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CÂNIONS DO JATOBÁ-MT: Uma Jornada à Maior Cachoeira do Estado.


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CÂNIONS DO JATOBÁ

 

Quando desembocamos na minúscula VILA BELA DA SANTÍSSIMA TRINDADE, levamos logo um susto, porque esperávamos encontrar uma cidade vibrante, cheio de grandes casarões históricos, para fazer valer o título de Primeira Capital do Estado do Mato Grosso, mas foi nos jogados à fuça, um vilarejo tímido, um fim de mundo perdido às margens do grande Rio Guaporé. Verdade mesmo, que não existe uma única placa em lugar algum, que nos indique que naquela região, bem na divisa com a Bolívia, esteja localizada no que já foi a antiga capital, parece que fizeram de propósito, como se quisessem esquecer, varrer a história do mapa. Localizada a oeste de Cuiabá, cerca de 540 km, Vila Bela foi fundada em 1752 e se manteve como capital até 1835, quando por causa das inúmeras doenças tropicais, da distância e do surgimento de novos entrepostos comerciais, foi abandonada, deixada a sua própria sorte, inclusive, boa parte dos escravos foram por lá esquecidos, como a imitarem a própria família real que no início do século, deixara Portugal a ver navios e desembarcaria no Brasil em 1808.

 

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Mesmo nos parecendo que o próprio Estado faz questão de varrer sua própria história para debaixo do tapete, Vila Bela tenha a honra de abrigar uma das maiores atrações naturais, não só do Estado, como de todo o país e foi atrás da Maior Cachoeira do Mato Grosso, que nos desviamos da nossa rota de férias para irmos atrás desse espetáculo aquático, mas quando chegamos às bordas do Parque Estadual Ricardo Franco, depois de rodarmos quase 20 km numa estrada de terra, é que vimos que as coisas não eram tão fáceis como pensávamos.

 

O Parque Estadual parece mesmo só existir no papel, não há uma portaria estabelecida e o acesso ao Cânion do JATOBÁ é feito exclusivamente tendo que adentrar por duas propriedades particulares, duas hospedarias simples e foi numa delas que acabamos nos instalando, a SETE KEDAS e foi lá que nos disseram que não poderíamos chegar aos pés da gigante Cachoeira do Jatobá, o que acabou por me deixar um pouco frustrado. Entre algumas desculpas, o fato de não conseguirmos passar pela fenda por causa do excesso de água e por ser longe e por haver dificuldades de acesso, num percurso extremamente técnico, segundo eles. Eu tinha estudado pouco sobre a possibilidade de ir até a cachoeira, portanto nem me liguei na dificuldade do caminho e acabei por confiar cegamente no que me disseram na pousada, então, apenas engoli a minha frustação e combinamos o passeio até a entrada do cânion, praticamente o cartão postal do parque.

 

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Logo pela manhã, apanhamos os coletes salva-vidas fornecidos pela guia, porque só se pode acessar os cânions na companhia de um e tomamos a trilha que sai atrás da pousada. No início é um caminho bem largo e desimpedido, que segue em nível, cruzando por arvores gigantes, inclusive por Jatobazeiros , que dão nome ao cânion . Uns 20 minutos de caminhada já nos leva onde é preciso fazer a travessia do rio e por incrível que pareça, nessa época do ano, e nessa parte, está completamente seco, mas logo a guia nos informa que a água está correndo no subterrâneo. Agora subindo pela margem direita, começamos a avistar pequenas piscinas naturais de águas extremamente limpas e sobre nossas cabeças, paredões vão aos poucos nos espremendo, estamos definitivamente dentro dos cânions.

 

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O turismo ainda engatinha por aqui e por ser meio de semana, somente eu e as meninas e obviamente a guia, temos o privilégio de caminhar por estas paragens e logo, sem muitas cerimonias, somos apresentados ao cartão postal do Parque Estadual, um dos mais belos cenários de todo o país, algo que surpreende qualquer pessoa, mesmo aquelas acostumadas com paisagens arrebatadoras.

 

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O CANION DO JATOBÁ se fecha de vez, as paredes se comprimem, se espremem e no meio delas, um espetáculo AZUL em forma de água, um lago, um rio, uma piscina natural que se estende por quase uns 100 metros com uns 5 metros de profundidade. ESPETACULAR, SENSACIONAL, é preciso procurar adjetivos, é precisa buscar algo que possa expressar tamanha beleza e não encontrando, não há mais nada o que fazer, apenas agradecer o momento de poder estar ali, um privilégio único na vida.

 

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Estamos em pleno inverno, mas a temperatura chega fácil aos 33 graus nessa parte do mundo e a temperatura da água é agradabilíssima e a gente se divide entre vários mergulhos de cima dos paredões ou apenas nadar naquela água azul poucas vezes vista.

 

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Nós ficamos lá, inebriados com o lugar, aquela vontade de ficar para sempre, quando ao longe, vejo dois homens se aproximar da gente. Um deles já reconheci imediatamente por ser o SEU CARLINHOS, dono da outra propriedade que dá acesso aos cânions e ao seu lado, observando as vestimentas, já noto logo que se tratar de algum turista aventureiro. O Carlinhos eu já havia conhecido do dia anterior e agora fui apresentado ao FELIPE, um carioca que, como a gente, estava cruzando todo o Estado do Mato Grosso.

 

Não demora muito, já faço amizade com o Felipe e ficamos um auxiliando o outro nas fotos do cânion, até que ele deixa escapar que está indo até a Maior Cachoeira do Mato Grosso, que é justamente a gigante queda d’água que despenca nas bordas do chapadão para dentro dos cânions. Na hora eu perdi o rumo, meio que perdi o chão: Como assim? A guia da pousada havia me dito que não era possível chegar até a base da cachoeira e o máximo que se poderia fazer, era ir até uma Cachoeira por nome de Andorinhas, que eu não fazia a menor noção de que parte ficava dentro do cânion, porque na minha cabeça era algo extremamente complicado, coisa de ir num dia e voltar no outro.

 

Foi quando o próprio Carlinhos me disse que era possível ir e voltar no mesmo dia e o Felipe emendou um convite imediatamente, já que ele era quem estava pagando pelos serviços do seu Carlinhos. O CONVITE me pegou de surpresa, muito porque, eu nem estava preparado para enfrentar a caminhada, não tinha nem bota, nem roupa, nem equipamentos e nem comida para tal empreitada e ainda por cima, estava com as meninas e a guia.

 

Fiquei ali, parado, com olhar perdido no tempo e no espaço, como a procurar amparo pela minha desilusão por não poder seguir com eles, até que uma voz surgiu carregada pelo vento e chegou aos meus ouvidos:

 

- Vai lá pai, deixa que eu e a mãe voltamos com a guia, tá tranquilo!

 

É nessa hora que a gente pensa: A oportunidade é como um cavalo selado, que não costuma passar duas vezes. E do jeito que eu estava, de chinelos, sem nada para carregar, pulei para dentro do cânion e me pus a nadar, vendo os paredões passar sobre a minha cabeça, num dos cenários mais bonitos do Brasil.

 

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O dia já ia pela metade e mesmo assim seu Carlinhos, o nosso guia a partir de agora, estava confiante de que daria tempo de ir e voltar antes de anoitecer e assim que cruzamos essa parte alagado do cânion, me despedi das meninas e demos início a caminhada e agora vemos o vale se abrir com mais amplitude, mas assim mesmo, com paredões monstruosos que nos saltam aos olhos. Uma ou outra piscina do nosso lado esquerdo vão ficando para trás , mas não demora muito e o rio desaparece por completo, some no subterrâneo.

 

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Por hora é uma caminhada extremamente fácil e desimpedida, tanto que caminhar de papete não me traz qualquer problema. É um leito formado por rochas de pequeno porte, pelo menos se comparadas aos matacões que estamos acostumados aos rios da Serra do Mar Paulista. Pouco mais de meia hora de caminhada nos chama atenção uma grande árvore que tombou no meio do cânion e ao cair, se “agarrou” a uma grande pedra e a levantou, como se exibisse um grande troféu.

 

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A companhia é agradabilíssima, tanto do Felipe, quando do seu Carlinhos, um senhor ainda com alma de moleque, que vai contando piadas e história ao longo do caminho. Mais uns 15 minutos já podemos ver ao longe, despencando da parede, a grande cachoeira, meio que ainda escondida, mas o cenário vai aos poucos se modificando, o que era lindo, vai se tornando numa paisagem GRANDIOSA.

 

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Outros 20 minutos de pernadas no leva até o que parece ser uma nova entrada, onde o cânion novamente vai começar a se estreitar e do nosso lado direito, uma formação rochosa faz parecer que parte da parede do cânion simplesmente deitou, caiu para o lado, mas é só mesmo uma grande ilusão de ótica, que necessitaria de um geólogo para nos dar maiores explicações.

 

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Agora adentramos definitivamente na parte mais estreita e até aqui, não houve nada que nos parecesse tão difícil, que não houvesse condição de passar com qualquer turista, pelo contrário, é uma caminhada linda e gostosa, mas que de novo, temos que interromper para apreciar outra formação rochosa impressionante: Se estendo acima de nós, uma parede de grandezas descomunais e junto a ela, uma rocha em forma de PINÁCULO, destrói nossa capacidade de avaliar belezas , porque já não sabemos para onde olhar, nos falta capacidade de comparação, mas isso iria piorar em alguns minutos.

 

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Caminhando tranquilamente, sem pressa, sem atropelos, parando para curtir cada paisagem do caminho, em pouco mais de duas horas de caminhada total, o cânion quase que se fecha completamente, mas antes que isso aconteça, somos apresentados a incrível CACHOEIRA DAS ANDORINHAS, com um lago profundo, justamente o local onde a guia da pousada que estávamos, nos disse que poderia chegar. Fiquei parado, hipnotizado pela queda d’água, imaginando como iríamos seguir, por não me parecer ter uma sequência óbvia, mas por hora, deixei essas perguntas em aberto e fomos curtir a cachoeira.

 

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Depois de grandes mergulhos na cachoeira, me sentei à sua margem para acompanhar o show do nativo, que escalou o paredão do lado direito e se jogou num salto mortal e depois foi acompanhado pelo Felipe, que saltou também, mas optou por um pulo mais conservador.

 

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Ali, na Cachoeira das Andorinhas, parece marcar o lugar onde os turistas chegam, a fronteira até onde se pode ir com uma certa segurança e comodidade, um cenário lindíssimo que faz valer a pena a caminhada, tanto que é o passeio oferecido por alguns guias, mas também não é só isso, vai depender da época do ano e do ciclo de chuvas, mesmo porque, se for no alto verão, não é possível visitar nem mesmo os cânions iniciais, de águas extremamente azuis , o cartão postal do lugar, porque tudo estará inundado por um rio volumoso e devastador.

 

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E tem outra coisa, acima da Cachoeira das Andorinhas, o cânion se transforma numa fenda estreita, fechada, onde o rio se afunila dentro de dois paredões descomunais, espremendo também o rio e aí ninguém passa mesmo, se o rio estiver com um volume um pouquinho mais alto. E não é só isso, será necessário escalar uma parede aparentemente perigosa para quem se apresenta como mero turista e não tem uma certa habilidade em subir pedras e aí foi que eu consegui compreender porque a guia da pousada desconversou, quando eu perguntei se eles poderiam nos levar até a base da grande Cachoeira do Jatobá, então ela apenas me ofereceu o passeio até a Cachoeira das Andorinhas, o que não me interessou muito, já que eu queria mesmo era a gigante.

 

O guia “Seu Carlinhos” abandonou sua mochilinha ali mesmo na Cachoeira das Andorinhas, até então achei uma atitude estranha, mas é porque não me dei conta de que a Cachoeira do Jatobá estava muito perto dali, além do mais, ele é um guia bem raiz, verdade mesmo, que se porta mais como um grande parceiro de aventuras do que propriamente um guia, coisa que a gente adora, porque nos enche o saco ter que andar com uma babá dizendo o que você tem que fazer ou não fazer o tempo todo. Eu já não abandonei coisa alguma, já que não carregava nada mesmo, um grande mal exemplo para o mundo da aventura, mas como contei no início desse relato, entrei de gaiato e aproveitei a oportunidade.

 

A nossa sequencia será escalar a cachoeira pela sua esquerda, dando a volta numa grande rocha e já ganhando o paredão, que vai sendo escalado pouco a pouco, numa rotina até fácil, até que estando no topo da cachoeira, vamos conseguir enxergar toda a extensão do cânion que acabamos de cruzar, num cenário de tirar o folego. Abaixo, o lago da cachoeira complementa o espetáculo, mas é preciso manter a concentração por teremos que cruzar por dentro da água e mesmo o rio estando com um baixo volume, não se pode dar bobeira com as pedras lisas e toda atenção é pouca.

 

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Assim que ganhamos a outra margem, damos de cara com a GRANDE FENDA e um PORTAL se abre à nossa frente, numa paisagem inimaginável. É uma grande obra da natureza que estamos a contemplar, mas um pequeno lago tenta nos barrar a passagem e passamos meio que espremidos junto ao paredão da direita e entramos definitivamente no que alguns resolveram chamar de MUNDO PERDIDO. A sequência talvez seja a grande razão de não se poder visitar a grande cachoeira com o rio cheio, porque meio metro a mais de água, a passagem pelo gargalo do cânion fica quase impossível e talvez só escalando a parede para poder passar, mesmo assim, não é tarefa para amadores.

 

O próprio seu Carlinhos dá uma rateada quando chegamos no funil, de onde uma cachoeirinha de uns 3 ou 4 metros despenca lambendo toda a pedra. Ele mesmo comenta que vai ver se é possível passar, mas aí entra minha experiência de anos explorando rios e cânions na Serra do Mar Paulista e logo já comento com ele que vamos passar brincando, qualquer coisa, deixa comigo. Mas ele tocou na frente, foi escalando degrau por degrau, com a água batendo na cara, até que alcançou o topo. Eu e o Felipe éramos macacos velhos, subimos de boa, mas se nos nossos lugares fossem meros turistas, com certeza seria um grande problema, muito porque, não havia nenhuma corda para dar uma sustentação psicológica.

 

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Acima da cachoeirinha, ainda em meio aos paredões, outro lago impressionante nos enche os olhos e poderíamos passar a nado nele, mas como já vínhamos de quase ter a pele descolada do corpo de tanto nadar, preferimos encarar a brincadeira de passar escalando pela parede da esquerda, quase que enfrentando um psicobloc , uma modalidade da escalada que não se usa corda e caso aconteça uma queda, o escalador é jogado das alturas para dentro da água.

 

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Passado o lago, uns 50 metros à frente, o cenário começa a se abrir, os paredões confinados ficam para trás e sem nenhum aviso, como se estivéssemos num grande anfiteatro, despencando à nossa esquerda, com a água sendo pulverizada para dentro de um grande lago escuro, a CACHOEIRA DO JATOBÁ nos dá as boas-vindas e somos obrigados a nos curvar diante da maior queda d’água do Estado do Mato Grosso, é hora de parar, respirar fundo, cumprimentar os companheiros de jornada e compartilhar o momento único, ao menos para mim e para o Felipe.

 

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Ao levantarmos o pescoço, vamos acompanhando metro à metro, olhar fixo no topo da parede, donde a água é dispersada, num volume baixo por causa do inverno seco. Mesmo com pouca água, o cenário é arrebatador e deslumbrante e a gente se mantém boquiaberto, imersos na nossa inércia, cada qual buscando referencias para poder compreender aqueles 252 metros de queda.

 

O sol da tarde ilumina a queda e eu e o Felipe, buscamos o melhor ângulo para uma foto descente, mesmo que aquela maravilha não possa ser mostrada como mereça, através da lente de uma câmera.

 

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( Ao meu lado, Felipe Silla)

 

Mas infelizmente o tempo urge e é preciso que o seu Carlinhos nos lembre que ainda tem a volta e que poderemos acabar pegando a volta no escuro, então nos apressamos, demos adeus de vez para a GRANDE CACHOEIRA DO JATOBÁ e nos retiramos do cenário, apontamos nosso nariz para fora do cânion e batemos em retirada.

 

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A volta foi rápida, não fizemos nenhuma parada demorada e quando desembocamos fora da entrada do cânion, depois de nadarmos nas incríveis águas azuis, o sol praticamente já se preparava para morre a oeste, então apertamos o passo, aproveitando os últimos raios de luz para fazermos a caminhada final até a casa do seu Carlinhos.

 

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Esse Parque Estadual, na fronteira com a Bolívia, tem outras infinidades de paisagem para conhecer, uma transição entre Cerrado, Pantanal e Amazônia, com rios espetaculares, cachoeiras e cânions deslumbrantes, aliás, essa viagem que fizemos cruzando quase todo o Mato Grosso de leste para oeste, foi uma das coisas mais gratificantes que fiz em toda minha vida. Não poderia fechar esse relato sem agradece ao Felipe Silla pelo convite de última hora, que não satisfeito em ter me aguentado na travessia do Cânion por baixo, ainda me convidou para conhecer a GRANDE CACHOEIRA POR CIMA e nem ao menos aceitou que eu ajudasse no pagamento do guia e por isso mesmo, vou carregar comigo essa experiência avassaladora de além de poder conhecer pessoas tão especiais, ter tido a honra de botar meus pés na MAIOR CACHOEIRA DO MATO GROSSO.

 

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AGRADECIMENTO:

 

LUCIANO CARVALHO por ter me passado todas as informações nessa longa viagem pelo Mato Grosso, além de me incentivar a fazer a parte superior da Cachoeira do Jatobá e também o cânion dos Macacos. Ao Régis Ferreira pela paciência de me responder também, já que esteve lá antes de mim, juntamente com o Luciano.

 

POUSADA : 7 KEDAS ( Rodrigo), onde me hospedei , onde é possível ficar em quartos e acampar e conseguir GUIAS para todos os lugares: Telefone ☎️: (65)998053241

 

Ao seu CARLINHOS , que além de guia RAIZ, também oferece um lugar pra acampar e quartos para hospedagem . Telefone ☎️ ( 65 )8111-0370 (65) 996994014

 

Ao FELIPE SILLA pelo convite de última hora .


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