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  1. 1) "Mesmo que ocorram pesquisas intensivas durante 30 anos na reserva de Tumucumaque, não se conhecerá tudo sobre a reserva!" - Christoph Jaster ( Eng Florestal com mestrado na Alemanha, doutorado e chefe do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, ele é alemão naturalizado brasileiro, apaixonado pelo Brasil e pelas florestas brasileiras). 2) "Tumucumaque mantém intacto um Brasil de 2 mil anos atrás" - Olimpio Guarany ( jornalista, amapaense de coração e conhecido como o Repórter da Amazônia). 3) "Com licença Pai da Mata" - Pedido de licença que os caboclos da região falam quando vão entrar na floresta de Tumucumaque. Eles têm um pensamento de que não estão alí para abrir um espaço, eles querem licença para fazer parte do espaço, é este conceito conservacionista, que durante séculos mantém Tumucumaque intacta. Estas três frases acima são uma síntese sobre a grandiosidade e o alto grau de conservação de Tumucumaque, a maior reserva de floresta tropical do mundo com área praticamente igual ao estado do Espírito Santo. Para visitar o Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, precisa pedir autorização ao ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), ele está aberto à visitação, não precisa ser pesquisador para visitá-lo, o importante é que se forme um grupo para que seja economicamente viável, pois inclui diária de barco e piloteiro, a diária estava em R$ 250,00. A gasolina e alimentação não estão inclusas. Aproximadamente 80 litros de gasolina para ir e voltar, pense em ter gasolina extra para eventuais passeios. O piloteiro que o ICMBio te indicar, cuidará disso para você. Eu já fui diversas vezes ao Pantanal, e posso afirmar que uma viagem à Tumucumaque sai muito mais barata do que ao Pantanal. No blog de Tumucumaque ( http://montanhasdotumucumaque.blogspot.com.br ) têm as informações necessárias, telefone, email e endereço. No parque existe uma estrutura bem rústica com cozinha, refeitório e redário, é o Centro Rústico de Vivência, que eles chamam de CRV, neste meu relato, também o chamarei de CRV. Para se chegar de Macapá à Serra do Navio, pode-se ir de trem, ônibus ou carro. Eu não sobrevoei Tumucumaque, mas dizem que Tumucumaque visto de um avião é como um enorme tapete verde, mas acrescento que é um tapete verde com muitas cores, um espectro de cores! Leve máquina de fotografia para Tumucumaque, eu tirei mil fotos e fiz uma centena de filmagens. Caso você não goste de fotografar, leve assim mesmo uma máquina e peça para o piloteiro do barco tirar as fotos para você, eles sabem tirar foto e gostam. Abaixo algumas fotos dos amigos que nos acompanharam e ajudaram a realizar o documentário fotográfico. Minha preparação para a viagem à Tumucumaque começou com três meses de antecedência comendo pelo menos uma vez por semana inhame cozido, este é o método que os índios usam para depurar o sangue e se proteger de doenças tropicais, tomei a vacina de febre amarela que têm validade por 10 anos e estudei muito sobre métodos de repelir mosquitos. Existe um estudo do exército brasileiro disponível na Internet sobre repelentes, em resumo : 1 - andiroba : não têm efeito prolongado, você precisaria passar a cada 15 minutos, isto é impraticável dentro de uma floresta. 2 - complexo B - não têm eficácia comprovada. 3 - cápsula de alho - não têm eficácia comprovada. 4 - querosene - não passe querosene no corpo, o efeito na pele é devastador. 5 - repelente à base de DEET ( dietil-meta-toluamida ) com concentração entre 20% e 30%. É eficaz. Mas em concentrações menores terá efeito por um curto espaço de tempo. Portanto entre num supermercado e compre um repelente que tenha DEET ( dietil-meta-toluamida ) com concentração entre 20% e 30%! Isto está escrito no verso do repelente. Todos os repelentes que existem no mercado têm o DEET, mas alguns possuem concentrações menores. Eu deixei para comprar a rede de dormir e acessórios em Macapá, existe um endereço no centro de Macapá que têm várias lojas especializadas em rede, fica na rua Cândido Mendes entre as ruas Padre Júlio e av Professora Corá, entre numa loja e fale para o vendedor suas intenções de dormir na floresta que ele te venderá exatamente o que você precisa, tinha mais de 200 tipos de redes. Eu comprei uma rede de pano grosso, um mosquiteiro especial para rede, uma colcha, um travesseiro, uma fronha e um jogo de cordas, tudo por R$ 115,00. Dica, não compre rede muito fina ( rede garimpeira ), pois dentro da floresta de Tumucumaque a temperatura baixa para 18 graus Celsius por volta de 4 horas da madrugada ( eu levei um termômetro profissional e medi ), portanto faz muito frio de madrugada. No comércio de Serra do Navio, pode-se também comprar esta rede e acessórios. Use o mosquiteiro para dormir, alguns caboclos da região dormem sem mosquiteiro, mas o sangue deles já têm anticorpos. O mosquiteiro protege não só contra mosquitos, mas também contra lacraia, escorpião, aranha caranguejeira, carrapato, etc. Neste acampamento que eu participei, um dos guias foi picado por uma lacraia, ele estava dormindo em rede sem mosquiteiro, mas ele já está acostumado, você que vêm de fora, não está acostumado com isso. Na minha rede, eu vi uma lacraia caminhando em cima do mosquiteiro e um escorpião subindo pelo tronco da árvore que eu havia amarrado a rede, tudo isto o mosquiteiro protegeu. Portanto não se esqueça de levar o mosquiteiro, é muito importante! Tumucumaque é um paraíso para insetos, se você tiver oportunidade, coloque uma tela à noite dentro da floresta com uma lanterna atrás, quanto mais tarde for, maiores serão os insetos que aparecerão. Você precisa proteger contra água seus equipamentos, etc. Pois, pelo fato do rio ter várias corredeiras, pode ocorrer do barco virar durante a viagem ou então pegar uma chuva muito forte. Eu comprei sacos plásticos transparentes ( 60cmx90cm com espessura 0,10mm ), coloquei minhas bagagens dentro, e coloquei os sacos dentro das bolsas que eu levei, pois é mais fácil arranjar sacos resistentes pequenos do que grandes para colocar a bolsa e/ou mochila inteira dentro do saco. Na Amazônia eles usam como mala o carote ou jericã, é um vasilhame plástico com vários tamanhos, 50 litros, 100 litros, têm uma tampa que fecha. O carote pode ter base redonda ou retangular. Caso ocorra naufrágio do barco , o carote ficará boiando. Se achar necessário, você pode comprar um carote ou jericã nos mercados mini-box de Macapá. Perto do mercado de peixes Igarapé das Mulheres ( bairro Perpétuo Socorro ) (latitude = 0.041091N, longitude = 51.047256W), que também é uma região portuária, têm várias destas lojas que vendem o carote ou jericã. Eu não comprei, mas vi um carote de 50 litros por R$ 50,00. Durante a viagem de ida e volta no barco, eu não tive problemas com água respingando, mas no CRV em Tumucumaque, eu enfrentei dois tornados tropicais que foram um verdadeiro teste de coragem, é como se você estivesse em pé e 10 pessoas em sua volta te jogando baldes de água. Portanto não se esqueça de acondicionar muito bem seus equipamentos fotográficos com os sacos plásticos que eu mencionei. Proteja também sua rede de dormir contra chuva, pois dormir numa rede molhada é gripe certa. Em frente ao CRV, existe uma ilhota ( latitude = 1.186326N, longitude = 52.370531W ) com uma pequena árvore ( uns 3 metros de altura ), nesta árvore existe um ninhal frequentado por algumas dezenas de pássaros japiin ( Cacicus cela cela ), eles ficam o dia inteiro saindo e entrando, fazem a maior algazarra, pássaro preto com bico branco, com amarelo no baixo dorso, centro da barriga , asas e cauda. É um pássaro muito comum no Amapá. Em Macapá, na frente da loja Top Internacional ( esquina da av Mário Cruz com rua São José - latitude = 0.036769N, longitude = 51.051673W ) eu também presenciei uma árvore com centenas de japiins. É foto certa, cada uma melhor do que a outra. Você será acompanhado nas trilhas de Tumucumaque pelo pássaro capitão-do-mato ( Lipaugus vociferans ), em outras regiões do Brasil também é conhecido como cricrió. Seu canto estridente e profundo age como um alarme na mata, começando a cantar quando algum animal grande ou pessoa entra em seu território. É a Sentinela da Amazônia, assim como no Pantanal existe o tachã que é conhecido como o Sentinela do Pantanal. Esses pássaros são ótimos indicadores se têm onça na área. Procure na Internet o canto, eu achei no YouTube, é um pássaro de difícil visualização devido a ser pequeno, inclusive se tiver, leve um bom binóculo, nestas horas é que vale à pena ter um binóculo russo Swarovski. Se prepare, pois o guia poderá apontar o capitão-do-mato e você não será capaz de enxergá-lo, pois as árvores são muito altas (40 metros em média). Os guias reconhecem a forma do pássaro no meio das folhagens. Quando eu comecei a caminhada pela trilha de Tumucumaque, eu fiquei na dúvida se vestia camisa de manga comprida ou curta. Devido ao calor intenso, eu optei por manga curta, pois o guia vestia uma camiseta sem manga. Ao final da caminhada meus braços estavam com vários minúsculos carrapatos grudados, tive que tirá-los. Eles ficam nas folhas, quando você passa e esbarra nelas, eles passam para seu braço. Mas isto não é um problema, basta ter a paciência de inspecionar bem o corpo para tirá-los enquanto ainda não cresceram. Lá em Tumucumaque não é lugar para se pegar a febre maculosa. Portanto pode ficar tranquilo. A emoção e a riqueza das trilhas do CRV compensam qualquer esforço. No CRV, a água do rio Amapari é puxada para uma caixa d'água e tratada com hipoclorito de sódio, fica totalmente potável e saborosa. Os banheiros do CRV são ecologicamente corretos, ou seja, são banheiros secos que usam o cal para transformação dos dejetos em pó, dispensando o uso de água. O banho ocorre no rio Amapari, que pode ser perto de umas pedras que servem de apoio para colocar toalha, sabonete, etc. Nesta região do rio Amapari não têm arraias e nem piranha do tipo voraz ( informação da Dra Cecile - bióloga, ictióloga e especialista em arraias de água doce, e do guarda-parque Valdeci), portanto pode tomar banho à vontade. No período da noite há a opção de utilização de geradores para iluminação e recarga de aparelhos. No rio Amazonas têm arraias, caso você seja ferroado pelo rabo de uma arraia, um ótimo neutralizador da dor é água quente, muito quente. Encha uma bacia com água quente e coloque a parte afetada lá dentro por duas horas. Uma dica, caso você se perca do guia dentro da floresta, a melhor maneira é bater numa sapopema com um pedaço de pau, o som grave e seco irradia pela árvore e se ouve longe, se você gritar, sua voz será abafada pela floresta. Sapopema ou sapobemba é uma palavra originada do tupi sau’pema, que significa raiz chata. É um tipo de raiz grande que se desenvolve junto com o tronco de várias árvores da floresta pluvial, formando divisões achatadas em torno dele. Raízes do tipo sapopema são facilmente encontradas em matas de terra firme e de igapó (zona alagável) da Amazônia, vi uma sapopema em Tumucumaque com 6 metros de altura. As sapopemas agem como escoras que dão mais estabilidade aos troncos das árvores. Você verá sapopema a todo instante em Tumucumaque, esta raiz é de uma beleza admirável! Abaixo fotos do guarda-parque Valdeci numa sapopema de 6 metros de altura de uma árvore tauari com 50 metros de altura. Uma das trilhas em Tumucumaque é a trilha da Copaíba, homenagem à uma árvore copaíba no meio da trilha, esta trilha é uma aula de floresta amazônica. O guia te mostrará a copaíba e explicará o método de extração do óleo de copaíba. Você terá a oportunidade de mastigar um pedaço da casca da quina, extremamente amarga e usada na cura da malária. Esfregará em suas mãos um pouco da resina breu branco, o famoso extrato aromático. Verá uma árvore acapu, muito usada na confecção de barcos por ser uma madeira muito resistente à água. Recentemente descobriu-se que acapu foi usada como estacas de madeira na base da fortaleza de São José (Macapá). Esta trilha da Copaíba começa no CRV indo no sentido oeste pelo meio da floresta passando por um igarapé e terminando na cachoeira Genipapo que é a primeira cachoeira do rio Feliz, aproximadamente 2500 metros de extensão. Ela está documentada no mapa para GPS do projeto Track Source (http://www.tracksource.org.br). A saída do barco ocorreu no Porto Terezinha ( latitude = 0.88160N, longitude = 52.01024W ). O CRV fica na posição (latitude = 1.186995N, longitude = 52.370978W), que é exatamente a confluência dos rios Feliz ( também conhecido como Tucunapi pelos índios ) e Amapari. Distância total = 85 km Tempo de subida do rio Amapari do Porto Terezinha até o CRV = 3h43min ( este parâmetro depende das condições do rio, mais seco ou cheio e quantidade de pessoas dentro do barco, nós estávamos em 5 pessoas ) Tempo de descida do rio Amapari do CRV até o Porto Terezinha = 2h37min (aproximadamente 1 hora menor que o tempo de subida). A viagem de barco do Porto Terezinha até o CRV é uma odisseia, pois dependendo da época do ano, o barco terá que transpor vários trechos encachoeirados, o piloto ( o Edimilson estava pilotando ) do barco além de conhecer todas as pedras, reconhece pela forma da correnteza e turbulência o melhor lugar para passar, assim ele fará zigue-zague em vários lugares, além das árvores caídas dentro do rio que atrapalham a navegação, mas que não deixam de serem belas! Uma dica, mesmo que você tenha a carteira da Marinha do Brasil de Arrais Amador, não tente pilotar o barco numa corredeira, deixe esta tarefa para o piloto que você contratou junto com o barco, gaste seu tempo tirando fotos, pois cada km uma emoção, uma paisagem! À medida que se afasta de Serra do Navio as casas dos ribeirinhos se tornam mais escassas. Observe que todas as casas ficam em cima de estacas de madeira elevando-as do chão para se adaptarem ao regime das águas, inclusive a Unidade Básica de Saúde Alcimar Almeida Silva na Comunidade Capivara. A última casa no rio Amapari fica a uma distância de 35 km do CRV. A fauna também se torna cada vez mais intensa, assim você verá aves, tracajás (quelônio da Amazônia) e floresta cada vez mais alta e fechada. Prepare a câmera de fotografia, muitas e muitas fotos! Eu faço parte do projeto Track Source (http://www.tracksource.org.br). Reúne milhares de colaboradores voluntários e produz mapas do Brasil para GPS, esses mapas são totalmente gratuitos, assim levei em minha viagem dois GPS e portanto os pontos e informações de distância que aqui menciono são precisos. À noite, reserve um tempo para você parar e ficar ouvindo os sons da floresta de Tumucumaque, são intrigantes, não adianta você querer saber a origem de todos os sons... É um espetáculo da meditação! De manhã, ao nascer do sol, você verá o rio Amapari atrás das árvores, saindo uma névoa. Dentro da floresta de Tumucumaque, quando você pisar numa camada de folhas e seu pé afundar 30 cm, você terá a prova concreta que está numa floresta primária, intacta. Elas estão alí há séculos, as folhas caem umas sobre as outras e vão se decompondo formando esta camada de adubo natural. As árvores crescem em busca do sol, 40, 50 metros sem nenhuma ramificação. Por causa dessa característica, não é fácil encontrar uma forquilha dentro da floresta, são troncos completamente retos que cresceram procurando o sol. Os cipós que você verá em Tumucumaque descendo do topo das árvores com comprimentos de 30 a 40 metros, aparentam serem frágeis, mas é só na aparência, pois são muito fortes e resistentes. As árvores que nascem perto da margem do rio, também se tornam gigantescas, mas não crescem retas como as que crescem dentro da floresta, crescem tortuosas. Tumucumaque está muito longe de qualquer tipo de poluição e por ser uma floresta tropical é muito úmida, assim os fungos proliferam, veja abaixo fotos de cogumelos e líquen ( associação entre os fungos e as algas ), estes para que se se estabeleçam, é necessário ar limpo, pois são muito sensíveis a radiação e dióxido de enxofre, assim servem como bioindicadores. Tive a satisfação de conhecer e ser ciceroneado nesta viagem pelo Olimpio Guarany, ele é conhecido como o Repórter da Amazônia, grande jornalista e conhecedor da cultura da Amazônia. Recomendo muito a leitura de seu blog ( http://olimpioguarany.blogspot.com.br/ ) e também assistir a vários vídeos publicados no YouTube. Tive conversas com ele que foram aulas intensas e concentradas sobre o Amapá e seu mosaico de ecossistemas. O CRV é uma base de apoio para pesquisadores e visitantes, assim você poderá encontrar lá equipes fazendo levantamento e monitoramento da biodiversidade, etc de Tumucumaque. Nesta minha visita, eu encontrei com o Christoph Jaster, Eng. Florestal Dr., Chefe do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque que estava chefiando uma equipe de monitoramento da floresta, o prof Alexandre Souto Santiago com sua equipe fazendo inventário preliminar dos macros invertebrados aquáticos, a Lais Fernandes (bacharel em Ciências Ambientais) e sua equipe fazendo levantamento das borboletas frugívoras, Cecile de Souza Gama (bióloga doutora) ictióloga (peixes) e especialista em arraias de água doce fazendo um inventário preliminar da ictiofauna. Conversar com esses especialistas da biodiversidade é uma avalanche de conhecimentos. Um site da Internet que eu também recomendo a leitura é o site do Hélio Alessandro e do Charles Sampaio que organizaram uma pedalada de Macapá ao CRV ( http://www.pedalextremo.com.br ). Para a correta identificação das aves aqui fotografadas, eu usei o melhor guia brasileiro que é o Guia Completo para Identificação das Aves do Brasil - Vol 1 e 2 do Rolf Grantsau e Haroldo Palo Júnior ( http://www.ventoverde.com ) Vale à pena ter este guia, pois é mais completo e de fácil consulta com pranchas mostrando as aves. O Amapá com um todo é lindo, seu povo têm uma cultura forte que se faz representar, os amapaenses têm orgulho de seu estado, uma prova desta paixão são os habitantes que foram de outros estados e com pouco tempo passaram a se sentir amapaenses, conheci vários assim, cariocas, paulistas, potiguares, alemães, etc que foram morar no Amapá e hoje se sentem amapaenses. Em Macapá me hospedei num hotel no centro, fica perto do comércio e dos principais pontos turísticos, andei muito a pé. Em Macapá os motoristas param o carro para os pedestres atravessarem, isto é um ótimo indicativo da educação do povo. A musicalidade no Amapá também é intensa, conheci vários músicos de várias tendências, fui numa festa musical em que cantaram fados portugueses, samba, bossa nova, rock, etc. Existe um ritmo tradicional da cultura do Amapá chamado Marabaixo, quando o rei do baião Luiz Gonzaga esteve no Amapá, gostou tanto do Marabaixo que fez uma música homenageando. Assim procure na Internet a música Marabaixo de Luiz Gonzaga e aprenda a cantar pelo menos o refrão (abaixo), pois é uma espécie de hino deles. O Laguinho no refrão é um bairro tradicional. Aonde tu vais rapaz? Neste caminho sozinho } bis Eu vou fazer minha morada Lá nos campos do Laguinho ... Me peguei com São José Padroeiro de Macapá Pra Janarí e Guaracy Não saíssem de Macapá Em Macapá pode-se saborear as comidas nortistas nos quiosques da orla do rio Amazonas e perto da Casa do Artezão, eu gosto e comi em vários quiosques tacacá, maniçoba, pirarucu de casaca, etc. O foco deste relato é Tumucumaque, assim deixo para outros mochileiros relatarem o mosaico chamado Amapá com sua capital Macapá. Mas faço uma homenagem ao maior rio do mundo, também chamado de rio-mar e termino com uma foto da turma do kitesurf na foz do rio Amazonas (foto tirada no trapiche Eliezer Levy, ponto turístico de Macapá). Aprendam bastante com Tumucumaque e boa viagem! Hilton Vitória-ES
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