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Escandinávia (Noruega, Suécia e Dinamarca)


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ESCANDINAVIA 2010 - CRONOGRAMA

 

Antes do relato detalhado, envio o cronograma resumido de minha viagem, com os principais pontos turísticos visitados e valores de passagens aéreas:

 

04/09 Sat-> BRU/OSLO arrival @ 10:30pm (€117)

05/09 Sun-> OSLO – full day

 

Opera House

Vigeland park

Vikingskipshuset

Kongelige Slottet

Aker Brygge

Radhus

Akershus Slott e Hjemmefront-museet

 

05/09 Sun-> Trem Oslo/Stavanger (299 nok/€38)– saída 22:47 cheg 07:18h

06/09 Mon-> STAVANGER (Preikestolen) – full day

 

Como chegar: a partir da cidade de Stavanger, pegar o ferryboat para Tau. Em Tau há um serviço de ônibus logo na chegada dos ferries, que você pega em direção a Preikestolhytta. O ponto final é justamente o início da trilha e também a porta do albergue (maiores detalhes no relato completo que postarei a seguir).

 

07/09 Tue-> STAVANGER (Kjeragbolten) – full day

 

Pegue um ferry em Stavanger para Lyseboth. Serviços de ônibus e taxis são sincronizados com os horários do ferry, e você devo pegá-los em direção a Øygardsstøl, ponto mais próximo do início da trilha. Como fui fora de época, não havia ônibus e nem ferry, logo tive que alugar um carro e fiz um caminho um pouco diferente (detalhes no relato a seguir).

 

07/09 Tue-> Trem Stavanger/Oslo Gardermoen (199 nok/€25) – saída 22:20 chegada 08:03h

08/09 Wed-> OSLO / ESTOCOLMO dep 11h arrival 12h (€81)

09/09 Thu-> ESTOCOLMO – full day

 

Gamla Stan – cidade antiga

Kungliga Slottet – castelo real

Gågatan e Sergels torget (marco zero)

Stadshuset – city hall

Vasamuseet – museu + inusitado

Absolut ice bar - http://www.nordicseahotel.se

Stockholm Globes Arena ( Ericsson Globe)

 

Se tiver tempo – lugares mais afastados

 

Drottningsholm slottet – residência oficial da família real

 

Se tiver tempo – castelos de Estocolmo

http://www.royalcourt.se

 

Um passeio de barco pelas diversas ilhas da cidade é bem diferente e interessante, o tempo é de 1 hora e sai de pontos centrais inclusive Gamla Stan de meia em meia hora no verão, ao preço de 140,00 kr.

 

Gripsholms slott

Rosendals slott

Rosersbergs slot

Strömsholms slott

Tullgarns slot

Ulriksdals slott

 

10/09 Fri-> ESTOCOLMO / MALMO @ 5:21am (145 sek/€15) / COPENHAGEN (bus)

 

Malmö Hus slot

Turning Torso

 

11/09 Sat-> COPENHAGEN – full day

 

Christiania

Estátua da pequena sereira (Den Lille Havfrue)

Amelieborg – palácio real

Fábrica da Carslberg

 

Próximo à Copenhagen

Helsingør, palácio de Hamlet (inspiração de William Shakespeare)

 

12/09 Sun-> COPENHAGEN / BRU @ 15:15H (€86)

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Agora segue relato completo. Como estava com o laptop, acabei fazendo um diário de bordo com o máximo de detalhes possíveis. Ficou um pouco extenso, mas é uma boa fonte de pesquisas, principalmente para as duas trilhas na Noruega (PREIKSTOLEN e KJERAGBOLTEN) que quase não encontrei referências na internet.

 

 

Relato Oslo 2010

 

04/09/2010 - Sábado

 

Deixei o aeroporto de Bruxelas (BRU) no vôo da Brussels Airlines (Eur 117) às 20:20h, chegando no aeroporto de Oslo (OSL) no horário previsto (22:20h). Meu medo era chegar muito tarde no centro de Oslo, pois em algum lugar li que a recepção do albergue que reservei não era 24h. Como enviei diversos emails e não obtive resposta, não tinha alternativa senão correr o risco.

 

Após pegar as malas, saí pelo saguão do aeroporto onde tudo se encontrava fechado. Tinha até pensado em trocar os euros por coroa norueguesa, mas não havia alma viva nas casas de câmbio. Já eram 22:45h, fui em direção ao terminal de trem (Flyget) localizado dentro do próprio aeroporto e vi que a próxima saída para o centro (Oslo Sentrum) seria às 22:56h. Não pensei 2 vezes, comprei o ticket na máquina utilizando meu cartão de crédito (afinal não tinha NOK) e embarquei faltando 2 minutos. O trem gastou aprox. 18 min e às 23:20h eu já estava em frente a estação no centro.

 

Foi muito fácil localizar o albergue Sentrum Pensjonat (290 nok/noite), que está a menos de 5 minutos a pé da estação. Cheguei na porta às 23:30h, e verifiquei uma mensagem que a recepção ficava aberta de 8h-0h, um alívio. Fiz o check-in e fui para o quarto.

 

O albergue é muito bom, mas senti falta dos lockers (pode até ser que fiquem fora do quarto, mas não tive tempo de procurar). Como passaria ali apenas uma noite, deixei minha mala ao lado da cama. Fiquei em um quarto com 4 camas de solteiro, onde estava um casal de franceses. Como já estava tarde, não deu pra conversar muito, fui tomar um banho e resolvi dar uma volta para ver a noite da cidade. Dei uma volta no centro até lá pelas 2 a.m, mas não entrei em lugar algum. Oslo me pareceu uma cidade muito animada, repleta de bares e night clubs, e obviamente a esta hora da noite, muita gente bêbada e algumas operárias da noite (se é que me entendem...kkk).

 

Apesar do horário e de algumas ruas bem escuras, não me senti inseguro, mas dizem não ser recomendado andar sozinho naquela região neste horário. Bom, fui dormir, pois teria apenas o dia seguinte para visitar a cidade e queria aproveitar.

 

05/09/2010 – Domingo

 

Acordei por volta de 7:20h e ás 8:20h já estava na rua (atrasei um pouco, pois fiquem aguardando a recepção abrir para poder guardar minha mala no luggage room e pegar um mapa. Tomei café no restaurante/café que existe abaixo do albergue. Me custou aproximadamente 44 nok, sendo: 3 fatias de pão de forma com geléia, presunto e queijo, e uma xícara de café.

 

Às 9h, já estava na rua. O dia estava agradável e pude andar apenas com uma camiseta. Minha primeira parada foi a Opera House, um edifícil super moderno que fica a poucos metros do albergue, e de frente para o mar. Dali atravessei a rua e fui para a frente da Estação Central, que é bem bonita e tem a estátua de um tigre gigante.

 

Da estação, peguei uma rua central (mencionar nome) que não passa carro e fui caminhando, passando pela igreja Oslo Dome, até chegar no parlamento (Slottet) que é extremamente bonito. Nesta avenida estão os principais bares da cidade, incluindo Hard Rock e TGI Fridays.

 

Continuando direto, chega-se no palácio real, que também merece umas fotos. Dali, saí caminhando em direção ao Vigeland Park, onde estão diversas estátuas de pessoas em situações muitas vezes bizarras. Dali, acabei recebendo a ligação de uma ex-colega de faculdade que não via há 6 anos. Ela viu meu status no facebook indicando que estava em Oslo, cidade que atualmente mora.

 

Marcamos de encontrar no museu Viking (Vikingskipshuset). Saí do Vigeland Park nesta direção, passando pela embaixada do Brasil apenas por curiosidade (e que decepção, é apenas um prédio comum, não havendo sequer nossa bandeira). No caminho passei também por um palácio (mencionar nome) apenas para uma foto de longe, visto que entrada é paga e não me pareceu muito interessante.

 

Outro museu que também passei na porta, foi o Museu da Cultura Norueguesa, que também decidi não entrar. Já no museu viking, queria apenas ver o principal barco viking recuperado do fundo do fjord de Oslo. O barco fica logo na entrada, não sendo necessário entrar e pagar para ter uma boa vista e tirar algumas fotos. Até neste ponto, acredito que já tinha andado aproximadamente uns 10km e já eram 13:30h.

 

Já com minha amiga, resolvemos ir até o Kirk museu e museu naval para pegar o barco até Aker Bridge (40 nok). Aker bridge é uma região portuária que foi renovada, agora repleta de restaurantes e bares bons. É um lugar super agradável que vale a pena nem que seja para uma cerveja. Paramos ali e almoçamos no restaurante italiano Olívio (aproximadamente 250 nok para uma cerveja grande e um spaghetti com frutos do mar).

 

De Aker Bridge, passamos na frente do local onde o Prêmio Nobel da Paz é entregue (nada demais) e também na prefeitura (Radhus). Dali caminhamos em direção ao forte/castelo (Akershus Slott), que também não impressionou muito em vista dos outros pontos visitados.

 

Já eram umas 17h, quando tomamos um ônibus (26 nok) e fomos no alto de uma montanha onde estão finalizando uma pista de salto para ski. É muito impressionante, e de lá se pode ver toda a cidade e também o fjord Oslo.

 

Retornamos, tomamos uma cerveja no Hard Rock (acredito que a mais cara de toda a minha vida), comprei uns chocolates e água numa espécie de mini supermercado (Deli de Luca) para a viagem de trem que viria mais tarde (e de onde escrevo esta mensagem).

 

Resumo: Oslo é uma das cidades mais agradáveis e charmosas que já visitei na Europa. Vale muito a pena, e se apertar o passo um dia é suficiente.

 

 

Relato Preikstolen 2010

 

06/09/2010 – Segunda-feira

 

Deixei Oslo na noite anterior às 22:47h e peguei o trem noturno para Stavanger (ótima maneira de economizar 1 noite de albergue), chegando de manhã às 7:20h. O trem é confortável e dá pra dormir tranquilamente, inclusive disponibilizam cobertor, travesseiro, tapa-olhos e protetor auricular.

 

Stavanger, acredito eu, é uma das maiores cidades da Noruega depois de Oslo. Desembarquei e resolvi procurar logo o Ferry para a cidade de Tau. Saindo da estação e só virar a esquerda e seguir a principal até avistar o mar, dali é só caminhar pela orla uns 700 metros encontrando o estaleiro da Tide. Cheguei lá por volta de 7:55 e já havia um barco pronto para sair. Embarquei e paguei a viagem dentro do próprio barco, incluindo inclusive o trecho de ônibus de Tau a Preikstolen (round trip 200 nok). O trecho todo deve ter durado algo de 1:30h.

 

O albergue que reservei (HI Hostel Prekstolen) fica justamente no ponto final do ônibus e na entrada da trilha, uma imagem que vale a pena ser registrada. São casas de madeira com grama no telhado em frente a um lago rodeado por montanhas, muito bom (verificar quanto custou).

 

No quarto havia um holandês e um canadense, este último eu havia conhecido no ferry. O Canadense optou por pagar a passagem “one-way” do ferry e chegando a Tau pegar um ônibus de linha. Eu optei por pagar dentro do ferry o trecho inteiro (ferry Stavanger-Tau + ônibus Tau-Preikstolen, ida e volta). Achei que havia feito um mal negócio e ainda fiquei na dúvida de o ticket de retorno devesse ser utilizado no mesmo dia. No fim, acabei me dando bem e conclui que esta é a opção mais barata.

 

Apenas deixei as malas no albergue e iniciei a trilha, fazendo cada trecho em 1:30h, mesmo parando para tirar fotos. A trilha é relativamente tranqüila, inclusive encontrei com diversas pessoas idosas pelo caminho. Minha caminhada foi até um pouco mais árdua, pois resolvi levar a mochila com meu laptop (que é muito pesado por sinal), já que no albergue não há lockers.

 

A “Puppit rock” é simplesmente inacreditável, só indo para entender. Mais para o meio do caminho você tem a opção de escolher entre duas trilhas: Cliff trail ou Hill trail, fui pela Hill e voltei pela Cliff. Em termos de dificuldade e/ou beleza, são muito parecidas.

 

Relato Stavanger/Kjerag 2010

 

07/09/2010 – Terça-feira

 

A noite no albergue foi uma das mais tranqüilas de minha vida, não há realmente nada o que se fazer, e quem está ali, está para descansar e fazer treking no dia seguinte. Bom, fui até a recepção coletar informações sobre como chegar a Kjerag no dia seguinte.

 

A informação não poderia ter sido pior, pois acabei descobrindo que nesta época do ano não há muitas opções de ferry, e nada de ônibus. Mesmo que você chegue no porto de destino, é necessário tomar um taxi (Nok 350) ou subir uns 700m de estrada. E o pior, fazendo tudo isto, você perde o ferry de retorno, tornando inviável a viagem de um dia.

 

Kjerag na minha opinião seria o ponto alto de toda a minha viagem, e realmente fiquei decepcionado. Cheguei a tentar convencer o Holandês (que estava de carro) a ir até lá no dia seguinte, mas ele ficaria mais uma noite em Preikstolen... nada feito! O Canadense por sua vez, tinha mais tempo e resolveu ir até lá e acampar no pé da montanha. Eu, teria que retornar no mesmo dia, pois pegaria um trem às 22:20h de volta para Oslo. Logo, minha única alternativa seria voltar para Stavanger e verificar o custo de um aluguel de carros.

 

Acordei cedo e fui tomar café da manhã (o melhor de todos os albergues que já fiquei na vida, e melhor que alguns hotéis também). No café da manhã é dada a opção de se pagar 50nok para fazer sanduíches e levar. Não tive dúvidas, paguei e no embrulho que te dão cabem no mínimo uns 3 sandubas gigantes, e foi justamente o que fiz. Logo, neste dia já tinha um lanche, o almoço e o jantar garantidos por 50 nok. Além disso, encontrei na grama do lado de fora uma nota de 100 nok voando. SORTE !

 

Após o café, tomei o ônibus mais cedo, 9:10h e voltei rumo a Tau. Eu estava sozinho no ônibus e fiquei batendo papo com o motorista, um islandês muito gente boa que acabou me encorajando a alugar o carro.

 

Bom, chegaria a Stavanger ás 10:15h e iria direto olhar o preço do aluguel, do contrário ficaria na cidade rodando até a noite na hora do trem.

 

Relato Kjeragbolten 2010

 

07/09/2010 – Terça-feira

 

Um dos melhores passeios de minha vida! É assim que começo meu relato. Após chegar em Stavanger às 10:30h, fiquei rodando procurando um car rental próxima a área portuária, e não encontrei. Já estava desmotivado e cansado de carregar aquela bagagem, pensando que o dia seria um inferno. Decidi subir até o centro de informações turísticas próximo a lagoa central para pegar um mapa e perguntar onde ficava o car rental.

 

Dito e feito, com o mapa na mão fui andando em direção à Hertz que ficava atrás da estação de trem, 5 minutos de onde eu estava. Cheguei na Hertz às 11:15h, meio preocupado com o preço que escutaria, mas para minha surpresa consegui um carro por 810 nok (foi para uns 1000 nok, pois inclui todos os seguros, o que até foi uma burrice, pois meu cartão cobriria). Pode parecer caro, mas pelo que andei pesquisando, ir ao Kjerag de ferry e ônibus custaria algo em torno de 400 a 600 nok, logo fiquei satisfeito.

 

Não havia GPS disponível, mas o recepcionista me deu um mapa e explicou exatamente onde era. Minha preocupação agora era o tempo, pois sabia que a viagem de carro levaria 2,5 horas (cada trecho) e o treking de 4 a 6 horas, sendo que meu trem sairia às 22:20.

 

Às 11:30h já estava dentro do carro, para uma que seria uma das viagens mais bonitas que já fiz. Peguei a rodovia 95 no sentido norte e depois a 45 em direção a cidade de Sircal, para depois pegar uma estradinha em direção a Lysenboth. Não parei na ida, pois sabia que o tempo era curto, mas volto a dizer que esta foi a estrada mais bonita que já andei em toda a minha vida!

 

Para quem decidir fazer a mesma coisa, peço apenas para atentar que grande parte da 45 não tem acostamento e os carros chegam a encostar os retrovisores quando se encontram no sentido contrário. Cheguei a me assustar com um caminhão que carregava ovelhas. Já na estrada para Lysenboth, só passa um carro por vez, logo é preciso estar 100% atento, principalmente devido ao excesso de curvas.

 

Resumindo, mesmo respeitando “de certa maneira” todos os limites de velocidade, cheguei a entrada da trilha, troquei de roupa, paguei o estacionamento (verificar quanto custou), e iniciei a subida às 14h em ponto.

 

A escalada é um pouco mais puxada que Preikstolen, pois há subidas mais íngrimes. Estava uns 10 graus, mesmo assim fui de bermuda, uma segunda pela e uma camisa de manga cumprida. Não senti frio, mas o vento estava muito forte, sendo que em algumas partes da trilha dava pra se sustentar contra ele. O visual é simplesmente sensacional.

 

Cheguei a Kjerabolten com menos de 2 horas como planejara, mas foi um treking bem forçado. Comi um sanduíche e tirei várias fotos. Ficar em cima da pedra chega a dar medo, pois ventava bastante. Em uma ocasião tive que agachar, pois o vento quase me empurrou para trás.

 

Fiz o caminho de volta com mais tranqüilidade, tirando diversas fotos. Quando cheguei de volta ao estacionamento eram 17:30h, ou seja, fiz tudo em 3,5h. Como estava com tempo, resolvi tomar um banho (10 nok por 1,5 min), e que ducha fantástica.

 

Peguei a estrada e fiz mais de uma dezena de paradas pelo caminho para tirar fotos, chegando de volta ao estacionamento da Hertz às 21h – missão cumprida! Comi os outros dois sanduíches que havia feito pela manhã e fui para a estação pegar o trem para Oslo.

 

Relato Estocolmo 2010

 

08/09/2010 – Quarta-feira

 

O trem estava vazio e deu pra viajar durante a noite com tranqüilidade. Cheguei no aeroporto de Oslo por volta de 8:30h, e aguardei o vôo para Estocolmo que sairia às 11h.

 

O vôo atrasou e só desembarquei em Estocolmo às 12:30h, mas não estava com pressa pois ficaria 2 dias na cidade. Os 3 dias anteriores com caminhadas e treking forçados acabaram me arrebentando, sendo que a minha perna direita parece que vai cair, e infelizmente os dorflex que trouxe acabaram.

 

Peguei o ônibus (Sweden) no aeroporto e parti rumo a cidade que fica a uns 30 minutos dali (111 sek). Desembarquei no Busterminalen que fica ao lado da Central Station e fui caminhando (com dificuldade) para o albergue. Ao andar pelas ruas se percebe com facilidade a diferença de preço em relação a Noruega, tudo é mais barato principalmente comida.

 

Fiquei no City Backpackers hostel (230 sek/noite) que é muito legal. Fica a mais ou menos 500 metros da estação, tem sauna, bicicleta gratuita por 2 horas, internet grátis, enfim, valeu a pena.

 

Mesmo com a perna machucada decidi dar uma volta, e acabei visitando grande parte dos pontos turísticos que desejava a pé. Primeiramente fui a parte antiga da cidade (Gamla Stan) e ali pude caminhar pelas diversas ruelas com cafés muito simpáticos, e uma praça que acredito ser uma das mais fotografadas do local (acho que é na Stortorget). Ainda neste bairro é possível visitar o Palácio Real (Kungliga Slottet), o Nobel Museum, e a Catedral de Estocolmo, um basicamente ao lado do outro. Dali, caminhei pela orla onde se tem uma vista frontal do Palácio Real e fui até a ilha Helgeandsholmen, onde se encontra o Riksdagshuset (Parlamento).

 

A próxima parada foi Skepps-holmen onde se encontra um pequeno castelo (Kastellet), e caminhando pela orla, diversos barcos que foram transformados em moradia e também em patrimônio da cidade (existem placas na frente dos barcos contando a história dos mesmos). Uma vista muito interessante, inclusive do Vasamuseet (considerado um dos melhores para se visitar).

 

Fiz o caminho de volta preocupado com o horário, mas durante esta época os dias são longos e só anoitece por volta de 21h... não tive maiores problemas e pude continuar caminhando como uma velha de 90 anos.

 

Deixando a ilha passei em frente ao Museu Nacional, Grande Hotel, até chegar na Ópera, que também é um edifício muito bonito e dar uma vista legal do Palácio e Parlamento. Dali, fui em direção a prefeitura (Stadshuset), já estava de noite, mas a cidade transmite muita segurança. Infelizmente a perna piorou e resolvi voltar ao hotel para descansar para o próximo dia.

 

Relato Estocolmo 2010

 

09/09/2010 – Quinta-feira

 

Acordei por volta de 8h e fui tomar café no lobby do hostel (comprado separadamente na hora do check in) (verificar quanto custou). Nos dias anteriores eu havia recebido um email do hostel com as atividades da semana, entre elas um passeio de bicicleta de 3 horas, com um guia local, que propunha além de visitar os lugares turísticos passar também por aqueles mais conhecidos pelos locais, incluindo um picnic em algum parque da cidade, por 140 sek. Pensei que seria algo diferente e bom para minha perna, logo fiz minha inscrição.

 

O tour começaria às 10h, terminei de tomar café e fui escovar os dentes. Para minha sorte ou azar, não deu coro e o bike tour foi cancelado. Eu, um alemão e uma americana, éramos os únicos que tínhamos nos inscrito, logo o albergue nos devolveu o dinheiro e como recompensa nos deixou levar a bike para um role de grátis por todo o dia. Acho isto foi uma das melhores coisas que poderia ter me acontecido.

 

Ao sair do hostel, alguns minutos para se acostumar com a bicicleta que tinha o freio no pedal e não no guidão como de costume. Peguei a faixa de ciclista e acelerei, dando de cara com um ônibus, cujo motorista não ficou muito satisfeito. Só aí comecei a entender o sistema, existem faixas especiais para ciclistas e elas são mão e contramão, da mesma forma que as faixas de carro. Para saber se está no sentido correto é só verificar a bicicleta pintada no chão, se estiver de cabeça para baixo você está errado. Para não ter erro basta seguir o mesmo sentido dos carros. Às vezes, as faixas somem e se deve andar na rua, sempre pelo lado direito (na calçada só empurrando). Não se preocupe, o ciclista é sempre respeitado por carros, ônibus, etc, mas lembre-se que pedestre tem sempre a preferência (se não houver sinal).

 

Bom, não vou citar todos os lugares que fui, pois foram muitos. Acho conheço mais Estocolmo do que muitos que vivem lá e a bicicleta foi a melhor escolha que fiz e certamente repetirei em alguma outra cidade da Europa.

 

Alguns pontos interessantes: Ericsson Globe, é a arena de shows de Estocolmo. Fica bem afastada da cidade e há a opção de fazer o Sky View (uma cápsula que sobe pela lateral do globo chegando até o topo). Nordsk Museum e Vasaa Museet, ficam um ao lado do outro e de frente para o mar, sendo que o primeiro parece um castelo medieval. Atrás do Nordsk Museet há um cemitério bem interessante de se ver. Um pouco mais para o interior desta ilha há o palácio de Rosendal, um pequeno palácio que fica em uma espécie de parque.

 

Resolvi voltar em direção ao centro passando por diversos parques da região até chegar na prefeitura novamente (Stadshuset), agora sim valeu a pena. No dia anterior não pude entrar, mas agora foi possível passear pelos jardins e hall interior.

 

Da prefeitura fui ao marco zero (Sergels torget), que é uma praça central com diversas ruas só para pedestres, e onde se pode ver os mais diversos tipos de manifestações. Passei também por diversos pontos que já havia visitado no dia anterior, que não vale a pena mencionar.

 

Mais para o final do dia, passei em um supermercado e acabei fazendo uso da cestinha da bicicleta (kkkk). Fui até a loja da Harley Davidson, Hard Rock Café, e voltei em direção ao hostel. Cheguei ao hostel por volta de 18:30, sem dor na perna, e feliz pelo dia excelente que a bike me proporcionou. Para finalizar, tomei 15 minutos de sauna (free de 18-19h) no albergue e acabei me esquecendo de ir ao Absolut Ice Bar, mas não me importei. Fiz meu jantar e fui para a varanda interna comer e tomar uma garrafa de vinho que havia comprado por 55 sek, depois preparei as malas, pois no dia seguinte sairia de madrugada.

 

Relato Malmo 2010

 

10/09/2010 – Sexta-feira

 

Acordei as 4:20 a.m, preparei alguns sanduíches na cozinha e parti para a estação central. Eu havia perguntado no dia anterior se era seguro caminhar a esta hora até a estação central e a resposta havia sido positivo, logo fui caminhando e em 10 minutos estava lá.

 

O trem de Estocolmo a Malmo sai às 5:21h, chegando às 9:46h. Custo 145 SEk comprado online diretamente no site http://www.sj.se .

 

Chegando na estação em Malmo, fiquei na dúvida se colocava minhas malas nos lockers disponíveis para poder rodar pela cidade ou se simplesmente já partia para Copenhagen, pois o tempo estava fechado e não havia muito o que visitar em Malmo. Acabei rodando um pouco pela orla (com mala e tudo), onde pude ter uma visão bacana do Turning Torso (edifício mais alto da Suécia e lugar mais caro para se morar em Malmo).

 

Dali voltei caminhando até a praça central onde há alguns edifícios antigos de bancos, bem como alguns órgãos públicos. Em seguida, fui até o Malmo Hus Slot (um pequeno castelo da região/forte), mas começou a chover e resolvi voltar para a estação e partir rumo a Copenhagen.

 

Realmente acho que 1 hora é mais do que suficiente para conhecer os principais atrativos de Malmo, sendo que todos eles estão bem próximos à estação central.

 

Relato Copenhagen 2010

 

10/09/2010 – Sexta-feira

 

Existem trens de Malmo a Copenhagen a cada 20 minutos e o custo da passagem é bem baixo (verificar quanto custou). A viagem também é bem curta, durando algo em torno de 30 minutos, se me recordo bem.

 

Ao chegar na estação central em Copenhagen e sair para a rua principal, você dá de cara como o Tivoli Park (um dos mais antigos parques de diversões que até hoje funciona e é bem popular). Caminhando uns 100 metros para sua esquerda, há um centro de informações turísticas gigantesco (um dos melhores que já vi), que vale a pena parar para pegar dicas (ou pelo menos um mapa). Gastei uns 20 minutos por ali pesquisando as diversas opções de turismo da cidade, bem como analisando o mapa para chegar ao albergue (cuja as instruções do site estavam confusas).

 

O albergue que fiquei se chama Sleep in Heaven (140 DKK/noite) e apesar de ser bom, foi um dos piores se comparado ao das outras cidades. No entanto, foi um dos lugares onde fiz o maior número de amizades e onde parecia haver mais interações entre as pessoas. Um grande ponto fraco do Sleep in Heaven talvez seja a localização, visto que está um pouco longe da estação central (uns 20 mins a pé).

 

Infelizmente não aproveitei muito Copenhagen, pois chovia muito. No segundo dia tentei repetir a experiência de Estocolmo, alugando uma bicicleta para facilitar e ganhar tempo, mas acabei tendo o azar dela praticamente desmontar comigo quando eu estava em um dos pontos mais distantes do centro, tendo que carregá-la por quase 1h de volta ao local do aluguel (má sorte). Somado a tudo isto, chuva, muita chuva.

 

De qualquer maneira consegui visitar a Christiania – bairro livre de Copenhagen, que na minha opinião trata-se apenas de algumas ruelas onde as pessoas vendem e consomem drogas livremente, comumente chamada de “Little Amsterdam”, mas tenho que afirmar que não tem nada a ver (a não ser pela liberalização das drogas). Parece mais uma pequena favela. Notar que não é permitido tirar fotos.

 

Estive também no Amelieborg (Palácio Real) e Marble Church, bem como na ópera, que para mim são os lugares mais bonitos de Copenhagen em termo de edifícios antigos. Do palácio parti em direção à Estátua da pequena sereira (Den Lille Havfrue), que como já haviam me avisado não estaria por lá. Ela foi enviada para um evento na China e no local foi colocado um painel eletrônico com informações sobre a tal feira.

 

Recomendo também darem uma passeada pela rua Stortget (que dizem ser uma das mais longas do mundo em termos de comércio). É uma rua fechada para automóveis e com os mais diversos tipos de lojas ao longo da mesma, bem como diversos artistas de rua. No caminho passar pela prefeitura e alguns museus e teatros antigos da região.

 

Esta foi a única cidade desta viagem que consegui sair a noite, pois apesar de estar extremamente cansado acabei motivado pelos amigos que fiz, dentre eles um brasileiro que estava a 3 meses na estrada e já havia rodado 22.000 km em uma scooter por toda Europa. Fomos a 3 bares diferentes na noite, mas realmente o único que valeu a pena e um dos únicos que recordo o nome, se chama algo como Goosse Mcgeese (localizado na principal avenida da cidade – HC Andersen) – um mix entre pub e boite.

 

A propósito, não deixe de passear pelo cemitério localizado quase que na frente do albergue. Parece mais um parque e inclusive é utilizado pelos locais como um parque, e aqui estão enterrados alguns dinamarqueses famosos como o escritor, cujo o nome mencionei acima na principal avenida da cidade.

 

Novamente, há muito o que se ver em Copenhagen, mas em função da chuva acabei não fazendo (nem mesmo na fábrica da Carlsberg fui). Enfim, é uma cidade gigante e das 3 capitais que estive me pareceu uma das melhores noites e onde as pessoas são bem mais “mente abertas” e de certa loucas. Vale a pena dedicar um tempo maior a ela.

 

Enfim, fim da viagem. Do albergue é fácil chegar a estação de metro Fórum (talvez 10min a pé), de onde se pode pegar um metro que vai até o aeroporto a um custo bem baixo.

 

Até a próxima.

 

Lucas Netto

Setembro 2010

 

P.s.: desculpe a demora para postar ::dãã2::ãã2::'>

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