Colaboradores Vgn Vagner Postado Maio 17, 2013 Colaboradores Postado Maio 17, 2013 Introdução Era Março, verão de 2012 e eu de férias trabalhista. Tempos atrás conheci a cach do Veloso em Ilhabella e gostei da idéia, então fui pra Web buscar por mais lugares maravilhosos que seria fácil visitar. Pesquisando por cachoeiras e camping's no litoral norte de sampa, achei Boissucanga. Lugar lindo e aconchegante de estar, sua cidade pequena (típica serrana), mais com ótima estrutura e atrativos turísticos. Exemplo: uma praia linda de águas claras, a trilha que vai à deserta praia Brava, a trilha do Ribeirão Itú com suas cachoeiras, e etc... Na cidade há algumas opções de camping, e o escolhido foi o Kida Vovô (pé na areia), e como companhia de 3 dias acampando chamei meu primo (14 anos na época), para seu primeiro contato intenso com a vida "in natura". Relato (1° perrengue) Logo de cara já se via que seria uma verdadeira história pra contar. Pois veja bem: por eu não possuir garagem em casa, deixo o carro à 2,5km de pernada. Fui acordar meu primo as 05:30am, gastei 25 min. e fomos ao carro, que para minha surpresa não quiz pegar por falta de carga. O cabo de bateria estava na minha casa à 25min. a pé. Voltamos pegamos o cabo (+ 25min.), voltamos ao carro (+ 25min.), uffa cansei...rsrs. A essa hora seria difícil arrumar alguém pra fazer a famosa "chupeta". Mpóais como era cedinho, logo apareceu um filho de Deus que saia pra trabalhar e me salvou com sua Kombosa. Seguimos viagem. 2° perrengue Já com quase todo percurso deixado pra trás, parei o carro no acostamento, no topo de uma ladeira e fui tirar umas fotos da linda visão que se tem das ilhas que ficam a frente da Praia Preta (entre Cambury e Boissucanga), por menos de 5min. e o carro morreu. Mais dessa vez o cabo de bateria estava no carro...rsrs. Pisca alerta ligado, Capô aberto e cabo na mão pra poder chamar a atenção de quem poderia nos ajudar. Na terceira tentativa, um cara de descendência Nipônica parou na maior boa vontade e me auxiliou dando carga na minha bateria após explicar o perrengue. O bom era que em 10min. ou até menos já chegariamos no camping. Chegando na porteira chamei o residente do lugar, Edgard (maluco firmeza), que disse pra ficarmos avontade. Mais tentar ligar o carro pra entrar, ADIVINHEM??? O carro morreu de novo, mais só que dessa vez o bonitão parecia gostar da brisa praiana e não quiz funcionar, mesmo depois de 3 carros diferentes que chamei pra dar carga tentar reanima-lo. Larguei de mão e não queria me estressar, o carro tava no seguro e eu começando meu desfrute. Então empurramos ele até a área pra estacionar e o abandonei (queria curtit o passeio). Ninguém acampando e o lugar todo nosso, começamos a montagem da barraca e tenda (modelo Gazebo). Pra boas vindas um sol forte, na casa dos 31°C e um vento que soprou o suficiente pra quebrar um tripé da estrutura da tenda. O que salvou foi a lona de 4x5 mts e as cordas que levei. Terminamos as montagens, curtimos a tarde na praia e colhemos infos para o dia seguinte.. Preparamos um bom café da manhã com 6 ovos fritos duvididos a 3 pães pra cada e partimos pra procurar a trilha que leva as cachoeiras. Segundo informações de moradores, a trilha estaria à 30min. dali, e não é bem assim. Como seria breve, decidi não pergar o ônibus até o ponto final na Estrada do Cascalho, que deixa "na cara do gol". Após andar 1h em asfalto, pedimos infos a 2 senhores que conversavam num buteco local, e a info foi a seguinte: vocês estão perto, mais cuidado lá na cachoeira, ela é traiçoeira e cheia de cobras. Meu primo gelou e quiz voltar, mais prosseguimos. Ao chegar pouco depois do ponto final, onde há uma ponte de madeira e uma pequena represa feita com pedras feita por moradores, o cenário nos convidou a um longo e refrescante banho nas águas do rio. Um casal parou e pediu infos sobre a cachu e ofereceu carona, recusamos por estarmos molhados. Logo depois surge un Uno com duas senhoras subindo sentido a cachu, não tardou muito e encontramos eles na base da Sabesp se preparando para atravessar o rio (raso). Conversas a parte, citei sobre as cobras e o casal já deu meia volta, as senhoras (aparentando 60anos) decudiram ficar por ali curtindo o rio. Para evitar maiores, seguimos pelo leito pra voltarmos tempo depois de encontrar um outro casal, tbm voltando por ter visto um ninho com várias cobras. De volta já na Sabesp encontramos Jerry (morador), e sua sobrinha indo pra lá. Esse cara conseguiu convencer meu primo e as duas senhoras a conhecer as maravilhas logo acima. Apenas uma bifurcação e alguns obstáculos que levou uma delas ao chão depois de um capote feio. Rápido chegamos a 1°queda (Pedra lisa), que é linda e de beleza sem igual. Pela encosta esquerda 5min. driblando troncos e raizes, a 2° queda ainda maior enfeita de forma espetacular o verde que nos rodeia. Todos foram embora, menos eu e Guilherme que esqueceu o medo que tinha passado, mais logo voltamos e alcançamos o asfalto, pra andar tudo aquilo rumo ao camping. Uma benção nos aguardava no fim da tarde e eu nem imaginaria que, ali assistiriamos um pôr do sol dos mais bonitos que vi na vida. No segundo dia, conhecemos dois brother's (William e Skiter Z/O de SP), que chegaram ali pra acampar. Conversas iam e vinham, as idéias bateram e servimos de companhia uns aos outros, tanto pra saber das localidades, como pra compartilhar sugestões. Então assim cada qual pro seu rolê. Nosso terceiro e último dia foi regado de muita praia e sol escaldante pra noite que viria, irmos a um restaurante assistir o tradicional futebol de quarta-feira. Mais o mal de toda a curtição foi quando descidi misturar doses de Tekila com a gelada breja que me molhava a goela. Resultado: voltamos as barracas as 1h da madruga pra lá de bêbados, coisa que deu forte arrependimento mais tarde. Deus sabe o que faz... Na manhã do mesmo dia, fiz contato com a Seguradora que contratei antes mesmo do carro sair da agência. Não havia chances do veiculo funcionar, a melhor solução foi solicitar um reboque e um meio de transporte para retornarmos a capital. De prontidão, ás 09:00am do dia seguinte, surge o caminhão para guincho e um taxi. Graças a Deus tudo se resolveu dessa forma. Pois não tinha a mínima possibilidade de eu dirigir. Acredito que por efeito da mistura de bebidas na noite anterior, eu acordei às 02:00am, passando muito mal e pondo pra fora qualquer alimento consumido antes. Voltei a dormir, e às 06:00am a cena se repetiu extraindo parte da energia recuperada no sono. Dai então passamos a arrumar as tralhas pra que na hora do socorro estivessemos prontos pra partir, dando antenção apenas às papeladas de controle seguro. Mais vira e mexe eu corria pro banheiro. Conseguimos dar início a viagem de volta que duraria 03:40h, por motivo de tantas paradas (foram 9 ), pra que eu pudesse gastar mais energia fazendo muita força enquanto "chamva o Juca" no acostamento da rodovia. O motorista do taxi (Célio), veio de Boissucanga à São Paulo dando a maior atenção devido a minha condição, eupedia, ele parava, ofereceu água e uma maçã que tinha pra si. Mais eu não conseguia ingerir nada, estava muito fraco a ponto de desmaiar. O destino era casa dos meus pais, onde teria alguém (meu pai), pra me acompanhar até o Pronto Socorro e aguarda que 2 litros de soro minascem lentamenta nas veias. É isso pessoal, esse foi o saldo de uma breve, maravilhosa e inesquecível viagem que fiz na cia. de Guilherme, e com a permissão e proteção de Deus. informações adicionais: • o camping estava com placa de VENDE-SE, antes de ir faça contato; • pra quem vai às cachoeiras, no início da trilha existe um estacionamento por R$ 15,00 com direito a ducha, no cartão de visita tem um mapa da trilha; • no canto esquerdo da praia, há passeios de Escuna que levam às ilhas, CONSULTE PREÇOS; • na trilha que leva a Praia Brava, há uma estação de arvorismo que realiza Tirolesa à 26mts do chão num percurso de 100mts. CONSULTE PREÇOS; • há supermercado, padaria e mini shopping a 200mts do camping. contatos: •estacionamento do Cícero fone: (12) 9766-4936 e-mail: estacionanentodocicero@gmail.com • camping Kida fone: (12) 3865-1149 c/ Edigard •taxi 24hs fone: (12) 9135-6505 claro 8156-6565 tim 9750-2228 vivo e-mail celioluis@uol.com.br Citar
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