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  1. Argentina, Chile, França, África do Sul e Portugal são considerados países com bom vinho. Em Portugal, há duas grandes regiões de vinho: o Alentejo e o Douro. Existem outras, como a região da Bairrada, zona da Raquel, onde um bom espumante acompanha o leitão assado à moda da região. O que torna especial a região do Douro para a produção de vinho é também o que a torna única e imperdível de ser visitada. A região pode ser visitada de carro, barco ou comboio. Pode-se fazer uma viagem apenas com o intuito de conhecer os vinhos da região, com a maioria das quintas de produção de vinho bem preparadas para receber visitantes, algumas até com alojamentos e restaurantes. Pode-se também fazer uma viagem com a ideia de visitar as praias fluviais, e são muitas, ou pode-se ir em busca de comida tradicional “da boa”. Nós somos fãs de tudo isto, portanto, nada como conciliar programas, ou visitar a região várias vezes. Já fomos de comboio (The Presidential), um projecto fascinante, onde se faz a viagem num antigo e ainda atual comboio presidencial, acompanhada de uma refeição com um chef de topo. No nosso caso, em 2016, com o chef Dieter Koschina do Villa Joya, de duas estrelas Michellin. Esta refeição, claro está, é servida com uma cuidada seleção de vinhos do douro, seguindo viagem com os participantes o enólogo responsável, explicando cada escolha. Há uma paragem na Quinta Vesúvio onde se faz uma prova de vinhos do porto. Este evento foi considerado em 2017 pela BeaWorld como o melhor evento público do mundo. Já fomos de carro, atravessando a Volta a Portugal, percorrendo praias fluviais, vendo quedas de meteoritos em aldeias remotas e comprando vinho em adegas. Também já fomos atrás das pinturas rupestres, em Foz Coa, e a provas de vinho em quintas de famílias tradicionais inglesas. Falta-nos subir o rio Douro de barco. Um dia… O que recomendamos fazer: Ir de comboio: sabemos que um evento como The Presidential não é uma escolha consensual. Nem todos gostamos de comida gourmet e nem todos valorizamos um evento deste tipo ao ponto de pagar o que custa. Para quem não quer perder a viagem de comboio junto ao rio douro há uma solução mais em conta, da CP, a MiraDouro, de São Bento à Régua, e da Régua ao Tua, com paragem no Pinhão, o Comboio Histórico do Douro. Ir de barco: não temos nenhuma experiência. Sabemos que se fala muito na Douro Azul, que há outras empresas, como a Douro. Também há várias opções, como fazer as 6 pontes ou subir e descer até à Régua, e durações variadas, normalmente em cruzeiros de 2 e 3 dias. Ir a uma quinta de produção de vinho: fazer uma prova de vinhos é obrigatório, mas podem também fazer visitas guiadas, picnics, passeios, etc.. Algumas sugestões: Quinta da Pacheca (Lamego); Quinta da Rôeda (Pinhão); Quinta de La Rosa (Pinhão); Quinta do Bonfim (Pinhão) da família Symington, os mesmos donos da Quinta do Vesúvio; Quinta da Pôpa (Tabuaço); Quinta do Panascal (Valença do Douro); Quinta do Seixo (Valença do Douro). As provas de vinho têm diversos preços dependendo do pretendido. Mas rondam os 10-20€. Museus Ir ao Côa ao museu e ver as pinturas rupestres. As visitas devem ser marcadas previamente no site. Podem ser feitas em três zonas e até há visitas noturnas, em que dizem que é mais fácil ver o traçado das pinturas. É preciso alguma criatividade para ver alguns desenhos, em algumas rochas, mas noutras vê-se bem. Para nós faz sentido fazer a visita guiada para compreender melhor como tudo se processou. Afinal ia ser construída uma barragem que inundaria as zonas de arte rupestre. Quanto ao museu é bastante interessante seja pelo conteúdo ou pelo edifício em si, mas como portugueses sente-se que a obra é demasiada grandiosa para o público alvo, disseram-nos o custo mensal em eletricidade e achámos um exagero. Custo entre os 6 e os 20€. Museu do Douro no Peso da Régua. Fica na reabilitada casa da Companhia e foi inaugurado em 2008. Pretende divulgar a região do Douro, tanto a sua história e tradição como os seus artistas. Tem vários tipos de programas e por isso o preço varia entre os 7,5 e os 30€ (com almoço). Visitar as praias fluviais: Praia Fluvial de Porto de Rei (Resende); Praia Fluvial da Lomba Praia Fluvial de Zebreiros (Gondomar); Praia da Congida (Freixo de Espada à Cinta); Praia Fluvial de Bitetos (Marco de Canaveses); Praia Fluvial do Peredo da Bemposta; Praia Fluvial de Pedorido e Praia Fluvial do Castelo (Castelo de Paiva). Ir aos Miradouros: Miradouro de São Leonardo da Galafura, onde encontram um poema de Miguel Torga; Miradouro Casal dos Loivos, uma vista já reconhecida como uma das mais bonitas do mundo; Miradouro de Alto de Vargelas; Miradouro São Salvador do Mundo; Achamos que todos são muito especiais e viajando de forma independente de carro faz sentido passar em todos. Comer: Restaurante Vindouro (Lamego): na nossa última visita ao Douro decidimos ir a este restaurante que nos aparecia no The Fork, uma App que usamos muito. O restaurante é sofisticado, até na forma como apresenta os pratos. A comida era de qualidade. Restaurante São Leonardo (miradouro com o mesmo nome): tentámos ir o verão passado, mas estava cheio (recomenda-se reserva). Restaurante DOC (Sabrosa): é um restaurante para quem aprecia uma culinária de autor. Do Chef Paula; Restaurante Ponte de Pedra: com uma vista fantástica para o rio Tâmega e a ponte de pedra onde passa a N108; Havia um casamento e chegámos tarde o que nos deixou limitados na ementa, mas fomos super bem servidos. Restaurante A Repentina (Peso da Régua): este é O restaurante onde devem ir se querem comer cabrito; Restaurante Dallas (Foz Côa): foi-nos recomendado, mas estava fechado; Restaurante Foz Caffé (Foz Côa): foi o que encontrámos aberto em alternativa ao Dallas, comemos uma ótima costeleta de novilho. Assistir às vindimas: a época principal começa agora. Nem todas as quintas abrem a atividade ao público, mas há umas que aproveitam para atrair os curiosos com programas que incluem a estadia, as refeições, participação ativa na apanha da uva e prova de vinhos. Algumas até permitem pisar as uvas. O Douro é sempre um bom destino e passar por lá é sempre uma boa ideia!!!
  2. Relato original com fotos e mapa aqui: http://www.queroirla.com.br/porto-e-vila-nova-de-gaia-parte-i/ DIA 1 Em 2012, quando eu o Dan fizemos nossa primeira viagem internacional, a última parada foi Portugal. Decidimos incluir o país no roteiro pois ele tem família por lá e como só tinha lembranças de pequeno, era hora de conhecer as origens! Começamos pela cidade do Porto, no norte de Portugal. Na verdade a família dele fica em Vila Nova de Gaia, que é um distrito do Porto, mas fica do outro lado do rio Douro. ficamos hospedados por lá também, no Ibis Budget Porto Gaia (que pagamos com pontos no cartão, como muitas coisas nessa viagem! =). Já começamos fazendo presepada, pegamos o ônibus para o lado oposto do que deveríamos e quando vimos, chegamos na praia. Enfim, é uma daquelas surpresas boas quando as coisas saem do planejado. Sorte nossa que os portugueses são muito, extremamente simpáticos! Em toda a nossa estadia por lá foram muito solícitos quando pedíamos informações, quase que iam conosco até o lugar, eles são todos uns fofos! Chegamos então ao Pavilhão Rosa Mota (ou Pavilhão dos Desportos) onde antigamente ficava o Palácio de Cristal. Hoje o lugar é rodeado por um jardim super agradável e bem cuidado, com uns pavões circulando, lindos azulejos e uma vista incrível! Continuamos a pé pelo centro até que vejo a Igreja dos Carmelitas, totalmente barroca (é bobo me animar com isso, afinal tudo em Portugal é dos Carmelitas, mas como minha vó, uma das pessoas que mais amei na minha vida, e que ainda sinto saudades depois de tantos anos sem, se chamava Carmelita, sempre vou adorar esses acasos da vida). Passamos pela Torre dos Clérigos, que faz parte da Igreja dos Clérigos e tem uma vista bem legal da cidade (claro que depois de subir aquelas escadinhas super esmagadas. Claustrofóbicos, fiquem longe!). Uma das coisas que mais me encantou por lá foram os azulejos, é realmente incrível o efeito de igrejas, prédios e casas revestidos de azulejos azuis e brancos ou coloridos, pintados com cenas super elaboradas ou simplesmente padrões decorativos. A fome bateu e óbvio que fomos comer um bacalhau! Aliás, não é tão óbvio assim pois até pouco tempo atrás eu não era nada fã da iguaria lusitana, mas graças a um almoço da minha sogra pouco antes de ir viajar, mudei de opinião e pude aproveitar de verdade a experiência em Portugal! O melhor de comer por lá é que é super barato! Vinho então nem se fala, perfeito pra nós que adoramos comer. Para sobremesa também optamos pelo clássico, pastel de belém, e achamos muito melhor do que o “oficial”, em Lisboa. O próximo ponto é um dos lugares mais legais da cidade, a Livraria Lello e Irmão. A fachada em estilo neogótico é fantástica (só agora reparei na moça estragando minha foto) e o interior mais lindo ainda, todo de madeira, com escadas imponentes revestidas com um tapete vermelho… Infelizmente não era permitido tirar fotos, mas é só dar uma olhadinha nas imagens do Google (aqui) que dá pra ter uma noção de como é incrível o lugar. (Ah, e aqui outra coincidência, meu avô, marido da Carmelita, que agora vocês já conhecem, tinha o apelido de Lelo, e a livraria fica na Rua das Carmelitas! Muito amor né?). Caminhar pelo Porto é uma delícia, daqueles lugares que tem surpresas o tempo todo (pra mim uma viela, roupas coloridas penduradas ou casinhas azulejadas são lindas surpresas). Tem seus “defeitos”, claro, tem sujeira, tem coisa mal conservada, tem lugar feio… mas realmente acho uma perda de tempo ficar se apegando a esse tipo de coisa ao conhecer uma nova cidade, todo lugar no mundo tem defeitos, cabe a cada um escolher se isso vai pesar mais que a parte positiva da viagem ou não (momento desabafo). Já no fim da tarde seguimos pela Avenida dos Aliados, que é linda, cheia de prédio históricos e uma estátua equestre em homenagem à D. Pedro IV, até a Sé do Porto, um dos monumentos mais antigos de Portugal. A arquitetura da catedral é uma mistura de estilos. Inicialmente o românico, percebido na estrutura geral do prédio, mais comprido do que alto e sem muitas janelas, a herança gótica é visível especialmente no pátio interno, cheio de arcos ogivais, e finalmente o barroco, que está presente em todo o interior, assim como em alguns detalhes da fachada. À toda essa miscelânea se adicionam ainda imensos painéis em azulejo azul e branco e mais uma vista da cidade (sim, tem muitos lugares onde é possível ver essa cidade de cima rs!). Pra fechar o dia fomos finalmente conhecer a família portuguesa do namorado, mal entramos na rua, de taxi e uma das mulheres já veio correndo nos receber, disse que a tia-avó do Dan estava esperando ansiosíssima sentada em uma cadeirinha na calçada desde a hora em que ele ligou (umas 15h)! Não podíamos ter sido mais bem recebidos, todos estavam felizes demais em rever ou conhecer o parente brasileiro, ligaram pra todo mundo que morava perto ir lá nos dar um oi e até pra quem morava em outro país, pra contar que ele estava lá! Todos são super simpáticos e com um senso de humor muito peculiar dos portugueses, além disso não sabiam mais o que fazer pra nos agradar, era vinho, era bolinho de bacalhau… tudo maravilhoso! Fomos embora depois de levar uma bronca enorme porque estávamos num hotel e não ficamos lá rs, mas já prometemos que da próxima vez vamos nos redimir. DIA 2 Nosso segundo dia pela terrinha começou com uma visita a Igreja de Santo Ildefonso. A fachada de azulejos azuis e brancos conta algumas passagens da vida do santo e no interior há uma mistura de estilos com destaque para o altar barroco. Bem pertinho de lá fica a Estação ferroviária São Bento, inaugurada em 1896. Ela é toda forrada por dentro com painéis de azulejos com cenas históricas portuguesas e padrões decorativos, maravilhoso! Pode parecer um pouco (ou muito) repetitivo falar tanto dos azulejos, mas é irresistível, em Portugal eles estão por toda parte e é justamente esse seu charme especial. Depois fomos nos perdendo até chegar na região do Palácio da Bolsa, um belo prédio rodeado por jardins super bem cuidados, não entramos mas o lugar é bem recomendado por quem já fez a visita. O próximo ponto foi o Conjunto de São Francisco, que conta com a Igreja da ordem terceira de São Francisco, um dos melhores lugares para admirar a chamada talha dourada (técnica de esculpir em madeira e revestir com ouro), junto com a Casa do Despacho, que funciona também como um pequeno museu de arte sacra, e o Cemitério Catacumbal, este último um tanto perturbador, trata-se de um andar subterrâneo com jazigos pela sala toda e ainda uma grade no chão onde se vê um “depósito de ossos”… bem mórbido! Pelo menos ao sair dá pra relaxar com uma linda vista do Douro, aquela região às margens do rio chama-se Ribeira, o que era a algum tempo atrás considerada uma área decadente, hoje é bastante turística e encanta os visitantes com suas ruelas e casas coloridas, é um dos pontos mais agradáveis pra sentar e comer um bolinho de bacalhau! Os simpáticos barquinhos lá ancorados serviam antigamente para o transporte de barris de vinho, já que do lado de Vila Nova de Gaia existem muitas caves de vinho do Porto (já chegaremos lá), mas se não me engano hoje a maioria serve como embarcação turística. Hora de conhecer o outro lado do rio, a região de Vila Nova de Gaia. A passagem principal entre os dois lados é a magnífica Ponte Luis I, projeto do engenheiro Théophile Seyrig que já foi parceiro de Gustave Eiffel, responsável pelo projeto da Torre Eiffel, daí a semelhança entre as duas estruturas. A ponte, cartão postal da cidade, é constituída por dois tabuleiros, um em cima, por onde passam metrô e pedestres e um em baixo, também para uso de pedestres e de carros. Chegando à outra margem do rio encaramos uma imensa subida para chegar até a cave da Graham’s. Tem várias opções por lá, escolhemos essa pois era onde o tio do Dan trabalhava. A visita passa pelos enormes tonéis, pelos barris, pelas caves… tudo com explicação do guia, e no final, a melhor parte, a degustação! E foi aí que descobrimos que lá eles tomam vinho do porto como um vinho normal, não como um aperitivo após a refeição, como fazemos aqui! Pra finalizar o dia com mais uma vista linda da cidade, e também descansar um pouquinho antes de ir jantar com a família do Dan, subimos até o Miradouro do Mosteiro da Serra do Pilar. É interessante observar o fragmento que sobrou das chamadas Muralhas Ferdinandas, construídas no século XIV, quando o Porto estava em crescimento e precisava expandir a área protegida da cidade. No dia seguinte alugamos um carro e seguimos para Lisboa, parando em Coimbra, Fátima e Sintra, onde fica o maravilhoso Palácio da Pena. Relato original com fotos e mapa aqui: http://www.queroirla.com.br/porto-e-vila-nova-de-gaia-parte-i/
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