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Europa Fev/12 - 22 dias - Alemanha, Austria, Rep.Checa, Belgica e França


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Sempre quis ir a Alemanha, e em setembro resolvi que já era hora de satisfazer minha vontade, não poderia esperar mais. Então comecei a pesquisar passagens, cidades, roteiros, etc. Em outubro criei coragem e comprei as passagens para ir em fevereiro. Nesse meio tempo pequisava tds os dias e lia os relatos do pessoal q ja tinha ido , comprei tambem 2 guias, “Guia Criativo para o Viajante Independente na Europa” e o “Alemanha – Guia Visua da Folha de SP”.

Estava apreensiva de ir sozinha e meus amigos me achavam meio louca e muito corajosa.

Depois de fechar meu roteiro,em janeiro comprei os trechos q iria fazer lá. Comprei a passagem de trem de Frankfurt - Berlim por 83 euros, Berlim – Jena Paradise por 38 euros, Saalfeld – Munchen Hbf por 33 euros. Todos pelo http://www.bahn.de. Comprei também a passagem de ônibus de Munique – Praga por 40 euros. E o aéreo Praga – Bruxelas por 3.285 Korunas. (Brussels Airlines).

Viajei pela TAM, Brasilia- São Paulo – Frankfurt, por R$1.834,44.( ida e volta ).

Levei 2 mil euros em dinheiro e mil euros no VTM, mais meu cartão de crédito Platinum, que meu deu o seguro viagem.

Sai de Brasília as 19:30 com destino a São Paulo, o vôo p Frankfurt era as 23:25, chegando as 14:10.

Meu itinerário:

06/02 – Brasília – São Paulo – Frankfurt

07/02 – Frankfurt

08/02 – Frankfurt - Berlim ( trem )

11/02 – Berlim – Jena ( Paradise ) ( trem )

14/02 – Saalfeld – Munique ( trem )

20/02 – Munique – Praga ( onibus )

21/02 – Praga – Bruxelas ( aviao )

23/02 – Paris ( carro )

25/02 - Bruxelas – Frankfurt ( trem )

28/02 – Frankfurt - São Paulo - Brasília

 

Dia 1 - Chegada em Frankfurt no horário, olhando pela janela do avião ja vi a neve e o vento. O aeroporto é grande, mas não tive problemas em pegar a mala e encontrar minha amiga ( q mora lá ) me esperando na saída. Tava frioooooo e nevando, devia estar uns -8 C. Neste dia fomos ao supermercado comprar cerveja e ficamos em casa msm para colocar as fofocas em dia. Deixei minha mala grande e arrumei a mala pequena e minha mochila, que iriam me acompanhar no restante da viagem.

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Dia 2 – Acordei cedo com um café da manhã alemão feito por minha amiga, peguei a mala pequena de rodinha e minha mochila e rumamos ao centro. Lá fizemos o city tour de ônibus, comprei uma luva p estava congelando e comemos um kebab com suco de maça. Na estação enquanto esperávamos meu trem para Berlim, tomamos uma cerveja Beck´s bem gelada. Hehehehe. Então parti p Berlim dando continuidade a minha aventura.

Cheguei em Berlim já no final da tarde e foi tenso não errar a estação. Foi um pouco complicado acertar a plataforma e encontrar o banheiro, afinal estava sozinha pela primeira vez, mas não seria a última. Seguindo as instruções do The Circus Hostel consegui chegar e avistar o hostel. Fiz o check-in no apartamento de 3 camas. Há uns meses antes da viagem conheci 2 rapazes de São Paulo pelo site mochileiros.com que estavam indo na mesma data e combinamos de ficar no msm quarto. Como eles não estavam lá, deixei minhas coisas e desci para procurá-los. Logo os encontrei saindo do bar do hostel e fomos comer do outro lado da rua uma salsicha com curry e cerveja! Ficamos no bar do hostel esta noite, onde conhecemos alguns brasileiros e pessoas de outras nacionalidades.

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Dia 3 – Eu e os meninos tomamos café da manhã numa padaria em frente ao hostel e saímos p conhecer a cidade a pé. Andamos bastante e quando estávamos no Portão de Brandenburgo começou a nevar. Um dos meninos estava com muito frio e resolveu voltar para o hostel, entao fomos os 3 andando até a estação principal, o colega pegou o trem e eu e o outro continuamos nosso passeio pasando pela Coluna da Vitória, Postdamer Platz até o Checkpoint Charlie, onde no final da noite reencontramos o colega que estava bem melhor agasalhado. Voltamos para o hostel que fica próximo a Alexander Platz a pé, sempre se deslumbrando com as belíssimas construções e claro, tirando muitas fotos. Pensa num frio! Mas foi lindo. A noite fomos novamente para o bar do hostel, onde tinha uma péssima banda tocando ao vivo.

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Dia 4 – Eu e os meninos tínhamos programações diferentes neste dia, então tomei café na padaria da frente, onde ouvi na rádio a música do Michel Teló, hahahaha. Saí sozinha para desbravar Berlim, subi na torre de tv, Fernsehturm, que vista maravilhosa!; e resolvi ir até a famosa loja Kadewe para conhecer. Aí meu primeiro erro. Eu estava com muita fome já passava da hora do almoço, então na loja subi até a praça de alimentação, e tinha um buffet maravilhoso, com milhares de opções, além da fila de gente. Então vi que lá seria o lugar ideal para almoçar. Quando fui pagar me ferrei! Uma grande fortuna para pouca comida. Hahahahahah. Fiquei com tanta raiva de mim mesma que não consegui comer tudo que tinha colocado no prato. Não andei pela loja que é bela, então saí a procura da igreja que teve o domo quebrado na guerra, mas estava fechada e “embalada” para reforma, só percebi que estava nela depois de um tempo, hehehehe. Lá eles cobrem todo o monumento para reformar, então eu sabia que estava no lugar certo mas não via igreja. Uma pena. Peguei o trem e fui para East Side Gallery, uma parte do muro de Berlim que está intacto e virou museu. Andei por todo o percurso, muito lindo e interessantes desenhos em todo o muro. Peguei outro trem e fui para o Museu do Holocausto, passando novamente pelo Portão de Brandenburgo, dessa vez com sol. O Museu do Holocausto é bem interessante também, e triste. Valeu a pena ter ido lá. Como eu já tinha andando muito na Unter de Linden, uma avenida principal da cidade, resolvi voltar para o hostel por uma ruazinha paralela e encontrei lindas construções. No caminho entrei numa igreja antiga q virou um museu e por sorte consegui também entrar na Berliner Dom. A moça da informação me disse que já estava fechado, fiquei chateada, mas ao passar em frente a porta principal da Catedral, vi a porta aberta e entrei, hehehehe. Acho q o tour é q estava fechado. Muito linda e imponente por dentro. Saí de lá e passei pela ilha dos museus, tentei entrar no Pergamon, mas faltavam 15 minutos para fechar e não deu. Andei muuuuito neste dia, mas como era o último, eu ainda tinha que ir num Pub Crawl. Hehehehehe. Cheguei no hostel e me encontrei com os meninos, então nos arrumamos e fomos para o ponto de encontro do Pub Crawl a pé e debaixo de neve. Andamos muito até chegar no bar de encontro. Tinham 2 casais e depois uma turma de australianas bêbadas se juntaram ao grupo. Foi super divertido, o primeiro bar era um bar gótico, todo decorado com caveiras e gente cheia de piercing vestindo preto. Hahahahah. Depois passamos em um que so tinha Absinto, e um outro q tinha um ping-pong coletivo mais esquisito q já vi até hj,e encerramos numa super boate, que parece ficar em um canteiro de obras. Todos ficamos muito bêbados e andamos no trem sem bilhete..affff. Antes de irmos dormir paramos para comer kebab. Fui dormir umas 4 da manhã, meu trem para Jena era as 8!!!

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Dia 5 – Acordei atrasada, com fome, de ressaca, cansada e fedendo a cigarro e saí correndo para pegar um trem para a estação principal. Olhando para os minutos no relógio desci e fui procurar a plataforma do meu próximo trem. A mala e a mochila já estavam pesadas e eu correndo na estação toda desengonçada e já suando. Não sabia direito para onde ir já que era um trem regional, então pedi ajuda a um senhor que viu que eu estava atrasada e saiu correndo na minha frente para a plataforma certa. Ele me apontou o trem e eu desci correndo a escada rolante com medo de perder a mala no caminho. Dei um pulo para dentro do trem que o povo se assustou, quase quebrei a rodinha da mala, então como em um filme, dei um suspiro de alívio e a porta se fechou. Ufffaaaa. Quase perdi o trem por 2 segundos.....Como ainda estava com a adrenalina a mil e de ressaca, longe do meu vagão, não procurei meu assento e fui direto para o restaurante para comer algo. Ocupei uma mesa com dois bancos e passei o resto da viagem lá, tomando café, água e suco de laranja para ver se melhorava. O cheiro na minha roupa de cigarro era forte e estava descabelada. Hahahaha. Além de estar com um carimbo enorme no braço escrito Fuck off, da noite passada no Pub Crawl.

Então cheguei a cidade de Jena, uma cidade universitária, muito lindinha. Meu casal de amigos estavam me esperando, e foi uma festa só. Marcava -9C no termômetro da praça, e subimos numa torre altíssima para ver a vista e quase morri congelada. Almoçamos schnitzel e andamos pela cidade. De carro seguimos caminho para a cidade deles, que fica bem no interior, porém antes paramos em Weimar, cidade patrimônio da humanindade pela UNESCO. Grandes nomes da cultura alemã moraram, estudaram e frequentaram a cidade, que tem um lindo castelo que hoje é um museu. Andamos pela cidade, comemos uma salsicha com pão na praça e entramos no castelo museu. Seguimos de carro e no caminho passamos por vários castelos e vilas. A paisagem sempre muito linda. Chegamos em Neuhaus am Rennweg a noite e muito cansados. Tomei banho, comemos e apaguei!

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Dia 6 – Acordei descansada, e fomos a missa numa igreja muito linda, com mais de 100 anos, e o orgulho da cidade. Dentro da igreja é muito frio, como é muito caro manter o aquecimento ligado durante o inverno, as missas são realizadas numa salinha ao lado do salão principal. Após a missa fomos conhecer a cidade. Almoçamos em casa e saí com minha amiga, que me levou ao museu do brinquedo, Deutsches Spielzeugmuseum Sonnemberg, bem interessante. E de lá fomos a cidade de Coburg, já no estado da Baviera, onde visitamos um magnífico castelo! O Veste Coburg, um dos maiores e mais preservados castelos do país. Não deu para visitar dentro dele , mas andamos ao redor e me apaixonei. Definitivamente um dos mais bonitos castelos que vi nessa viagem. Vale muito a pena a visita, e na mesma cidade há vários outros castelos e vilas. Depois de eu babar nas contruções e jardins,e tirar trezentas fotos, voltamos para o estado da Turíngia e no caminho passamos pela antiga fronteira entre Alemanha Ocidental e Alemanha Oriental. Ainda há uma torre de comando bem preservada. Ficamos em casa o resto da noite, conversando e tomando vinho junto a lareira. O maior frio registrado que peguei. -16C. Uhhhhhhhh

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Dia 7 – De manhã meu amigo me levou a cidade de Lauscha, famosa por suas fábricas de vidro e enfeites de natal que são importados para o mundo inteiro. Quem passar por lá vale a pena conhecer o Farbglashuette, por 5 euros você faz sua própria bola de natal. Soprei a minha que ficou pequena, porém bem colorida. Uma ótima experiência.... A tarde fui com minha amiga fazer Cross Country Ski na floresta da Turíngia, exatamente dentro da floresta! Muito legal. Ficamos em casa a noite.

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Dia 8 – Meu última dia no ”interiorzão” da Alemanha, acordei um pouco mais tarde e arrumei a mala, já estava bem cheia e pesada, tive que arrumar mais uma sacolinha para colocar algumas coisas extras, e olha que nem compras eu fiz para ter esse tanto de coisa para carregar. A tarde fui conhecer o museu da cidade de Neuhaus am Rennweg. Uma história bastante curiosa de uma cidade que teve uma importante fábrica, mas que depois da guerra ficou decadente. Hora de me despedir dos queridos amigos alemães, que me receberam com a hospitalidade brasileira e que e deram a oportunidade de conhecer lugares e histórias nunca antes imaginadas por mim.

Peguei um trem em Saalfeld com destino a Munique. Cheguei na estação principal e meu amigo americano estava a minha espera. Fazia muito frio e eu estava com fome. Fomos a um restaurante típico alemão e adivinhem! Era Valentine´s day. Hahahahahaha. Sentamos numa mesa toda enfeitada de corações. Como sugestão, pedi um pato como prato principal. Um pouco diferente, mas muito bom!

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