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Relato do primeiro mochilão (Chile) Bolívia e Peru


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Review do Hotel Rosario em La PAz e do restaurante Tambo Colonial

 

Nossa primeira noite em um hotel durante a viagem seria em La Paz. E seria após uma longa viagem com duas conexões e, importante, antes de uma noite em um ônibus e mais duas em abrigos que eram um mistério total quanto ao conforto. Então, essa era uma noite que pre-ci-sa-va ser confortável. Por isso, não quis arriscar e escolhi um hotel com ótimas indicações, o Hotel Rosario.

 

 

O hotel tinha várias facilidades. A localização era na rua Illampu, no centro, bastante movimentada, pertinho do mercado das bruxas, do Museu da Coca etc; o restaurante do hotel tinha sido indicado por uma amiga; e no próprio hotel há uma agência de turismo também bem recomendada, a Turisbus.

 

 

Por que tudo isso era importante para mim? Porque eu não sabia como Rômulo e eu iríamos reagir à altitude de La Paz, então ter tudo no próprio hotel ou no máximo na mesma rua para o primeiro dia na cidade seria excelente caso estivéssemos com o mal da altitude (e foi o que aconteceu mesmo).

 

 

Reservamos o transfer do aeroporto com o próprio hotel. O prédio é uma casa colonial de 1928, muito bonita, cheia de pátios e jardins internos, amplas escadas e uma vista linda do último piso. Na recepção foram sempre muito simpáticos e prestativos e no hall há um espaço com café e chás disponíveis (coca inclusive), gratuito, para os hóspedes. Também funciona ali uma lojinha de produtos locais com base no comércio justo.

 

Nosso quarto era bastante espaçoso, com uma sacada para a rua. Tinha armário, cofre, tv, uma boa escrivaninha. O banheiro não era muito amplo, mas não chegava a ser pequeno. Muitíssimo limpo, água muitíssimo quente, secador. Acho que a única coisa de que senti falta no quarto foi um frigobar. Tinha um aquecedor, super potente, que foi até desligado no meio da noite. O sinal do wi-fi gratuito, que é bom no resto do hotel, é meio fraco no quarto, mas funciona.

 

 

Nossa diária incluía café da manhã, que é servido no restaurante Tambo Colonial, no segundo piso. Foi um excelente café, em estilo buffet, e com bastante variedade, com pães (incluindo o tradicional marraqueta), sucos, geléias, waffles, frutas etc.

 

No último piso há um café que serve sanduíches e bebidas (almoçamos lá no segundo dia) e onde ficam à disposição dos hóspedes computadores e uma impressora, além de uma estante com livros e guias de viagem.

 

 

A diária do Hotel Rosario para janeiro de 2012 era de 80 dólares. Existe uma outra unidade do hotel na cidade de Copacabana.

 

 

O Tambo Colonial

 

 

O restaurante do hotel me havia sido indicado por uma amiga, que nem sabia que eu ficaria lá. Infelizmente não pude aproveitar muito porque já me sentia mal, meio enjoada e com dor de cabeça. Mas o local é muito agradável, com pouca iluminação e paredes de vidro que dão vista para o bonito interior do hotel.

 

Nossos pedidos foram sopa de tomate e de frango, um prato chamado Degustácion, que vem com diferentes tipos de carne e uma truta. Nem sobremesa pedimos porque eu só conseguia pensar em dormir. Mas fica a indicação para uma boa refeição em La Paz.

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Os incas são a civilização mais famosa da América do Sul e, é verdade, tiveram um império enorme no subcontinente. Mas a América do Sul foi o berço de outras civilizações também bastante desenvolvidas, algumas incorporadas na expansão do império inca. E outras, por não terem tido contato com os espanhóis ou deixado registros escritos, acabaram se tornando pouco conhecidas. É o caso dos Tiwanaku, civilização pré-inca e pré-hispânica cuja história permanece cheia de mistérios. Um pouco de sua cultura, porém, pode ser conhecida visitando-se as ruínas tiwanacotas que ficam a 1h de La Paz.

 

 

Foi para lá que rumamos no nosso segundo dia na Bolívia. Passamos por Laja e chegamos ao sítio arqueológico que abriga também dois museus. Visitamos primeiro o que abriga um grande monolito de 7 metros de altura descoberto apenas em 1930. Ali começamos a tomar contato com a cultura tiwanacota de representação em pedra e a observar detalhes interessantes e misteriosos, como a as mãos opostas das estátuas. Em seguida, passamos ao segundo museu que, mais didático, mostra a trajetória desse povo e tem uma exibição de objetos como cerâmica e ferramentas.

 

 

Estima-se que os Tiwanaku tenham vivido ali no altiplano boliviano nas proximidades do Lago Titicaca por cerca de 5 séculos. Seu desenvolvimento teria se dado em 3 fases: primeiro o estabelecimento naquele local; segundo, a fase de construção dos monumentos; e terceiro a expansão que resultou em um império. O desaparecimento desse povo no entanto ainda é misterioso. Eles teriam sumido cerca de 100 anos antes dos incas chegarem por ali. Como não tinham escrita, tudo o que se conhece de sua história foi deduzida a partir de suas ruínas.

 

 

E as ruínas mostram um povo com engenharia avançada, com construção com pedras gigantescas. Eles também dominavam o uso do metal, tinham conhecimentos de astronomia e produziam cerâmica. No campo religioso reverenciavam a Pachamama, ou Mãe Terra, representada em algumas estátuas.

 

 

As ruínas que hoje são um local para visitação ainda passam por processos de escavação e restauração. Muita coisa foi danificada ao longo dos séculos, como a pirâmide Akapana, da qual hoje se vêem apenas 3 ou 4 andares, por ter sido soterrada pelos espanhóis para evitar o culto dos nativos a seus ancestrais. Por isso, foi bastante simbólico quando Evo Morales, em janeiro de 2006, foi até Tiwanaku para ser investido líder religioso dos indígenas bolivianos. Foi ali que ele declarou que a Bolívia passava a ser um Estado Plurinacional.

 

 

O sentido religioso parece dominar as ruínas locais. Além da pirâmide há um portal e um templo repleto de cabeças de pedra.

Nosso passeio a Tiwanaku foi reservado com a empresa Turisbus, que fica no Hotel Rosario, onde nos hospedamos e incluiu o transporte em van, o guia, as entradas no parque e um almoço, no café do próprio hotel composto de entrada (sopa ou salada), sanduíche, sobremesa e café ou chá.

 

Saímos de La Paz às 9h e voltamos às 13h30. Pelo pacote pagamos R$ 80 por pessoa.

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  • 2 semanas depois...
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O pequenino Museo de La Coca

 

Cheguei ao Museo de la Coca meio cética, confesso. Estava apostando que ia ser chato, ou superficial ou que não me acrescentaria nada de novo sobre o tema. Mas, ainda bem, eu estava enganada. O pequenino museu tem uma proposta muito clara - oferecer informação simples e direta sobre a história da Coca, a folha originária dos Andes e que deu origem à substância cocína - e é muito bem sucedido em seu propósito.

 

Localizado na Rua Linares, o museu fica nos fundos de uma galeria. A entrada custa 10 bolivianos por pessoa e dá direito a visitar a exposição no primeiro andar, com guia impresso em português, e ao café no segundo piso. A exposição é quase completamente composta de textos e fotos, cartazes, sem outros recursos. Apesar disso, me prendeu bem, não achei entendiante.

 

O conteúdo é bem completo. Inclui informações históricas, sobre a origem da folha, o hábito nativo de mascá-la e como os espanhóis a utilizaram para a exploração dos indígenas. Descreve o uso da coca em bebidas e tônicos e o desenvolvimento da cocaína, em consultórios médicos (Freud utilizou bastante a substância)e o uso de derivados desta família (como a lidocaína etc) pela indústria farmacêutica. E explica também a evolução da legislação que tornou essa substância feita com a coca ilegal.

 

Também há informação sobre o uso abusivo da cocaína, mostrando os efeitos sobre a saúde, o tráfico da droga e a guerra às drogas. E traz também informações sobre a composição nutricional da folha, seus efeitos quando utilizada da forma tradicional e diversos outros aspectos.

 

Entre as fotos há interessantes anúncios de produtos dos anos 40 e 50 utilizando crianças e vendendo os benefícios da cocaína para a saúde. Uma informação que eu não conhecia é que a Coca-cola, a Coke americana, não foi a primeira bebida comercial a utilizar a coca na composição. Quando lançado, o refrigerante entrou no mercado para competir com o vinho Mariani, francês, e de bastante sucesso na época. Tão popular que o Papa Leão XIII apareceu em um anúncio endossando a bebida.

 

No segundo andar do museu funciona uma cafeteria onde é possível consumir e comprar para levar para casa produtos à base de coca como cafés, bolos, doces e licor. Vale lembrar que é proibido entrar no Brasil com folhas de Coca, mas pode-se trazer produtos industrializados à base de Coca.

 

O pequeno Museo de la Coca vale uma visita e vale ser divulgado, pois é uma pequena mostra de informação clara e útil.

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Oba, finalmente chegamos aos posts sobre a Travessia do Salar de Uyuni. Depois de contratarmos a agência para o passeio (contamos aqui) saímos às 10h30m em um carro dirigido pelo Juan, tendo mais dois casais como companheiros para o esperado Tour de 3 dias pelo Salar de Uyuni. Vale lembrar que o passeio tem esse nome, Tour ou Travessia do Salar de Uyuni, mas o Salar é uma pequena parte do passeio, onde vamos apenas no primeiro dia. Durante os três dias passamos por diversos povoados como San Cristóbal, Agencha e paisagens como lagoas, desertos etc.

 

 

E a primeira parada é justamente o Salar. Nos dirigíamos para lá quando um policial nos parou e pediu carona até o povoado de Colchani. Não entendemos direito o que havia acontecido, mas parecia que ele ia verificar a morte de alguém (mas não era turista, nos disse o guia). Em Colchani o policial desceu e o guia nos disse que podíamos descer também para uma feirinha de artesanato, mas recusamos e seguimos para o Salar. Não demorou muito para entrarmos no terreno de sal com uma camada de água e para vermos os montes de sal amontoados pelo caminho.

 

Nosso guia nos explicou que somente os moradores de Colchani podem trabalhar na exploração do sal. Os montes são feitos ali para secar o sal, que é levado de Colchani a Oruro e de lá para ser industrializado.

 

Poucos minutos depois paramos no Museo de Sal. O deserto não estava tão branco, segundo o giua, porque havia ventado muito nos dias anteriores e com isso tinha vindo terra. Fomos tirar fotos e, claro, rolaram aqueles clássicos cliques "divertidos". Ao lado do museu de sal há um espaço com várias bandeiras. A brasileira, bem pequena, está lá =)

 

 

 

Algum tempo depois o guia nos chamou para almoçar. Nosso "restaurante" estava montado na traseira do carro. A comida era quinua (gostosa!), bife de porco (beeem grandão), tomate e pepino. De sobremesa, bananas. E coca-cola para beber. Ah, a quinua é plantada ali na região mesmo e colhida uma vez por ano, em junho. Mais adiante passaríamos por um campo de quinua.

 

Fomos então tirar fotos em grupo e aí começamos a interagir com nosso companheiros de viagem. Um casal era neozelandês e o outro suíço. Depois desse momento não faltou assunto entre nós.

 

A seguir, entramos no carro e fomos para outra parte do Salar, onde havia mais montes de sal e a camada de água estava maior. Tiramos nossos sapatos e nos divertimos.

 

Depois, carro. Passamos por Uyuni novamente, já que por conta da água tivemos que seguir pelas margens do Salar, e seguimos em frente rumo ao Cementerio de Trenes. Ficamos um bom tempo lá brincando entre os trens abandonados. Tiramos fotos e gravamos as "cenas" do nosso videozinho a la Indiana Jones, lembram dele?

 

 

Saindo do Cementerio já era meio da tarde e nos dirigimos para nosso alojamento. Deixamos as mochilas no quarto, tomamos um café com biscoitos e fomos dar uma volta enquanto o sol se punha. Havia um campo com criação de lhamas pertinho e ficamos lá olhando as bichinhas e tentando abraçar uma baby lhama.

 

Voltamos para o alojamento e eu corri para tomar um banho. Havia água disponível, incluída no pacote, mas para tomar banho quente era preciso pagar 10 bolivianos. Paguei sem pestanejar e tomei um delicioso banho. Quando saí do banheiro a menina suíça me procurava para ouvir a "música brasileira". Traduzindo, Michel Teló e seu onipresente "Ai, se eu te pego".

 

 

Fomos então jantar. Sopa de legumes com pão, coxa com sobrecoxas de frango assadas acompanhadas de batatas, tomate e banana. Tudo estava gostoso, quentinho e suficiente para todos comerem bem. Depois do jantar servem café e chá. E há outras bebidas que podem ser compradas ali como cerveja e vinho. Também são vendidos itens como papel higiênico, água em galão e biscoitos.

 

 

Depois disso conversamos um pouco enquanto ouvíamos música brasileira no rádio, coloquei minha câmera para carregar (yay!) e depois fomos pro quarto porque estávamos exaustos. A luz do local é desligada às 22h, mas nem vimos quando desligaram.

 

 

No dia seguinte acordamos às 7h, nos arrumamos, embarcamos as mochilas e tomamos café antes de partir.

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Jaqueline, vou fazer um mochilão de 23 dias a partir de 29 de abril deste ano. Vou à Bolívia e ao Peru. Eu e meu namorado pretendíamos ver a hospedagem quando chegassemos lá. O que vc acha? Possível isso? Ou é melhor fazer as reservas antes? Estou adorando seus posts! Estão sendo muito úteis. Copiarei integralmente os itens de sua bagagem. Acabo de comprar minha bota, hoje, depois de ler os posts anteriores!

 

Beijos,

 

Luana

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Oi Luana fico muito feliz em saber que meus posts ajudaram =)

Olha, é tranquilo sim. Em td lugar a que fomos tinha vagas. Mas, assim, eu sou mt prevenida e se vcs forem como nós, é mt corrido então td tempo economizado com "burocracias" é bem vindo. Então eu te aconselharia a fazer as reservas daqui mesmo, porque a maioria não se paga antes, é por email mesmo. E drante a viagem vc vai checando se realmente vai estar naquele lugar,m naquela data. A gente fez isso. De certinho mesmo, reservado e pago só tinhamos La Paz, Cusco e Aguas calientes. Mas em tds os locais tinhamos reservas. A maioria ficamos no que reservamos mesmo. Alguns não rolaram, entao eu enviava um email antes cancelando.

Mas se certifique que areserva nao será cobrada caso cancelada.

Se não quiser fazer reserva, leve pelo menos o nome de 3 lugares em cada cidade.

Abs,

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Tour pelo Salar de Uyuni: dia 2, o dia das lagunas

 

O segundo dia do passeio pelo Salar de Uyuni (leia sobre o dia 1 aqui) poderia ser chamado de dia das lagunas, já que vemos várias e o objetivo é chegar à Laguna Colorada a tempo de ver sua mudança de cor, por volta de 15h30m.

 

Por isso o dia começou cedo, às 7h, quando acordamos. Depois de embarcar as mochilas e tomar café, saímos do alojamento. A primeira parada foi no Vale de los Rocas, onde vimos a pedra com forma de Condor (o pássaro símbolo dos Andes). No caminho vimos a fumaça de um vulcão ativo, na direção do Chile.

 

Depois começou a série "As Lagunas". Paramos na Laguna Hedionda, que tinha um cheirinho incoveniente (hehehe). Ainda passamos por outras duas, Cañapa e Chiarkota, que vimos só do carro e seguimos para a Laguna Honda a 4.125 metros de altitude. Ali demos a volta a pé na Laguna e fomos almoçar na nossa linda mesinha e cadeiras de pedra, arrumada pelo Juan. O almoço dessa vez foi frango com macarrão, legumes, laranjas e coca-cola.

Depois do almoço o carro seguiu um bom tempo por uma paisagem que lembrava um cânion. Aí paramos no Mirante da Montanha de 7 cores e no deserto Silole. Nessa parte vimos um animalzinho que se chama Biscatcha, uma espécie de coelho.

E tocamos para ver a árvore de pedra, uma formação de rocha vulcânica. Dica: ali tem banheiro.

 

Nessa parte é preciso pagar uma taxa de 15 bolivianos para entrar no parque Eduardo Avaroa. O alojamento em que iríamos pernoitar é logo pertinho da entrada, bem em frente à Laguna. Compramos as entradas e rumamos logo para o mirador. A subida é demorada e o vento forte, cortante. Mas lá de cima a vista é linda, com a laguna se avermelhando e cheia de flamingos. Eu fiquei apaixonada por esse cenário. Se não o frio intenso por conta do vento teria ficado mais tempo por lá. Mas, ficamos o quanto aguentamos assistindo aquele espetáculo e aí descemos. Mais frio ainda na descida!

 

Quando descemos do mirante e chegamos ao alojamento nosso guia já tinha descarregado as mochilas. Este segundo alojamento é inferior ao primeiro, porque é mais rústico, o chão sem acabamento e o banheiro menor (e eu achei sujo). Tomamos café e tomamos banho quente, pago (15 bolivianos). Lá pelas 19h30m serviram o jantar, que foi sopa de legumes com pão e macarronada. Mas para agradar, teve vinho =)

 

Durante a noite senti frio, mesmo com vários cobertores. Fomos acordados às 4h20 pelo Juan e saímos em uns 10 minutos. Foi tudo tão rápido ( e escuro) que acabamos esquecendo nossos sacos de dormir no alojamento. Mas depois deu tudo certo e nosso guia combinou de ir lá pegar (ainda bem!).

 

Saímos sem tomar café porque tínhamos que correr para as atrações do dia 3. Assunto para o próximo post.

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