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Olá pessoal. Eu sei que já tem um tópico sobre machu picchu, mas pra não atrapalhar a galera criei esse outro aqui específico pra contar um pouco sobre minha viagem pra machu picchu. ao envez de ir direto pro Perú fui pela Bolívia. Perdoem meu portugues. Espero que apreciem a história, valeu.

 

Parti de avião pra La paz no dia 12 de abril um pouco tenso pois era a primeira vez que viajaria de avião. Fizemos escala em Santa Cruz de la sierra. Abordo haviam umas peças raras, umas freiras que iriam pra um encontro na colômbia e uns brasileiros que iriam pro México (adivinha pra que). A viagem ocorreu tranqüila, assim me disseram minha esposa e um casal de amigos que foram comigo (pra mim a cada turbulênia o avião parecia que ia cair). Chegamos em La Paz as 9 da noite. Já com dificuldade pra respirar e pra agüentar o frio, mas tudo bem. Na porta do aeroporto chuveu de boliviano taxista pra levar a gente um menino pedindo propina (gurgeta). Fomos para um hotel que eu havia pré-reservado por telefone mas quando chegamos na rua do hotel eu não acreditei, parecia um bordeu, prostituta, bêbado e "otras cositas mas". Foi quando o taxista nos sugeriu o hotel Sagarnaga, nem pensamos duas vezes " pode levar a gente pra lá" disse eu. Acomodamos nossas coisa no hotel e resolvemos sair pra jantar, isso já eram umas 10:30, mas pra nossa surpresa a maioria dos restaurantes já estavam fechados e o que estavam abertos não estavam aceitando a gente, paciência, achamos um bar e bebemos refri e voltamos pro hotel. Logo de manhã tomamos nosso café, nosso primeiro contato com o chá de coca, e partimos pra Tiwnako, fomos pelo meio mais barato, de táxi até o cemitério e de lotação até o sítio arquiológico. Foi a parte mais divertida de La Paz, viajar naquele buzão cheio de bolivianinho sorridente, foram super simpáticos com a gente. Fiquei impressionado com o clima seco e frio de La Paz. Chegamos em Tiwanako, visitamos o museu, tiramos umas fotos escondidas (eheheh) fizemos um lanchinho básico numa lanchonetezinha do lado e fomos pro sítio, nisso minha esposa começava a sentir os primeiros efeitos da altitude com tontura e mau estar. Enquanto meus amigos continuavam o passeio, eu e minha esposa voltamos pra perto do museu pra procurar uma sombra pra ela descançar foi quando apareceram dois caras na portaria do sítio e pelo jeito não falavam uma palavra em espanhol, pareciam alemães. E começaram a falar com o porteiro do sítio na língua deles, e o pobre do coitado do porteiro não entedia nada. E eles queriam forçar a entrada, e o clima parecia ficar meio tenso. Como eu tava próximo um dos caras me perguntau em inglês como fazia pra entra ali (foi o que eu deduzi, na verdade eu não entedi direito o que ele disse) ai eu com meu inglês de filme disse que ele deveria ir até o museu e compra um tíquete pra visitar as ruínas. Acho que entenderam porque saíram e foram onde eu havia indicado. Bom, acabada a vista (e a confusão dos gringos) voltamos pra La Paz. Enquanto minha esposa e nossa amiga descansavam no hotel eu e meu amigo fomos descobrir como ir pra Copacabana e puno foi quando a notícia sobre um problema na fronteira do Peru caiu como uma bomba. A história que ouvimos era de que havia caído uma ponte e a travessia não poderia ser feita a pé, somente de barco pelo lago Titicaca, seriam 4 horas de barco por um preço de U$120,00. Mais tarde soubemos da verdadeira história...

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Então diante desse imprevisto resolvemos que iríamos até Copacabana e chagando lá decidiríamos o que fazer. Uma coisa era certa, chegaríamos até Machu Picchu de qualquer jeito "duela a quem duela" como dizia nosso ilustríssimo ex-presidente Collor.

A noite fomos jantar numa pizzaria perto do hotel, minha esposa já havia se recuperado depois de tomar o famoso sorrote pill, num lugar bem legal onde a dona muito atenciosa colocou até musíca brasileira (Ivete Sangalo, pra quem gosta). No outro dia bem cedo partimos num micro ônibus pra Copacabana desfrutando de uma paisagem belíssima. Por volta das 12:30 chegamos no nosso destino. Copacabana é uma cidade pitoresca, típica de cartão postal, com montanhas em volta e o belíssimo titicaca com seu azul turquesa, um lugar bem acolhedor. Mau descemos do ônibus chuveu de boliviano oferecendo hotel. Escolhemos o que estava mais perto. Nesse meio tempo encontramos 2 paulistas que já estavam na estrada havia alguns dias, eles fizeram a viagem pelo trem da morte. Um deles não comia direito a dias por causa da altitude. Guardamos nossa bagagem no hotel, e fomos descobrir o que realmente havia acontecido na fronteira do Perú com a Bolívia. Na verdade não caiu ponte nenhuma, eram os peruanos que estavam interditando parte da estrada. Havia duas maneiras de atravessar a fronteira: caminhando por duas horas com as mochilas nas costas a uma altitude de 3000m ou enfrentar uma viagem de 6 horas de barco no lago por um preço de U$ 18,00 (que diferença dos U$ 120,00 hem!). Ficamos com a segunda opção. Compramos as passagens para o dia seguinte e fomos correndo fazer o passei na ilha do sol pois o barco já iria sair. Ficamos encantados com a ilhas, contratamos um guia que ia descrevendo as histórias da civilização inca, sua origem no lago Titicaca e tudo mais. Depois de algumas horas voltamos pra cidade e a noite fomos comer uma Truta do lago (Deliciosa diga-se de passagem). Quando amanheceu, mais correria, juntamos nossas coisas e fomos pro ônibus que nos esperava na praça. O tempo já não tava muito bom, chovia água, depois graniso. Uma combinação não muito tranqüilizadora com motoristas bolivianos e peruanos. Além de gostarem de buzinar eles adoram aventuras radicais no volante. A moça que nos vendeu as passagens de barco pra Puno disse que estava incluído a viagem de ônibus até as margens do lago do lado do Peru o que descobrimos que não era verdade pois quando atravessamos a fronteira e tivemos que pagar um táxi pra chegar até as margens do Titicaca. Entramos numa canoinha que tava entrando água e fomos até o barco. Havia 2 barcos, um amarrado no outro. Já eram 12 horas, os barcos não saiam do lugar (entre aspas pois não tinha ancora e ele tava vagando sem direção) Foi quando o peruaninho disse pra algumas pessoas trocarem de barco. Passado uma meia hora vem de novo o peruano e pede pra destrocar de barco. Algum tempo depois de novo ele fala pra alguns mudarem de novo (putz brincadeira, eu não tava acreditando nisso) o pior que tinha muito gringo que não sabia o que tava acontecendo pois não entedia a língua. Na verdade nem eu! Bom, eles separaram os barcas e um deles partiu. Não, não foi o meu, eu ainda tive que ficar de molho por algum tempo. Moral da historia, a moça que nos havia vendido a passagem na Bolívia não repassou pra uma outra mulher no Peru que não passou pro dono do barco (putz, deu pra entender? Nem eu). Foi então que entraram em cena os nuestros hermanos argetinos que já tavam grilados com a situação convocaram uma "assembléia geral" que cuminou com a polícia peruana trazendo a mulher peruana pro nosso barco e obrigando-a a ir com a gente até Puno pra garantir que as pessoas que comprara a passagem com ela até Cusco, olha a confusão, pegassem o ônibus na rodoviária sem problema. Agora sim, resolvido o problema das era só seguir a diante, certo?...

Errado, alguns metro depois era o nosso pobre barquinho que tava com problema coitado, na verdade as algas estavam enrroscando na hélice do motor. O que fazer? Isso é um trabalho par o super capitão peruaninho, tirou a roupa, ficou só de calção e tibum! Lá vai o único que sabia pilotar aquela coisa pro fundo do lago que era congelante, tentar limpar as hélices. A gente já não sabia se ria ou se chorava. A situação era uma tragicomédia.

Depois de mais alguns minutos conseguimos partir. No barco havia nós de brasileiros, 2 japonesas, 3 franceses, 2 australianos 4 ingleses o capitão com a mulher e um digamos "agente de viagem" peruano. É claro que eu queria conhecer o logo Titicaca mas não imaginava que iria passar 10 horas dentro dele. Enfim chegamos a Puno que estava no nosso roteiro mas infelizmente só passamos a noite por causa do imprevisto do barco. Chegamos stressados, cansados e lá mesmo decidimos que não iríamos mais fazer a trilha inca, a experiência do barco nos deixou traumatizados. As 8 da manhã do dia seguinte partimos de ônibus para Cusco, foram 8horas de viagem e de novo apreciamos paisagens lindíssimas....

  • 5 meses depois...
  • 2 semanas depois...
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Galvão,

Adorei sua historoa e tenho de cumprir uma missão de amor!

Tenho u a namorada americana em URUBAMBA e quero uma ajuda..

1. como faço para chegar de forma mais barata BUS ou Avião(partindo do rio)

2.Como faço para sair pelas fronteiras Corunbar ou Rio branco-AC

Preciso de sua ajuda estou me planejando para maio.

Uma braço

 

ps.Qual o nome da criança???

  • 1 ano depois...
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Putz meu relato tá aqui! quando teve a mudança do mochileiros eu não havia achado ele e então nem terminei. Já se passaram 2 anos da viagem e ontem eu me deparei com o dito cujo. Deu saudades :cry:

Só sei que vale apena fazer essa viagem

  • 1 mês depois...
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Olá Galvão...nossa, seu relato está muito 10!!! Essa viagem ficara marcada pra sempre né? Qdo for numa proxima, conta pra gente como foi tá? Vc fez muita gente se divertir!! Abraço...

  • 4 semanas depois...
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Olá, Galvão...

Muito legal o teu relato.

Estarei partindo domingo (7/jan/07) para Machu Picchu, junto com a esposa e um sobrinho.

Espero também ter boas histórias para contar...

 

Um abraço

  • Membros
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Olá Ferrer. bem vc já deve ter chegado ai. Uma dica é a seguinte na hora de comer alguma coisa procure restaurantes ou lanchonetes um pouco afastadas da praça de armas. É bem mais barato. Pra vc ter uma ideia nós tomavamos café em uma lanchonete na praça por 11 soles por pessoa. Descobrimos uma padaria (no último dia) que pagamos 11 soles pra 4 pessoas e do mesmo nível. Esse ano quero ira pra argentina e chile se tudo der certo vou postando meus relatos durante a viagem.

abraço

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