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Colômbia (Bogotá, Medellin, Cartagena, San Andres, Zipaquirá) – 2 semanas


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Grazico

fui agora em marco bogota cartagena medellin

em bogota ficamos no los andes ( um hostel estilo hotel mais caro um pouco por so ter quarto duplo... porem pela localização na zona dos bares shoppings etc vale a pena se esse for seu objetivo.. se for o centro cuidado pois achei o centro historico bem velho e a noite perigoso...)

Medellin

fiquei no pitt stop muito bom recomento

Cartagena.. fiquei no el viajante.. uma rede de hostels excelentes..

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DICAS SOBRE BOGOTÁ, CARTAGENA E SAN ANDRÉS, NOV-2013

Mensagempor pauloperuna » Sex Nov 15, 2013 8:29 pm

 

Olá pessoal

 

Acabamos de voltar da Colômbia e vou postar abaixo umas dicas que preparei para uma amiga que está indo também, espero que sirva de ajuda para quem pretende ir lá. Se tiverem alguma duvida pode perguntar que tentarei responder. Alguns detalhes sobre nós, para entenderem melhor as dicas, nós moramos em Salvador e não somos muito de praia, por isso não nos preocupamos muito em curtir praia, gostamos de ver como a cidade funciona e por isso usamos bastante o transporte público, o que em Bogotá acho que é bem vantajoso devido aos engarrafamentos, embora sejam baratos os táxis não podem usar as vias exclusivas do transmilenio, coloquei alguns preços atualizados para que tenham uma idéia melhor. Um abraço a todos e obrigado pela ajuda que me prestaram.

 

BOGOTÁ

 

1- Museu del Oro e Museo Botero (ficam próximos e aos domingos o Museo del Oro é entrada franca).

2- Próximo à estação Museo del Oro do Transmilenio ficam várias casas de câmbio (a média é U$ 1,00 = 1.950 COP em dias normais, domingos e feriados eles pagam menos)

3- O Monserate também fica próximo ao Museo Del Oro, dá pra ir caminhando, mas a subida é bem escrota rsrsr.

4- Próximo ao Museo Del oro tem um crepes&wafles que parece pequeno, mas é enorme, tem a parte de baixo que fica meio escondida (sugestão nossa: panne cook com camarão ao molho salsa da casa serve a duas pessoas);

5- Tudo isto fica na Candelária, que também vale a pena caminhar sem rumo pra conhecer as lojas de esmeralda ( tem um monte delas numa ruazinha que segue ao lado de uma praça que tem ao lado da estação transmilenio Museo Del Oro).

6- Nesta região vende uma bebida em carrinhos de rua que se chama AROMÁTICA (é um chá bem quente e doce feito de várias ervas), também tem o CANELAÇO (este é bem parecido com o nosso QUENTÃO, custa em torno de 1.500 COP), no frio é uma ótima opção. Vcs podem conhecer a baixa dos Sapateiros de Bogotá que fica nesta área rsrsr, uma estação antes da Museo Del Oro a estação Av. Jimenez tem a Praça San Victorino, funciona muita coisa aos domingos e parece o inferno de tanta gente, mas é legal ver aquele tumulto.

7- Nesta região também tem umas bibocas que vende um pãozinho chamado ALMOJABANA, muito bons, mas se estiver saindo do forno ficam mais gostosos ainda. E tem também o Pan de Bolo que é uma almojabana com goiabada dentro.

8- Uma boa opção pro domingo pela manhã é o mercado das pulgas de Usaquém, muita coisa interessante pra se ver. Do seu hotel pode pegar um taxi que fica perto. A feirinha é colada no Centro Comercial Hacienda Santa Bárbara, e no centro tem câmbio a 1950cop/dólar, perto da loja da Avianca.

9- Outro mercado das pulgas aos domingos acontece perto da Torre Colpatria, pode saltar na estação transmilenio Museo Nacional, seguindo pela Carrera 07 que é fechada para carros aos domingos é fácil de achar.

10- Zona Rosa é um luxo, tem o BBC (Bogota Beer Company), tem um restaurante Madame Marie (Carrera 14, Nº 82 – 82) que é bem simples, mas sai um crepe gostoso (FORESTIERE) e tem o Shopping ANDINO com várias lojas bacanas, mas nada melhor do que o que temos aqui. Melhor visitar este pedaço da cidade à noite, é bem badalado.

11- A Catedral do Sal que fica em Zipaquira, se forem de ônibus, vai de transmilenio até a Estação Norte e lá pega um outro ônibus até Zipa (+/- 1 hora).

12- Na volta de Zipaquira saltem em Chia para ir ao Andres carne de Res. Depois de comerem bastante, peguem um ônibus para Bogotá e já chegando na estação norte vcs podem saltar na porta do Centro Comercial Santa Fé, se aguentarem comer mais um pouco visitem o Crepes&Wafles.

13- Para entender melhor os endereços de Bogotá, as Carreras são as ruas paralelas às montanhas e as calles são as transversais à elas. Outra coisa no endereço Carrera 14, Nº 82-50, quer dizer que é na Carrera 14 a 50 metros da calle 82.

14- Antes de pegar o taxi pergunte quanto fica a corrida. Do Aeroporto ao centro e vice versa é 20.000 cop. Se ele te cobrar pelo taxímetro, olhe se o mesmo está zerado quando entrar, e o valor não é o que aparece no taxímetro, tem uma tabela com o valor que corresponde ao número que aparece no taxímetro.

15- Troque um pouco de dólares no aeroporto, só um pouco pra pegar um taxi ou ônibus até trocar mais na candelária ou no Centro Comercial Hacienda Santa Bárbara.

16- Antes de embarcar pra San Andrés precisa pagar 25 dólares de taxa de entrada na Ilha, isso se paga na sala de embarque, tem uma fila pra pagar. E na saída de Bogotá para São Paulo também se paga uma taxa.

17- Pechinche antes de pagar qualquer coisa, eles sempre baixam o preço, ainda mais se pagar em espécie (efetivo). Reparei nos preços das lembrancinhas que eles colocam dois preços, por exemplo 10/8, ele diz dez e se você pechinchar ele deixa por 8.

 

SAN ANDRÉS

 

01- O comércio fecha pra almoço e abre depois das 15:30 h e fecha às 20:00 ou 21:00.

02- Compre o snorkel e os sapatos antes dos passeios. O snorkel compramos de 25.000 e os sapatos de 10.000 cop.

03- Compre o passeio a Cayo Bolivar logo que chegar, no seu hotel deve vender, se estiver por 180.000 pode comprar, se estiver mais caro deixe pra comprar numa agência que fica ao lado do Juan Valdez que fica no comecinho da Peatonal que é o calçadão de comércio.

04- O passeio pra Cayo Bolivar sai às 08:00 h e volta às 17:00 h, levem protetor, chapéu, snorkel e sapatos. A cerveja, água, refrigerante (gaseosa) e o almoço é incluído no pacote.

05- Alugue um carrinho de golf pra dar a volta na ilha, tem um tipo que é mais rápido, mas é mais caro também. Pegamos um bem lento por 70.000 e o mais rápido tava de 100.000 cop. Pechinche sempre. Eles alugam até as 18:00 h, depois desse horário não pode rodar com esses carrinhos.

06- Os preços são bons para perfumes, bebidas, relógios e óculos, o mais não me pareceu tão bom. Cuidado com as falsificações. Algumas das lojas melhores são Riviera, Classic e Beverly Hills.

07- Restaurantes: La Regata – muito bem falado, não fomos; Niko’s – comemos lagosta com arroz de côco, tava deliciosa. Mai Wai – comemos o encocado de frutos do mar e um outro prato de carne muito bom, acho que é o segundo do cardápio, tem um arroz thai que parece muito bom, todos os pratos servem a duas pessoas. Prove o suco de lulo no Mai Wai e a limonada com côco.

 

 

CARTAGENA

 

01- Nas imediações da Torre do Relógio tem várias casas de câmbio, a melhor cotação que achamos foi 1.950 cop/dólar.

02- O Castillo San Felipe você deve visitar a tarde, o sol castiga menos e dá pra ver ele se pondo.

03- O Convento dela Popa precisa pegar um taxi pra ir ou se vai de ônibus turístico. De taxi pagamos 30.000 pra levar esperar meia hora e deixar no centro de novo.

04- O legal mesmo é curtir a cidade amuralhada, ficar batendo perna pelas ruas.

05- O Café Del Mar vale uma visita pra tomar um drink. Tomamos uma Piña colada e um mojito, em média 18.000 cop cada. Se não quiser dá pra comprar a cervejinha no ambulante e ficar ali na muralha ao lado do café curtindo o pôr-do-sol.

06- Restaurantes: El bistrô na calle Ayos, bem legal, comemos camarão de entrada e um bife fino que na verdade era bem grosso e delicioso, ótimo custo benefício; La Cocina da Socorro ao lado do centro de convenções, comida muito boa, não é barato, mas vale a pena, foi o melhor arroz de côco que comemos; Juan Del Mar na plazuela San Diego, tem opção de pizza e de ceviche na filial do outro lado da plazuela, comemos uma paella, arroz del mar, que dizem dar pra dois, mas dá pra 3 ou 4; La Mulata na calle quiero, comida típica barata, uma opção econômica e comida boa, mas não é uma comida boa como os outros, os sucos também são mais aguados. Na Plaza de lós Coches que é onde está a torre do relógio tem os coches para passear e tem o portal dos doces, com vários tipos de doces. Na Plaza Bolivar comi uma arepa e um crepe, ambos comprados de ambulantes e estavam deliciosos. Perto desta praça tem também um Crepes&Wafles.

07- Las bóvedas é como o Mercado Modelo aqui em Salvador. Várias lojinhas, mas com cara de coisa pra turista mesmo.

08- Bocagrande vale uma passadinha e só. A praia pra quem vai a San Andrés não vale a pena nem olhar. Fomos de taxi da torre do relógio (6.000 cop) e voltamos de pé.

09- Os passeios para Isla Rosário e outros não fiz porque iria a San Andrés depois e preferi curtir o mar lá.

10- Dentro da cidade amuralhada passeamos até tarde e nunca nos sentimos inseguros. Sugiro que a noite pra voltar pro hotel fora da muralha use taxi. Durante o dia parece tranquilo.

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  • 3 meses depois...
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Olá pessoal,

 

Estivemos na Colômbia entre 15 e 31 de janeiro de 2014, aproveitado uma daquelas excelentes promoções da LAN (São Paulo – Cartagena, R$ 700 ida e volta com taxas!). Deixo aqui algumas informações recentes:

 

Para começar, um aviso, a Colômbia é demais! Um país lindo, multicultural, com diversas paisagens, muita comida boa e um povo encantador, alegre, educado e hospitaleiro. Não por acaso, é, para mim, o país que mais se parece com o Brasil dentre todos os que já visitei (porque a gente também é demais! rsrsrs). Como nem tudo vem de graça neste mundo, o voo era uma pechincha porque tinha uma pequena ‘inconveniência’, teríamos de esperar um dia em Bogotá tanto na ida quanto na volta. Chato, não? Foi a combinação perfeita para nosso roteiro. Ao contrário de muitos aeroportos sul-americanos, em Bogotá não é necessário pagar a taxa de embarque toda vez que se ingressa no aeroporto. Mais ainda, se estiver nos planos de alguém, é uma moleza dormir ali, ele dá um pau em conforto e estrutura em qualquer aeroporto brasileiro.

 

Tanto na ida quanto na volta ficamos no Hostel Chocolate em Bogotá, bem localizado (Calle 12F No. 2-43. Centro Histórico La Candelaria), preço justo (20 pesos colombianos (COP) por pessoa por dia (pppd – multiplique por mais ou menos 1,2 para ter o valor em reais), café da manhã ruim. Desde o aeroporto até ali, é só pegar uma reta no Transmilênio, o BRT famoso de lá (aprox. 2 COP). Aliás, depois da caminhada e da bicicleta, esta é a melhor opção de transporte para praticamente todos os destinos na cidade. No dia da ida, fomos a Zipaquirá, a Catedral de Sal (várias opções de entrada, 25 a 35 COP). Confesso que não achei nada demais, exceto pela Ruta del Minero. Acho que fiquei decepcionado porque havia visto uma Catedral de Sal na Polônia sensacional, com lustres, quadros em baixo relevo e esculturas, tudo de sal, estava esperando algo assim. Expectativa alta demais... Creio que teria valido mais a pena ter ficado em Bogotá e ido ao Cerro Montserrat, por exemplo. O ponto alto da ida a Zipaquirá (Transmilênio + bus, 10 COP tudo) foi descobrir o queso com arequipe, uma sacada muito bacana (vende em qualquer vendinha ou mercado). Imaginem um cubo oco de queijo minas com o interior recheado de doce de leite ou goiabada. É um Romeu-e-Julieta portátil! Agora, imagine você comendo isto com um cafezinho. É ou não é uma boa sacada?

 

Na manhã do outro dia, fomos para Cartagena. A cidade é viva! Dica importante: se for para qualquer outro lugar na Colômbia, dificilmente encontrará câmbio melhor que no centro de Bogotá ou Cartagena. Outra dica importante: a não ser que vc seja um fã de Guarujá ou Praia Grande, não perca tempo com as praias na cidade de Cartagena, muito menos se hospede ali. Fique na Cidade Emuralhada! Nós ficamos hospedados no El Viajero (Calle 7 Infantes, San Diego), boa opção (~35 COP pppd, quarto de 8 camas), agitado, bom café, boa internet. Também ficamos dois dias em um quarto de casal no Hotel San Augustin (~20 COP pppd), que, na verdade, é a casa de uma senhora muito gente fina, a Magdalena. Fica na Calle San Augustin, a entrada é por uma loja de roupas. Para um casal buscando tranquilidade, privacidade e economia, também é uma boa pedida.

Praia bonita só mesmo no passeio das Islas del Rosario e Playa Blanca. Areia branca, mar azul-turquesa, coqueiros ao vento... Infelizmente, o turismo predatório está fazendo até estas duas maravilhas ficarem menos bonitas, muita gente, muito vendedor, barracas por todo canto, óleo de motor e lixo eventualmente. Mesmo assim, vale a pena ir (45 a 55 COP, lancha rápida)! Eu disse lancha rápida? Pois é, galera, o bagulho é rápido mesmo, pula que nem pipoca e, se o mar tiver agitado, vira o boi bandido! Prepare-se para uma dorzinha no rim, água na cara e muita diversão. Ou então, peque o barco maior, mais barato e muito mais lento. Outro passeio que vale demais a pena é o Vulcão Totumo (não lembro o preço), a sensação de entrar em uma cratera de lama é muito louca, é como nadar em uma vitamina. O mais divertido é que vc pode receber massagem lá dentro e, ao sair, um senhor banho no corguinho pelas tias que vivem por ali. O passeio é bastante surreal, intenso e bem divertido. Se vc for de carro de Cartagena para Santa Marta, não faça o tour, pois vc passará pelo vulcão. Daí, basta encostar e contratar tudo diretamente.

Cartagena, e, sobretudo, a Cidade Emuralhada, é um lugar para se conhecer a pé, só vale alugar a bicicleta se for para dar rolé. O melhor roteiro ali não ter roteiro. Perca-se! Uma hora vc dá de cara com a muralha outra vez. Aliás, correr em cima dela ao nascer do sol é dez! O pôr-do-sol dali também é muito bonito. Quanto à comida, a conclusão que cheguei é que comer em Cartagena é oito ou oitenta: ou vc come as coisas da rua ou vc paga um pouco melhor em um restaurante legal. O meio termo não costuma compensar. Na rua, prove de tudo (de 1 a 4 COP), há muuuuuitas frutas, manga, caimito, níspero, granadilla (ah, a granadilla...) corozo, lulo, pitaya, uchuba (aqui chamamos de fisalis), há arepas assadas de queijo, arepas fritas, buñuelitos de carne... Tem também o Sucos Nativo, um lugar bem limpo que vende sucões deliciosos, geladinhos, fica a umas três quadras do El Viajero. Tem também um restaurante grego honesto, com uma salada grega deliciosa e um gyros por 7,5 COP. Agora, preparem-se para a esbórnia: ao lado do grego existe uma das melhores sorveterias do mundo!!! Chama-se Heladeria Paradiso e estou seguro em dizer que foi o melhor sorvete de chocolate da minha vida. Batemos cartão ali todos os dias, recomendo fortemente. Para comer melhor, duas opções, Socorro (comida típica colombiana, uns 50 COP) e Marea (também típico, especializado em frutos do mar, uns 50 COP). Aliás, no Marea, a vista é muito bonita e vc pode pedir qualquer coisa do menu porque tudo é sensacional. O ponto alto foi o arroz de frutos do mar e a sobremesa Marea, na qual eles colocam miniaturas de todas as 8 sobremesas do menu! Se for escolher um lugar para comer em grande estilo, sugiro ele. Para bailar uma sala, Quiebracanto, pertinho da muralha (entrada grátis, preços um pouco mais caros).

 

De Cartagena, seguimos para Rodadero, em Santa Marta, de bus (43 COP). Outra vez, a praia não é nada demais, não valeu a pena ter ido ali. A praia de Santa Marta é ainda pior, perto do porto, suja, ruim. Ficamos na Casa del Ritmo (Calle 18 n° 2 – 59, Rodadero, uns 25 COP pppd). Daí, fizemos um passeio bem bacana de chiva até a Baia Concha e o mergulho de Waikiki (30 COP tudo). A chiva é um caminhão adaptado para carregar gente, todo colorido, e com música no talo o tempo todo. A praia é bonita, sem tanta gente e o mergulho é legal, muitos peixes, muita vida subaquática (eu vi uma lula e uma moreia, massa!). Outro passeio que pareceu interessante era o da Playa Cristal, mas era bem mais caro (40 do bus + 25 do mergulho + 37 da entrada do parque). Tinha também o de Buritaca + Quebrada Valencia que ficamos com muita vontade de ir, mas faltou tempo (40 COP).

 

De Rodadero, seguimos para o paraíso na terra, Parque Tayrona! Ali, sim, estão as praias mais bonitas do litoral colombiano. São tão bonitas quanto a Playa Blanca de Cartagena, só que mais preservadas, por estarem em uma reserva florestal. O jeito mais barato é pegar uma van no mercado central de Santa Marta até a entrada do parque (6 COP). Dica importante: não façam um bate-e-volta, tentem ficar pelo menos três dias. A logística para ir é um pouco cara e vc terá de pagar para entrar no parque em todo reingresso (37 COP). Também é uma boa economia se vc levar água e alguma comida. Há um restaurante que aceita cartão no jantar, com preços um pouco mais caros que no centro de Cartagena (um prato simples sai por uns 20 COP). Nós ficamos hospedados em um dos quartos da cabana no Cabo San Juan (55 COP pppd, reservamos desde o Brasil, tayronatrips@gmail.com). O lugar é simples e o banheiro fica longe, mas há uma boa razão para isto: a cabana fica em uma ponta avançada no mar, no alto, com uma vista incrível e a sensação de dormir no meio das ondas. Vale a pena demais! Se quiser pagar menos, há redes nesta mesma cabana (25 COP), assim como lá embaixo, na área de camping. Se for ficar na cabana, tanto no quarto quanto na rede, sugiro se preparar para o vento à noite, que às vezes bate forte. No Tayrona, o barato é curtir a praia, caminhar, curtir a praia, caminhar, nadar um pouco, ler um livro, nadar um pouco mais, comidinhas, dormir, acordar, dormir... Enfim, todo aquele complexo procedimento de não se fazer nada em praias paradisíacas. Detalhe: se ficar em Cañaveral ou Arrecifes, exclua os itens envolvendo natação no procedimento anterior, pois há correntes muito perigosas em ambas. A trilha para Pueblito, que sai do Cabo, também é bacana e te leva para um sítio arqueológico com um pouco da história dos povos nativos daquela região.

Todo dia, por volta das 15h, sai um barco do Cabo San Juan para Taganga (45 COP por trecho). Foi com ele e com muita dor no coração que deixamos o Tayrona. Foi com ele também que relembramos como é divertido andar de barquinho na Colômbia, água pra todo lado, pancadão comendo solto e muitas, muitas ondas! Um casal de gringos foi deixado pelo barco na Playa Cristal, o que me pareceu uma interessante e mais barata opção para este passeio. Taganga faz juz às praias colombianas fora de parques: o cartão de visitas foi um monte de lixo e esgoto correndo ao lado de onde atracou nosso barco. O vilarejo dá a impressão de já ter sido mais legal, mas tem lá seu charme. Parece que os barzinhos e as baladas são o ponto alto dali, mas não aproveitamos muito esta parte, porque estávamos em slow motion depois de quatro dias no Tayrona e também porque sairíamos cedo no dia seguinte. Em nosso último dia em Bogotá, aproveitamos para dar uma volta pela cidade, centro histórico, Museu Botero (sensacional e gratuito), compramos um montão de granadillas e pitayas para toda a família e outro montão de café colombiano. À noite, conhecemos um lugarzinho bem interessante, chamado Chorro de Quevedo, onde começou a cidade de Bogotá. É uma praça com muitos bares e restaurantes, vida cultural ao ar livre, ponto de encontro de várias tribos alternativas, que se reúnem para tomar umas, ver uma peça de teatro de rua, praticar o skate, exibir aquela roupa esquisita, encontrar um naco de orelha para o décimo sétimo furo... Enfim, todo aquele complexo procedimento alternativo que faz lugares assim muito bacanas.

Dito isto, malas prontas, de volta para casa, todos muito felizes em ter conhecido um país irmão tão legal e tão bonito. Espero que o roteiro ajude!

 

Abs;

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  • 2 semanas depois...
  • Membros de Honra

Oi, Thiago, valeu por compartilhar sua experiência!

 

Infelizmente tenho lido bastante sobre turismo predatório no passeio de Islas del Rosario e Playa Blanca. Sobretudo nos maravilhosos recifes das Islas del Rosario. É pena. Na Playa Blanca, ainda acho que o melhor a fazer é andar para longe da área onde os barcos chegam. Menos gente, mais relax e praia mais bonita.

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