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Aeee pessoal, beleza??

 

Vou contar ae um pouco do mochilão de férias agora de Julho/2011. Foi o primeiro mochilão então precisei de muita ajuda aqui do fórum. Essa é a forma de retribuir a ajuda, dicas, etc.

Eu tentei pegar o máximo possível de informação, valores e talz, até tava indo bem, mas chegando em Cuzco a coisa desandou :? tinha muita informação e enrolou tudo, até lá tava fazendo no dia seguinte pra não se perder, agora vou ter que fazer de cabeça...

 

Bom, já tinha decidido no começo do ano fazer essa viagem, e até já comprei as passagens e a princípio ia somente eu e minha prima, mas lá pra abril ela acabou desistindo por uns problemas no trampo dela, nisso meu pai decidiu ir também, o que me deixou um pouco preocupado, o veio já passou dos 50, e tem problemas de pressão, mas no final até que aguentou bem e o único a passar mal foi eu... mas isso conto mais pra frente. Final de maio, minha resolveu seus problemas lá e também ia poder ir, beleza três pessoas melhor para dividir. Dai que vem uma amiga minha e decidi ir pouco mais de 15 dias para a viagem. ::hahaha::

 

Algumas informações gerais:

Com tudo, equipamento que tivemos que comprar, roupas para frio, passagens e mais o dinheiro para levar saiu em torno de uns R$4.000

Levamos quase toda a grana no VTM, levamos cerca de USD$200 na mão e mais R$200 tb na mão para usarmos no Brasil

Ah, ninguém falava uma palavra em espanhol, eu me viro no inglês, mas espanhol não rola... Porém no final quase que só encontramos brasileiros e chilenos

 

 

 

Dia 09/07

Saímos do aeroporto de Cumbica para aeroporto de Campo Grande, e fomos conhecer a cidade pois o busão para Corumbá só iria sair à 23:30. Na cidade fomos até a Morada dos Baís, museu de artesanato. Após, fomos jantar na Feira livre, lugar mais freqüentado no sábado final de tarde, era um misto de tendas que vendiam frutas e verduras, com comida japonesa e chinesa, com tapioca e picanha na chapa, com tendinhas ao estilo Sta. Ifigênia. Mas o difícil ali na cidade é conseguir informação sobre como chegar no Terminal Rodoviário, cada um falava uma coisa diferente, depois de algumas perguntadas descobrimos que passa pelo Terminal Morenão, que de lá sai o ônibus para rodoviária, que alias dá de 10 a 0 em algumas de São Paulo, é pequena mas bem organizada e limpa!

 

Gastos do dia:

- Passagem do ônibus para o terminal Rodoviário e o centro: R$2,70 (cada destino)

- Janta: R$13,00 por pessoa

- Ônibus para Corumbá: R$85,60 (reservadas com antecedência) - bus cama

- Passagem de avião pela TAM para Campo Grande: R$130,00 (compradas em fevereiro) e R$156,00 (compradas em junho)

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Dia 10/07

 

Chegamos em Corumbá à 05:30, (06h de viagem) sem dificuldades no busão, chegando na rodoviária já nos abordaram para vender as passagens para o 'Tren de la Muerte', conversamos e fechamos com ele pelo valor de R$65,00 mais o transporte R$5,00 para cada, ele ainda nos indicou um hostel para tomarmos banho e café da manhã (R$12,00) o HI Corumbá (rua Colombo, 1419). Após um tomarmos o desayuno, o Walter das passagens nos procurou falando que as passagens para este dia haviam acabado e só teria para o próximo ou então ir de ônibus, o que era ruim pois era mais de 24h de viagem e também vir até aqui e não pegar o trem não tinha graça!! Só que o preço das passagens iria aumentar pois só tinha para o Ferrobus que é cama ou semi-cama

Acabamos aceitando as passagens para o dia seguinte e fechamos com o hostel a diária (R$30,00 + R$6,00 do café da manhã).

Na cidade não tem muito o que fazer, fomos conhecer o Porto Geral e o rio Paraguai. Almoçamos no restaurante laço de ouro, muito bom! E voltamos para o hostel para dormir e acordar cedo para atravessar a fronteira! Hostel muito bom, com piscina, churrasqueira, com quartos bons e com banheiro privado, pessoal atencioso e que deram bastante informações da cidade

A cidade ali é bem quente, e vale levar um repelente ali, foi foda dormir lá! hahahaha. Mas a cidade é bem bonita, pra quem não conhece vale a pena, pra quem gosta de pescar tb.

 

Gastos do dia:

- Passagem trem da morte: R$85,00 (ferrobus cama)

- Café da manha no hostel: R$6,00

- Diária do hostel: R$30,00

- Almoço: R$31,00

- Sorvete a tarde:R$10,00

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Rolo compressor antigo que tem lá em uma praça!

 

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Mirante do Porto Geral!

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Dia 11/07

 

Acordamos cedo no hostel para despacharmos alguns artesanatos via correios, tarefa que parecia muito fácil, mas esquecemos que apesar de fronteira e a cidade ter um "q" de Bolívia, ainda estávamos no Brasil com sua burocracia "simples". Para mandar dois pacotes, tivemos que ir atras de caixas pois o correio não disponibiliza para venda, nem deixa mandar na caixa que vc trás, tem que eles conferirem os pacotes e fazerem do jeito deles...

Enquanto isso as meninas já estavam a caminho da Fronteira, um tiozinho muito gente fina levaria elas e depois voltaria para nos pegar no hostel.

Chegamos na fronteira à 10:00h, e tivemos os uma mostra da "eficiência" brasileira, estava tudo sem sistema, esperando os técnicos da Receita Federal chegarem, muita confusão daqui e dali e a ansiedade aumentando, pois já tínhamos comprado as passagens do Trem da Morte para aquela tarde, já era 14:00h e nada de liberar a fronteira! Só quando já era 16:30h, conseguimos passar pela fronteira e então corremos para pegar o taxi até a estação de Puerto Quijarro.

Mas deixa eu falar sobre uma das melhores coisas de mochilar: conhecer pessoas! Fizemos amizade com duas colombianas que estão há 03 meses mochilando pela América do Sul e estavam entrando no Brasil para conhecer e fazer trabalho voluntário aqui! Aproveitamos para ter umas aulas de espanhol e ensinar um pouco de português, ah e claro pegamos informações sobre como estava a situação aqui na Bolívia, já que elas estavam acabando de sair!

Conhecemos um grupo de brasileiros, que também estavam vindo do interior São Paulo de ônibus e não tinham passagem para o trem e iam na raça comprar, acabaram pegando para o mesmo que o nosso! Deram sorte pois conversando com outras pessoas que já estavam em Quijarro, as passagens estavam esgotando dois dias antes da partida!

Conhecemos também um maluco, no bom sentido paulista claro, que tinha chego no dia anterior à 23:00h, veio só de carona do interior paulista e queria pegar o trem regional que sai à 11:00h (aqueles de banco de madeira, patos, galinhas, se bobear até alpaca tem lá dentro), por que pegar esse? Para vivenciar toda a cultura boliviana! Tá certo o cara, esse é o ideal do mochileiro, sair sem um destino muito certo, conhecendo e aprendendo com a cultura de cada local!

Fizemos câmbio logo ali na saída da fronteira boliviana, o local se chama Rai$$a Exchange, trocamos cada R$1,00 por Bs$4,00. Não trocamos dólares pois os mesmo disseram, e as colombianas também, que em Santa Cruz conseguiríamos um câmbio melhor!

O taxi que pagamos ali fronteira nos cobrou R$10,00 para levar nós quatro para a ferroviária.

Na estação não tinha muito o que fazer, tínhamos que esperar o horário, ficamos conversa com os outros mochileiros, quando se embarca tem que pesar as mochilas e pagar uma taxa de Bs$10,00 para despacha-las, um assalto mas beleza não havia muito o que fazer, embora depois teve um pessoal que embarcou com muitas mochilas... Falando nesse pessoal, tem brasileiro com macarronada, frango e farofa em todo lugar, até mesmo no Trem da Morte!

Bom agora, por acaso do destino, acabamos tendo que pegar o melhor trem da companhia, o Ferrobus. Impressões do trem, bem parecido com um ônibus executivo brasileiro mas que sacoleja, e como sacoleja! Mas de resto, realmente não se tem do que reclamar, filme até que não muito antigo, janta (Strognof com arroz e papas fritas, pudim de sobremesa) que diria até que e melhor do que algumas companhias aéreas do Brasil!

Deixei o tlefone do Walter ae, foi ele que agilizou as passagens pra gente. se alguém que for não esquematizou as passagens do trem, como a gente, liga pra ele que ele resolve!

Muito brasileiro lá falando que a cidade Puerto Quijarro é um lixo, feia e tal, tá certo que não era Paris, mas era só pensar que ela é simplesmente diferente!

 

Gastos do dia:

- Tiozinho do fusca Walter (067-9622-6271) : R$5,00 por pessoa

- Água na fronteira: R$1,00 ( garrafa de 500ml) R$2,00 (garrafa de 1,5l)

- Taxi Fronteira-Ferroviária: R$2,50 (por pessoa)

- Despacho de mochila: Bs$10,00

- Bebidas no armazém da frente: Bs$:22,00

- Frutas com a chola da esquina: Bs$5,00

 

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Nós e o pessoal que encontramos na fronteira

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Dia 12/07

 

Chegamos em Santa Cruz por volta da 8:00h, e logo já descobrimos o que é Bolívia, uma manifestação tinha começado no dia anterior e estavam bloqueando todas as entradas e saídas de La Paz! Ou seja, fudeu! Encontramos com o pessoal paulista da fronteira que também iam para La Paz e depois de muito discutir e ver as outras opções, decidimos ficar um dia aqui em Santa Cruz para ver como as coisas ficavam! Essas outras opções incluíam ir até Sucre para talvez fazer o Salar de Uyuni, mas também descobrimos que as coisas estavam piores ainda, a cidade estava sofrendo com nevascas há alguns dias! Mais a noite, ouvimos pelo noticiário que a neve acumulada havia passado de 70cm e que a cidade estava incomunicável! Estavam até pedindo ajuda internacional para conseguir evacuar os turistas!

Não tendo o que fazer, decidimos conhecer os arredores! Fomos, nós quatro mais os quatro paulistas, até a cidade de Samaipata, para conhecer a formação "El Fuerte", a cidade fica cerca de 250km de Santa Cruz e leva-se quase 03:00h para se chegar lá, mas vale muito a pena, pois as formações rochosas até chegar na cidade são muito loucas. A cidade, ou melhor, vila, é muito interessante por si só, com suas casinhas pequenas, velhinhos na plaza central, lojinhas de porta, muito legal mesmo. Para se chegar em Samaipata, pagamos o valor de Bs$50,00 bolivianos por cabeça, compramos pela Trans Santa Cruz, mas o motorista da van mesmo falou que pagamos caro, o preço correto era Bs$30,00, então tente pegar a van fora do terminal bimodal! Aliás fiquei sabendo dessa cidade aqui, lendo o relato da Maria Emília! Valeu!!

Nessa ida para Samaipata, o Andrés nosso motorista, para em um mirante pra tirarmos foto, mas ele deixa o carro lá em cima na estrada e pede pra gente descer até lá! Achamos estranho mas beleza, quando voltamos ele tava colocando pedaços de pau em uns rombos que tinha no pneu da van!! Porra, troca o pneu de uma vez, não precisava fazer isso, mas achamos que ele devia estar sem estepe...

 

Para se ir até a formação rochosa, pega-se um taxi lá mesmo em Samaipata, por Bs$20,00 cada ele te leva e fica esperando por duas horas para te levar de volta a vila. Para os mais esportistas, é possível alugar bicicletas para ir lá, ou até mesmo cavalos! Mas já aviso, a subida é longa...

Chegando lá no Sítio, tem que se pagar a taxa de Bs$:50,00 para entrar no parque, se quiser contratar um guia, sai por Bs$:$70,00. A ida no parque é bem tranquila, quem já subiu no Pico do Jaraguá em São Paulo não vai ter dificuldade nenhuma, dá 01:30h de caminhada leve. É bem legal as esculturas na rocha, recomendo mesmo esse passeio! Por causa do tempo, acabamos não indo no Reserva Aimboró, mas me pareceu bem bacana também. Acabamos almoçando ali mesmo, numa Pizzeria Italiana que tem na plaza central, muito boa pizza deles, surpreendeu a todos!

Ah esqueci de falar, trocamos dinheiro na rodoviária quando chegamos de manhã, o cambio estava R$1,00>Bs$4,00 e Usd$1,00>Bs$6,88, talvez conseguiríamos melhor fora da rodoviária...

 

Gastos do dia:

- Van para Samaipata: Bs$50,00

- Transporte para e de volta de "El Fuerte": Bs$20,00

- Entrada "El Fuerte": Bs$50,00

- Almoço/Janta: Bs$27,50

- Volta de Samaipata: Bs$30,00

- 02 garrafas de água de 2l: Bs$14,00

- Salgados para comer na rodoviária: Bs$20,00

 

 

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A caminho de Samaipata

 

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Vista de um dos mirantes de "el Fuerte"

 

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Vista clássica

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Dia 13/07

 

No dia anterior havíamos fechado com o Hotel Riales, fica próximo ao terminal bimodal, não me lembro o endereço, mas é muito fácil: saia do terminal, na rua em frente vire na segunda a esquerda, é a segunda ou terceira porta! Mas ele é hotel e com preço de hotel mesmo, o quarto saiu por Bs$240,00, por pessoa saiu Bs$60,00, é bom pelo quarto, é bem grande, mas esteja avisado, o chuveiro acaba a água do nada! Não tem desayuno, internet, cozinha, nada a mais! Mas para se dormir é bom.

Acordamos cedo para ver como estava a situação de La Paz, parece que já havia normalizado, então foi aquele corre para comprar passagem. Mas conseguimos até que sem muita dificuldade para o segundo horário (16.30h) pela frota Trans Copacabana MEM, preste atenção, pois existe três companhias copacabana diferentes no terminal. Após compramos a passagem para nós 08 (nós 4 e o pessoal do interior que fizemos amizade na fronteira) voltamos para o hotel para buscar as meninas e fomos para o centro de Santa Cruz para conhecer a catedral e a "Plaza 24 de Septiembro", demos sorte quando chegamos estava ocorrendo um festival de danças típicas, pegamos já o final mas foi bem interessante!

Ah esqueci de comentar, ô gambiarra o que eles fazem com os carros lá, o painel de um lado, volante do outro... Fora que eles são os caras mais corajosos do mundo, puta que pariu! Não sei nem pra que gastam dinheiro com farol lá, puta de uma avenida com canteiro no meio, muito movimentada e o taxista me atravessa com o farol vermelho! Os caras ali tem os maiores culhões do mundo, sério mesmo!

Aproveitamos que estávamos ali e fomos conhecer a catedral, era feita de alvenaria e o teto da nave era todo de madeira, é legal por ser diferente! assim que saímos nos ofereceram subir no "mirador" por Bs$3,00 achamos um preço justo e lá fomos nós, sem saber que o tal mirador era no alto de uma das torres, e daquelas mais altas, pois era onde o relógio e os sinos ficavam! Alguns degraus mais tarde, em uma escada circular, onde quase só passava uma pessoa, chegamos "en el mirador", visão muito bonita mesmo, com toda certeza vale a pena ver a plaza e a cidade de cima!

Depois desse esforço todo, bateu aquela fome, decidimos tomar cafe da manhã numa cafeteria ali de esquina, não tenho certeza, mas acho que se chamava Ikialis, fica nas esquinas das calles Sucre e 24 de septiembro, não tem como errar, é a esquina da catedral mesmo! Pagamos caro nesse desayuno tb, pelo menos se tratando de Bolívia, mas tomamos um ótimo cafe, eu pedi um café americano e veio com dois lomitos, papas fritas, suco de naranja e huevo frito, como fomos fazer o desjejum tarde, isso já serviu de almoço e caiu muito bem! Demos mais uma andada pelo centro, o pessoal precisava trocar mais grana, eles pegaram câmbio de Bs$4,00 por R$1,00 e Bs$6,96 por USD$1,00 (bem melhor que no Terminal). Uma coisa legal é que até aqui em Santa Cruz se consegue trocar Real facilmente! E usar o VTM também, tanto para saque como para compras!

Saímos da praça e fomos para o hotel fechar a conta, e ficamos aguardando no terminal para embarcamos à 16:30. Enquanto isso ficamos um pouco na internet meio lenta do terminal (Bs$4,00/h) e ligamos para o Brasil (Bs$2,5/min)

Lógico que como não podia deixar de ser o busão atrasou, só foi chegar à 18:15h, até aí sem muito mistérios... Ficamos muito feliz quando vimos que o ônibus era de 03 poltronas por fileira e leito do jeito que nos prometeram! Mas por esses acasos do destino senta uma "chola" bem atrás de nós, e era daquelas que andam o dia inteiro para lá e para cá, vendendo suas frutas, marmitas, mandingas e patuás, e decide sem mais nem menos tirar o sapato e descansar seus pés no meio do banco dos camaradas que encontramos. Agora imagina o chulé dessa chola depois de um dia inteiro de trabalho! O busão era sim uma maravilha e pela primeira vez na vida adorei que esse ônibus não era daqueles que tem os vidros vedados! O cheiro do chulé da chola era algo como... putz nem sei, começou com um simple cheiro de queijo podre, mas ele foi evoluindo, ate chegar naqueles cheiros daquela diarréia de quando vc vai na praia e como uma pá de tranqueira e te dá aquele belo desarranjo intestinal! Nunca desejei tanto ter uma daquelas mascaras de oxigênio de indústria química, sorte nossa que a Greyce trouxe uma pá de amostras de perfumes da O Boticário e jogamos em tudo quanto foi canto pra minimizar o chulé da chola! E o pior enquanto escrevia isso era 22:15h, a viagem durou ainda mais de 10 horas!

Mas fora isso recomendo muito a Trans Copacabana MEM para fazer o trajeto Santa Cruz -> La Paz! Pelo menos conosco cumpriram o que prometeram!

 

Gastos do dia:

 

- Diária do hotel: Bs$60,00

- Taxi para/volta da "plaza": Bs$4,00 para cada corrida

- Café da manhã/almoço: Bs$38,00

- Lanche no terminal: Bs$17:00

- Água e Pringles pra levar no bumba: Bs$17,00

- Uso da internet: Bs$4,00/h

- Ligação para o Brasil: Bs$2,50/min

- Passagens de ônibus: Bs$170,00 cada

- Taxa do terminal: Bs$3,00

 

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Festival de dança

 

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Vista de cima da torre da Igreja

 

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Pézinho cheroso da Chola hauhauhau

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Dia 14/07

 

De manhã no busão, ele faz uma parada num Graal boliviano ae, pra tomar o desayuno, como tava todo mundo de estomago embrulhado, ninguém quis, mas descemos para respirar um pouco! Nenhum de nós passou mal por causa da altitude, só um do outro grupo que teve que dar umas gorfadas e mascou algumasa folhas de coca, mas depois foi de boa. Nesse Graal ae, encontramos um casal carioca, que foram bem esperto, eles acabaram tendo que ficar na porta do banheiro no busão, então compraram uma garrafa de água sanitária e toda vez que alguém ia, eles pediam pra jogar no vaso, pra diminuir um pouco... Nunca vi nínguem fazer isso, mas fica a dica ae para os próximos!

Depois de 15h de busão de Santa Cruz até La Paz, pegamos um taxi na frente da rodoviária para calle Sarganaga ( Bs$15,00). Ali, olhamos alguns hostals, mas ficamos no Hostal Maya, quarto com 04 camas, banheiro privado, desayuno, lavanderia (Bs$8,00/kg), internet Bs$(6,00/h) rápida em relação aos cybers próximos, pagamos pelo quarto Bs$240,00 (Bs$60,00 por pessoa).

Não fizemos muita coisa nesse dia por que chegamos tarde e queríamos nos acostumar com a altitude, apesar de nenhum de nós termos tido problema com o soroche!

Aproveitamos assim para conhecer os arredores, fomos na Calle Illampu, Calle de la Brujas, na Plaza San Francisco, e nas outras ao redor, muito pitorescas essas ruas!

Almoçamos no restaurante Ângelo Colonial, que fica numa portinha esquecida na meio da Calle Linares, quando se entra, dá logo de cara com um espaço aberto cheio de tranqueira, com várias salinhas, apinhadas de coisas dando a impressão de se estar entrando em um cortiço, inicialmente se tem aquele choque, e muitos turistas devem sair na hora dali. Uma pena, pois quando se entra no restaurante logo se entende que tudo faz parte de um cenário, parece mesmo uma cantina italiana, mas com pratos bolivianos, nas paredes rústicas do local se encontram quadros antigo, vitrolas, telefones, xilogravuras, pinduricalhos, mascaras de deuses, coleções de caixinhas de fósforos e até uma representação do quadro "Independência ou Morte" do museu do Ipiranga em São Paulo! Era bem um antiquário mesmo! Não é um restaurante barato, o prato sai por cerca de Bs$50,00, muito caro para padrões bolivianos, mas é muito bom! A noite tentamos ir no Hard Rock Café, mas ao chegarmos lá vimos que o Hard ali era um streap-tease para mulheres, ai não dá né! Ao invés disso fomos no Oliver's Travelers, british pub 100% fake , como eles mesmo se descrevem. Ambiente bom, muitos gringos, Rock's do clássico ao moderno, pessoal do bar muito gente fina pra trocar idéia, não eram bolivianos, eram todos de fora, estrangeiros, o típico bar backpacker! Alguns que estavam trabalhando lá eram mochileiros que ficaram sem grana e tavam correndo atrás! Recomendadissimo, parada obrigatória para tomar uma pecena ou qualquer outra cerveja de outros países. Fechamos também nesse dia o passeio para o Chacaltaya e Valle de La Luna (Bs$60,00 + entrada em cada parque pagos na hora), ficou marcado da van nos pegar à 08:00h em frente ao Hostal!

 

Gastos do dia

- Taxi: Bs$15,00

- Internet: Bs$12:00

- Almuerzo: Bs$50,00

- Reserva de passeio: Bs$60,00

- Pub: Bs$37,00

 

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Amanhecer na estrada

 

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La Paz - Primeira vista parece um Favelão, mas depois nem percebe mais...

 

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Entrada do Angelo Colonial

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Dia 15/07

 

Acordamos 07:00h para tomarmos café da manhã no Hostal, pois a van viria nos pegar à 08:00h, e realmente veio no horário, mas parou em outros hostels para buscar mais turistas!

O passeio do Chalcantaya é muito bom e um desafio para os que não estão em forma (que nem eu) nem praticam caminhada, e mesmo esses, acredito que teriam dificuldades, pois não dá pra subestimar a baixa temperatura (- de 0C) somada com a alta altitude (+5200m), no caminho até lá o guia vai explicando sobre as construções de La Paz e El Alto que é a cidade vizinha! Na verdade La Paz se parece um grande favelão, porque ela foi construída numa cratera de meteoro, então o centro fica em 3200m acima do mar e a periferia fica à 3800m, e toda essa costa é apinhada de casinha e como elas "ainda estão em construção" fica tudo estranho no tijolo e laje! Mas fazem isso porque, pelas leis bolivianas, enquanto a casa não estiver terminada, não se paga ou se paga menos imposto, dependendo da localidade, sendo assim eles demoram anos para terminar uma construção!

Mais à frente na estrada para o Chalcataya, a guia faz uma parada para tirar foto das outras montanhas, como o Illimani, segunda maior montanha da Bolívia e considerada um Deus pelos antigos, uma outra que não lembro o nome, que como não tem cume, eles dizem que é um outro deus que foi decepado e que sua cabeça é uma outra montanha perto do Titicaca! Dali se via também o Huaya Potosí, muito alta também, uma das mais procuradas para escalada! E também a mais alta da Bolívia, que fica no outro lado do altiplano, mas que ainda da pra ver de lá! No caminho há vários lagos e lagoinhas formadas pelo derretimento das geleiras, e junto com esse processo, saem também os minérios como cobre, ferro e estanho, dando uma coloração diferente nessas lagunas.

Quando se chega nos pés do Chacaltaya, você já logo se assusta com a estradinha de terra que vai beirando a encosta da montanha, mas depois de um tempo vc se acostuma e nem liga mais para isso, exceto quando vem um carro no outro sentido e quer dividir o caminho com o seu! Chegando lá em cima, ainda resta subir andando cerca de 150m para se chegar no primeiro cume, mas se quiser chegar ao mirante ou até o segundo cume, que é a parte mais alta, deve-se andar cerca de 250m, nada demais se não fosse pela altitude.

Para se entrar no parque paga-se a quantia de Bs$15,00, e algumas dicas para quem for:

- Se possível, use balaclava, porque o vento é forte e cortante

- Use protetor solar e labial e não esqueça o óculos de sol, pois o branco refletindo o sol fica muito forte

- Tente subir até o cume, mas também não force mais do que vc consegue, pois a coisa pode ficar feia se tiver problema de tontura por causa da falta de ar

- leve bastante água ou gatorade, apesar de não parecer, o corpo desidrata muito

Lá no Chacaltaya, a vista és muy bela, você consegue tirar fotos muito locas de lá de cima para baixo e das montanhas arredores, e claro, do Huayna Potosí! Se tiverem oportunidade, conversem com o tiozinho zelador de lá, o cara é um antigo esquiador e fazia as manutenções de lá, mas ele sabe tudo do Chalcataya, ele chegou ate a concorrer no campeonato internacional que teve lá!

Depois fomos no Valle de la Luna, que a muito milhares de anos era um mar que ligava o lago Titicaca ao Salar de Uyuni, sendo assim o lago Titicaca tem até hoje 60% de salinidade. Esse mar secou, deixando um vale argiloso que foi moldado ao longo dos anos pela erosão e ações do vento e da chuva! Abaixo desse vale, no subterrâneo, corre um rio fraco que vai aumentando sua força conforme a chuva que cai no vale e é absorvida pelo terreno, causando assim modificação na sua parte interna!

Na volta do Valle, a van nos deixou duas quadras abaixo da igreja de San Francisco, por que a rua estava bloqueada devido a comemoração de 202 anos de libertação de La Paz! Visitamos a igreja, muito bonita mas é uma pena que não se pode fotografar.

A noite fomos fomos almoçar em um steakhouse, não lembro o endereço, mas saindo do Maya Hostel, desça a Sarganaga sentido Igreja de San Francisco, vire na primeira direita na Calle Linhares, siga nessa rua até uma praça com uma escadaria no lado esquerdo, desça até o meio dessa escada, na primeira porta escondida a direita, é só subir a escada!

Restaurante muito bom, porém cuidado, quando eles falam chorizo, eles querem dizer chouriço, o nosso brasileiro mesmo, aquela lingüiça de sangue, se vc curtir beleza! Mas tirando isso, é um ótimo restaurante, porções grandes, mas apimentadas! Quem for, peça pelo molho Jack Daniels, muito bom!!!

Encerramos a noite pois no próximo dia iríamos para Tiwanaco

 

Gastos do dia:

- Entrada no Chalcataya: Bs$15,00

- Entrada no Valle de lá Luna: Bs$15,00

- Almoço/Janta: Bs$107,00 (total)

- Reserva Tiwanaco: Bs$60,00

- Lanches: Bs$: 30,00

 

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Huayna Potosí

 

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