuma vez. Obrigada a todos que colaboram nessa rede. Saímos de São Paulo bem cedo no dia 26/12/2015 de ônibus, rumo a Paraty-RJ. Pedimos ao motorista para nos deixar na entrada da Vila de Trindade, lá esperamos o ônibus Municipal de Paraty para descer até a vila. Ponto de ônibus na beira da Rio-Santos, entrada da Vila de Trindade. Na foto da esquerda para a direita: Eu, ainda estudante na graduação de Engenharia Florestal, Angela, chilena, na de medicina e a Nara também na florestal. Pegamos o ônibus e descemos no último ponto, a Vila do Oratório. É lá que inicia-se a trilha para a Praia do Sono. Um sol forte, mesmo já tendo passado das 14:00, nos deixou bastante ofegantes, mas a trilha é bem demarcada e fácil. Chegando lá, nos aconchegamos num camping mais ao fim da praia, a fim de ficarmos próximas da trilha para a Praia dos Antigos, seguiríamos bem cedo no dia seguinte . Nem começou e já deu uma canseira kkkk. Na praia do Sono, depois de desarmar nosso camping. De manhã, como combinado, fomos rumo a Praia da Ponta Negra. A primeira parada foi na Praia dos Antigos, lá tem uma pequena queda d'água que desemboca na praia, ficamos lá um bom tempo, estava extremamente quente e o mar era um convite irrecusável nesse paraíso. Subida íngrime entre a Praia do Sono e a Praia de Antigos, já de manhã o sol castigava nossas cabeças! Como podem ver, a Angela resolveu levar seu violão para a viagem! No cantinho com sombra na praia, passamos um bom tempo curtindo a Praia dos Antigos. Paraíso, sem mais. Chegando a Praia de Ponta Negra, acampamos no Camping da Branca, resolvemos dormir cedo, pois no dia seguinte faríamos a trilha para a Cachoeira do Saco Bravo, a ideia era passar o dia lá e dormir novamente em Ponta Negra, para só então no outro dia seguir em frente na travessia para a Praia de Cairuçu das Pedras. A caminho da Cachoeira do Saco Bravo Ponta Negra vista de cima. Vista linda da trilha. Suando muito, mas tudo muito bem compensado com essa vista verde a perder-se no horizonte. É uma satisfação enorme ver a Mata Atlântica assim S2. Minhas queridas! Curtindo muito fazer a trilha sem o peso dos mochilões! A cachoeira do Saco Bravo é incrível, fiquei realmente impressionada com o lugar. A cachoeira fica no costão rochoso, desaguando portanto no mar. A única forma de acesso é por trilha, não há como ir de barco. Reparem na proporção, o tamanho da pessoa lá embaixo. Mais uma desse pico incrível. Na volta da trilha, nos deparamos com flores lindas na mata. Chegamos no fim da tarde em Ponta Negra, tomamos um banho, jantamos e fomos dar uma volta para se despedir do pico. Bateu uma saudade essa foto! Vista linda da Praia da Ponta Negra. Partimos pela manhã para Cairuçu das Pedras, a trilha é longa, mas escolhemos ir devagar e parando para curtir a trilha, demoramos cerca de quase 5 horas, com toda certeza dá pra fazer em menos tempo. Porém paramos para comer, curtir algum curso d'água que estivesse pelo caminho e cantar muito com o violão! Nessa foto, estamos ainda em Ponta Negra com mochilão e violão! Flor extraterrestre. Pelo caminho, só as belezas da Mata Atlântica. Reparem nessa bromélia! Chegamos em Cairuçu das Pedras ainda de dia. A praia é lindíssima e as águas límpidas. Acampamos no quintal dos caiçaras que nos receberam super bem, o camping fica no alto. De lá, a vista da praia com o céu estrelado é um show e serviu de palco para muitas canções com o violão na única noite que passamos por lá. Uma das fotos mais lindas da viagem!! No deck em frente a Cairuçu. Mais uma nessa praia maravilhosa. Nos munimos de banana para seguir viagem, agora, rumo a Martim de Sá para passar a virada de ano! Olhem a vista de Cairuçu!!! Bem cedinho, partimos para Martim de Sá, nosso objetivo era passar a virada de ano lá e também ficar alguns dias (mas acabamos estendendo até o dia 12 de janeiro). A trilha foi tranquila, quando chegamos lá, nos deparamos com o camping bem lotado. Depois de dar várias voltas, conseguimos achar um cantinho legal para armarmos nosso acampamento. Martim de Sá tem uma vibe e energia únicas, é fácil fazer amizades e logo todo mundo vira uma grande família. Nossa estada lá foi i-nes-que-cí-vel, é um verdadeiro paraíso na Terra. Parada para refrescar a caminho de Martim de Sá. Impossível não parar a trilha para curtir essa água doce transparente no meio da mata! A trilha também é atração principal, tanto quanto o destino final! Martim de Sá tem muita coisa pra fazer, não dá pra ficar entendiado! Tem o Encontro dos Rios, a cachoeiras, além de estar num local estratégico para ir até Cairuçu, Praia da Sumaca e Pouso da Cajaíba num tempo de trilha relativamente curto. O ano novo foi demais, foi feita uma fogueira na praia e todo mundo do camping se reuniu para celebrar a passagem do ano, vibe indescritível da galera, o céu "estralando" de estrelas, o clima perfeito! Curtindo a praia de Martim de Sá antes da grande virada. Um pouco do clima de Martim de Sá! Goró na mão pra não passar em branco! kkkk Feliz, feliz, feliz..... É disso que to falando! S2! Fogueira e música. Os dias transcorreram com muita alegria e aventura, como disse, acabamos ficando até o dia 12 de janeiro. Nesses dias fomos conhecer a Praia da Sumaca, voltamos a Cairuçu e íamos frequentemente para Pouso da Cajaíba para pegar mais comida e bebidas e dar um alô para nossa família. O camping, assim como em Cairuçu, é bem roots, o que pra mim não é problema algum, lá não tem energia elétrica e nem sinal de celular, é uma experiência única ficar REALMENTE desconectado do mundo moderno, posso afirmar que você curte sua viagem de maneira diferente e com certeza mais intensa. A conexão com a natureza nesse lugar é muito forte e logo começa a transparecer no nosso corpo físico. Eu me sentia extremamente bem lá, sempre disposta e com muita energia! Nosso mental/emocional fica muito ZEN e você se vê sendo gentil, amável e sociável com todas as pessoas. Lugar mágico! Cachu em Martim de Sá. Em dia de chuva em Martim, era comer e tocar violão. Camping esvaziando após a virada de ano. Um pouco mais do camping. Sossego em Martim. Eu no canto direito de Martim de Sá, por onde parte a trilha até o Encontro dos Rios. Bica no meio da praia Martim de Sá. Cachoeira do escorrega, mais conhecido como escorreguinha. 10 minutos de trilha. A caminho da Sumaca. Trilha para a Praia da Sumaca, já estávamos próximas. Na descida para finalmente chegar a Praia da Sumaca Morrendo de calor, mas estamos aí! Praia da Sumaca A Praia da Sumaca é ma-ra-vi-lho-sa. Dá para acampar também. Assim como em Martim, mora apenas uma família caiçara no local que dispõe de uma área para camping, também sem energia elétrica e sinal de celular: Roots! Eu e a praia da Sumaca S2 Outra grande atração de Martim de Sá é o Encontro dos rios. Um grande curso d'água que deságua direto no mar, para chegar até lá, basta pegar uma trilha rápida no canto direito da praia. Angela no Encontro dos Rios. Pescaria. Na dúvida de pular ou não! Vai que vai! Vários protelando o momento do salto! Com tantos dias em Martim, aproveitamos e retornamos num bate-volta até Cairuçu das Pedras com toda a turma do camping! Turma reunida para a foto, que lembrança! Após o bate volta para Cairuçu, começava a chegar a hora de partir de Martim de Sá. Aproveitamos nossos últimos dias no paraíso para então levantar acampamento até Pouso da Cajaíba, onde pegaríamos o barco para Paraty. Eu e minha irmãzinha Nara aproveitando os últimos dias em Martim. Hang Loose! Angela, mandando bem nos malabares. Abacaxi! Em Pouso da Cajaíba, aguardando a saída do barco até Paraty. Depois de muitos dias, tomando um guaraná geladíssimo! Pouso é uma delícia também, na próxima, pretendo acampar um dia lá antes de ir para Martim de Sá. Chegando em Paraty descobrimos que só tinha passagem para dali 2 dias, então aproveitamos duas noites super agitadas na cidade. O bom é que a despedida foi gradual, seria muito abrupto sair daquele lugar tão isolado, rodeado pela natureza, e já ir direto para São Paulo! Espero que tenham gostado do relato dessa odisseia. Recomendo muito esta aventura, estou a disposição para tirar dúvidas! Aliás, foi ótimo relembrar a viagem através desse breve relato, é o meu primeiro, então pode não estar bem estruturado, mas tentei passar um pouco da minha experiência com as fotos e os textos breves! No inicio deste ano (2019), fiz uma viagem de uma semana para a Praia do Puruba em Ubatuba, lugar mágico! Em breve farei o relato dessa trip! Abraços, mochileiros!
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