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México - 26 dias - 2013


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Vou tentar relatar tudo da melhor maneira possível, li muitos relatos que me ajudaram muito em minha viagem. Espero que o meu ajude a clarear o caminho de quem esta pretendendo fazer o mesmo.

Passei por seis estados: Cidade do México, Oaxaca, Chiapas, Yucatan, Quintana Roo e Guadalajara.

Dentre as quais conheci muitas cidades, nem a metade do que queria, mas valeu pra matar e aumentar a vontade de voltar um dia...

 

A viagem aérea foi tranquila, o voo saiu no horário e teve conexão, foi o tempo de usar o banheiro e esticar um pouco as pernas e já pegar o segundo voo até o México.

Tudo seguiu sem problemas, serviço de bordo muito bom e como viajei durante a madrugada, aproveitei pra dormir o que não consegui antes, devido à ansiedade.

Chegando no aeroporto, fiquei horas presa na imigração, respondendo todo tipo de pergunta e preenchendo vários questionários. Não sei se a mulher não foi com minha cara ou o que aconteceu.

Cheguei na salinha e estavam algumas pessoas dormindo, devido a estarem lá por várias horas. De todo lugar, tinha Bolivianos, Chilenos, um cara que eu acho que era espanhol e um Italiano.

Fiquei por umas 4 horas lá e mesmo assim fui a primeira a ser liberada. Mas antes tive que passar por uma entrevista que perguntou até quantas pulgas meu cachorro tinha...

Mas na minha cabeça só me interessava não ser mandada de volta, de resto poderia ficar lá até 3 dias seguidos que não iria me importar.

Não estragando minha viagem, pra mim estava tudo bem. Fiquei lá lendo e depois tentando entender um desenho japonês dublado em espanhol!

Quando sai da imigração tive que ir atrás das malas, que pensei já ter perdido devido ao tempo sem ninguém cuidando. Demorou até eu conseguir explicar a um funcionário o que tinha acontecido e ele me ajudar a procura-las. Enfim, as achei e estavam com os cadeados arrombados, devem ter aberto pra revirar tudo.

Abri pra ver se estava tudo ali e como estava tudo ok, sai finalmente em direção ao hall do aeroporto.

Fui a uma casa de câmbio trocar meus dólares e segui para fora, em busca de um táxi até o centro histórico que é onde ficava meu primeiro hostel.

Tirando o aeroporto de Cancun e da Cidade do México, não achei mais nenhum lugar que trocasse Reais e mesmo assim a cotação era péssima. Não compensa levar Pesos daqui do Brasil, leve dólares e troque por lá. Existem várias casas de câmbio em todas as cidades e que fecham só à noite. É só procurar pela melhor cotação.

Finalmente fora do aeroporto, fui em busca de transporte. Existem taxis em todo lugar, mas os valores geralmente são acertados antes.

Nas saídas do aeroporto tem cabines de diversas empresas e você só dá o endereço pra atendente e ela já te encaminha pro táxi. Como são cabines fixas lá, mesmo tendo variedade de opções de empresa, os preços são meio que tabelados, então nem adianta chorar. Se quiser um preço melhor, terá que pegar o taxi na avenida.

Também é possível ir de metro pra quase toda parte da cidade, tem uma estação pertinho do aeroporto. Ônibus também é opção, mas dependendo do tamanho e quantidade de malas que vc esteja carregando, os motoristas não deixam vc embarcar.

De táxi pro centro histórico deu 40 minutos, devido ao transito que é muito parecido com o de São Paulo.

Já era noite quando cheguei no Hostel, super bem localizado no Zócalo. Perto do Metro, muitas opções de ônibus e de frente para a Catedral.

Mesmo com todo cansaço da viagem, só deixei minhas coisas no quarto e fui explorar um pouquinho a cidade.

Confesso que imaginava outra coisa, não esperava ver ruas tão limpas e nem ver tantos policiais. Em cada esquina vc encontra um, sempre que precisava de informações pedia a algum deles.

Se tem um lugar com show de rua em cada cantinho, é na cidade do México. Todos tipos de apresentações de dança, mágica, estátuas humanas, índios e também do exercito, que tinha um grande espaço montado com varias atividades bem no meio do centro histórico.

Por toda cidade vc encontra bandeiras do País, simplesmente em TUDO. Fora que todo mexicano com quem tinha contato, fazia questão de mostrar o quanto ama o país e sempre indicavam diversos lugares, patriotas demais, enche os olhos de ver a paixão deles.

Me senti a vontade em ficar até tarde sozinha nas ruas, claro que evitava ruas muito desertas, mas achei super tranquilo quanto à segurança.

Como não conhecia nada e meu espanhol não era dos melhores, procurei a opção mais fácil de pedir comida do mundo: Mc Donalds.

Pior hambúrguer que comi na vida, pensei que fosse padrão no mundo, mas só descobri depois que nenhuma grande rede conhecida, é igual em todo lugar.

Ainda com fome, a opção foi passar em uma loja de conveniência, que por sinal também tem de todo tipo e em cada esquina, pra comprar alguma coisa.

Voltei pro Hostel pra descansar de vez e começar minha peregrinação no outro dia.

No Hostel tinha um bar no terraço e fui até lá para ver, cheguei e não estava muito cheio, então virei às costas e estava indo embora quando disseram a frase mágica: Tequila grátis, após meia noite, Senhorita.

Pronto! Foi o BEM VINDA que eu estava esperando, o mais lindo que já ouvi.

Não faz muito tempo que descobri a magia dos Hostels em minha vida, mas depois do primeiro não larguei mais.

Justamente pela experiência que eles me proporcionam, acabei conhecendo pessoas de vários países e mesmo com meu portunhol e inglês precário, foi muito sussa me comunicar.

Não sabia mesmo que todo mundo gostava tanto de brasileiros, toda vez que dizia que era do Brasil, as pessoas abriam um sorriso gigante e soltavam um "UAUUU".

Apesar de nunca saber o que dizer em seguida, achava o máximo ouvir que somos bem vistos pelo mundo e não só pelo futebol ou carnaval...

E por estar sozinha, achei que iria demorar a me enturmar, mas era sempre lembrada por todos por onde passava, às vezes esquecia que estava sozinha.

Fiquei em quarto compartilhado, mas estava vazio. Chegaram 3 dinamarqueses que ficaram somente uma noite e partiram.

Procurei fazer todos passeios por minha conta, levantei cedo e fui procurar informações de como chegar onde eu queria. No site do metro, você acha todas informações necessárias. Em todas estações tem mapas para turistas com as principais ruas e pontos turísticos, é só pedir na bilheteria. Em algumas é mais difícil achar, devido o grande número de turistas, então procurem também nos hostels e hotéis pela cidade, são de graça.

Não tinha feito uma programação com ordem certa do que iria conhecer, só marquei o que queria e fui em frente. O primeiro TINHA que ser as pirâmides de Teotihuacán.

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Eu fui até o Metro Índios Verdes e peguei um ônibus para as pirâmides por $40.

Mas se você não pretende viver perigosamente andando nos tradicionais ônibus mexicanos, sugiro que vá até o metro Autobuses del norte e pegue um ônibus lá. São novos, tem ar condicionado, além do preço ser o mesmo por muito mais conforto.

Dica: Por toda calle de los muertos tem ambulantes com todo tipo de coisas possíveis pra vender, mas na saída próxima a pirâmide da Lua tem uns quiosques fixos que tem as mesmas coisas por preços muito melhores.

Para voltar é só esperar na estrada até o ônibus aparecer, ele te leva até a estação de metro por $40. Conheci dois Paulistas e uma menina do Amazonas no caminho de volta. A Viagem deles estava acabando e me deram muitas dicas de lugares e até me emprestaram mapas e um adaptador de tomada que eu não tinha.

 

A noite chegou um casal de cariocas no quarto, estavam rodando vários países e estavam há 4 meses na estrada.

Aos domingos, a cidade é lotada, parece que todo mundo resolve sair na rua ao mesmo tempo. E muito lugar tem visitação grátis.

Resolvi visitar o Templo Mayor, próximo ao Metro Zócalo. Do hostel que fiquei dava pra ver as ruínas. Vale a pena a visita, tem um museu que você pode visitar com a mesma entrada que comprou pras ruínas. Na saída tinha uma outra exposição sobre o Egito, que é cobrada a parte. Não sei se é uma exposição fixa, mas achei o preço salgado comparado com as outras entradas de museus que visitei e nem era sobre o México, então não senti vontade de visitar.

As segundas, quase tudo é fechado. É bom se programar quanto a isso para não ir até algum lugar e dar com a cara na porta. Mesmo assim existem várias opções para conhecer, só andar pelas ruas do centro histórico já vale a pena. As construções são de encher os olhos, também dá pra ir até a Torre Latino América e subir para ver cidade toda, algo equivalente ao terraço Itália para os Paulistas.

O quarto lotou quando chegou um homem a noite. Entrou quieto, só tomou banho e dormiu. De aparência bem estranha, no outro dia conversando com ele descobri que ele era inglês e viaja a américa latina fazendo trabalho voluntário por todos países. Esta há muitos meses na estrada.

Mais um dia e outro lugar que eu tinha passagem obrigatória, era o Museu Frida Kahlo.

Fui até o Metro Coyoacan e após muito tempo andando e pedindo informações cheguei no museu. Mas existem ônibus ou vans até o Museu. Vale muito a pena passear pela cidade, tem muito artesanato e restaurantes muito baratos pelo centro. Além de ser uma linda cidadezinha, com casas coloridas e ruas bem cuidadas.

Com o mesmo ingresso, é possível visitar o museu do Diego Rivera que fica perto do Metro Viveros, infelizmente não tive tempo de ir até lá.

O Museo Léon Trotsky fica a duas quadras atrás da casa da Frida, achei muito mais simples do que imaginava, mas também vale a visita.

Sexto dia, fui atrás da passagem para meu próximo destino. Para viagens entre estados e/ou cidades do Sul, a melhor opção terrestre são os ônibus ADO.

Todos confortáveis e com ótimo preço. Os bilhetes podem ser comprados na hora no terminal, pelo site ou se você estiver perto do centro histórico do DF, pode encontrar no Hotel Canada, na calle 5 de mayo.

Com tudo resolvido, passagem para Oaxaca comprada, fui de metro até o Palácio de los desportes para conseguir meu ingresso pro show do Red Hot Chili Peppers que estava na cidade.

Cambistas, barraquinhas e gente tentando tirar lucro de tudo como aqui quando tem grandes shows, mas comprei meu ingresso tranquilamente, voltei pro hostel pra me arrumar e descansar um pouco e depois voltei pro Ginásio.

Ainda consegui assistir o show coladinha na grade, fui tão espremida que só sentia e conseguia mexer a mão em que estava a maquina, o resto estava dormente de tanto que me empurravam, mas valeu muito a pena. Minha banda preferida no meu país de alma, foi um santo bônus da viagem, já que não tinha ido pra isso, apesar de estar sabendo a um tempo que teria esse show lá na mesma época em que eu estaria.

O bom é que o Ginásio é muito perto do metro, então voltei sem problemas. Mas também, como em todo lugar, os táxis eram abundantes, então nem me preocupei muito com a volta.

No dia seguinte estava quebrada, mas muito feliz.

Arrumei minhas malas e fui de táxi até a rodoviária da ADO. Cada empresa tem sua rodoviária, então é mais fácil falar pro taxista o nome da empresa de ônibus.

 

Demorou 6 horas até chegar em Oaxaca, com uma parada para esticar as pernas e mais algumas para embarque e desembarque de outros destinos. Mas tudo muito rápido, o interessante é que em todos lugares de parada, entra um funcionário da ADO filmando dentro do ônibus.

E também existem barreiras policiais por todas estradas. Param o ônibus, olham, se suspeitam de algo pedem para a pessoa descer. Em todas viagens, só vi implicarem com mexicanos que estavam sozinhos, eu estava traumatizada da imigração ainda, então sempre achava que iriam vir direto em mim, mas nenhum gringo desceu, eram sempre os locais.

Fiquei em um Hostel no centro de Oaxaca, próximo a tudo que eu precisava e ainda dava pra ir a pé conhecer a cidade. Da rodoviária para lá peguei um táxi, pois fiquei com medo de me perder, coisa de 10 minutos estava no meu destino.

No começo estranhei um pouco, é muito mais simples que a Cidade do México e causa um certo impacto.

Mas depois acabei acostumando, ruas muito limpas também, mais desertas, mas com a mesma segurança.

Fiquei em um quarto compartilhado que era bem grande e confortável, fiquei sozinha por um dia.

Depois acabou chegando um mexicano de Puebla que estava de passagem e um Paulista que estava viajando com um casal Carioca de outro quarto, acabaram virando parceiros de viagem pelos dias seguintes.

No próprio Hostel tinha opção de alguns tours. Fui primeiro para Monte Alban. Incrível as pirâmides de lá. Depois ainda passamos por pequeno povoados, uma fábrica de Mezcal, ruínas de uma igreja e uma casa de artesanato em madeira. O passeio é de dia inteiro, com parada para almoço, cujo preço não esta incluso no pacote.

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Os Mexicanos não tem muita tradição de parar um determinado horário pra comer, pode ser que o almoço seja 13h00min, mas também pode ser ás 16h00min.

O principal deles é o desjejum e o jantar, então pra quem é mais regrado quanto a horários, é bom ter um plano B quando sair nesses Tours.

O restaurante não tinha nada de excepcional, chegamos por volta das 15h00min lá, varados de fome, pois não sabíamos que o almoço seria tão tarde.

Tudo claro, com muita pimenta, mas nada que fizesse valer o preço alto. Mas não teve jeito, já era tarde, não tinha nada perto e ainda teríamos mais 3 horas até voltar pra cidade, tivemos que almoçar lá mesmo.

No dia seguinte fui para a Cascata petrificada. No mesmo passeio também passamos pela maior arvore do mundo, um Fabrica de barro negro e uma tapeçaria.

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O almoço também era preço a parte, como eu estava com os brasileiros que conheci no hostel, optamos por levar nossa própria comida e fazer os lanches lá. Alguns chilenos que também estavam na mesma van fazendo o tour, tiveram a mesma ideia. É uma boa opção se você quiser fugir do preço salgado e pratos apimentados dos restaurantes desses tours. Lá só compramos as bebidas.

Deixamos um dia para visitar o mercado local de Oaxaca. Você encontra de tudo por lá, de comida a moóveis. Cheiro característico de mercados com tudo misturado e muita pimenta. Lá também é onde se pode comer os famosos Chapulins, que são os grilos fritos. Eu tinha ido com ideia de comer, mas quando fui chegando perto o cheiro me impediu de fazer isso. Era insuportável. E ainda tinham uns meio que pulando no meio dos outros que estava fritinhos, devem ter só levado um susto na frigideira e se fingido de mortos.

Se eu soubesse que eram vivos, já teria ido preparada, mas tinham me dito que eram fritos. Ai cheguei lá e tinham uns pulando e aquele cheiro horrível, não consegui comer. Ninguém me preparou pra grilos zumbis. Quem sabe na próxima... ::mmm:

Alguns dias fizemos nossa própria comida no hostel, as saudades de um arroz branco era grande já e eu não estava nem na metade da viagem.

A noite fomos até a rodoviária da ADO comprar passagens pro próximo destino, era perto do hostel e fomos andando mesmo.

Optamos por viajar a noite, seria uma viagem de 10 horas, então foi a melhor opção, dormiríamos a viagem toda e ainda economizaríamos uma noite de hospedagem e não perderíamos um dia que podia ser usado pra outros passeios.

 

Fomos até o estado de Chiapas, o terceiro da viagem, rumo a capital Tuxtla Gutierrez.

Queríamos ir até o Canion Del Sumidero, então escolhemos Tuxtla por ser mais perto do que San Cristóbal de las Casas.

Lá também não tem muitos turistas, pois todo mundo vai direto para San Cristóbal, o taxista até disse que nunca tinha conhecido brasileiros nas suas corridas.

Ficamos em um hostel no centro, perto de tudo. O único problema foi que estavam reformando o lugar, então não tinha cozinha e lavanderia equipadas ainda, mas um lugar super limpo que com certeza será top quando terminarem tudo.

Como dormimos no ônibus, nem perdemos tempo, chegamos cedinho no hostel, onde já foi possível deixar as malas no quarto mesmo antes do horário de check in por estar meio vazio ainda e partimos para o Canion.

O próprio taxista que nos levou da rodoviária para o hostel, nos levou do hostel até a agencia que tem o tour.

A Van sai de uma praça e te leva direto pro Canion e depois fica lá te esperando para levar de volta até a praça.

São dados coletes para todos e no barquinho cabem cerca de 20 pessoas.

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O percurso dura em torno de 01h30minh, tivemos o imprevisto do nosso barquinho quebrar no caminho de volta e então ficamos um tempo lá cozinhando no sol e servindo de alimento pros insetos que conseguiram transformar minha perna num balão.

Dica: Muito repelente. Não sei se o fato de ser muito branca influenciou, mas minha perna ficou horrível com as picadas de insetos. Pareciam hematomas de algo muito mais grave e demoraram para sair, além de ter ficado vários dias com as pernas inchadas.

 

No dia seguinte fomos rumo a Palenque. Compramos as passagens na hora mesmo. É possível comprar tudo on line, mas por algum motivo desconhecido, nenhum de nós nunca conseguia tal façanha.

A viagem foi durante o dia mesmo, levou cerca de 5 horas.

Palenque pra mim é o lugar mais incrível dos Maias.

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O clima é úmido e as vezes era difícil respirar direito, mas a caminhada por todo lugar e museu valeram a pena. Não precisou de guia e é fácil conseguir Van que te leve até a entrada do parque.

São cobradas duas entradas, uma na cancela logo na entrada da reserva e outra no guichê já na entrada das pirâmides.

O valor te dá direito a visitar também o museu que fica próximo a entrada 2. Tem Vans que te levam de volta a cidade por todos os lugares. É só ficar esperando nas saídas que eles passam oferecendo o serviço.

Tínhamos nos animado em ir até a Guatemala, já que estávamos tão próximos da fronteira, mas tivemos uns contratempos no hostel que ficamos e não era mais confiável deixar todas nossas coisas lá por mais um dia e sair pra tão longe. Fora que a equipe que nos levaria não passava confiança nenhuma, ao contrário, estavam sempre nitidamente querendo ganhar muito mais em cima da gente em tudo que faziam, de aluguel de bicicletas a guias para lugares que não precisavam.

Ficamos só uma noite lá então e depois de visitar as pirâmides, seguimos para a cidade atrás de um lugar para tomar banho. Triste, mas não dava mesmo pra continuar naquele lugar.

Achamos um hostel que nos deixou tomar banho e esperar algumas horas lá até dar o horário do nosso ônibus sair para o próximo destino.

Esse hostel sim era um lugar incrível, tínhamos visto ele como indicação, mas não fizemos boa escolha e acabamos parando no outro.

Chegando a hora de ir pra rodoviária, pegamos taxi e seguimos até lá. Tudo bem pertinho, mas estávamos cheios de malas e estava chovendo.

Minha ideia original era ir até Palenque e depois voltar, para ter tempo de ir pra Guadalajara, Guanajuato e talvez San Luís Potosí.

Mas fazendo as contas de quanto tempo levaria pra voltar e que eu iria perder Chichen Itza, abri mão de Guanajuato e San Luís com dor no coração e segui viagem com os 3.

 

Foram 5 horas até chegar no estado de Yucatan, mais precisamente em Mérida.

Gostei muito da cidade, mesmo no centro, tem aquele ar de interior. Estava tendo um festival de cultura local, com musica e apresentações por todo local. O hostel que fiquei era em um antigo casarão, apesar de estar em reformas, todo serviço foi ótimo. Ficava em frente a uma grande praça e perto de tudo que precisávamos como bancos, casas de cambio, pontos de ônibus.

Fizemos o passeio para os 3 cenotes. Tem que ser feito por conta, é um lugar distante e não tem tour direto para lá.

Lugar incrível! Na cidade de Mérida você pega um ônibus para a cidadezinha onde ficam os Cenotes. Chegando no ponto final, tem que pegar uma espécie de moto taxi que te leva até metade do caminho. Finalmente, você será levado por um carrinho sob trilhos, puxado por um burrinho, por todo caminho até cada um dos cenotes. Não é uma viagem confortável, mas vale pela beleza do lugar. Pode-se nadar nos cenotes e os guias alugam coletes para quem não sabe nadar poder aproveitar também.

O passeio todo leva cerca de 3 horas, sendo que em cada cenote pode-se nadar por meia hora e o carrinho com o burrinho fica esperando o tempo todo.

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No outro dia fomos, também por conta, para Uxmal. Compramos as passagens na rodoviária e seguimos para lá. Não foi necessário guia, mas lá é possível contratar caso alguém queira e em vários idiomas.

Foi um dos sítios mais caros pra entrar, são cobrados dois tipos de ingressos para órgãos e com valores distintos.

Quando compramos a passagem de ida, compramos a de volta, mas deixamos o horário em aberto, para não precisarmos correr por todo percurso ou ficar esperando muito tempo. Na própria bilheteria o vendedor informa os horários de volta.

Em cerca de 3 horas deu tempo de conhecer tudo e voltamos para a mesma avenida, mais ou menos no horário indicado para esperar o ônibus passar. No ponto já tinha bastante gente, alguns com passagem comprada e outros não, pois também é possível comprar na hora.

A única coisa ruim é que não é garantido que vc vá voltar sentado, pois ele vem de outra cidade já meio cheio, se vc não for um dos primeiros a entrar, terá que ficar cerca de 01h30min viajando em pé, foi o que aconteceu com muito mais da metade das pessoas que estavam esperando. Como fomos os primeiros a entrar, conseguimos sentar de boa.

No outro dia fechamos o tour pra Chichen Itza no próprio hostel. Uma van passou para nos pegar e seguimos para o sitio, com uma parada para comprar uns petiscos num micro povoado, onde o guia falou sobre a cultura local, depois seguimos a Chichen.

As estradas mexicanas são muito bem cuidadas, quase não existem buracos e estão em constante manutenção. Existem muitos pedágios também, quem estiver pensando em rodar o país de carro alugado, deve se atentar a isso, pois mesmo que vc tenha mais liberdade, pode sair muito mais caro que os ônibus que são muito confortáveis também e com preço muito acessível.

 

Deixamos o hostel pela manhã em mais uma viagem de 6 horas até o estado de Quintana Roo. Ficamos em

Playa del Carmen. O Hostel era bem localizado, nem muito no centro com barulho, mas também não era tão distante da praia. O pessoal do hostel ainda nos mostrou um bom lugar para comer, o cara da recepção foi até lá para nos mostrar!

A Quinta avenida é a mais conhecida para compras e conta inclusive com vários freeshops, tem muitos bares e muitos gringos. Existe uma gama de restaurantes e pequenas baladas, um dos locais mais conhecidos é o Coco Bongo. A noite as ruas são cheias de mariachis. Também se dá preferencia ao dólar na maioria dos lugares. A cotação fica elevadíssima se você resolver usar pesos, justamente pra incentivar o uso do dólar. Existem vários caixas ATM em dólar e pesos e casas de cambio.

Fomos em um quiosque de uma agencia e fechamos tour para Isla Mujeres. Comprei para fazer Snorkel, mas o mar estava agitado e não pude fazer. Então, fiquei mais tempo na ilha. Lá tem opção de aluguel de bicicletas, pequenas motos ou quadrículos para rodar por toda ilha. Alguns restaurantes tem ótimo preço, principalmente para os amantes de pescados. Eu como não sou a maior fã de praias, fiquei só admirando o lugar. Então, se praias não são seu foco, nem perca tempo indo até lá, porque é mais do mesmo e gastando a mais pra isso.

O dia seguinte foi meu primeiro dia de descanso de verdade desde o inicio da viagem. Fiquei lá sem fazer nada, só sai pra dar uma volta, mas sem nada de correria pra comprar passagens, nem nada.

E foi ótimo, porque bem nesse dia o banco resolveu bloquear minha conta. Já era o quinto estado que estava passando e apesar de eu ter avisado que estaria usando o cartão em outro país, acharam estranho o uso em locais tão distantes e com tanta frequência. Levei horas até explicar tudo e torcendo para desbloquearem logo, pois ainda tinha muito pela frente até o último dia.

Por sorte resolveram e no outro dia já consegui usa-lo normalmente.

Comprei passagens da Aeromexico para Guadalajara, era inviável ir de Ônibus, seriam 21h contra 6H de avião e o preço era quase o mesmo!

Me despedi do casal de cariocas que estavam comigo desde Oaxaca e segui na manhã seguinte com o Paulista até o aeroporto de Cancun. Fomos de ADO de Playa até lá, leva cerca de 01h30minh e é o melhor custo/beneficio.

Época de Spring Break = Lotação de Gringos. Tudo em Cancun é caro e em todos lugares lá se dá preferencia ao dólar. Vale pela paisagem, espero voltar para conhecer os parque temáticos e pirâmides que não tive tempo. Pela praia, só valeu pra dizer que conheci e pegar uma corzinha.

 

O voo teve conexão na cidade do México, a nave era bem menor, confesso que fiquei com medo daquele teco teco dar problema. Mas a viagem foi super tranquila, com serviço de bordo normal e o avião não perdia em nada para os maiores.

Novamente estava sozinha na jornada, cheguei a tarde em Guadalajara.

Cidade linda e com o taxi mais caro de toda viagem. Logo no aeroporto já se nota isso, nenhuma corrida a partir de lá sai por menos de $250 e você sempre paga antes.

Tentei fugir, mas o aeroporto é distante do centro e o ônibus demora muito para chegar, fiquei lá por mais de 40 minutos e nem sinal dele.

Cedi ao taxi, mas tinha um problema, o endereço do hostel reservado estava no meu cel que já não tinha mais bateria. E nem seria carregado tão cedo, já que esqueci meu carregador em Playa del Carmen.

Lá fui eu usar meu portunhol, que a essa altura já estava muito melhor, explicar para o taxista que eu queria ir pro centro em qualquer lugar que tivesse computadores para ver o bendito endereço e ai sim, enfim, seguir para meu destino.

Por sorte o taxista era muito gente boa e entendeu o problema da gringa louca e me levou até uma lan house. Imprimi as coordenadas e entreguei pra ele que ficou me esperando esse tempo todo.

Voltei pro taxi e ele me levou até o local certo, era muito mais longe do que o centro.

Ele meio que não sabia o caminho por não ser uma avenida principal, mas com mapas e informações, conseguiu chegar até lá. No caminho ainda parou para comprar flores, fiquei brava porque achei que ele tinha descido pra pedir informações, ai o vi voltando com flores e fiquei mais brava ainda porque pensei que ele estava aproveitando pra fazer coisas pessoais e depois iria cobrar de mim a diferença do que eu tinha pago no inicio.

Ai ele volta e eu só imaginando a cara de pau dele no final da corrida, mas pra minha surpresa as flores eram pra mim! hahahaha :oops:

Fiquei sem reação, ele seguiu viagem normal e finalmente achou a rua do Hostel.

Perguntei da diferença da corrida, pois tinha acertado até um local e no fim era outro, ele disse que não tinha problema, que estava certo porque ele tinha demorado pra achar, então não precisava pagar a diferença.

Cheguei no Hostel, que apesar de não ser no centro da cidade, era bem localizado, com bancos, mercado grande de verdade, conveniências e baladas perto.

Passei o primeiro dia conhecendo os arredores, fui as compras pra fazer minhas comida e aproveitei para fechar o tour do dia seguinte e ver tudo da minha volta pra cidade do México, pois meu voo de volta sairia de lá.

No próprio hostel tinha o tour pra Cidade Tequila, o mais esperado de todos os tempos. Marquei para o dia seguinte.

Uma van passa para pegar o pessoal e depois segue por cerca de 01h30minh até esse pequeno povoado, passando por alguma fabricas para degustação.

Em Tequila, todos lugares tem degustação grátis, juro que não lembro de tudo, só de ter sido muito feliz e infernizado muitos mariachis para que me acompanhassem na música "Cielito Lindo", que a essa altura do campeonato, já estava fluente devido a tanta tequila. :lol:

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Existe uma pequena feirinha no centro, mas segui para a Casa Cuervo para as compras.

Mexicano não gosta de Jose Cuervo, é o equivalente a Pitu pra gente, então é muito barato lá. ::otemo::

Sai com várias sacolas de lá, é possível comprar um tour pra conhecer dentro da fábrica, mas eu já tinha visto algumas, não me interessei naquele momento e segui para o Museu da Tequila, que fica em frente.

Paga-se um ingresso, bem baratinho, para entrar no museu. Estava bem vazio, passei por todas salas, agora já estava acompanhada de um amigo que tinha ido para passar uns dias comigo, mas que devido minha mudança de roteiro anteriormente, acabou me encontrando somente em Guadalajara.

Segundo ele eu tentei subornar a mulher do museu pra ela me vender o tonel de 25.000 litros de Jose Cuervo que lá se encontrava. Mas eu duvido e ele não pode provar pq eu apaguei o vídeo do fato! ::lol4::

Depois fui na loja da La confradia, não tivemos tempo de ir na Fazenda, mas lá deu pra conhecer todos produtos mais famosos. Fiquei tentada a comprar tudo, mas o trauma da imigração estava no meu ombro e eu já tinha tantas garrafas pra levar na mala que comprei somente duas lá, por medo de exceder o limite que eu sequer sabia qual era pra bebidas.

Comprei uma de tequila com tamarindo, muito boa e outra tequila pura, numa daquela garrafas lindas de cerâmica.

Na volta tem parada para comer, não esta incluso no pacote, mas pelo menos é bem acessível. Comemos para cortar o efeito do álcool. Na volta ainda tem uma ultima visita para as sobremesas, também de tequila. Me arrependi de não ter comprado, mas eu já acumulava muita garrafa e já teria que deixar muita roupa pra trás pra caber tudo.

De volta ao ônibus, comi um tal pirulito de agave que me apagou por 4 horas, a sorte é que meu amigo estava junto, senão não teria chego mais no hostel.

Cheguei no hostel e fiquei lá dormindo até passar a brisa, acordei enjoadíssima jurando que nunca mais beberia tequila...

Me recuperei com banho e comida, fui para a área comum e acabei conhecendo mexicanos, americanos e uma peruana. A noite fomos para a balada local, um bar famoso por ter só gringos. Primeira bebida da noite? Tequila, claro! \o/

A promessa já não valia mais, bebi novamente e provei a melhor piña colada da viagem.

Venda de álcool é proibida depois das 2hs da manhã, então seguimos para terminar de beber no hostel.

Que incrível é a troca de cultura nesses locais, não tem como não se apaixonar.

Fui dormir um pouco depois, afinal não estava lá para baladas e sim para conhecer tudo.

Pela manhã me juntei ao mexicano, uma americana e uma peruana, todos estavam no mesmo quarto que eu, para conhecermos o centro de Guadalajara.

O centro histórico, igrejas, calçadas com mariachis e os restaurantes são um espetáculo a parte.

Fomos ao Restaurante Los Mexicanos. Fica em uma calçada bem no centro da cidade. Todo mundo conhece, dá pra comer lá e depois aproveitar pra rodar e conhecer tudo.

Depois fomos a um mercado local, o espirito consumista sempre me fazendo comprar alguma coisa de cada local, ai seguimos para uma calçada onde estava tendo apresentação de mariachis e cantores de musicas tradicionais.

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Sem duvida uma cidade pra se amar, só agora estava caindo na real que eu estava de fato no México, depois de tantos dias e com a viagem chegando ao fim, só agora acreditei que de fato eu estava vivendo o sonho de tantos anos.

Mas era meu ultimo dia por aquela linda cidade, andamos do centro até o Hostel, conversando e trocando experiências de vida de cada país, acabei conhecendo mais um pouco dos americanos. A menina que estava lá, estava de férias, mas foi pra lá para fazer trabalho voluntario. Ela falou muito do EUA, lugar que não nunca tive vontade de conhecer e apesar de ainda não ter aparecido tal vontade, comecei a entender um pouco mais as pessoas de lá com o contato que tive com ela e mais alguns que conheci pelo caminho.

A noite era hora de partir, a Peruana também estava seguindo para México DF, então marcamos de ir juntas.

Ainda conheci um Coreano e uma Brasileira e tivemos tempo de ir a uma feirinha ali perto, antes da partida.

Me despedi de todos com o coração na mão, foi a primeira vez que fiquei triste por estar seguindo em frente, por saber que a viagem estava no fim, mas mais porque lá com certeza foi o lugar com que tive mais identificação de pessoas. Tantas culturas diferentes e uma ligação incrível em poucos dias, senti como se tivesse deixando amigos de anos para trás e para sempre...

 

Seguimos para a rodoviária de taxi, para viagens no estado de Jalisco, a melhor opção terrestre são os ônibus da Primera Plus. Conforto e preço bom.

Tem também os ônibus da Estrella Blanca e da ETN, mas são muito mais caros e tem os mesmo destinos.

Compramos os bilhetes na hora para a ultima saída da noite e seguimos numa viagem por 6 horas até minha ultima cidade, estava retornando para México DF.

Chegamos de madrugada, pegamos um taxi e a Peruana ficou na casa de uma amiga dela e eu segui para o mesmo Hostel, onde comecei a viagem.

Consegui fazer check in mesmo antes do horário outra vez, subi para o quarto, só vi uma pessoa dormindo, tomei banho e capotei.

Literalmente, dormi o dia inteiro, o sol já estava baixo quando ouvi alguém falando: Are you alive?

Olhei meio sonolenta e era um senhorzinho barbudo que olhava pra mim muito curioso por eu estar dormindo há tanto tempo.

Acordei e expliquei pra ele que estava na estrada há muitos dias e quase sem nenhum descanso de verdade e por isso meu corpo acabou pedindo arrego.

Levantei e fui curtir minha cidade, já me sentia em casa, conhecia tudo, cada esquina já me era familiar. ::love::

Já sabia espanhol, não só portunhol, é muito legal a bagagem que vamos acumulando sem perceber. Me peguei conversando sem pensar com um argentino e entendendo perfeitamente o que o Australiano estava falando.

Todas as noites eu ia pro terraço onde tinha o bar, conhecia sempre mais e mais pessoas do mundo inteiro.

No dia seguinte, tinha marcado de ir para Puebla com a peruana, mas não aprendi a usar telefone lá, então acabamos nos desencontrando. Fui andar pelo centro durante o dia.

Mais um dia chegando e fui para a Basílica de Guadalupe. Estava no meu roteiro desde o começo, apesar de não ser devota, quis ir agradecer pela viagem maravilhosa, pelo lindo país e por uma promessa que tinha feito a mim mesma, quando decidi ir ao México.

Fui até o metro Villa Basílica. Fui para visitar e acabei ficando para assistir a missa. Nem frequento igrejas, mas a fé dos mexicanos é tão incrível que não tem como não se contagiar. No mesmo lugar ficam as duas Basílicas, a velha, que esta afundando e a nova, onde são realizadas as missas. Na entrada existe uma pequena lojinha, onde se pode comprar artigos religiosos, sempre com referencia a Virgem, claro.

Tudo bem baratinho.

Na volta ainda passei por umas ruas onde tinham mais artigos religiosos, adoro me perder entre essas ruas típicas, decidi voltar e ficar perambulando pelas estações de metro pra ver se garimpava alguma coisa boa.

Voltei para o Hostel e mais uma vez rodei pela cidade, só por rodar, nunca andei tanto na vida e sem achar ruim, cada rua, cada prédio, cada carro me encantava cada vez mais.

Ultimo dia que poderia aproveitar da viagem, resolvi ir a Chapultepec. Fui até a Estação Chapultepec e na saída da estação tem ônibus para todos lugares turísticos da região. Vale a pena dar uma volta pelo parque, onde se encontram também um museu e o zoológico.

Tem um grande lago onde pode-se alugar pedalinhos para um passeio, é uma espécie de Ibirapuera pra eles. Como o País não tem aulas por duas semanas antes da páscoa, então estava cheio de famílias e crianças por toda parte. Tudo muito colorido para as comemorações das semana santa.

Em frente ao parque tem o Museu de antropologia. Toda história do México se encontra lá. Como tinha passado por vários sítios e museus antes, pareceu tudo muito igual. Mas pra quem começar a viagem pelo México DF, vale a pena a visita lá. Também aproveitei para ver sobre os lugares que não tive tempo de ir, o lugar esta realmente muito lindo. Na saída tinha uma exposição Maia, creio que a mesma que esteve por SP esses dias, você pode entrar sem pagar nada, mesmo se não visitar o Museu.

Voltei pro Hostel cheia de artesanatos e com sentimento de despedida. Tinha acabado, no dia seguinte não teria passeio, estaria indo para o aeroporto de volta pra casa.

Ainda fui no terraço para me despedir dos que ainda estavam por lá, alguns partindo também e outros começando a jornada. Bebi o melhor daiquiri de morango de todos os tempos feito pelo barman sul africano, o cara com o maior sorriso que eu já vi, o mesmo que tocou Michel Teló quando descobriu que eu era Brasileira lá no primeiro dia.

Ultimo brinde, todos participaram, foi incrível.

Peguei taxi para o aeroporto no outro dia, voo saiu no horário e 10 horas depois eu estava na minha amada Sampa.

 

Minhas primeira viagem pra fora do país e por tanto tempo num único lugar. Passei alguns perrengues de aspirante a mochileira, mas foi muito bom. As experiências foram demais, só fico esperando pela próxima...

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Olá Glaucia, gostie muito do seu relato, ajuda muito quem está próximo a fazer um roteiro semelhante...

 

Se puder poderia indicar alguns custos e sugestões de hotels que recomenda e que também NÃO recomenda, pra fugirmos das roubadas...

 

Obrigado e beijos

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Alisson,

acabei de colocar algumas. ::otemo::

 

 

Marcos,

Tenho os nomes dos locais que fiquei, inclusive da furada que fiquei em Palenque. Por quais cidades vc pretende passar?

Quanto a gastos, como fugi o máximo de guias pq não queria passeio engessado, então economizei muito.

Eu tinha feito todo meu orçamento em dólar, é o melhor jeito de saber quanto vc vai precisar.

Então, no meu caso eu somei o que gastaria em hospedagem, alimentação (levando em conta que no hostel já tem desjejum), preço médio de um passeio (feito por conta, de metro e sem guia) e uma lembrancinha do lugar (no meu caso, dezenas de Tequileiros, aqueles copinhos de tequila).

Cheguei ao valor de $55 dólares por dia (cerca de $600 pesos, dependendo de por quanto vc achar o cambio). Sinceramente, não sei se é muito ou pouco pra quem faz mochilão, mas estava de acordo com o que eu pretendia e dentro do que eu poderia gastar pra curtir tudo.

Não passei aperto com esse valor, só no litoral que a coisa desandou pois lá sim, é tudo em dólar. Então, calcule no mínimo o dobro do que vc pretende gastar nos outros lugares.

Calculei também que precisaria de pelo menos 5 viagens de ônibus pelo país (avião é boa opção e são baratos, mas meu roteiro era aberto, então pra comprar passsagem em cima da hora, comepnsou mais o ônibus mesmo), então tinha pesquisado antes e separei o dinheiro que precisaria pra isso, além do valor de cada dia.

Um erro comum que vi a maioria fazendo, foi calcular sempre o preço pelo preço do cambio do dia, sendo que não tinham comprado os pesos por esse preço. Exemplo: 1,78 reais = 1 dólar = 6,5 pesos. Isso é a cotação real. Mas as pessoas compravam 2 reais = 1 dólar = 5,71 pesos. Mesmo assim, calculavam como se tivessem comprado por 6,5 pesos. Então parecia que a coisa tinha sido muito mais barato do que realmente se tinha pago.

Não sei se deu pra entender... ::mmm:

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Olá Glaucia,

 

Entendi sim o que quis dizer... pois então, pra você me ajudar nas dicas dos hostels e das cidades, eu e mais 3 amigos vamos passar pela Cidade do México, Puebla, Oaxaca, San Cristobal, Palenque, Merida, Playa de Carmen e Cancun.... o q pode sugerir de locais para ficar e fazer nestas cidades??? (por favor, me livre das furadas!!!)

 

Beijo

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Marcos,

 

Vamos lá...

México DF - Hostel Mundo Joven Catedral. É bem no Zócalo, no Centro histórico. Fica perto do metro e de muitos pontos turisticos. Esse é o que tem um bar no terraço, o preço da diária é ótimo e tem tudo que vc precisa lá.

O que visitar: Templo Mayor, Torre Latino América, Palacio do Governo, Teatros, saia sem rumo pelas ruas, eles tem prédios incriveis lá, Teotihuacan... De lá também vc pode ir pra Coyoacan que tem o museu da Frida e de Leon Trotsky, Basilica de Guadalupe, Museu de Antropologia... Tudo de metro e ônibus. Com o mapa do metro, vc consegue ir pra qualquer lugar.

 

Puebla - Fica cerca de 2 horas do centro histórico, não fui pra lá, então não tenho hostel pra indicar. Mas é possivel ir de ônibus para lá e conhecer o lugar em um dia. Todos que conheci, fizeram isso.

 

Oaxaca - Hostel Don Pablo. Fica uns 30 minutos da rodovíária. Perto do Zócalo e também dá pra ir pra muito lugares andando, tipo o mercado de Oaxaca. Fica perto de casas de câmbio, mercados, bancos... A estrutura deles é simples, mas tem tudo.

O que visitar: Mercados de Oaxaca, Mitla, Monte Alban... Esse hostel tem tours para as ruinas e cascata petrificada. O mercado vc vai a pé de lá, peça um mapa de lá, é muito util.

 

San Cristobal - Não fui. Achei mais proveitoso ficar em Tuxtla.

 

Palenque - Hostel Yaxkin. Lugar lindo, limpo e com preço ótimo. Fica no centro da cidade, perto da rodoviária e existem vans de lá que te levam até as ruínas de Palenque. A indicação era de lá, mas acabei indo na onda de outras pessoas e me lasquei por besteira. No fim fui nesse hostel tomar banho porque era impossivel contnuar no que tinham escolhido. Não se engane, não adianta ser muquirana por 5 ou 6 dólares. Fique no certo. A dor de cabeça que tive por confiar no gosto dessas pessoas por causa desse "lucro", não compensou de jeito nenhum.

EVITE de todo jeito Las Cabañas.

 

Merida - Hostel Zócalo. É um prédio antigo gigante. Eles estavam reformando, mas mesmo assim a estrutura era ótima. Creio que já deve ter acabado, tudo esta novinho e limpo. Fica perto de tudo também, rodoviária, mercado, lojas...

Foi um dos melhores que fiquei, os responsáveis de lá foram muito prestativos.

O que visitar: Chichen Itza e 3 cenotes vc consegue fazer por conta. Uxmal tem tour no hostel. Ande também pela cidade, existem mercados e cooperativas com preços lindos para mochileiros. ::otemo::

 

Playa Del Carmen - Hostel Che. Sim, é um hostel argentino! hahaha

Mas o serviço foi ótimo, bem localizado e os atendentes foram muito gente boa. Fica a umas tres quadras da praia, longe do barulho, mas perto de tudo. Até dicas de onde comer, os caras do hostel dão. Pertinho da Rodoviária também.

O que visitar: Lá tem a Quinta Avenida, um calçadão gigante com lojas, baladas e restaurantes de TODOS os tipos. Inclusive as agencias de tours também são lá. Saidas pra Isla Mujeres, Cozumel, Mergulhos e parques aquaticos vc encontra lá.

 

Cancun - Eu fiquei hospedada em Playa e ia pra Cancun de van ou ônibus. Foi a melhor opção por conta do preço. Cancun foi mais minha rota para os passeios, os barcos saem de lá, tipo pra Isla Mujeres.

 

Espero que te ajude na sua programação... :D

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